Deana Barroqueiro's Blog: Author's Central Page, page 59
December 4, 2012
Agenda de Dezembro
S. Domingos de Rana - 21 de Dezembro, 21.30 h. - ApresentaçãoDeana Barroqueiro apresenta o seu último romance, O Corsário dos Sete Mares - Fernão Mendes Pinto. Biblioteca Municipal de Cascais - S. Domingos de Rana
Rua das Travessas, Bairro do Moinho, Massapés, Tires
2785-285 São Domingos de Rana
Informações: Noites com Poemas. 214815403/4 ou bsdr@cm-cascais.pt.
Mem Martins - 4 de Dezembro - Feira do Livro
Deana Barroqueiro conversa com os alunos
Apresentação a cargo do Professor Luís Martins (e escritor com o pseudónimo de Miguel Real).
.Escola Secundária de Mem Martins
Rua São Francisco Xavier 2635-195 Rio de Mouro
http://www.secmemmartins.pt/
Published on December 04, 2012 10:30
Fim do programa «Câmara Clara»
«Câmara Clara» e «Diário Câmara Clara» terminam em 2012Através de um comunicado, Paula Moura Pinheiro revelou que a decisão de terminar com os dois programas «foi comunicada a Jorge Wemans, em junho deste ano, quando era ainda diretor da RTP2».
O comunicado na íntegra:
«Caros amigos, o Câmara Clara e o Diário Câmara Clara terminam no fim de 2012. Esta decisão foi comunicada a Jorge Wemans, em junho deste ano, quando era ainda diretor da RTP2.
Foi, para mim, um enorme privilégio trabalhar sobre as obras das muitas centenas de criadores, artistas e investigadores de que o Câmara Clara se ocupou ao longo dos últimos seis anos e meio. Um enorm
e privilégio trabalhar com os excelentes profissionais que integram a equipa do Câmara Clara, externa à RTP. Um enorme privilégio trabalhar com os profissionais da RTP que exemplarmente cumpriram a sua parte na produção e na realização do programa.
Orgulho-me do serviço que prestámos. Um serviço que é uma das faces, em meu entender inegociável, do serviço público de televisão.
É com naturalidade que aceitamos a ideia de que haja quem pode cumprir melhor a missão que nos estava atribuída. O futuro o dirá. A questão que se coloca agora não é, portanto, a do fim do Câmara Clara nas suas versões semanal e diária. A questão, premente, é a de saber que meios, que espaço e que visibilidade reserva o serviço público de televisão à cobertura de uma das áreas nevrálgicas do desenvolvimento do país: a inovação nas artes e nas ideias e a conservação do nosso extenso e precioso património cultural - da literatura à arquitetura.
A si, que nos acompanhou durante todos estes anos, agradecemos a atenção e a confiança. Foi sempre a pensar em si que cultivámos, com exigência e rigor, a clareza na comunicação daquilo que, acreditamos, deve ser acessível a todos. Até sempre»
Ficamos mais pobres, digo eu, que vejo desaparecer todos os programas culturais de qualidade, para serem substituídos por telenovelas, concursos imbecis ou degradantes e comédias de baixíssimo nível.
Acabei de ler e assinar a petição online: «Pela continuidade do programa Câmara Clara em Canal Público Aberto de Televisão»
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N32936
Podem fazê-lo também, se concordarem.
Published on December 04, 2012 09:23
November 29, 2012
Público - A grosseira inconstitucionalidade da tributação sobre pensões
por António Bagão Félix
Aprovado o OE 2013, Portugal arrisca-se a entrar no "Guinness Fiscal" por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a pagar mais impostos do que outro qualquer tipo de rendimento, incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função dos rendimentos do agregado familiar [art.º 104.º da CRP], mas não em função da situação activa ou inactiva do sujeito passivo e uma grosseira violação do princípio da igualdade [art.º 13.º da CRP].Por exemplo, um reformado com uma pensão mensal de 2200 euros pagará mais 1045 € de impostos do que se estivesse a trabalhar com igual salário (já agora, em termos comparativos com 2009, este pensionista viu aumentado em 90% o montante dos seus impostos e taxas!).Tudo isto por causa de uma falaciosamente denominada "contribuição extraordinária de solidariedade" (CES), que começa em 3,5% e pode chegar aos 50%. Um tributo que incidirá exclusivamente sobre as pensões. Da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Públicas e privadas. Obrigatórias ou resultantes de poupanças voluntárias. De base contributiva ou não, tratando-se por igual as que resultam de muitos e longos descontos e as que, sem esse esforço contributivo, advêm de bónus ou remunerações indirectas e diferidas.Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva! Indiscriminadamente. Mesmo - como é o caso - que não esteja previsto no memorando da troika.Esta obsessão pelos reformados assume, nalguns casos, situações grotescas, para não lhes chamar outra coisa. Por exemplo, há poucos anos, a Segurança Social disponibilizou a oferta dos chamados "certificados de reforma" que dão origem a pensões complementares públicas para quem livremente tenha optado por descontar mais 2% ou 4% do seu salário. Com a CES, o Governo decide fazer incidir mais impostos sobre esta poupança do que sobre outra qualquer opção de aforro que as pessoas pudessem fazer com o mesmo valor... Ou seja, o Estado incentiva a procura de um regime público de capitalização (sublinho, público) e logo a seguir dá-lhe o golpe mortal. Noutros casos, trata-se - não há outra maneira de o dizer - de um desvio de fundos através de uma lei: refiro-me às prestações que resultam de planos de pensões contributivos em que já estão actuarialmente assegurados os activos que caucionam as responsabilidades com os beneficiários. Neste caso, o que se está a tributar é um valor que já pertence ao beneficiário, embora este o esteja a receber diferidamente ao longo da sua vida restante. Ora, o que vai acontecer é o desplante legal de parte desses valores serem transferidos (desviados), através da dita CES, para a Caixa Geral de Aposentações ou para o Instituto de Gestão Financeira da S. Social! O curioso é que, nos planos de pensões com a opção pelo pagamento da totalidade do montante capitalizado em vez de uma renda ou pensão ao longo do tempo, quem resolveu confiar recebendo prudente e mensalmente o valor a que tem direito verá a sua escolha ser penalizada. Um castigo acrescido para quem poupa.Haverá casos em que a soma de todos os tributos numa cascata sem decoro (IRS com novos escalões, sobretaxa de 3,5%, taxa adicional de solidariedade de 2,5% em IRS, contribuição extraordinária de solidariedade (CES), suspensão de 9/10 de um dos subsídios que começa gradualmente por ser aplicado a partir de 600 euros de pensão mensal!) poderá representar uma taxa marginal de impostos de cerca de 80%! Um cataclismo tributário que só atinge reformados e não rendimentos de trabalho, de capital ou de outra qualquer natureza! Sendo confiscatório, é também claramente inconstitucional. Aliás, a própria CES não é uma contribuição. É pura e simplesmente um imposto. Chamar-lhe contribuição é um ardil mentiroso. Uma contribuição ou taxa pressupõe uma contrapartida, tem uma natureza sinalagmática ou comutativa. Por isso, está ferida de uma outra inconstitucionalidade. É que o já citado art.º 104.º da CRP diz que o imposto sobre o rendimento pessoal é único.
Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável...). Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser corajoso com quem não se pode defender.
Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham deixado passar normas fiscais deste jaez mais próprias de um socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista, insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto prazo do ministro das Finanças. E pena é que também o ministro da Segurança Social não tenha dito uma palavra sobre tudo isto, permitindo a consagração de uma medida que prejudica seriamente uma visão estratégica para o futuro da Segurança Social. Quem vai a partir de agora acreditar na bondade de regimes complementares ou da introdução do "plafonamento", depois de ter sido ferida de morte a confiança como sua base indissociável? Confiança que agora é violada grosseiramente por ditames fiscais aos ziguezagues sem consistência, alterando pelo abuso do poder as regras de jogo e defraudando irreversivelmente expectativas legitimamente construídas com esforço e renúncia ao consumo.Depois da abortada tentativa de destruir o contributivismo com o aumento da TSU em 7%, eis nova tentativa de o fazer por via desta nova avalanche fiscal. E logo agora, num tempo em que o Governo diz querer "refundar" o Estado Social, certamente pensando (?) numa cultura previdencial de partilha de riscos que complemente a protecção pública. Não há rumo, tudo é medido pela única bitola de mais e mais impostos de um Estado insaciável.Há ainda outro efeito colateral que não pode ser ignorado, antes deve ser prevenido: é que foram oferecidos poderosos argumentos para "legitimar" a evasão contributiva no financiamento das pensões. "Afinal, contribuir para quê?", dirão os mais afoitos e atentos.Este é mais um resultado de uma política de receitas "custe o que custar" e não de uma política fiscal com pés e cabeça. Um abuso de poder sobre pessoas quase tratadas como párias e que, na sua larga maioria, já não têm qualquer possibilidade de reverter a situação. Uma vergonha imprópria de um Estado de Direito. Um grosseiro conjunto de inconstitucionalidades que pode e deve ser endereçado ao Tribunal Constitucional.
PS1: Com a antecipação em "cima da hora" da passagem da idade de aposentação dos 64 para os 65 anos na função pública já em 2013 (até agora prevista para 2014), o Governo evidencia uma enorme falta de respeito pela vida das pessoas. Basta imaginar alguém que completa 64 anos em Janeiro do próximo ano e que preparou a sua vida pessoal e familiar para se aposentar nessa altura. No dia 31 de Dezembro, o Estado, através do OE, vai dizer-lhe que, afinal, não pode aposentar-se. Ou melhor, em alguns casos até poderá fazê-lo, só que com penalização, que é, de facto, o que cinicamente se pretende com a alteração da lei. Uma esperteza que fica mal a um Governo que se quer dar ao respeito.PS2: Noutro ponto, não posso deixar de relevar uma anedota fiscal para 2013: uma larga maioria das famílias da classe média tornadas fiscalmente ricas pelos novos escalões do IRS não poderá deduzir um cêntimo que seja de despesas com saúde (que não escolhem, evidentemente). Mas, por estimada consideração fiscal, poderão deduzir uns míseros euros pelo IVA relativo à saúde... dos seus automóveis pago às oficinas e à saúde... capilar nos cabeleireiros. É comovente...
Jornal Público, 29 de Novembro 2012
Published on November 29, 2012 03:29
November 23, 2012
À Descoberta de Fernão Mendes Pinto
Está on-line a entrevista
À Descoberta de Fernão Mendes Pinto
que me fez Eugénia Sousa, para o jornal Ensino Magazine, de Novembro, nº 177:
Para ler AQUI
, pp.18/19.
Nota: Ensino Magazine é um Jornal Mensal de Distribuição Gratuita nas Escolas Básicas, Secundárias e Superiores a nível nacional, com uma tiragem de 20.000 exemplares.
Para ler AQUI
, pp.18/19.Nota: Ensino Magazine é um Jornal Mensal de Distribuição Gratuita nas Escolas Básicas, Secundárias e Superiores a nível nacional, com uma tiragem de 20.000 exemplares.
Published on November 23, 2012 08:40
November 16, 2012
Lembrete aos Amigos de Lisboa
Amigos de Lisboa:
Venho lembrar-vos que estarei à vossa espera,
3ª feira, 20 de Novembro, às 18.30,
na Fnac do Chiado, para vos apresentar
O Corsário dos Sete Mares e responder às vossas perguntas.
Levo uma surpresa.
Aqui têm o convite da FNAC
Published on November 16, 2012 18:49
November 15, 2012
Lembrete aos Amigos de Aveiro
Atenção, caros Amigos de Aveiro, lembrem-se do nosso encontro na Bertrand do Fórum, Domingo dia 17, às 17.30. O nosso amigo comum Celso dos Santos, presidirá àa Tertúlia e faremos ambos a apresentação de O(s) Corsário(s) dos Sete Mares . Plural, porque, quando falamos de Fernão Mendes Pinto, ele é o pretexto para se evocar muitos outros e falarmos deles como pioneiros da globalização. Estaremos à vossa espera com uma pequena surpresa! Aqui têm o cartaz da Livraria, que até é bem giro, embora não sobressaia no fundo negro do meu blogue!
Published on November 15, 2012 10:01
Akemi Maeda e Keiko Fujiki
My dearest friends, Akemi Maeda and Keiko Fujiki, to whom I dedi8cated my "Pirate of the Seven Seas" ( O Corsário dos Sete Mares ), as a token of my gratitude for the love and care they feel and show towards Portugal and our Culture and History.
親愛なる友、前田明美様と藤木桂子様へ
お二人のポルトガルの文化と歴史に対する学識と好意への
感謝のしるしとして、またあの巨大地震と津波の被害から
立ち直ろうと頑張る勇敢な日本人に敬服し、共感を覚える
私からの記念のしるしとして、この本を贈呈致します。》
As minhas queridíssimas amigas, Akemi Maeda e Keiko Fujiki, a quem dediquei O Corsário dos Sete Mares, em reconhecimento do amor que devotam a Portugal, à nossa História e Cultura.
Published on November 15, 2012 09:48
November 12, 2012
Um presente muito especial
Um leque antigo, pintado à mão por um grande artista, para o teatro Noh. Um dos lados representa a Primavera, com ramos cobertos de flores; no verso está representado o Outono, com as folhas vermelhas dos áceres a cairem das árvores. Lindíssimo!
Oferta da minha amiga Akemi Maeda (Fundação de Artes e Música Akemi Maeda, em Osaka), pela publicação de O Corsário dos Sete Mares que lhe foi dedicado, assim como à nossa comum amiga Keiko Fujiki e ao povo do Japão pela coragem com que enfrentaram a catástrofe e o sofrimento do Tsunami. Espantou-me a imensa admiração que a Senhora Akemi Maeda e muitos outros japoneses do seu círculo de amigos e colaboradores têm pela Cultura e História Portuguesa.
Eis a Dedicatória:
Japonês/Japanese
親愛なる友、前田明美様と藤木桂子様へ
お二人のポルトガルの文化と歴史に対する学識と好意への
感謝のしるしとして、またあの巨大地震と津波の被害から
立ち直ろうと頑張る勇敢な日本人に敬服し、共感を覚える
私からの記念のしるしとして、この本を贈呈致します。》
Deana Barroqueiro
PortuguêsÀs minhas queridas amigas Akemi Maeda e Keiko Fujiki, em tributo ao seu conhecimento e amor pela Cultura e História de Portugal, e também como prova de admiração e amizade pelo corajoso povo do Japão English
«To my dear friendsMrs. Akemi Maeda and Mrs. Keiko Fujiki,as a tribute to their knowledge and love for the Portuguese culture and history, and also as a token of my admiration and sympathyfor the courageous people of Japan »
Published on November 12, 2012 11:39
November 11, 2012
Tsunami atacando Minami-Sanriku
O tsunami no Japão: o mar em fúria levando casas e pessoas na sua frente. Filmado no local, por quem teve de fugir. Para ver até ao fim, se tiverem coragem...
Published on November 11, 2012 06:45
November 7, 2012
Sarau Cultural na Murtosa
SARAU CULTURAL DE ENTREGA DOS PRÉMIOS DOS JOGOS FLORAIS DA MURTOSA
O Salão Nobre dos Paços do Município da Murtosa acolherá, no próximo dia 17 de novembro, pelas 21.30h, uma um sarau cultural de entrega dos prémios de conto, poesia e pintura dos Jogos Florais da Murtosa 2012, que tiveram como tema “Cais e Ancoradouros: onde a Ria abraça a Terra” e do prémio de fotografia da Murtosa 2012, que deco rreu sob a temática do “Turismo Sustentável”.
Para além da entrega dos prémios aos trabalhos vencedores, a noite cultural contará com a presença da conhecida escritora de ascendência Murtoseira, Deana Barroqueiro, que apresentará, entre nós, o seu mais recente livro, “O corsário dos sete mares”, uma obra que tem como figura principal Fernão Mendes Pinto.
O programa da sessão inclui também um momento musical, com a atuação de Victor Almeida e Silva, conhecido por dar voz a temas de José Afonso, que, acompanhado dos seus guitarristas, interpretará baladas e canções de Coimbra. A entrada é livre.
Published on November 07, 2012 03:29
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