Francisco Dionísio's Blog, page 18

December 8, 2012

Superstições – A primeira camisa

128Dizia-se em Paços de Ferreira que a primeira camisa vestida por um recém-nascido devia ser guardada sem se lavar. Se a criança fosse atacada pelas bruxas, colocava-se a camisa dentro de uma panela que era posta ao lume a ferver e, em pouco tempo, a bruxa que fizera mal à criança apareceria para tirar a camisa de dentro da panela.



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Published on December 08, 2012 22:07

December 6, 2012

Superstições – As bruxas V

81As bruxas podem assumir a forma de cães, gatos, pombas, galinhas, patos. Ou podem tomar a forma de moscas para entraram pelo buraco da fechadura. A sua presença é denunciada pelo cheiro intenso a azeite, proveniente do óleo com que se untam, feito a partir de azeite podre.



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Published on December 06, 2012 22:57

December 4, 2012

Superstições – As bruxas IV

31Nas noites de quarta-feira não se deve sair de casa porque andam as bruxas e os lobisomens a correr o seu fado.


As pessoas a quem faltarem palavras do baptismo ficam vulneráveis às bruxas.


Em Melgaço acreditava-se que, quando uma bruxa morria, quem ficasse com a sua vassoura tornava-se bruxa.



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Published on December 04, 2012 22:47

December 2, 2012

Superstições – Uma luz ao longe

62No Barroso e em Guimarães acreditava-se que as bruxas eram visíveis sob a forma de luz. Quando se avistava ao longe uma luz, a apagar e a acender, sabia-se que eram bruxas que por ali andavam.



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Published on December 02, 2012 22:30

November 30, 2012

Superstições – A chover e a fazer sol


 


 


Em algumas regiões de Portugal, quando fazia sol e chovia ao mesmo tempo, dizia-se que as bruxas estavam a pentear-se. Noutras regiões acreditava-se que, quando isso sucedia, as bruxas estavam a dançar com o Diabo.


Em Elvas diziam que estava um diabo a morrer.


Um provérbio diz: “A chover e a fazer sol, estão as bruxas a fazer pão mole.”



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Published on November 30, 2012 22:06

November 28, 2012

Superstições – As bruxas III

“Diz-se que as bruxas andam em coiro (nuas) e transformam-se em figuras de vários animais. Entram pela fechadura de uma adega ou de uma casa. Nas adegas bebem vinho. Uma vez foram as bruxas a uma adega, de noite, e depois de beberem deixaram o vinho a deitar fora, e uma disse: “Ai, Jesus! Que deixaste o vinho a botar fora!” Outra respondeu: “Ai dixeste Laru? Imos nós e ficas tu.”


Não podem dizer Jesus, dizem Laru. A outra enganara-se.


Untam-se num caco e depois é que se metamorfoseiam em animais. É o diabo que as ajuda.”


Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 112



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Published on November 28, 2012 22:49

November 26, 2012

Superstições – O maio

Em Arcos de Valdevez e em outras regiões do país, para afastar a fome, punha-se à janela um ramo de flores de giesta, sozinhas ou combinadas com outras flores. Chamavam a estes ramos de flores o maio.


Em Durrães, para impedir que as bruxas entrassem em casa, enfiavam-se giestas amarelas e brancas no buraco das fechaduras da porta.



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Published on November 26, 2012 22:32

November 24, 2012

Superstições – Bruxa


 


No Alentejo acreditava-se que quando uma mulher se recusava repetidamente a beijar crianças o fazia por ser bruxa.



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Published on November 24, 2012 22:06

November 22, 2012

Superstições – Borboletas

Em Sabrosa dizia-se que, quando uma borboleta entrava numa casa, era sinal de boas notícias, mas se a borboleta fosse preta era uma alma do Purgatório a pedir que rezassem por ela.



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Published on November 22, 2012 22:57

November 20, 2012

Superstições – Curandeiros

Quando um casal tem sete filhos consecutivos do mesmo sexo um deles torna-se lobisomem ou curandeiro.


Em Moncorvo dizia-se que os curandeiros tinham uma cruz no céu-da-boca.



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Published on November 20, 2012 22:29

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Francisco Dionísio
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