Francisco Dionísio's Blog, page 5

September 26, 2013

Superstições – Contra as formigas

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No Cadaval, para impedir que as formigas entrassem em casa, pregava-se atrás da porta um papel onde se escrevia “Esta casa é de S. Francisco”.


 


 



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Published on September 26, 2013 23:41

September 25, 2013

Superstições – A salamandra

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Em Nelas acreditava-se que a salamandra lançava mau olhado e o mesmo diziam do sapo pucareiro.


Em Penafiel dizia-se que quando uma salamandra entrava no fogo, apagava-o e não se queimava.


 


 



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Published on September 25, 2013 15:36

September 22, 2013

Superstições – Curar uma maleita provocada por um feitiço

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Em Vila Real acreditava-se que para curar uma maleita provocada por um feitiço devia colocar-se dentro de um púcaro novo um sapo, uma pena de galo preto, alecrim, trevo de três folhas, arruda e aipo. Depois deixava-se cozer e juntava-se três pedras de sal. À meia-noite levava-se o púcaro e o seu conteúdo a uma encruzilhada, onde se deveria dizer: “Aqui deixo este púcaro, por causa das maleitas e mal d’artificio que vem comigo, S. João Baptista.” Seguidamente regressava-se a casa sem olhar para trás.


 


 



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Published on September 22, 2013 23:30

September 20, 2013

Superstições – Ao beber água numa ribeira

029“Quando se vai beber água numa barroca ou numa ribeira, faz-se sobre elas uma cruz com a mão direita e diz-se (Tolosa):


Nossa Senhora passou por aqui e não morreu;


Também hei-de beber e não hei-de morrer.


E também:


Nossa Senhora passou por aqui,


Com um livrinho na mão;


Para matar os bichinhos que aqui estão,


Fora eu que sou cristão.”


Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 511



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Published on September 20, 2013 23:36

September 18, 2013

Superstições – Salamandras

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Em Baião dizia-se que as salamandras chupam o sangue de quem as olha.



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Published on September 18, 2013 23:31

September 16, 2013

Superstições – Ramos de sabugueiro

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Em Guimarães acreditava-se que os ramos de sabugueiro protegiam do mau-olhado.



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Published on September 16, 2013 23:28

September 14, 2013

Superstições – Ao atravessar um rio

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Quando uma pessoa atravessa um rio deve pegar num pequeno seixo e colocá-lo dentro da boca, para não perder a maneira de falar da terra de onde vem.



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Published on September 14, 2013 23:27

September 12, 2013

Superstições – Para acabar com as maleitas

009“Para acabar com as maleitas: Depois do banho, o rapaz com uma pedra em cada mão, volta costas ao rio, e enquanto balanceia o braço, diz:


Maleita, vai a Braga


Maleita, vai ao Porto,


e saiam todas do meu corpo.


Lança as pedras à água e tapa os ouvidos até que lhe digam que cessaram as ondulações.”


Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 511



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Published on September 12, 2013 23:32

September 10, 2013

Superstições – Dinheiro encantado

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Quando se sonha três noites seguidas com um local onde está escondido dinheiro encantado, deve ir-se a esse sítio recolher o objecto no qual o dinheiro está encantado. De volta a casa, coloca-se o objecto dentro de uma caixa durante um ano e um dia. Só ao fim desse tempo o tesouro se liberta do encantamento e se transforma em dinheiro.



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Published on September 10, 2013 23:22

September 8, 2013

Superstições – O bafo dos bois

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Em algumas regiões de Portugal existia a crença de que o bafo dos bois mantinha afastadas as coisas más. Por isso, os camponeses seguiam, a qualquer hora da noite, na frente do carro guiando os bois e mantendo-se no raio de alcance do seu bafo, onde se sabiam seguros.


Crença semelhante existia na Maia: na praia, na zona marcada pela maré, nenhum mal chega e é seguro andar a qualquer hora da noite.



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Published on September 08, 2013 23:16

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