Francisco Dionísio's Blog, page 30
February 18, 2012
Superstições – Os escritos
Como amuleto contra as bruxas pode usar-se um papel no qual foi escrita uma oração e sobre o qual o padre disse uma missa. O papel deve usar-se dentro de um saquinho e preso por uma linha ao corpo da pessoa. O efeito deste amuleto dura três meses.

February 16, 2012
No castelo de Zuleima
Depois de percorrerem os corredores sombrios do palácio de Munt Siyun, o mouro que os guiava abriu a porta de um salão onde se encontrava uma mulher lindíssima. Mas Gamir sabia que muitas vezes a beleza tinha por objectivo ocultar o perigo. A alcaidessa possuía um olhar magnético e uma voz encantatória capaz de enlear até os homens mais experientes. Convidou-os a sentarem-se sobre as grandes almofadas de seda espalhadas em seu redor, sondando o rosto de cada um deles coma acutilância que parecia querer sugar-lhes a alma.








February 14, 2012
Superstições – A toupeira e a víbora
Em Elvas acreditava-se que se as crianças usassem uma mão esquerda de toupeira presa ao pescoço ficavam protegidas das bruxas, do quebranto e de outros males.
Também na região do Cadaval a mão esquerda da toupeira era usada como amuleto contra o quebranto.
Noutras regiões de Portugal acreditava-se que usar uma cabeça de víbora juntamente com a mão esquerda da toupeira trazia sorte.








February 12, 2012
O Castelo dos Encobertos
"A calçada contornava a elevação até terminar à entrada de um túnel, uma abertura num espaço entre as rochas, no interior do qual a escuridão era tão densa que dava a sensação de ser palpável. Os três mouros acenderam archotes, mas ao entrarem no túnel, assim que deixaram de ver a ténue claridade que vinha do exterior, os archotes apagaram-se e não conseguiram reacendê-los.
- Na casa dos Senhores do Mal a luz pouca força possui – observou o alcaide de Hisn al-Hafa."
Em vários lugares do país existem lendas que falam de castelos soterrados – onde jazem tesouros fabulosos – cuja entrada se faz por túneis onde as trevas reinam e todas as luzes se apagam. São sítios onde poucos se aventuram e de onde ninguém regressa.
Essas lendas serviram de inspiração a este episódio de "O Monte Sagrado", no qual é descrita a entrada no castelo dos Encobertos, os senhores das forças do mal nas Terras Encantadas.

February 10, 2012
Superstições – Ervilha das Virtudes
Quem tiver em casa uma ervilha com nove grãos nunca terá falta de dinheiro. Por isso, ao descascar ervilhas, quando surge alguma muito grande, deve abrir-se com cuidado, para ver quantos grãos tem. Se tiver nove, fecha-se, ata-se a casca com uma linha e mantém-se dentro de casa.

February 8, 2012
Personagens de Os Mouros das Terras Encantadas – Sara
Sara é filha de Zaida, uma moura encantada, e de um humano. Viveu sempre nas Terras Esquecidas e pouco sabe ainda sobre a mãe e o mundo em que ela vive. Possui alguns poderes mágicos que vai aprendendo a desenvolver com a ajuda dos mouros.

February 6, 2012
Superstições – Mau tempo
Na região de Santarém acreditava-se que, quando trovejava, tapando-se os espelhos a trovoada afastava-se sem causar danos naquele lugar.
Na região de Foz Côa, quem encontrasse duas amêndoas pegadas guardava-as para as pôr sobre o telhado quando trovejava, porque aquelas amêndoas afastavam a trovoada.
Na região de Moncorvo, acreditava-se que se os homens colocassem um ramo de trovisco na fita do chapéu, quando trovejava, ficavam protegidos dos raios.
Quando a Lua se apresenta deitada com as duas pontas do crescente viradas para cima indica que em breve choverá.








February 4, 2012
Personagens de Os Mouros das Terras Encantadas – Zayad Ben Zaide
É neto do emir Mohamed Aben Amid, o emir de Xelb, e filho de al-Zaide. Usa uma armadura com propriedades mágicas que o protege de feitiços. É um guerreiro respeitado por todos, apesar de ser arrogante e antipático.








February 2, 2012
Superstições – A cabeça de víbora
Na região de Nelas acreditava-se que colocar uma cabeça de víbora no fato de uma pessoa, sem esta saber, lhe dava sorte em tudo o que fizesse.
Na região de Lisboa uma crença assegurava que dava sorte usar uma cabeça de víbora que tivesse sido apanhada em Maio.








January 31, 2012
Zayad e Gamir
- Estás a ficar velho e fraco, Gamir? – provocou-o Zayad. – Descansa tu, se precisas, eu levo o Elmo de Cristal para Sharish.
Gamir não duvidava da lealdade de Zayad, sabia que ele apenas pretendia devolver o Elmo ao local de onde nunca devia ter saído, mas a sua impetuosidade poderia deitar tudo a perder. Não descansavam há vários dias e, se fossem atacados, teriam maior dificuldade em defender-se e proteger o Elmo.
- Não sabemos que ameaças nos esperam pelo caminho, nem de que energias vamos necessitar para as enfrentar – justificou-se.
Zayad, por seu lado, não duvidava da coragem nem da força de Gamir, mas a prudência do companheiro irritava-o.
Deu um passo, determinado a pegar no Elmo. Gamir não se moveu, mas os seus olhos deixaram claro que, para o outro se apossar da poderosa arma, teria de lutar com ele.
Zayad estacou. Não admitia ser desafiado, mas sabia que lutar com Gamir não os ajudaria em nada.








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