Rute Canhoto's Blog, page 58
July 5, 2013
Citação| Excerto "Perdidos"

Página 73 De súbito, os candeeiros da rua piscaram e ameaçaram apagar-se. Foi então que o viu, mesmo antes das luzes se irem abaixo na zona defronte da sua casa. Foram apenas escassos segundos, mas tinha a certeza de que era ele. Do outro lado da estrada, sentado na muralha, estava o colega. Marina colou estupidamente as mãos à janela, como que querendo alcançá-lo, e bateu com um punho no vidro para chamar a sua atenção. Porém, o jardim estava agora às escuras e não conseguia divisá-lo em lado nenhum. Tinha de falar com ele. Quem sabia quando voltaria a vê-lo? Mas ele não a ouvia dali…
Published on July 05, 2013 00:00
July 4, 2013
Curiosidades Perdidos: Origens de Marina| Lost Ones Curiosities: Marina’s origins

Essa é outra característica minha que emprestei à Marina: a descendência da colónia de escravos de S. Romão do Sado. Antes de “Perdidos”, estava a trabalhar numa história sobre esta temática, mas como me faltou a inspiração, acabei por pô-la de parte. No entanto, e como acho que a literatura deve sempre ensinar algo, decidi aproveitar esse tópico e dá-lo a conhecer de forma resumida.
This is another feature of mine that I lent to Marina: her origins going back to the slaves of the former black colony of S. Romão do Sado. Before "Lost Ones", I was working on a story on this topic, but as I had no inspiration to continue it, I ended up putting it aside. However, and as I think that literature should always teach you something, I decided to take this topic and presenting it shortly.
Published on July 04, 2013 00:00
July 3, 2013
3Capas| 3Covers
Eis as minhas capas preferidas desta semana. O que acham? E vocês, que capas de livros elegeriam como as vossas três favoritas? Façam-me chegar um e-mail com as mesmas a rutecanhoto1@gmail.com. A vossa opinião é importante!
Here are my favourite three books covers of this week. Do you like them? And you, which book covers would you elect as your favorites three? Send me an email with them to rutecanhoto1@gmail.com. Your opinion is important!
Here are my favourite three books covers of this week. Do you like them? And you, which book covers would you elect as your favorites three? Send me an email with them to rutecanhoto1@gmail.com. Your opinion is important!



Published on July 03, 2013 01:00
July 2, 2013
Vencedor passatempo "Perdidos"

Ora ditou o Random.org que, de todas as participações, o exemplar de "Perdidos" fosse para a participação nº13. Assim sendo, a vencedora é Roberta Frontini, de Leiria. Parabéns, Roberta! O livro seguirá em breve ;-)
Published on July 02, 2013 13:07
Entrevista Na Companhia dos Livros
A Isabel Maia, do blogue Na Companhia dos Livros, fez-me uma entrevista. Aqui a transcrevo:
UMA CONVERSA COM… RUTE CANHOTO
22/06/2013 BY ISABEL MAIA
A minha próxima conversa com autores nacionais desta vez muda-se para Sul, desta vez para falar um pouco com uma alentejana de gema que no seu último livro nos apresenta um pouco da sua cidade natal, Alcácer do Sal. Leitores, apresento-vos a Rute Canhoto!
Na Companhia dos Livros (NCDL) – Todas as entrevistas acabam por começar assim e a minha não vai fugir à regra. Em traços resumidos, quem é a Rute Canhoto?
Rute Canhoto (RC) – A Rute Canhoto, isto é, eu, sou uma pessoa sonhadora, persistente e esperançosa. Sonhadora, porque tenho grandes sonhos e gostaria de alcançar um monte de coisas; persistente, porque luto e persigo os meus sonhos; e esperançosa, porque tento dar o meu melhor e espero que o resultado seja do agrado de todos.
NCDL – Para ti, a escrita é um hobby recente ou é algo que já faz parte da tua natureza enquanto pessoa?
RC – É algo que faz parte da minha natureza há muito tempo. Tenho uma imaginação muito fértil e desde criança que me entretenho a criar histórias. Adoro escrever e não consigo imaginar a minha vida sem a escrita, que seja a ser um escape para me distanciar desta realidade e entrar noutra que mais me fascina.
NCDL – O que te fascina neste modo de expressão e comunicação que é a escrita?
RC – A possibilidade de passar aos outros (muitos outros!) o que me passa pela cabeça e, também, passar-lhes alguns conhecimentos de forma lúdica, pois acredito que a escrita, além de entreter, deve sempre ensinar algo. E é algo que perdura no tempo: eu posso perecer, mas o meu trabalho fica como recordação, pelo menos para aqueles que o apoiaram ou leram.
NCDL – Nas obras que publicaste até hoje, derivaste um pouco no que toca a géneros literários. “Almira, a Moura Encantada” foi no meu estilo preferido, o Romance Histórico; “Clara e o Natal” mais na área do conto e agora este “Perdidos” e os outros dois que o sucederão numa abordagem mais virada para o Fantástico. Em qual deles te sentes mais confortável a escrever?
RC – Sinto-me mais à vontade na vertente do fantástico, porque as possibilidades são infinitas – há sempre algo que pode ser criado ou reinventado de uma maneira completamente nova. Não gosto muito de escrever contos, porque acabo sempre por me alongar nas histórias, embora arrisque a escrever um ou outro de vez em quando. Quanto ao romance histórico, agrada-me a perspetiva de transmitir conhecimentos de forma “menos aborrecida”, embora seja um trabalho muito complicado, pois implica muita pesquisa e, às vezes, nem os próprios historiadores concordam nos factos, o que me deixa um pouco perdida em termos da veracidade do que digo e, claro, há sempre alguém que vem cobrar depois…
NCDL – Agora que “assentaste arraiais” no género Fantástico, vai manter-te nesse género por algum tempo ou tens planos para arriscar outros tipos literários?
RC – Vou manter-me no fantástico até acabar esta trilogia. Depois creio que vou tentar acabar o outro romance histórico que já tinha começado antes do “Perdidos” ou então avançarei logo para um romance que tenho em mente. Ainda não me decidi – primeiro, tenho de acabar a trilogia. Uma história de terror também não está fora dos meus planos
NCDL – Falando um pouco sobre o “Perdidos”, não tiveste receio que ao assumir que te inspiraste numa série que gostaste muito os leitores desvalorizassem o teu trabalho por ser “mais do mesmo”?
RC – Um pouco, mas foi por isso que optei por seguir um conceito diferente do que aparece nesses livros. Não há vampiros nem lobisomens ou zombies, mas algo que espero que seja inovador. Além disso, a inspiração do “Hush, Hush” não foi no sentido de querer fazer igual, mas de escrever algo dentro do fantástico – resumindo, deu-me a motivação para escrever num novo género. Às vezes, os leitores dizem-me que têm essa sensação, de que já leram a história em algum lado, e mencionam livros que eu nunca li. Talvez tenha de ler mais livros do género para evitar fazer algo que se aproxime deles…
NCDL – No decorrer da leitura reparei que fizeste uma descrição muito aprofundada de dois professores. Inspiraste-te em antigos docentes teus para criar o Professor Manelito ou o Professor Adelino?
RC – O professor Manelito é um “alter-ego” de um professor de Filosofia que tive, a quem chamávamos “Zézinho”. Era tido como o terror filosófico da escola, com fama de ser implacável e de exigir muito dos alunos, mas, afinal, isso acabou por não se verificar. É certo que se trata de uma pessoa que leva o seu trabalho muito a sério e não gosta de indisciplina, mas acabou por ser um dos meus professores preferidos. Quanto ao professor Adelino, existe mesmo e a descrição dele corresponde à realidade; foi uma espécie de homenagem que lhe fiz, por ter também sido um dos meus professores preferidos. Ambos os professores têm conhecimento disso, até porque assistiram à apresentação do meu livro na Escola Secundária de Alcácer e fiquei com a ideia de que acharam piada à iniciativa.
NCDL – Criar a entidade sobrenatural a que pertence Lucas requereu muita pesquisa?
RC – Muita. Se consultarem a internet, as informações que existem quanto a estes seres é diminuta, mas isso não é negativo de todo, pois deixa-me margem de manobra para lhes atribuir as características que quiser e explorar diversas facetas.
NCDL – Podes levantar o véu sobre quem serão as figuras de destaque do segundo volume da série?
RC – As figuras em destaque serão praticamente as mesmas, até porque o que eles fizeram não será esquecido e alguém terá uma grande sede de vingança. No entanto, o papel de algumas personagens será reciclado, de modo a que possam a intervir mais na história, além de que há igualmente personagens novas que vêm tornar as coisas mais interessantes.
NCDL – Partindo agora para o teu lado de leitora. Qual o género literário que mais aprecias?
RC – Adoro romances paranormais. Vê-se, lol! Gosto do despertar de sentimentos, das pequenas lutas até que tudo seja ultrapassado e que as possibilidades sejam múltiplas. Para não enjoar, vario às vezes, lendo outros géneros, mas acabo sempre por voltar ao mesmo, porque é desse que mais gosto.
NCDL – Escritor ou escritores preferidos? Em que medida o trabalho deles influencia a tua escrita?
RC – Não tenho escritores preferidos, embora goste do trabalho da Becca Fitzpatrick (principalmente do primeiro livro), Marion Zimmer Bradley e Jana Oliver. Apenas a Becca me influenciou, mas foi só no que disse respeito a dar-me motivação para me aventurar a escrever fantasia. Ah! Mas também gosto um pouco das lamechices do Nicholas Sparks; são boas para o meu coração mole.
NCDL – Livro ou livros que ocupem um lugar de destaque nos teus gostos pessoais enquanto leitora?
RC – A série “Hush, Hush”, claro, a série de Jana Oliver “The Demon Trappers” e o “Diário da Nossa Paixão”. Na minha estante, ainda por ler, tenho a série imortais de Alison Noel e a série Anjo Caído, da Laren Kate. Não faço ideia se são boas histórias, mas tenciono descobrir em breve.
NCDL – Se algum jovem escritor te pedisse um conselho, qual seria?
RC – Já pediram muitos, mas eu não sou nenhuma escritora na verdadeira aceção da palavra para me sentir intitulada a dar-lhes conselhos. O que posso dizer é que não devemos desistir dos nossos sonhos, devemos continuar sempre a escrever, e quanto às críticas… bem, Deus que foi Deus não agradou a todos. Acima de tudo, gostem do vosso trabalho, porque se vocês não gostarem, quem gostará?
NCDL – Por fim, gostarias de deixar algumas palavras aos leitores do NCDL e, quiçá, teus futuros leitores?
RC – Se chegaram até este ponto, então quero agradecer-lhes a paciência para lerem tudo o que escrevi, lol! Faço votos de boas leituras e nunca deixem de ler, pois os livros levam-nos a lugares maravilhosos e expandem os nossos horizontes.
Rute, muito obrigada pela disponibilidade demonstrada para responder às minhas perguntas! Desejo-te todo o sucesso do Mundo para o teu caminho pelo mundo dos livros e não só
UMA CONVERSA COM… RUTE CANHOTO
22/06/2013 BY ISABEL MAIA
A minha próxima conversa com autores nacionais desta vez muda-se para Sul, desta vez para falar um pouco com uma alentejana de gema que no seu último livro nos apresenta um pouco da sua cidade natal, Alcácer do Sal. Leitores, apresento-vos a Rute Canhoto!

Na Companhia dos Livros (NCDL) – Todas as entrevistas acabam por começar assim e a minha não vai fugir à regra. Em traços resumidos, quem é a Rute Canhoto?
Rute Canhoto (RC) – A Rute Canhoto, isto é, eu, sou uma pessoa sonhadora, persistente e esperançosa. Sonhadora, porque tenho grandes sonhos e gostaria de alcançar um monte de coisas; persistente, porque luto e persigo os meus sonhos; e esperançosa, porque tento dar o meu melhor e espero que o resultado seja do agrado de todos.
NCDL – Para ti, a escrita é um hobby recente ou é algo que já faz parte da tua natureza enquanto pessoa?
RC – É algo que faz parte da minha natureza há muito tempo. Tenho uma imaginação muito fértil e desde criança que me entretenho a criar histórias. Adoro escrever e não consigo imaginar a minha vida sem a escrita, que seja a ser um escape para me distanciar desta realidade e entrar noutra que mais me fascina.
NCDL – O que te fascina neste modo de expressão e comunicação que é a escrita?
RC – A possibilidade de passar aos outros (muitos outros!) o que me passa pela cabeça e, também, passar-lhes alguns conhecimentos de forma lúdica, pois acredito que a escrita, além de entreter, deve sempre ensinar algo. E é algo que perdura no tempo: eu posso perecer, mas o meu trabalho fica como recordação, pelo menos para aqueles que o apoiaram ou leram.
NCDL – Nas obras que publicaste até hoje, derivaste um pouco no que toca a géneros literários. “Almira, a Moura Encantada” foi no meu estilo preferido, o Romance Histórico; “Clara e o Natal” mais na área do conto e agora este “Perdidos” e os outros dois que o sucederão numa abordagem mais virada para o Fantástico. Em qual deles te sentes mais confortável a escrever?
RC – Sinto-me mais à vontade na vertente do fantástico, porque as possibilidades são infinitas – há sempre algo que pode ser criado ou reinventado de uma maneira completamente nova. Não gosto muito de escrever contos, porque acabo sempre por me alongar nas histórias, embora arrisque a escrever um ou outro de vez em quando. Quanto ao romance histórico, agrada-me a perspetiva de transmitir conhecimentos de forma “menos aborrecida”, embora seja um trabalho muito complicado, pois implica muita pesquisa e, às vezes, nem os próprios historiadores concordam nos factos, o que me deixa um pouco perdida em termos da veracidade do que digo e, claro, há sempre alguém que vem cobrar depois…
NCDL – Agora que “assentaste arraiais” no género Fantástico, vai manter-te nesse género por algum tempo ou tens planos para arriscar outros tipos literários?
RC – Vou manter-me no fantástico até acabar esta trilogia. Depois creio que vou tentar acabar o outro romance histórico que já tinha começado antes do “Perdidos” ou então avançarei logo para um romance que tenho em mente. Ainda não me decidi – primeiro, tenho de acabar a trilogia. Uma história de terror também não está fora dos meus planos

NCDL – Falando um pouco sobre o “Perdidos”, não tiveste receio que ao assumir que te inspiraste numa série que gostaste muito os leitores desvalorizassem o teu trabalho por ser “mais do mesmo”?
RC – Um pouco, mas foi por isso que optei por seguir um conceito diferente do que aparece nesses livros. Não há vampiros nem lobisomens ou zombies, mas algo que espero que seja inovador. Além disso, a inspiração do “Hush, Hush” não foi no sentido de querer fazer igual, mas de escrever algo dentro do fantástico – resumindo, deu-me a motivação para escrever num novo género. Às vezes, os leitores dizem-me que têm essa sensação, de que já leram a história em algum lado, e mencionam livros que eu nunca li. Talvez tenha de ler mais livros do género para evitar fazer algo que se aproxime deles…
NCDL – No decorrer da leitura reparei que fizeste uma descrição muito aprofundada de dois professores. Inspiraste-te em antigos docentes teus para criar o Professor Manelito ou o Professor Adelino?
RC – O professor Manelito é um “alter-ego” de um professor de Filosofia que tive, a quem chamávamos “Zézinho”. Era tido como o terror filosófico da escola, com fama de ser implacável e de exigir muito dos alunos, mas, afinal, isso acabou por não se verificar. É certo que se trata de uma pessoa que leva o seu trabalho muito a sério e não gosta de indisciplina, mas acabou por ser um dos meus professores preferidos. Quanto ao professor Adelino, existe mesmo e a descrição dele corresponde à realidade; foi uma espécie de homenagem que lhe fiz, por ter também sido um dos meus professores preferidos. Ambos os professores têm conhecimento disso, até porque assistiram à apresentação do meu livro na Escola Secundária de Alcácer e fiquei com a ideia de que acharam piada à iniciativa.
NCDL – Criar a entidade sobrenatural a que pertence Lucas requereu muita pesquisa?
RC – Muita. Se consultarem a internet, as informações que existem quanto a estes seres é diminuta, mas isso não é negativo de todo, pois deixa-me margem de manobra para lhes atribuir as características que quiser e explorar diversas facetas.
NCDL – Podes levantar o véu sobre quem serão as figuras de destaque do segundo volume da série?
RC – As figuras em destaque serão praticamente as mesmas, até porque o que eles fizeram não será esquecido e alguém terá uma grande sede de vingança. No entanto, o papel de algumas personagens será reciclado, de modo a que possam a intervir mais na história, além de que há igualmente personagens novas que vêm tornar as coisas mais interessantes.
NCDL – Partindo agora para o teu lado de leitora. Qual o género literário que mais aprecias?
RC – Adoro romances paranormais. Vê-se, lol! Gosto do despertar de sentimentos, das pequenas lutas até que tudo seja ultrapassado e que as possibilidades sejam múltiplas. Para não enjoar, vario às vezes, lendo outros géneros, mas acabo sempre por voltar ao mesmo, porque é desse que mais gosto.
NCDL – Escritor ou escritores preferidos? Em que medida o trabalho deles influencia a tua escrita?
RC – Não tenho escritores preferidos, embora goste do trabalho da Becca Fitzpatrick (principalmente do primeiro livro), Marion Zimmer Bradley e Jana Oliver. Apenas a Becca me influenciou, mas foi só no que disse respeito a dar-me motivação para me aventurar a escrever fantasia. Ah! Mas também gosto um pouco das lamechices do Nicholas Sparks; são boas para o meu coração mole.
NCDL – Livro ou livros que ocupem um lugar de destaque nos teus gostos pessoais enquanto leitora?
RC – A série “Hush, Hush”, claro, a série de Jana Oliver “The Demon Trappers” e o “Diário da Nossa Paixão”. Na minha estante, ainda por ler, tenho a série imortais de Alison Noel e a série Anjo Caído, da Laren Kate. Não faço ideia se são boas histórias, mas tenciono descobrir em breve.
NCDL – Se algum jovem escritor te pedisse um conselho, qual seria?
RC – Já pediram muitos, mas eu não sou nenhuma escritora na verdadeira aceção da palavra para me sentir intitulada a dar-lhes conselhos. O que posso dizer é que não devemos desistir dos nossos sonhos, devemos continuar sempre a escrever, e quanto às críticas… bem, Deus que foi Deus não agradou a todos. Acima de tudo, gostem do vosso trabalho, porque se vocês não gostarem, quem gostará?
NCDL – Por fim, gostarias de deixar algumas palavras aos leitores do NCDL e, quiçá, teus futuros leitores?
RC – Se chegaram até este ponto, então quero agradecer-lhes a paciência para lerem tudo o que escrevi, lol! Faço votos de boas leituras e nunca deixem de ler, pois os livros levam-nos a lugares maravilhosos e expandem os nossos horizontes.
Rute, muito obrigada pela disponibilidade demonstrada para responder às minhas perguntas! Desejo-te todo o sucesso do Mundo para o teu caminho pelo mundo dos livros e não só

Published on July 02, 2013 01:00
July 1, 2013
Opinião: “Inverno de Sombras”, L.C. Lavado

Título: Inverno de SombrasAutora: L.C. LavadoEdição/reimpressão: 2013Páginas: 592Editor: MarcadorISBN: 9789898470867
SINOPSEToda a verdade esconde um segredoEm 1833, em Lisboa, cinco monges reúnem-se para decidir o destino a dar a uma caixa secreta e à sua chave. Muitos anos depois, uma família ainda as guarda, escondidas do mundo através das gerações. Mas há alguém que entende que é a chegada a hora desse poder lhe pertencer e está decidido a encontra-las e a fazê-las mudar de mãos.Os protagonistas desta história são seres mágicos, feiticeiros poderosos sedentos de sangue. Feitiçaria, magia, segredos e uma história de amor inesquecível percorrem alguns dos lugares mais conhecidos de Lisboa e a zona mais sinistra de Paris, numa guerra colossal de feiticeiros dominados por uma obsessão que culmina numa das maiores batalhas que jamais vista.Numa autêntica caça ao tesouro, as peças vão-se movendo como num jogo de xadrez, com momentos em que o tempo fica parado e é preciso suster a respiração até que possamos perceber o que escondem as motivações de Danton, o protagonista desta história, filho de dois poderosos feiticeiros, e dos estranhos seres mágicos que o acompanham.O passado colide com o presente e tudo acontece…mas não como todos esperam.
OPINIÃOAcabei a leitura deste livro a 9 de junho e dou-lhe quatro estrelas. Quase lhe poderia dar cinco, mas falta ali qualquer coisa que não sei bem explicar o que é, por isso fico-me pelas quatro.Em primeiro lugar, quero dizer que achei imensa piada ao descobrir que eu e a Liliana andamos “a brincar aos demónios” na literatura, embora com seres diferentes, e também temos uma pancada pelo mau da fita. Achei isso deveras engraçado, se bem que o texto dela é para um público mais adulto e o meu para um mais adolescente (YA). Passando ao livro em geral, gostei da história, achei que a autora inseriu muitos pontos inovadores e que deram ao texto um foco de interesse único. Gostei da temática dos demónicos, embora me seja um pouco difícil visualizá-los quando se transformam – a mais fácil é a das sombras com sinos, as outras é mais complicado… Também gostei da Isadora, mas achei-a demasiado carente perto do final. Mas quem sou eu para criticar, quando me dizem o mesmo da minha ‘Marina’? Lol! As pessoas mudam – as personagens também têm esse direito.Achei ainda que faltou uma conversa entre a Andrea e a Isadora quando descobriram o que a Andrea é. E a Isadora nem lhe falou das suas habilidades e do Danton… Achei que faltava ali essa cena.O que mais me agradou foi o final, na medida em que se perspetiva que os protagonistas de um próximo volume não serão os mesmos, dando às personagens da trama a oportunidade de evoluírem. Vou ficar atenta à saída do próximo para ver o que acontece à Andrea e ao Claude.
Link Goodreads: http://www.goodreads.com/review/show/631658771
Published on July 01, 2013 00:00
June 30, 2013
2 aninhos!
Published on June 30, 2013 09:47
June 29, 2013
Opinião da Vera Neves

A Vera Neves, administradora do blogue "Sinfonia dos Livros", já leu o "Perdidos", pelo que lhe agradeço. Aqui está a sua opinião sobre o livro.
«Este era um livro, sobre o qual eu tinha imensa curiosidade. Por ser de uma autora portuguesa, o que por si só já tem muito valor, e por abordar um tema diferente dos actuais. Nem tudo gira à volta de vampiros e lobisomens, apesar de gostar do tema.A história baseia-se numa jovem residente em Alcácer do Sal,chamada Marina, que, até uma certa altura tem como foco central, ser uma boa aluna, ir o mais longe possível, como ela diz na sua apresentação à turma, quando se inicia o ano lectivo. Tem uma melhor amiga e uma inimiga. (Na escola, quem não tem inimigos?). Marina vê-se envolvida em vários acidentes mortais e de todas a vezes a sua vida é salva miraculosamente. Só ela sabe quem a salvou. Lucas é um novo aluno, ao que parece repetente. Mas com mau feitio e arrogante. Marina, aos poucos vai conseguindo quebrar a parede que ele moldou à sua volta e descobre que ele é um Perdido e contra tudo e contra todos apaixona-se por ele e ele por ela. No final, será o amor deles que os salvará.
A história está muito bem pensada e o facto de a autora aproveitar todos os locais mais conhecidos da sua terra, abona bastante em favor do decorrer da trama. Permite também aos leitores, conhecer mais um cantinho de Portugal.
Alguns pontos que não funcionaram comigo, neste livro:
Ponto 1 - Acho que para uma rapariga que nunca se tinha apaixonado, e que era da maneira que era, responsável e com os pés assentes na terra, ela deixa-se levar muito rapidamente pelo "não-encanto" de Lucas.Tudo bem que ele é o típico "bad-boy" pelo qual todas as raparigas se sentem atraídas, no entanto, acho que deveria ter sido ela a dar-lhe luta e não o contrário. Lembrou-me demasiado a Bella Swan da Saga Twilight que mal pôs a vista em cima do Edward passou-se da cabeça.
Ponto 2 - Tal como disse acima, acho que todo o relacionamento deles evoluí depressa demais. Tipo, num dia ele nem olha para ela e no outro já estão abraçados e tal. E, também, a maneira como Ana, a melhor amiga dela a trata, é um pouco fora do normal. Nenhuma melhor amiga trata a outra de "bebé"... talvez trate por "linda", "querida", "mana"...
Ponto 3 - Acho que a relação entre ela e Joshua é um pouco idílica e ao mesmo tempo estranha. Ela gosta de Lucas, mas ao mesmo tempo tem comportamentos algo duvidosos com o amigo, o qual ela sabe que está apaixonado por ela. A cena dos dois a tomarem banho juntos na banheira dele, foi um pouco puxada demais... ninguém hoje em dia faz isso. Não é que não tenha gostado da cena, mas acho que foi uma cena forçada demais para dois jovens atraentes. Na vida real ela teria sentido muito mais estando com as costas encostadas a ele. (Desculpa essa parte Rute).
Ponto 4 - Acho que a relação entre Marina e a mãe é um pouco fraca. Tirando as partes em que aconteceram os acidentes com a filha, e as idas da mãe à escola, acho que a mãe é uma pessoa tão distante como o próprio pai de Marina.
Pontos que favorecem a história:
Ponto 1 - A história. Muito bem pensada. Utilizar um Ser obscuro como um demónio e ainda por cima Perdido, foi genial.
Ponto 2 - Os locais onde se passa tudo. Tem de se dar mais valor aos lugares lindos que existem em Portugal. E o sitio onde Marina vive, parece-me ser um sítio mesmo catita. A autora ter utilizado a sua própria terra, tendo por isso conhecimentos mais profundos do sítio, faz com que os leitores tenham vontade de lá ir e percorrer os mesmos caminhos que as personagens do livro percorreram. Pelo menos a mim despertou essa vontade.
Ponto 3 - A escrita, embora um pouco detalhada demais, é uma escrita leve e fácil de ler. Levei mais tempo do que o normal para ler esse livro por causa do tamanho da letra, que é um pouco pequeno demais, ou mais pequeno do que o habitual.
Ponto 4 - Ter introduzido informações sobre outros livros do tema, como a Saga Hush Hush, a Saga Twilight. Sendo sagas que praticamente toda a gente já leu e na sua maioria apreciaram, leva a que os leitores tenham mais curiosidade para ver se as coisas correm como nesses livros.
Ponto 5 - A simplicidade das palavras e a maneira como Marina lida com tudo o que lhe está a acontecer na vida dela e que lhe vira a cabeça do avesso. Apesar disso, não deixa de lutar pela pessoa que ama e se preciso for, morrerá por esse amor.
Com certeza, outros leitores poderão não ter reparado nesses pontos que referi, mas tenho de admitir que são mais os pontos positivos do que os negativos. Até metade do livro, admito que me custou um pouco a ler, não desenvolvia e quando desenvolvia parecia que era desenquadrado. Mas no final, não descansei enquanto não acabei.
Parabéns Rute! Aguardo com ansiedade pelo 2º volume da Saga "Perdidos" ».
Published on June 29, 2013 02:00
June 28, 2013
Citação| Excerto "Perdidos"

Página 59 Sem que nada o fizesse prever, ele atirou a mochila para o passeio e desatou a correr à chuva, saltando em todas as poças lamacentas que encontrava. Uma delas libertou toda a água em cima das pernas de Marina, que ficou retesada no mesmo lugar. O rapaz girava sobre si mesmo, de olhos fechados e braços abertos, recebendo as gotas na cara. A intempérie resolveu dar-lhe uma pequena ajuda na sua intenção de ficar encharcado e aumentou exponencialmente o nível de precipitação. Parecia uma cena de um filme: ele tinha a roupa colada ao corpo de tão ensopada, o que não o preocupava sequer, pois parecia feliz e perdido numa dimensão à parte.
Published on June 28, 2013 00:00
June 27, 2013
Curiosidades Perdidos | Lost Ones Curiosities: Marina
A Marina tem esse nome, numa espécie de homenagem a uma antiga colega de escola que me deu uma ajudinha quando precisei – achei que era uma boa forma de retribuir o favor. Quanto ao facto da personagem ser a típica “marrona”, essa característica herdou de mim. Há quem diga que a Marina e algumas das suas atitudes não são credíveis, mas o que posso dizer? Eu, naquela idade, era assim e tinha um comportamento semelhante, por isso, não sei que dizer a quem faz essa crítica… Relativamente ao porquê de a ter feito tão devotada à escola, precisava que ela fosse atinada e tivesse uma vida monótona que pudesse virar de pernas para o ar com um simples evento. E assim aconteceu.
Marina has that name, in a sort of homage to a former classmate who gave me a hand when I needed it - I thought it was a good way to return the favor. As to the character being the typical "geek", she inherited it from me. Some say Marina and some of her attitudes are not credible, but what can I say? At that age, I was like that and had a similar behavior, so I don’t know what to say to those who point that out... With regard to why she’s so devoted to school, I wanted her to be well behaved and to have a boring life that could flip upside down with a simple event. And so it happened.
Published on June 27, 2013 00:00