Francisco Dionísio's Blog, page 22

July 27, 2012

Superstições – Meio-dia

Ao meio-dia não se deve estar à porta de casa porque se pode apanhar um ar mau que não tem cura.


As pragas rogadas entre as badaladas do meio-dia atingem a vítima com mais força.


Se, ao meio-dia, uma pessoa estiver em cima de uma árvore ou em qualquer outro sítio perigoso, deve rezar ao Anjo da Guarda, caso contrário pode cair.



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Published on July 27, 2012 23:19

July 25, 2012

Superstições – As Trindades II

Quando a tarde se aproxima do fim vão surgindo os primeiros espíritos da noite, saídos do interior da terra para dançar ao luar. O tocar das Trindades é um momento muito perigoso. Quem vê estes espíritos é punido com a cegueira. A esta hora não se deve deixar a porta aberta nem sair de casa, mas quem tiver de o fazer deve benzer-se com água benta.



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Published on July 25, 2012 23:15

July 23, 2012

Superstições – As Trindades

Em Barcelos acreditava-se que quem estava à porta de casa, ao tocar das Trindades, devia recolher-se para evitar o mau ar que circulava a essa hora e o podia deixar estropiado. Por isso, dizia-se que tinha sido arejado quem possuísse alguma deficiência física.


Acreditava-se também que as bruxas possuíam uma pedra de ar com que faziam os seus bruxedos.



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Published on July 23, 2012 23:11

July 21, 2012

Superstições – As verrugas

Contar estrelas faz nascer verrugas nas mãos.


O leite de figueira brava cura as verrugas.



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Published on July 21, 2012 23:23

July 19, 2012

Superstições – Três contas azuis

Em Guimarães acreditava-se que para os dentes nascerem sem importunar as crianças, devia colocar-se-lhes ao pescoço três contas azuis.



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Published on July 19, 2012 23:19

July 17, 2012

Superstições – Ir à missa em jejum

Em Baião acreditava-se que quem ia à missa em jejum podia apanhar uma doença incurável.



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Published on July 17, 2012 23:16

July 15, 2012

Superstições – Osso de cão morto

Para curar um animal que tenha uma ferida infectada, prende-se-lhe ao pescoço, com uma correia, um osso de cão morto.



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Published on July 15, 2012 23:10

July 13, 2012

Cileu

Cileu atravessou o Durio, iniciando uma viagem sem destino. O deus que servia, Debaroni, incumbira-o de se apoderar da Jóia da Deusa-mãe e de matar o lusitano e os dois jovens galaicos. Não fizera nem uma coisa nem outra. Mas não foi por não o conseguir fazer e sim porque, ao conhecer os três homens, percebeu que as ordens de Debaroni eram injustas. Noutra situação, o seu fracasso levá-lo-ia a entregar a vida ao seu senhor, mas agora questionava-se se um deus capaz de gestos hediondos merecia tal respeito. Encaminhava-se para sul, não para fugir de Debaroni e da sua confraria, mas apenas para se afastar do passado. Se Debaroni quisesse procurá-lo e matá-lo pouco lhe importava e não ofereceria resistência.



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Published on July 13, 2012 23:26

July 11, 2012

Superstições – Quando tocam as Trindades

Quando tocam as Trindades não se deve passar por encruzilhadas, nem se deve estar à porta de casa porque se pode apanhar um ar mau que não tem cura.


A  partir dessa hora os demónios andam à solta sobre a Terra e, se tiverem oportunidade, entram nas pessoas.



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Published on July 11, 2012 23:20

July 9, 2012

A jóia

“A rapariga estava sentada numa pedra, curvada sobre os joelhos, permitindo que a jóia que tinha ao pescoço saísse do vestido e ficasse visível. Tinha forma trapezoidal e metade do tamanho de uma mão. Era toda verde, quase transparente, e na parte mais larga estavam gravadas três faixas de linhas ziguezagueantes. Uma faixa horizontal, preenchida por uma sucessão de traços verticais, separava a parte superior e mais estreita da pedra. Aí, no centro de um triângulo invertido, destacavam-se dois orifícios envolvidos por círculos de onde partiam curtos traços, como se fossem raios de Sol. Esses orifícios, semelhantes a grandes olhos, por onde passava o fio de couro que suspendia a pedra, contribuíam para sugerir a forma de uma coruja estilizada.”


InO VENENO DE OFIÚSA


A jóia referida no excerto anterior, que se revela um elemento central da história narrada em O Veneno de Ofiúsa, foi inspirada nas placas de xisto que abundam no espólio das antas situadas a sul do Mondego. Estas placas são uma característica marcante do megalitismo português e admite-se que representam uma divindade habitualmente chamada de Deusa-mãe.



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Published on July 09, 2012 23:12

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