Francisco Dionísio's Blog, page 25
May 28, 2012
Superstições – Contra a dor de dentes
Para curar a dor de dentes penduram-se ao pescoço caroços de azeitona que se enfiaram num cordel.
Para evitar o incómodo causado pelo nascer dos dentes, deve colocar-se um queixo de ouriço ao pescoço das crianças.
A queixada de ouriço previne a dor de dentes.








May 26, 2012
O Bastão da Lua
“Por isso, o conselho de anciãos reuniu-se para eleger um novo chefe e todos concordaram que o Bastão da Lua, o ceptro de madeira esculpido de forma a que uma das suas extremidades tomasse a forma de crescente lunar, e que representava a autoridade, passasse para as mãos do filho de Duatio, em quem reconheciam as qualidades do pai.”
In “O VENENO DE OFIÚSA”
Bastão da Lua é nome atribuído nas Histórias Perdidas da Lusitânia a um misterioso artefacto ancoriforme frequentemente representado em estelas da Idade do Bronze, que se presume ter sido um símbolo de autoridade. Aqui é-lhe atribuído o símbolo de poder do chefe da tribo.








May 24, 2012
Superstições – Bexigas
No Alandroal, para evitar que as crianças tivessem bexigas, colocava-se-lhes ao pescoço uma moeda furada de cinco réis, que se levava à Ermida de S. Sebastião no dia da sua festa.








May 22, 2012
Personagens de Histórias Perdidas da Lusitânia – Malgenio
Rei dos Sefes, povo que num passado longínquo aniquilou os Estrímnios e foi mais tarde derrotado por uma aliança de Galaicos e Lusitanos. Na época em que decorre a acção de O Veneno de Ofiúsa, Malgenio procura recuperar o poder e os territórios perdidos pelos Sefes, recorrendo à temível magia dos seus sacerdotes.








May 20, 2012
Superstições – Tratar as doenças da cabeça
Usar no bolso um pedaço de raiz de feto real mantém as doenças nervosas afastadas.
Para evitar a epilepsia e os espasmos, deve usar-se um anel de ouro ou de prata com uma unha de lince incrustada, numa posição em que esta toque o dedo que usa o anel.
Para curar a epilepsia usa-se um anel feito com o primeiro dinheiro oferecido na Sexta-feira Santa.

May 18, 2012
O eclipse
“- O Sol apagou-se. Diz-se que os reis antigos conseguiam dominar os astros e reacender o Sol quando ele se apagava, mas agora não resta ninguém com esse conhecimento.”
In “O VENENO DE OFIÚSA”
Em Monarquia Lusitana, Frei Bernardo de Brito, historiador do século XVI, enumera uma longa lista de reis Lusitanos, cuja primeira dinastia teria sido fundada pouco depois do Grande Dilúvio. Esse passado fabuloso e perdido encaixa-se perfeitamente na Hispânia de Histórias Perdidas da Lusitânia, onde deuses e humanos se confrontam e a realidade histórica se conjuga com a fantasia.

May 16, 2012
Superstições – Dente de cão
Usar um dente de cão preso ao pescoço mantém as dores de dentes afastadas.
Contra a raiva deve usar-se um dente de cão que tenha sido mordido.
Esfregar um dente de lobo nas gengivas das crianças activa a dentição.








May 14, 2012
Personagens de Histórias Perdidas da Lusitânia – Anio
É filho de Coronero e amigo de Camal. Apesar de ser ainda muito jovem rebela-se contra o pai por este ter estabelecido uma aliança com os Sefes, povo que os Galaicos sempre olharam com desconfiança.








May 12, 2012
Superstições – Castanhas
Quem comer castanhas do dia 1 de Maio livra-se das dores de cabeça durante o resto do ano.
Para matar as traças colocam-se dentro das gavetas da roupa castanhas de três bicos.
Ter em casa castanhas de três bicos protege das bruxas.
Trazer no bolso uma castanha-da-índia cura as doenças dos rins.
A água de cozer castanhas-da-índia é boa contra as cólicas.








May 10, 2012
Locais de Histórias Perdidas da Lusitânia – Castro de Carvalhelhos
“O sol iluminava a manhã fazendo brilhar o orvalho que cobria as ervas do pequeno prado junto ao rio, mas a temperatura baixa lembrava que a Primavera ainda levaria algum tempo a chegar. Anio gostava de acordar cedo e percorrer as margens do curso de água que atravessava o povoado, na companhia de Zimbro, um lobo que adoptara quando tinha ainda poucos meses de vida.”
O Castro de Carvalhelhos serviu de cenário a alguns dos episódios narrados em O Veneno de Ofiúsa, correspondendo nesta história ao povoado de Anio e Camal. Situado junto à povoação transmontana de Carvalhelhos (concelho de Boticas), encontra-se num razoável estado de conservação e está envolvido por uma paisagem de beleza invulgar.








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