Francisco Dionísio's Blog, page 28

March 29, 2012

Superstições – Mosto

Quem colocar as pernas dentro de mosto acabado de fazer, e aí as mantiver durante o tempo necessário para rezar nove ave-marias, deixando depois o mosto secar sobre a pele e não lavando as pernas durante os nove dias seguintes, não as partirá durante o tempo que decorre até à próxima fabricação de vinho.



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Published on March 29, 2012 23:12

March 27, 2012

A bruxa e o alfinete

Quando ninguém o esperava a bruxa espetou-lhe um alfinete no pescoço. Mais que dor, o alfinete causou uma reacção de espanto no rosto do homem. De imediato a bruxa se afastou dois ou três passos, ficando a olhar para o homem. Em poucos instantes este caiu de joelhos, curvando-se sobre o estômago, como se dores insuportáveis o assolassem. Depois o seu corpo começou a transfigurar-se. Os braços e as pernas definharam, as mãos e os pés encolheram até assumirem a forma de pequenas patas, o corpo adelgaçou-se, deixando cair as roupas que o cobriam.


Mas foi o rosto que sofreu a modificação mais impressionante: os dois maxilares estenderam-se para a frente e deles saíram dentes fortes e aguçados, enquanto o crânio encolhia e tomava uma forma achatada.


Enquanto sofria esta mutação, reagindo com gemidos e gritos de dor, sobre a pele do seu corpo ia crescendo um pelo escuro e curto, mas abundante. E em poucos segundos o homem viu-se transformado num cão de aspecto feroz.


in "AS SETE BRUXAS"


Pessoas que sofrem mutações em animais por alguém lhes espetar um alfinete na nuca ou nos ouvidos, como acontece neste conto, são um elemento frequente nos contos tradicionais portugueses.



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Published on March 27, 2012 23:59

March 25, 2012

Superstições – Segredos


 


 


 


 


 


Para ficar a conhecer os segredos de uma pessoa, basta ingerir o resto de bebida que ela deixou no copo.



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Published on March 25, 2012 23:52

March 23, 2012

Personagens de Os Mouros das Terras Encantadas – Ricardo

Tem 14 anos e é primo de Sara, com quem sempre manteve uma relação muito chegada. Quando descobriu que esta era filha de uma moura encantada, sentiu que ela o enganara ao esconder-lhe esse segredo. Ricardo debate-se entre a desconfiança gerada por esse incidente e a amizade que tem à prima.



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Published on March 23, 2012 23:47

March 21, 2012

Superstições – Alecrim

O alecrim é remédio para muitos males e nunca se deve deixar faltar em casa. Quando uma pessoa está a morrer deve-se defumá-la com alecrim, porque o fumo afasta o demónio. Durante o parto deve defumar-se a mulher que está a dar à luz porque o fumo do alecrim torna o parto mais rápido. Queimar um ramo de alecrim afasta as trovoadas e usando ao pescoço cinco folhas desta erva as bruxas mantêm-se afastadas.



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Published on March 21, 2012 23:42

March 19, 2012

Locais de Os Mouros das Terras Encantadas – Xelb

Silves (Xelb) foi uma das principais cidades do al-Andalus e um importante centro cultural. O geógrafo al-Idrisi destacou a beleza dos seus edifícios e jardins, bem como o apreço dos seus habitantes pela poesia.


Em Os Mouros das Terras Encantadas, Xelb é a cidade do emir Mohamed Aben Amid e a capital da maior potência moura que resiste às forças dos Encobertos.



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Published on March 19, 2012 23:28

March 17, 2012

Superstições – Objectos que dão azar

Se uma menina puser na cabeça um chapéu de homem não se casa.


Abrir um chapéu-de-chuva dentro de casa dá azar.


Ao receber um lenço como presente deve dar-se à pessoa que o ofereceu uma moeda de pequeno valor, para que ambas as pessoas se mantenham próximas. Em alternativa, para obter o mesmo resultado, pode-se morder o lenço.



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Published on March 17, 2012 23:53

March 15, 2012

O Aqueduto de Munt Siyun

Quando chegaram à vertente oriental, Sara e os jovens pararam, deslumbrados, ao verem uma gigantesca construção que se estendia desde a fortaleza até se perder de vista no horizonte.


- É um aqueduto que trazia água para Hisn al-Hafa e Munt Siyun – disse Gamir. – Foi construído pelos dois povos há muitos anos. Agora já não é utilizado porque foi destruído, em vários troços, pelos Encobertos e está em ruínas.


O aqueduto apoiava-se em monumentais colunas constituídas por enormes blocos de granito sobrepostos e passava por cima da muralha terminando, no seu interior, numa torre por onde a água descia até um reservatório. A conduta atravessava toda a campina até a vista deixar de a alcançar, marcando o chão com a sua sombra gigantesca. No topo viam-se alguns ninhos de cegonha e tufos de erva que cresciam entre as pedras.



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Published on March 15, 2012 23:45

March 13, 2012

Superstições – Cuidados com os animais III

Para proteger do mau-olhado as vacas que tiveram a primeira cria, deve atar-se-lhes ao pescoço uma fita vermelha, preferencialmente de lã, e outra não ponta da cauda.


Para impedir que os burros recém-nascidos sejam enfeitiçados, coloca-se-lhe ao pescoço um pequeno saco com arruda e alho.



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Published on March 13, 2012 23:24

March 11, 2012

O sapo

"- Vejo um sapo medonho e grande como um cão, com a pele cheia de escamas."


Na mitologia portuguesa o sapo surge como uma das representações do mal ou do demónio. Desde o sapo vulgar que se encontra no caminho e que, só por isso, poderá aparecer-nos na cama, durante a noite, e matar-nos, até aos sapos de dimensões monstruosas – como acontece neste excerto de O Monte Sagrado – que surgem frequentemente como guardiões de tesouros amaldiçoados.



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Published on March 11, 2012 23:51

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