David Soares's Blog, page 69

October 18, 2011

'Disclaimer' sobre as minhas sessões de autógrafos no Amadora BD 2011


Aviso: independentemente dos horários divulgados hoje na Internet, as minhas sessões de autógrafos no festival Amadora BD (Fórum Luís de Camões - Brandoa), serão, como anunciei há dias neste weblog e nas minhas redes sociais, somente nos Sábados 22, 29 e 5, sempre das 17H00 às 18H00.
Acrescento a minha presença no auditório do festival para os lançamentos dos álbuns de banda desenhada O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books) e É de Noite Que Faço as Perguntas (Saída de Emergência), nos Sábados 22 (15H30) e 5 (16H00), respectivamente.
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Published on October 18, 2011 12:23

October 17, 2011

October 13, 2011

Lançamento de "O Pequeno Deus Cego"


O lançamento do álbum de banda desenhada O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books), escrito por mim, desenhado por Pedro Serpa e legendado por Mário Freitas, será no Sábado 22, às 15H30, no auditório do festival internacional de banda desenhada Amadora BD. Com as presenças do editor Mário Freitas (Kingpin Books) e dos autores David Soares e Pedro Serpa.

«É a voz vermelha da morte que vai uivar esta noite.

A vida da pequena Sem-Olhos torna-se uma tragédia quando a mãe determina que ela seja iniciada num sangrento rito tradicional, mas ainda mais doloroso é o grande segredo da família, oculto no passado, que duas personagens misteriosas irão desmascarar. Poderá Sem-Olhos ser um pequeno deus sobre a terra? O Pequeno Deus Cego é uma história alegórica, de contornos herméticos, passada numa fabulada China ancestral. Filosófica e visceral, em simultâneo, é uma banda desenhada que irá resgatar o leitor das trevas para a luz.»


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Published on October 13, 2011 11:53

Autógrafos no Amadora BD 2011


Horários das minhas sessões de autógrafos no próximo festival Amadora BD: Sábados 22, 29 e 5, sempre das 17H00 às 18H00. Este ano tenho duas novidades em banda desenhada: É de Noite Que Faço as Perguntas (Saída de Emergência) e O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books).
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Published on October 13, 2011 09:08

October 12, 2011

Efeméride negra: Aleister Crowley e "A Conspiração dos Antepassados"


Ontem fez cento e trinta seis anos que nasceu o mago inglês Aleister Crowley; alcunhado pela imprensa britânica de «homem mais diabólico do mundo», embora andasse longe de sê-lo. Recordo hoje o seu nascimento com um excerto do meu romance hermético A Conspiração dos Antepassados (Saída de Emergência, 2007), no qual partilha planos com o poeta português Fernando Pessoa. Neste trecho, Crowley renasce na Terra, depois de passar um periodo na sefira Daath, em busca do mítico Filho da Lua - a vera mandragora.
Tal como em quase tudo, um excerto é nada para os tolos: para os sábios... é o suficiente.

«A saliva de Coronzon era um enzima que decompunha a matéria e o tempo; quando Crowley começou a ser mastigado, a carne foi remodelada em grânulos de energia negra: partículas virtuais com carga eléctrica negativa, engolidas como ondas pela garganta da criatura que se alimentou com o produto catalizado. Descodificado pelo enzima, Crowley ficou reduzido a uma série de haikus abióticos; poesia mendeleeviana, aspirada pela densidade que circuitava no cólon de Coronzon. O aparelho digestivo terminava num ânus que funcionava como um buraco branco: a energia negra entreteceu-se em volta desse anel revoltoso e a carga electromagnética foi virada do avesso. As chaves químicas encontraram as respectivas fechaduras e a energia negra, revertida para o código preambular, foi expelida numa cólica quântica.
Em Malkuth, o vento deixou de soprar e todas as moléculas foram beliscadas pelo esfíncter de Coronzon enquanto ele evacuou através do tecido espácio-temporal: sobre três velas acesas, dispostas em triângulo na vizinhança de uma perigosa falésia do litoral português, as fezes caíram ao chão. Escaldantes, as bolas de matéria liquefizeram-se em contacto com o ar, sangrando soro; caíram umas sobre as outras e, em brasa, fundiram-se. Sangrando, mudando de forma aos abanões, a matéria informe regeu-se de acordo com a própria receita morfogenética: agregou-se, deslizando em fios finos, como flores desabrochando e murchando em loop, e o fenótipo evidenciou-se da confusão. A superfície eclodiu e esticou-se numa fita para criar um ânus – uma cópia do Abismo por mérito próprio – e um intestino grosso; foi o evento mais importante da nova vida que Crowley inaugurou – a prova ritual que separava os homens, não dos rapazes, mas dos insectos.

Ó Louco!, gerador do meu Ser e do Nada,
desfaz, fecundo, esta laçada!

A elasticidade da carne suplicou por novidade, mas aquele espectáculo, mudo como um filme velho, era uma reprise da dança bailada há cinquenta e cinco anos atrás no ventre de Emily Crowley. Esta gastrulação, estes passos tímidos para o centro do salão, antecedeu uma coreografia exacta que todas as criaturas, grandes e pequenas, precisam de executar com elegância para convencer o júri que merecem nascer.
A carne arrefecida pelo vento inclinou-se; o mar pautou o ritmo da dança atingindo com violência a parede rochosa da Boca do Inferno. Filamentos cintilantes ergueram-se na direcção das estrelas e solidificaram-se num grande cordão nervoso; a carne percebeu a deixa e dobrou-se. Ela dividiu-se. Ela condensou-se. Ela começou a respirar! Os últimos canudos deslizaram até se juntarem ao bolbo central; mergulharam no âmago daquela confusão organogênesica e emergiram, transformados em músculo, para impingirem um estilo mais arrojado na composição: o coração despertou e o sangue perseguiu o compasso do oceano até o ultrapassar em ferocidade.
Nascido do Abismo – do Nada –, Crowley vingou como uma faísca que, tornada em centelha, abrasa em labareda. O útero que o aconchegou foi a própria noite estelar, com o Atlântico à guisa de âmnio; protegido, ele solidificou como um planeta durante a formação da galáxia. A pele nova, vermelha como os músculos debaixo da superfície, arrefeceu e desapareceram os rastos dos cordões de carne que a enlaçaram. Crowley parecia um feto gigante: horrível e belo, em simultâneo; sem pêlo, com uma pelúcia branca a cobrir-lhe os olhos e a boca.
Crowley, o bebé – o Eremita – abriu os olhos; sentiu frio e, esticando um braço com lentidão, apalpou o terreno: os dedos desenharam uma linha curva no chão, o principio da história.»


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Published on October 12, 2011 17:42

"O Homem Corvo" está a chegar


Hoje é dia de divulgações, por isso informo que O Homem Corvo (Saída de Emergência), o meu primeiro livro para crianças, escrito por mim e ilustrado por Ana Bossa, também está mesmo aí a chegar. Quem será o misterioso Homem Corvo?...
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Published on October 12, 2011 09:29

October 11, 2011

Capa de "O Pequeno Deus Cego"


A bela capa do meu novo álbum de banda desenhada, O Pequeno Deus Cego: escrito por mim, desenhado por Pedro Serpa e legendado por Mário Freitas. Será publicado no decurso do próximo festival Amadora BD, pela Kingpin Books.
Mais novidades para breve.
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Published on October 11, 2011 17:17

October 10, 2011

October 8, 2011

October 7, 2011