Filipe Russo's Blog, page 18

December 31, 2015

Os números de 2015

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2015 deste blog.


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Aqui está um resumo:



Um comboio do metrô de Nova Iorque transporta 1.200 pessoas. Este blog foi visitado cerca de 6.300 vezes em 2015. Se fosse um comboio, eram precisas 5 viagens para que toda gente o visitasse.


Clique aqui para ver o relatório completo


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Published on December 31, 2015 13:25

December 19, 2015

Controvérsias: Xenofobia Neurocognitiva

neurodiversidade

neurodiversidade



A xenofobia neurocognitiva se manifesta quando há ou se supõe uma neurodiversidade entre dados indivíduos, seu usuário a utiliza para sobrepujar o outro. Numa visão vertical e verticalizante se ridiculariza o dito inferior humilhando-o com esnobismo, já quando frente ao dito superior tenta-se reduzí-lo socialmente com acusações de arrogância e pedantismo. Ou seja, um indivíduo infeliz consigo mesmo, ou pior, infeliz com a não infelicidade do outro se propõe a arruiná-lo ativamente com perseguição ou passivamente com agressividade gratuita.

perseguição continuada

perseguição continuada



Numa visão horizontal e horizontalizante ainda há manifestações não tão claras, mas já observáveis de xenofobia neurocognitiva. Neste caso o praticante acusa a vítima de autoritarismo, paternalidade e até mesmo de opressor expondo um suposto plano de ascensão hierárquica e autocrática. Desnecessário frisar o caráter invejoso e imaturo de um xenofóbico neurocognitivo, o mesmo por não possuir instrumental para lidar com suas questões ou desinteressado de utilizá-lo dá vazão a sua energia mal elaborada na forma de violência contra o outro, não raro um superdotado.
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Published on December 19, 2015 07:59

December 12, 2015

Descaso: Solidão Subestimada

Solitude por Uzume

Solitude por Uzume



Subestima-se a solidão em demasia desconsiderando o dano à qualidade de vida capaz inclusive de levar um indivíduo à evasão escolar, a comorbidades e em último caso até mesmo suicídio. A solidão nem sempre se apresenta como escolha e mesmo quando escolhida pode caracterizar um evitamento mórbido, um mínimo de interação social se faz necessário à boa manutenção mental. A solidão indesejada ou compulsória afeta o humor e o padrão de pensamentos do envolvido tensionando-o para uma estagnação de seus recursos intelectuais e emocionais, com o instrumental cada vez mais reduzido o indivíduo não encontra forças para remediar a situação progressivamente degenerativa, até mesmo porque se o tivesse o teria utilizado em momento hábil a fim de evitar o quadro clínico.

Só somente Só

Só somente Só



Agora, o que aliena um superdotado saudável até uma solidão patológica ou no mínimo entristecedora? Bullying, stalking, descasos, resistência social em aceitar a sua condição, incapacidade aprendida, abuso, latifúndios emocionais, alienação parental, divórcio, xenofobia, violência verbal ou física, cyberbullying e no caso das meninas ainda há crimes de gênero com caráter misógino: catcalling, slutshaming e revenge porn. Portanto quando se assume a seriedade da questão não há como não por o tema em pauta e partir para propostas de solução: em primeira instância deve-se informar as partes envolvidas e/ou interessadas, formalizar as denúncias com as autoridades locais e regionais quando for o caso, buscar grupos de apoio não necessariamente de vitimados, utilizar hobbies como terreno frutífero às amizades, sair mais de casa, praticar um esporte, se engajar com a comunidade do bairro ou da sua cidade, participar de eventos culturais, praticar boas ações e presentear quem você ama ou aprecia.
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Published on December 12, 2015 11:56

December 5, 2015

Controvérsias: Viés, Tendência & Parcialidade

“O propósito da mídia não é o de informar o que acontece, mas sim de moldar a opinião pública de acordo com a vontade do poder corporativo dominante.” – já dizia Noam Chomsky.


A impenetrabilidade das crenças frente aos fatos

A impenetrabilidade das crenças frente aos fatos


Impossível não ver o mundo pela ótica da sociedade na qual se foi educado, característica cultural desconstruível, mas não escamoteável. Apesar de normal e natural não se deve assumir assim simplesmente a corretude e veracidade dessa lente social, a mesma ser usada pela maioria de nada isenta as parcelas de culpa individual ao se perpetuar pela repetição estruturas excludentes. Todo agir no mundo tende a alguma forma preconcebida de pensar, abrir uma porta, por exemplo, significa repetir o comportamento social observado. Ou seja, entende-se desde cedo as mecânicas de poder pela obtenção do efeito desejado sobre dada situação ao se repetir o comportamento normatizado.


O unicórnio da Imparcialidade

O unicórnio da Imparcialidade


Entretanto há muitas portas no mundo, cada uma com seu próprio código de abertura e nenhuma delas se produziu sem imbuir em sua forma um pensar humano, portanto ao construirmos objetos físicos ou dialógicos estamos transmitindo, perpetuando modos de pensar próprios do indivíduo e de sua carga cultural agregada. Assim como este indivíduo não existe num vácuo pessoal e desconectado do cosmos, seus objetos também clamam por um sujeito suficientemente similar a seu criador para interpretá-los com um viés compatível. Por viés entenderemos uma tendência involuntária a assumir uma explicação preconcebida sobre dado fenômeno antes mesmo ou apesar de se averiguar as causas.


Individualismo? Ou latifúndio emocional?

Individualismo? Ou latifúndio emocional?


Voltemos-nos por fim à parcialidade, como explicado acima todo agir e portanto pensar vem parcialmente enviesado por alguma tendência, por mais bem intencionada que for uma neutralidade almejada, a mesma apresenta caráter utópico e pouco pragmático, nas mecânicas de poder há sempre repetidores de sinal, emissores de tendências ou formadores de opinião (quando não agentes abertamente apologéticos), com isto em vista qualquer juízo possui valor político e não esqueçamos que se abster, omitir ou fazer vista grossa fortalece a dinâmica vigente, caso seja uma relação de estrutura opressora e corpo oprimido tal silêncio apenas perpetua a injustiça institucional, comunal e normalizada. Podemos entretanto exercer maior autonomia na elaboração e emissão de nossos juízos uma vez que analisemos seu processo constitutivo e as implicações dos mesmos em dado meio social.


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Published on December 05, 2015 07:16

November 28, 2015

Descaso: Evasão Escolar

Como oferecer uma educação mais interessante ao estudante?

Como oferecer uma educação mais interessante ao estudante?


O descaso institucional origina, mantem e amplia a evasão escolar de neurodiversos, inclusive a de superdotados. As acomodações raro se fazem presentes e quando o fazem nem sempre vigoram em sua plenitude, falta um real empenho em se empregar medidas corretivas ao descaso em questão. Tal problema apresenta uma raíz pedagógica e psicopedagógica, pois os métodos vigentes e temas selecionados não contemplam os interesses nem o modus operandi individual do estudante, tamanho desalinhamento estigmatiza as próprias instituições educacionais assim como ostraciza o acesso e a produção de conhecimento.


O tema precisa entrar em pauta para todos os envolvidos

O tema precisa entrar em pauta para todos os envolvidos


A unidirecionalidade da informação emerge de e fortalece as estruturas de poder verticais e verticalizantes, com base na figura autoritária do professor posteriormente substituída pela do empresário já na vida adulta. Subestima-se portanto o potencial intelectual, a autonomia e a contribuição estudantil no processo de elaboração e transmissão do conteúdo lecionado, ou seja, no intercâmbio cultural propriamente dito. Parte dessa autossabotagem e castração sociais se dá pela infantilização compulsória junto à idealização antisséptica da ingenuidade e inocência infanto-juvenis, amostras explícitas de superproteção estrutural e institucional de caráter inclusive político a proporcionar incapazes por aprendizado, cidadãos sujeitos ao arbítrio governamental e empresarial com o senso crítico atrofiado e prontos para a linha de produção, digo e repito algo que já se tornou bordão aqui pelos ensaios do Supereficiente: o sistema quer pessoas inteligentes o suficiente para operar o maquinário repressor, mas não inteligentes demais a ponto de questionarem as mecânicas de poder.


Causas da Evasão Escolar

Causas da Evasão Escolar


Agora já num âmbito mais didático, a neuropsicologia do aprendizado muito tem a agregar nas metodologias pedagógicas. No meu ponto de vista leigo arrisco esboçar um norte para a crise da academia: falta dinamismo na veiculação e trato do conteúdo (questão tecnológica ligada à multimídia), liberdade de experimentar e especular quanto ao assunto proposto (sem represálias, apenas bom senso e senso crítico), o professor deve ministrar a aula sendo um guia que fomenta a curiosidade e o questionamento, balanceando e intermediando o debate a fim de não se perder o fio da meada, planificação pela humildade, ensino propulsionado pelo projeto focado ao curriculum ou corpo teórico, maior ludicidade na transmissão e elaboração de conteúdo, maior flexibilidade de carga horária e de prerrequisitos para o acesso a dada matéria, formação de créditos pelo desemparelhamento das matérias na grade curricular, entre outros (faça sua sugestão nos comentários).


Leitura complementar:

Are 20% of high school drop-outs gifted? (estatística na matéria e as pessoas por trás dos números nos comentários)

http://giftedexchange.blogspot.com.br/2008/09/are-20-of-high-school-drop-outs-gifted.html


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Published on November 28, 2015 11:10

November 21, 2015

Descaso: Latifúndios Emocionais

Eu costumava me importar, mas agora eu tomo uma pílula pra isso



Vivemos uma vida cada dia mais virtualizada em formigueiros tanto off quanto online, cada noite mais corrida com afazeres cumulativos e progressivamente esmagadores, a dita carreira seja acadêmica, seja profissional devora o nosso tempo e os instantes restantes roemos na esperança de algum apaziguamento pra toda essa ansiedade pós-moderna. Onde fica a valorização e o respeito à singularidade própria e alheia? Já viramos estatística, mais uma cela de excel. Quando poderemos nos dedicar ao desenvolvimento pessoal e à qualidade de vida? Ao fim dessa corrida desenfreada jaz a morte, esbarramos pelo percurso com diversas miragens a nos iludir com o dito sucesso social. Mas há algo muito mais fundamental para o bom convívio e o bem estar, se chama educação empática, a mesma não vigora em sua plenitude e em sua ausência se alastra a hostilização do outro e o autoritarismo.

Psicopatia

Psicopatia



Como solucionar então os trancos e barrancos? Comecemos pois com os gestos de civilidade: obrigado, com licença, por favor e o mais importante de todos: me desculpe. Quatro microfrases de importância salutar inestimável, pois todas servem de conexão emocional entre cidadãos e promovem a maior fluidez entre os mesmos reduzindo portanto o estresse e demais atritos desnecessários, proporcionam assim uma melhor dinâmica de grupo. Para quem estiver se sentido especialmente entusiasmado, solidário e generoso pode partir para os atos de cidadania, ou seja, praticar a bondade não apenas passivamente e sim com uma intenção expressa de melhorar o mundo. Há ainda o ativismo, uma vida dedicada a alguma causa social ou humanitária, tal ápice de dedicação à humanidade cumpre portanto função política seja através de arte, ciência ou comportamento benéfico a si e ao outro. Bem, em suma os latifúndios emocionais retroativamente alimentam a apatia generalizada e sem empatia somos todos psicopatas.
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Published on November 21, 2015 06:59

November 14, 2015

Superdotação: Independência Conformacional do Raciocínio

Independência Transgressora

Independência Transgressora


O neurodiverso, por definição, apresenta um processo cognitivo distinto do neurotípico, no superdotado tal distinção se dá na independência conformacional do raciocínio. O instrumental com o qual se apreende, se processa e por fim se interpreta a realidade fenomenológica resulta de uma elaboração psíquica dos estímulos conferindo-lhes uma coesão humana com direito à lógica interna consistente ou não, dependendo sempre da tendência individual à (in)coerência. Ao invés de simplesmente aceitar de modo passivo uma herança cultural e seus respectivos instrumentos a mente do sobredotado configura um sistema próprio de medidas, valores e associações, observe que não me refiro propriamente a personalidade ou livre-arbítrio, mas sim a uma rotina orgânica involuntária composta por um processamento agudo-crônico de caráter autodidata e pervasivo, onde se elabora as concepções e acepções, conceituais.


Singularidade Atípica

Singularidade Atípica


A nível prático o que significa então possuir uma independência conformacional do raciocínio? Pois bem, significa dizer que os métodos e as relações vigentes de poder e produção no âmbito institucional (profissão, academia, família, amizade, entre outros) não se traduzem em conformidade e normalidade no neurodivergente, este questiona, contesta e tangencia tais dinâmicas intra e interpessoais, pois não assume a priori a corretude, inerência ou inexorabilidade das práticas políticas que regem a sociedade de sua época. Tanto também se faz presente no cenário intelectual e artístico, nestes o superdotado não permite ser cerceado por tradições, hierarquias e injustiças estruturais, pois sua natureza repele eletrostaticamente qualquer tentativa mais ou menos mesquinha de encurralá-lo num cubículo dito profissional, o caráter castrativo, burrocrático e estupidificante da academídia com sua espetarridicularização o sufoca e não dá vazão a sua potencialidade real promovendo estresse e insucesso pessoais.


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Published on November 14, 2015 08:50

November 7, 2015

Neurodiversidade: Uma postura política

Símbolo da diversidade no espectro autista assim como do movimento neurodiverso como um todo

Símbolo da diversidade no espectro autista assim como do movimento neurodiverso como um todo


O SuperEficiente Mental milita por Direitos Neurodiversos e Deveres Institucionais e não por Privilégios Legais ou Favores Institucionais. Eu, Filipe Russo, assumo uma postura neurodiversa, ou seja, alinhada politicamente ao conceito de neurodiversidade, por neurodiversidade entende-se uma vertente psicológica e psicopedagógica que interpreta o aprendizado, as deficiências e supereficiências de acordo com condições neurológicas distintas, resultantes de variações normais do genoma e desenvolvimento humanos. Tal neologismo se originou no fim dos anos 90 como uma contestação às visões vigentes que caracterizavam a diversidade neurológica como inerentemente patológica, assim se propôs que diferenças neurológicas deveriam ser reconhecidas e respeitadas como uma categoria social similar a gênero, etnicidade, preferência sexual ou condição incapacitante.


Não se reduz a singularidade do indivíduo a apenas um aspecto da sua natureza

Não se reduz a singularidade do indivíduo a apenas um aspecto da sua natureza


A neurodiversidade, um movimento internacional de direitos civis, tem os direitos do autista como seu mais influente submovimento e enquadra o autismo, a bipolaridade e outros neurotipos (superdotação, por exemplo) como variações humanas naturais ao invés de patologias e desordens, e advoga a fim de rejeitar a ideia de que diferenças neurológicas precisam ser (ou podem ser) curadas, pois se acredita que as mesmas são formas autênticas de diversidade humana, autoexpressão e natureza. A neurodiversidade se propõe a promover sistemas de suporte (tais como serviços focados em inclusão, acomodações, comunicações e tecnologias assistivas, treinamento ocupacional e suporte à vida independente) para permitir aos neurodivergentes viver suas vidas como eles são, ao invés de serem coagidos ou forçados a adotar ideias e ideais de normalidade sem o devido senso crítico, ou a se conformar com o ideal clínico.


Os neurodiversos são antes de tudo pessoas e não reféns da estigmatização alheia.

Os neurodiversos são antes de tudo pessoas e não reféns da estigmatização alheia


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Published on November 07, 2015 06:57

October 31, 2015

Comorbidades: Ansiedade com Prejuízo Funcional

Quem nunca? Atacou uma cutícula em nome da ansiedade subjacente.

Quem nunca? Atacou uma cutícula em nome da ansiedade subjacente.


Ansiedade, ânsia ou nervosismo configura um estado fisiológico do ser humano composto por aspectos cognitivos e emocionais, somáticos e comportamentais. Emerge portanto uma emoção caracterizada por um estado de turbulência interior, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como vazio no estômago, tonturas, dores de cabeça, secura na boca e lábios, nó na garganta, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração, entre outras alterações associadas à disfunção do sistema nervoso autônomo. Tipicamente na soma dos sintomas se reconhece o medo, a apreensão e a preocupação.


Sintomática

Sintomática


A ansiedade não configura em si uma condição patológica, mas sim uma característica natural, normal e inalienavelmente humana, apenas quando agregada a um prejuízo funcional regular pode-se então associá-la a um quadro clínico propriamente dito. Em dado caso aconselha-se entender de um modo ou de outro as causas subjacentes e os gatilhos que desencadeiam as erupções, ou seja, as crises em si, recomenda-se portanto o auxílio profissional seja de um psicólogo em primeira instância, seja de um psiquiatra em situações dramáticas. Mais vale não se envergonhar dos sintomas e buscar ajuda do que preservar uma imagem pública socialmente aceitável, não há razões plausíveis para se deixar lesar pela mesquinhez social quando a sua saúde física e psíquica estão em jogo, aliás prefiro nunca deixar a minha vida na mão da tirania alheia, ao apontar o dedo para alguém há sempre três apontando de volta e por mais que ainda haja muito estigma ao redor das questões psicológicas e psiquiátricas se faz justamente ainda mais necessário desconstruir, ressignificar e empoderar o indivíduo portador de uma condição neurodiversa ou mesmo clínica.


Doenças Mentais compostas por Ansiedade Exacerbada

Doenças Mentais compostas por Ansiedade Exacerbada


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Published on October 31, 2015 09:18

October 24, 2015

Descaso: Invisibilidade & Apagamento Neurodiversos

invisibilidade

invisibilidade


E digo descaso para não dizer desserviço, a academídia e sua burrocracia socio-política inviabilizam e invisibilizam o agir neurodiverso no mundo através de pura negligência, quando não de um parecer deslegitimante. Onde estão os estudos a elaborar modelos que efetivamente contemplem a singularidade do superdotado? E quando presentes o que explica a paupérrima visibilidade midiática? E quando enfim se vê alguma notícia no jornal das 8 está sempre se exaltando os estereótipos mais tendenciosos, se oferece uma apresentação vulgar e circense de habilidades mecanizadas. Onde portanto prima os verdadeiros interesses neurodiversos? Espectro que tange mas não se limita às acomodações, alternativas, divulgação científica, espaço para representatividade e protagonismo do sobredotado tanto jovem quanto adulto, assim como políticas públicas e privadas que façam jus à condição cognitiva equivalente, porém diferente vivenciada por nós.


apagamento

apagamento



Complexos processos de apagamento ocorrem devido a tanta desconsideração e alienação sociais, já que o alto habilidoso não se vê devidamente representado nos discursos acadêmicos e políticos. Quantas organizações se dão ao trabalho de agregar, fomentar e desenvolver o potencial neurodiverso? E de superdotados adultos então?! Fazemos dezoito anos e a sociedade automaticamente nos lança num limbo do: se você não fez sua estréia meteórica até agora não merece mais lugar ao sol no rol dos gênios, aliás exigir genialidade de nós é de uma extrema antipatia, falta de compaixão e deslealdade intelectual. Poucas leis contemplam os direitos dos neurodiversos, os do superdotado em especial, e raramente as mesmas vigoram em sua plenitude. Portanto na prática uma parcela populacional vê sua cidadania refém da boa vontade alheia e em último caso expõe seus obstrutores às medidas legais cabíveis, ou seja, implanta-se resistência e obstáculos ao sucesso neurodiverso.
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Published on October 24, 2015 11:37