Rute Canhoto's Blog, page 57
July 17, 2013
3Capas| 3Covers
Eis as minhas capas preferidas desta semana. O que acham? E vocês, que capas de livros elegeriam como as vossas três favoritas? Façam-me chegar um e-mail com as mesmas a rutecanhoto1@gmail.com. A vossa opinião é importante!
Here are my favourite three books covers of this week. Do you like them? And you, which book covers would you elect as your favorites three? Send me an email with them to rutecanhoto1@gmail.com. Your opinion is important!
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Published on July 17, 2013 01:00
July 15, 2013
Opinião| Review: “O Dardo de Kushiel”, Jacqueline Carey

Título: O Dardo de KushielAutora: Jacqueline CareyEdição/reimpressão: 2010Páginas: 392Editor: Saída de EmergênciaISBN: 9789896371852
SINOPSETERRE D´ANGE é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade. Phèdre é uma jovem nascida com uma marca escarlate no olho esquerdo. Vendida para a servidão em criança, é comprada por Delaunay, um fidalgo com uma missão muito especial... Foi, também ele, o primeiro a reconhece-la como a eleita de Kushiel, para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. Phèdre é adestrada nas artes palacianas e de alcova, mas, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Espia talentosa e cortesã irresistível, Phèdre tropeça numa trama que ameaça os próprios alicerces da sua pátria. A traição põe-na no caminho; o amor e a honra instigam-na a ir mais longe. Mas a crueldade do destino vai levá-la ao limite do desespero... e para além dele. Amiga odiosa, inimiga amorosa, assassina bem-amada; todas elas podem usar a mesma máscara reluzente neste mundo, e Phèdre apenas terá uma oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido.
OPINIÃOAcabei de ler este livro a 21 de junho de 2013 e dou-lhe três estrelas.Esta é uma história que se passa numa sociedade que me pareceu estranha, onde há várias casas e servos ao seu serviço, que, no fundo, se assemelham a escravos até completarem uma marca nas suas costas que vão tatuando à medida que o seu patrono lhes dá dinheiro. De início, o conceito das casas foi difícil de perceber, mas lá acabei por encarrilar com aquilo.Phèdre é entregue pela sua mãe a uma dessas casas, até que Delaunay a descobre e a adquire, pois ela é uma anguissette, uma herdeira com o Dardo de Kushiel pintado a vermelho no seu olho. Não gostei do papel da Phèdre e as coisas sadomasoquistas que foram mencionadas só me fizeram gostar menos dela. A única personagem de que gostei foi Josceline, já no final.Sinceramente, só gostei das últimas 50/ 60 páginas do livro. Tudo o resto me aborreceu e ainda me questionei se devia continuar. É só tramas, enredos políticos, nomes e mais nomes, linhagens e mais linhagens… irra, que perdi o fio à meada e resumi tudo ao facto de que alguém queria usurpar o trono e fiquei-me por isso.Quanto a continuar a ler esta série, não vou fazê-lo, pois suspeito que será mais uma soma de conspirações e não é um assunto que me interesse.
Link Goodreads: http://www.goodreads.com/review/show/642840729
Published on July 15, 2013 01:00
July 14, 2013
Citação| Excerto "Perdidos"

Published on July 14, 2013 00:00
July 12, 2013
Citação| Excerto "Perdidos"

Página 85- Confias em mim?Se fosse outro tipo de rapariga, teria achado aquilo tão fofo e romântico que ter-se-ia agarrado logo ao pescoço dele aos saltos e a gritar “sim”; conteve-se, porém. Confiar era uma palavra demasiado forte, conheciam-se apenas há dias. Mesmo assim, o seu espírito dizia-lhe que podia confiar nele e o tempo encarregar-se-ia de confirmar-lhe isso mesmo.
Published on July 12, 2013 04:10
July 11, 2013
Curiosidades Perdidos | Lost Ones Curiosities: Ana

Se a Marina é uma maluca pela escola e só pensa nisso, a Ana é o oposto: extrovertida, gosta de sair e de se divertir; os estudos vêm depois. Esta personagem é baseada na minha irmã que, coincidentemente, também se chama Ana. Como dizem que somos tão diferentes quanto o dia e a noite, decidi aproveitar isso mesmo, de modo a que as personagens se completassem. Quanto ao facto de Ana tratar Marina por “bebé”, também me foi dito por mais que uma vez que isso não é credível e que os jovens de hoje não falam assim. Bem, não foi algo que inventei: a minha irmã e as amigas tratam-se assim, não foi nada que fui buscar à minha imaginação. Achei que devia esclarecer isto, pois é uma crítica demasiado frequente…
If Marina is crazy about school and only thinks about it, Ana is the opposite: extroverted, she likes to go out and to have fun; studies come later. This character is based on my sister who, coincidentally, is also named Ana. As people say that we’re as different as night from day, I decided to use this, so that the characters would complete each other. As to Ana calling Marina "baby", I was told more than once that it is not credible and that young people nowadays do not speak like that. Well, it was not something I made up: my sister and her friends treat themselves that way, calling each other “baby; it was nothing that I pick up from my imagination. I thought I should clarify this as it is a critique that shows up too often...
Published on July 11, 2013 00:00
July 10, 2013
3Capas| 3Covers
Aqui estão as três capas desta semana. Qual é a vossa opinião sobre elas? E quais são as vossas três capas de livros preferidas? Enviem-me um e-mail com elas para rutecanhoto1@gmail.com. Todos os contributos são importantes!
Here are the three covers of this. What's your opinion on them? And which are your three favorite book covers? Send me an e-mail with them to rutecanhoto1@gmail.com. All contributions are important!
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Published on July 10, 2013 01:00
July 9, 2013
Entrevista Liliana Lavado, autora de "Inverno de Sombra"

OLÁ! PODES COMEÇAR POR FALAR UM POUCO DE TI A QUEM NÃO TE CONHECE? O meu nome é Liliana Lavado, sou escritora e bloguer do ‘Neuroses da Escrita 2.0’Assino os meus livros como L.C. Lavado (o C. é de Carina) porque na adolescência alguns dos meus amigos me tratavam por LC e o apelido ficou até ser substituído por ‘Lili’ na faculdade. Acho que todos somos perseguidos por estas pequenas alcunhas durante a nossa vida, eu decidi tirar o melhor proveito de uma delas.Há cerca de 2 anos ganhei coragem e peguei nos manuscritos que tinha na gaveta para me aventurar na auto-publicação. A experiência foi muito gratificante. Conheci outros autores, leitores e em Abril deste ano foi publicado em Portugal o meu primeiro livro ‘Inverno de Sombras’
QUANDO E O QUE TE LEVOU A COMEÇAR A ESCREVER?O início da escrita não foi o que se pode esperar de uma escritora.Na minha família ninguém tem qualquer ligação ao mundo da escrita, nunca fui alvo de expectativas para o vir a fazer.Li o meu primeiro livro aos 15 anos e ‘por acaso’, mas apesar de ser tarde, parece que foi no momento certo.Tal como vem referido na capa do meu livro, um dia quando estava numa livraria à procura de um livro e não encontrei nenhum que fosse aquilo que ‘gostava de ler naquele momento’, questionei-me: se não havia um escritor que fosse capaz de escrever a história que eu queria ler, porque é que eu não o deveria fazer?
QUAL A PRIMEIRA HISTÓRIA QUE ESCREVESTE E SOBRE O QUE É?A primeira coisa que escrevi resultou no meu 1°livro, um romance de época passado no Alentejo que foi descrito por uma bloguer como: ‘Os Maias’ encontram ‘O Monte dos Vendavais’.Trata-se da história de uma família e da suposta maldição que os mantém refém à terra onde vivem.É o único livro que escrevi que não é de Fantasia e até hoje tento ganhar coragem para voltar a ele e lhe dedicar o tempo que merece, numa revisão que o vai tornar um livro inesquecível.
FALANDO DO "INVERNO DE SOMBRAS" EM PARTICULAR, ESTE LIVRO TORNOU-TE NUM GRANDE EXEMPLO PARA TODOS OS AUTORES QUE GOSTARIAM DE VER O SEU LIVRO PUBLICADO POR UMA GRANDE EDITORA UM DIA. PODES FALAR-NOS SOBRE O QUE É A HISTÓRIA E COMO SURGIU A IDEIA PARA O TEMA?‘Inverno de Sombras’ é um livro de Fantasia Urbana cuja trama se baseia numa ficcionalização das origens do Mosteiro dos Jerónimos e uma misteriosa Caixa que é guardada por uma família em Lisboa.A ideia surgiu da minha paixão por Lisboa e da vontade de partilhar esse encanto com os outros.
DEPOIS DE ESCRITA A HISTÓRIA, QUAL FOI O PASSO SEGUINTE?Depois da escrita veio a criação da capa; em seguida a revisão; depois as leituras com os leitores-beta e por fim a maratona de formatação de ficheiros e submissões à Amazon, primeiro a loja Kindle e mais tarde a CreateSpace para a edição em papel.
O QUE TE LEVOU A OPTAR PELA AUTOPUBLICAÇÃO NO INÍCIO?O mundo editorial português é minúsculo e para uma escritora como eu, sem qualquer ligação com o mundo literário ou os media, era impossível obter um contrato de publicação.Tinha de ser realista comigo mesma: eu não era ninguém, e por que razão é que alguém me iria escolher a mim entre tantos outros?Se era do conhecimento geral que as editoras não liam os manuscritos e se limitavam a enviar emails pré-feitos de rejeição (quando se davam sequer a esse incómodo), só me restava tentar falar ‘a mesma língua’ deles e enviar alguns números que lhes mostrassem que os meus livros poderiam ser um bom negócio. A auto-publicação permite aos autores independentes conseguirem números de vendas e com essas vendas reviews de leitores, ao mesmo tempo que lhes permite continuarem detentores dos direitos autorias.
COMO SURGIU O CONTACTO COM A MARCADOR DEPOIS?A Marcador mostrou ser a editora mais dinâmica e contemporânea do Mercado editorial português.Eles viram o que eu propunha, analisaram a informação que lhes submeti e de uma forma muito fácil e informal (o contrato foi discutido numa conversa pelo skype) acordamos que uma parceria seria de interesse mútuo.
QUE CONSELHOS DARIAS A QUEM GOSTARIA DE SER ESCRITOR?Algo muito simples: continuar a escrever SEMPRE e não ficar à espera da permissão de ninguém para viver o sonho.A internet disponibiliza todas as ferramentas. Não me refiro apenas à Amazon e a uma plataforma de vendas, refiro-me a artigos técnicos de ‘como melhorar a escrita’, a contacto com outros escritores, com leitores-beta… com pessoas que partilham do mesmo gosto pela leitura e pela escrita.
Published on July 09, 2013 01:00
July 8, 2013
Opinião| Review: “Herança”, Christopher Paolini

Título: HerançaAutora: Christopher PaoliniEdição/reimpressão: 2011Páginas: 851Editor: Edições AsaISBN: 9789895579129
SINOPSEHá pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão - não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros.Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas.O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo?Este é o final da Saga da Herança, muito aguardado em todo o mundo por uma legião de fãs ansiosos.
OPINIÃOAcabei de ler este livro a 16 de junho de 2013 e dou-lhe quatro estrelas.Lembram-se de ter dito que não iria saber como acabava este livro porque a Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal não tinha o 4º volume? Ora eles pediram-no emprestado à de Grândola, pelo que lhes estou grata.O que tenho a dizer sobre este livro? Que é mais do mesmo. A narrativa foi escrita da mesma forma, mantendo o autor fiel ao seu estilo, mas esperava que alguma mudasse ou que houvesse uma reviravolta. No fim de contas, foi mais uma sucessão de batalhas, mas, desta vez, não me coibi de passar alguns desses capítulos à frente sem hesitação, pois já sabia que não ia estar a perder nada de interesse. Continuo a afirmar que esta história, tal como os outros quatro livros, podiam ter ser contados em metade das páginas se se cortassem as coisas desnecessárias e que em nada contribuem para o desenvolvimento da narrativa. Neste âmbito, tenho de agradecer a Paolini, pois fez-me compreender um pouco a minha própria escrita. Também eu gosto de escrita contínua, sem grandes saltos temporais, mas isso acaba por ter detalhes a mais e que não servem para nada. Assim, tentarei dar o meu melhor para não fazer o mesmo.Por último, não gostei do final. Galbatorix, que foi o vilão ao longo de todos os volumes, foi derrotado demasiado facilmente – a cena podia ter sido mais dramática e arrastar-se um bocadinho mais. Não vou ser spoiler e contar tudo, mas também acho que Eragon merecia melhor e, já que Paolini contou as coisas até tão depois da coroação da rainha, então podia ter falado da construção do palácio para cavaleiros e dragões e terminar tudo quando uma nova linhagem de cavaleiros estava formada e Eragon e Arya podiam unir os seus destinos. Muito despido de emoção nesse sentido e com um final em aberto que podia transformar a quadrologia em algo maior.

BLURBIt began with Eragon...It ends with Inheritance.Not so very long ago, Eragon - Shadeslayer, Dragon Rider - was nothing more than a poor farm boy, and his dragon, Saphira, only a blue stone in the forest. Now the fate of an entire civilization rests on their shoulders.Long months of training and battle have brought victories and hope, but they have also brought heartbreaking loss. And still, the real battle lies ahead: they must confront Galbatorix. When they do, they will have to be strong enough to defeat him. And if they cannot, no one can. There will be no second chance.The Rider and his dragon have come farther than anyone dared to imagine. But can they topple the evil king and restore justice to Alagaesia? And if so, at what cost?This is the spellbinding conclusion to Christopher Paolini's worldwide bestselling Inheritance cycle.
REVIEWI finished reading this book on June 16th, 2013 and I rate it four stars.Remember that I said that I wouldn’t know how this story ended, because the Library of Alcácer do Sal didn’t have the 4th volume? Now, they borrowed it from Grandola’s Library, so I am grateful to them.What to say about this book? It is more of the same. The narrative was written the same way, keeping the author true to his style, but I expected some changes or that there was a twist. In the end, it was more a succession of battles. This time, I didn’t restrain from jumping a few chapters ahead without hesitation, because I knew that I wouldn’t be missing anything of interest. I still say that this story, like the other four books, could be told on half the pages if you cut off the unnecessary stuff that contribute nothing to the development of the narrative. In this context, I have to thank Paolini, because he made me understand a little more my own writing. I also like to write continuously without major time jumps, but it turns out to have too many details, good for nothing. So, I’ll try my best to not do the same.Finally, I didn’t like the end. Galbatorix, who was the villain throughout all volumes, was defeated too easily - the scene could have been more dramatic and dragged a little more. I will not be spoiler and tell you everything, but I also think that Eragon deserved more, and since Paolini told so many things after the coronation of the queen, then he could have spoken of the construction of the knights and dragons palace, and end all when a new strain Knights was formed and Eragon and Arya could unite their destinies. Very stripped of emotion in this level and with an open ending that could turn the quadrology into something bigger.
Link Goodreads: http://www.goodreads.com/review/show/637231639
Published on July 08, 2013 01:00
July 7, 2013
Livros&Blogues| Books&Blogs

Nome do blogue: As Leituras da Fernanda Link: http://as-leituras-da-fernanda.blogspot.pt/Administradora: Fernanda Carvalho
Entrevista com a Fernanda
Olá! Há quanto tempo existe o seu blogue e que motivos estiveram na origem da sua criação?O blog As Leituras da Fernanda existe com o formato atual desde 2007, embora existam alguns posts mais antigos (desde 2005) que foram herdados de um outro blog generalista, que eu tinha e que entretanto deixou de existir. As Leituras da Fernanda surgiu da vontade de reunir num só sítio os registos das minhas leituras. O hábito de escrever opiniões sobre os livros começou no Bookcrossing, de que falarei mais abaixo, onde cada livro registado tem um histórico de opiniões. Entretanto, quando surgiram uns problemas com esse site, decidi criar um blog específico para guardar essas opiniões que me eram valiosas. E foi sem dúvida o começo de uma viagem maravilhosa!
Que rubricas destacaria e porquê?As minhas rubricas resumem-se basicamente a 5 tipos. Divulgações, onde anuncio as novidades que em breve irei ler; Opiniões, onde publico o que achei de um livro; Entrevistas a autores; Imagens, Curiosidades e Notícias relacionados com o tema LER e Passatempos. Todos estes tipos de rubricas são importantes para mim, mas pelas estatísticas que tenho do Blogger, parece-me que os meus seguidores colocam em primeiro lugar os Passatempos e em segundo, as Opiniões. Porque será? ;)
Reparei que uma das áreas do blogue é o bookcrossing. Pode falar-nos um pouco sobre como funciona?Bem, eu já não me considero uma bookcrosser propriamente dita, pelo menos ativa. No entanto, a paixão continua, sem dúvida! Foi o local onde me descobri e cresci enquanto leitora. Os livros sempre foram caros e comprar mais do que um livro por mês era impensável. Também por essa mesma razão, não se arriscavam novos autores. Quem tinha a sorte de ter uma perto de si, ia à biblioteca, quem não tinha, ficava-se pelos empréstimos de amigos. Com o Bookcrossing deixei de ler apenas duas dezenas de livros por ano e lancei-me sem medo à descoberta de novos autores. Para além disso, fascinei-me com a partilha e a troca de opiniões entre um grupo de pessoas com uma paixão comum: os livros. Foram tempos muito bons e de leituras maravilhosas. É um espaço que recomendo a todos os apaixonados por livros e leituras.
Que feedback tem recebido dos seguidores do seu blogue?Para mim é sempre fabuloso quando recebo um mail de alguém que me lê. Fico muito lisonjeada com os diversos pedidos de sugestão para prendas, ou questões sobre este ou aquele livro ou autor. Toda a gente realça o facto de ser um espaço muito bem organizado e isso deixa-me sempre muito orgulhosa. Só tenho pena de não conseguir fazer mais... mas o tempo não dá para tudo.
Quais as maiores dificuldades que encontra enquanto blogger?A falta de tempo para me envolver mais com outros blogues literários. :) É um mundinho absolutamente fantástico.
Imagine o seu blogue daqui a 2, 3 anos. Como o vê, o que mudaria?Gostava de poder dedicar mais tempo às entrevistas, entrevistando não só autores como outras pessoas ligadas à literatura. De resto, gosto dele como está! :) Bem, talvez com mais uns quantos seguidores.
Published on July 07, 2013 00:00
July 6, 2013
Opinião da Analde
A Analde Cardoso leu uma das primeiras versões do meu "Perdidos", pelo que tenho a agradecer-lhe a disponibilidade. Publicou agora a sua opinião no Goodreads sobre essa versão mais antiga e aqui está ela:
«"Perdidos”, um livro de Rute Canhoto, marca o início de uma trilogia. A ideologia da obra é baseada nas obras “Hush Hush” e “Twilight”, ou seja, a rapariga comum que, no início do seu ano lectivo, conhece um rapaz que fará com que a sua vida dê uma volta de 180º. Ao perceber-me disto, simplesmente pela sinopse, fiquei com o pé atrás para ler toda a narração, pois não sou fã de romances e detestei os dois best-sellers antes por mim referidos. No entanto, há que experimentar para poder dizer que não se gosta e lá me atirei de cabeça.Embora seja uma obra portuguesa e seja óptimo ver escritores portugueses a destacarem-se cada vez mais no mundo do fantástico, tenho de dizer que, comparativamente aos best-sellers, este livro não me trouxe nada de novo. Proporcionou-me uma boa leitura, todavia, houve uma pequena resistência minha parte, logo ao início do primeiro capítulo, que acabou por desaparecer com o avançar os capítulos. E a parte boa é que não há nem vampiros nem anjos, que destes estou eu mais do que farta!A escrita da autora é simples e acessível, contudo, ao reler, entendi que há descrições que são escusadas. A personalidade das personagens está bem marcada, tanto que entendemos perfeitamente quem fala sem quaisquer indicações e, os acidentes que vão surgindo na vida da Marina, tornam o livro mais interessante.Para mal de alguns, como eu, que já li mais do que um bom par de livros e já vi diversos filmes sobre adolescentes, acabei por achar os acontecimentos bastante óbvios, o que tornou as coisas um pouco aborrecidas. Além disto, o que me irritou bastante foram a passividade da Ana, a amiga da Marina, que parece existir apenas para encher, e as paixões crescentes à velocidade da luz. Tanto por parte da Marina pelo Lucas, como por parte do Joshua para a Marina. Parece que, do dia para a noite, a existência deste triângulo amoroso é a única coisa importante nas suas vidas – o que me fez recordar a loucura da Bella pelo Edward e a forte pancada do Jacob pela Bela, o que me obriga a pensar: Espero que a Marina não se tente suicidar.O grupo da Joana e das “Joanetes” não foi algo que me convenceu. Ando na escola há treze anos e sim, as raparigas ficam apanhadinhas por rapazes, mas não chegam ao ponto de cercá-lo, quase que o sufocando, mesmo que seja o novo brinquedo da escola.Fora do que indiquei, não há muito mais a apontar, acho que a história pode ser melhor desenvolvida, tal como o conceito de “Perdidos”, que não é aprofundado neste primeiro volume.Dou-lhe assim 3*»
«"Perdidos”, um livro de Rute Canhoto, marca o início de uma trilogia. A ideologia da obra é baseada nas obras “Hush Hush” e “Twilight”, ou seja, a rapariga comum que, no início do seu ano lectivo, conhece um rapaz que fará com que a sua vida dê uma volta de 180º. Ao perceber-me disto, simplesmente pela sinopse, fiquei com o pé atrás para ler toda a narração, pois não sou fã de romances e detestei os dois best-sellers antes por mim referidos. No entanto, há que experimentar para poder dizer que não se gosta e lá me atirei de cabeça.Embora seja uma obra portuguesa e seja óptimo ver escritores portugueses a destacarem-se cada vez mais no mundo do fantástico, tenho de dizer que, comparativamente aos best-sellers, este livro não me trouxe nada de novo. Proporcionou-me uma boa leitura, todavia, houve uma pequena resistência minha parte, logo ao início do primeiro capítulo, que acabou por desaparecer com o avançar os capítulos. E a parte boa é que não há nem vampiros nem anjos, que destes estou eu mais do que farta!A escrita da autora é simples e acessível, contudo, ao reler, entendi que há descrições que são escusadas. A personalidade das personagens está bem marcada, tanto que entendemos perfeitamente quem fala sem quaisquer indicações e, os acidentes que vão surgindo na vida da Marina, tornam o livro mais interessante.Para mal de alguns, como eu, que já li mais do que um bom par de livros e já vi diversos filmes sobre adolescentes, acabei por achar os acontecimentos bastante óbvios, o que tornou as coisas um pouco aborrecidas. Além disto, o que me irritou bastante foram a passividade da Ana, a amiga da Marina, que parece existir apenas para encher, e as paixões crescentes à velocidade da luz. Tanto por parte da Marina pelo Lucas, como por parte do Joshua para a Marina. Parece que, do dia para a noite, a existência deste triângulo amoroso é a única coisa importante nas suas vidas – o que me fez recordar a loucura da Bella pelo Edward e a forte pancada do Jacob pela Bela, o que me obriga a pensar: Espero que a Marina não se tente suicidar.O grupo da Joana e das “Joanetes” não foi algo que me convenceu. Ando na escola há treze anos e sim, as raparigas ficam apanhadinhas por rapazes, mas não chegam ao ponto de cercá-lo, quase que o sufocando, mesmo que seja o novo brinquedo da escola.Fora do que indiquei, não há muito mais a apontar, acho que a história pode ser melhor desenvolvida, tal como o conceito de “Perdidos”, que não é aprofundado neste primeiro volume.Dou-lhe assim 3*»
Published on July 06, 2013 10:00