Vitor Frazão's Blog, page 6
July 24, 2012
Behind the Scenes: Baptismo XIII - Vik e Roy
Nem todas as personagens têm subtexto nos nomes. Na verdade, Vik Fenrissky e Roy McAllister, seguem o princípio de KISS (Keep It Simple Stupid) com tal afinco que chega a ser ridículo.
Vik e Roy foram assim baptizados porque as pessoas que serviram de inspiração chamam-se Vic e Rui. Eu sei, não foi a tradução mais correcta e imaginativa, mas achei suficiente, em especial porque a sonoridade me agradou.
Quanto aos apelidos. Fenrissky explica-se sozinho. McAllister é um nome comum, com mais variante ortográficas que Lisboa tem de chaminés, e escolhi-o por soar duro. Desculpem, não o sei explicar de outra maneira, soa-me ao tipo de nome tanto se poderia ouvir no meio de uma luta de bar, como numa festa fina. Novamente, se calhar é o género de associação que só existe na minha cabeça...
Vik e Roy foram assim baptizados porque as pessoas que serviram de inspiração chamam-se Vic e Rui. Eu sei, não foi a tradução mais correcta e imaginativa, mas achei suficiente, em especial porque a sonoridade me agradou.
Quanto aos apelidos. Fenrissky explica-se sozinho. McAllister é um nome comum, com mais variante ortográficas que Lisboa tem de chaminés, e escolhi-o por soar duro. Desculpem, não o sei explicar de outra maneira, soa-me ao tipo de nome tanto se poderia ouvir no meio de uma luta de bar, como numa festa fina. Novamente, se calhar é o género de associação que só existe na minha cabeça...

Published on July 24, 2012 11:06
July 22, 2012
Behind the Scenes: Writer’s Log XXVII
Plano inicial para esta semana e para a próxima era concentrar-me em exclusivo no projecto "Vínculos", que tem vindo a ser adiado devido a uma sequência de contos. Infelizmente, isso está a provar-se mais difícil do que antecipei, à medida que as ideais continuam a exigir passar da mente para o papel.
Por mais que me custe, não posso continuar com o sistema de executar ambos os projectos ao mesmo tempo, pois enquanto ceder à ilusão de "é só um contozinho, acabo-o no instante e depois volto à base", esses contozinhos irão suceder-se e o projecto "Vínculos" será prejudicado.
Dito isto, não me iludo a pensar que será fácil suprimir a compulsão de entrar nesses pequenos desvios...
Acontece-se-vos o mesmo? Estarem com o projecto e desejarem interrompê-lo para experimentar outro? Não digo trocar um pelo outro, isso "são outros 500".
Por mais que me custe, não posso continuar com o sistema de executar ambos os projectos ao mesmo tempo, pois enquanto ceder à ilusão de "é só um contozinho, acabo-o no instante e depois volto à base", esses contozinhos irão suceder-se e o projecto "Vínculos" será prejudicado.
Dito isto, não me iludo a pensar que será fácil suprimir a compulsão de entrar nesses pequenos desvios...
Acontece-se-vos o mesmo? Estarem com o projecto e desejarem interrompê-lo para experimentar outro? Não digo trocar um pelo outro, isso "são outros 500".
Published on July 22, 2012 07:06
July 21, 2012
Conto "Crónicas Obscuras - O preço" (final)
Entre outros conteúdos, na Nanozine 6, encontrarão a segunda e última parte de "Crónicas Obscuras - O preço". Já agora, a primeira parte está aqui: Nanozine 5.
Dêem uma espreitadela e depois digam o que acharam. ;)
Dêem uma espreitadela e depois digam o que acharam. ;)

Published on July 21, 2012 13:27
July 19, 2012
Poderes psíquicos: empatia emissora
Aqueles que têm esta capacidade podem projectar as suas emoções em terceiros, fazê-los sentir o que eles sentem, voluntária ou involuntariamente. Como é óbvio, muitos deles terão empatia emissora em conjunto com empatia receptora, embora uma não signifique necessariamente a presença da outra.
Tal como os restantes poderes que aqui já foram referidos, empatia emissora quando não controlada pode ser prejudicial, não tanto para o dotado, directamente, mas mais para as pessoas em redor. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com a telecinesia ou pirocinesia, os danos provocados pela falta de controlo poderão não ser tão visíveis ou olhar destreinado, uma vez que mexem com emoções e não manipulações directas no mundo físico.
Os mais dotados e com melhor controlo da capacidade são capazes de escolher a emoção que querem imprimir. Assim pode alegrar ou entristecer alguém, fazê-lo tremer de medo ou enchê-lo de coragem, apenas com um pensamento.

Published on July 19, 2012 03:21
July 16, 2012
Poderes psíquicos: empatia receptora
Capacidade de detectar emoções a um nível paranormal. Não confundir com telepatia. Embora, por vezes, a mesma entidade possa reunir ambas as capacidades, ao ponto das linhas entre elas se diluírem, telepatia visa pensamentos, que podem ser desprovidos de qualquer contexto emotivo, enquanto a empatia se centra exclusivamente em emoções. Além de mais, telepatia "lê" outros seres animados, enquanto a empatia, dependendo do indivíduos, pode ler as emoções de espíritos ou mesmos as associadas a determinados espaços ou objectos (nesse ponto interliga-se um pouco com a psicometria, mas deixarei essa capacidade para outro post.
Mais do que olhar para alguém e saber se está triste ou zangada, o possuidor desta capacidade é capaz de sentir o que os outros sentem, algo muito útil (por exemplo, em jogos de cartas, lutas, encontros amorosos, etc), contudo, se o poder não for controlado pode tornar-se extremamente doloroso. Imaginem, por exemplo, passar por um funeral e sentir a dor de todos os presentes como se ela fosse vossa ou ficar no meio de um rua movimentada a serem bombardeados pelas emoções de todos os passantes.
Próximo post, dia 19 de Julho: "Poderes psíquicos: empatia emissora".

Published on July 16, 2012 06:58
July 12, 2012
Poderes psíquicos: pirocinesia
Este é um clássico, a capacidade de manipular fogo com a mente. Alguns só conseguem aceder uma vela, outros são capazes de incinerar uma floresta inteira em segundos.
Tal como quase todos os poderes aqui referidos, é perigoso se não for controlado, até mesmo para o próprio manipulador.
Actualmente, em "Crónicas Obscuras" existem várias personagens com esta capacidade, a principal das quais Dulvia Midwaay.
Tal como quase todos os poderes aqui referidos, é perigoso se não for controlado, até mesmo para o próprio manipulador.
Actualmente, em "Crónicas Obscuras" existem várias personagens com esta capacidade, a principal das quais Dulvia Midwaay.

Published on July 12, 2012 04:26
July 8, 2012
Behind the Scenes: Writer’s Log XXVI
A nível de escrita a semana foi passada na criação de um 2º conto para submeter à colectânea “Dragões” da Editora Draco, que ficará com o nome “Mitos”. O seu teor de “bónus”, livre da pressão de qualquer expectativa, permitiu-me fazer algumas experiências, sendo precisamente por isso que gastei quase toda a semana com ele. Verdade, talvez deve-se ter usado esse tempo a retomar o projecto “Crónicas Obscuras - Vínculos”, que tem vindo a ser adiado devido a vários contos, porém, irei dedicar-me a ele em breve e quis divertir-me um pouco.
A criação deste conto ensinou-me que, por mais que goste de, volta e meia, afastar-me de “Crónicas Obscuras” e escrever um pouco de high fantasy, retomando até projectos que pensava ter descartado há muito, low e dark fantasy continuarão a ser os meus dois grandes amores, tendo sempre prioridade.
Quanto aos contos “Posso ficar com ele?” e “Mitos” veremos se serão seleccionados, se não forem, tenho a certeza que arranjarei algo onde os utilizar.

Published on July 08, 2012 08:49
July 4, 2012
Behind the scenes: A woman’s touch
Quando escrevo, muitas vezes sou obrigado a afastar-me consideravelmente daquilo que é a minha área de conhecimento emocional e sensitivo. Nunca matei ninguém, nem senti a dor de perder um filho, mas já tive de descrever tais experiências. Não tem nada de especial, é suposto um escritor usar a imaginação para preencher essas falhas. Por outro lado, também não será difícil de entender que quanto mais me afasto, maior tem de ser o esforço.
Entre essas “viajem”, existe uma que não será tão longínqua como, por exemplo, ver o mundo pelos olhos de um sátiro narcisista e pedófilo, mas ao mesmo tempo me obriga a uma deslocação acentuada, nomeadamente, a perspectiva feminina.
Não me iludo ao pensar que compreendo as mulheres. Compreendo algumas mulheres (ou pelo menos quero convencer-me disso), mas entender as mulheres em geral, a “womankind”, está para lá das minhas capacidades, pois existem, simplesmente, demasiadas variáveis.
Seja como for, mesmo não as compreendendo na totalidade, continua a caber-me a responsabilidade de as representar de modo mais realista possível. Não me interessa que a personagem em questão seja uma vampira ou faça algo fisicamente impossível, o relevante é que ao lê-la as leitoras fiquem com a sensação (ou o mais parecido possível) que o conteúdo podia ter sido escrito por uma escritora. Irrelevante, para esta questão, se se identificam com a personagem, isso é outra história completamente diferente. Existem centenas de personagens masculinas nas quais não me revejo, mas posso dizer: “sim, isto foi escrito por um tipo” ou “sim, faz sentido, do ponto de vista masculino, que ele faça aquilo”. Tal responsabilidade torna-se mais acentuada quando determinado capítulo ou conto é narrado segunda a perspectiva de uma personagem feminina.
Não é fácil, especialmente porque só uma leitora poderá dizer se o consegui ou não. É um processo de tentativa e erro, no qual tenho de procurar combinar experiências pessoais com informações que absorvo de terceiros.

Published on July 04, 2012 04:35
July 1, 2012
Behind the Scenes: Writer’s Log XXV
Há coisas curiosas. Após um percurso um pouco atribulado, acabei ontem, finalmente, o conto, de nome "Posso ficar com ele?", para submeter à colectânea "Dragões" da Editora Draco, apenas para ter outra ideia dentro da temática.
Enquanto a 1ª foi algo pensado, movido pelo desejo de utilizar a parelha Munin e Hugin (que até então só tinha aparecido num conto), o 2ª nasceu de uma conversa perfeitamente banal no Facebook. Aliás, na verdade, foi mais um conjunto de comentários do que uma conversa...
A partir daí as ideias começaram a fluir e como já tenho um conto para aliviar a pressão perante o prazo, vou divertir-me um bocado a experimentar com o segundo, cujo premissa, estupidamente simples, talvez até tenha mais hipóteses de sucesso.
A organização da antologia garante que nada impede a submissão de dois contos pelo mesmo autor, apenas que eventual 2º conto só será lidos depois de todos os 1º. Por outras palavras, o 1º terá sempre mais hipótese de ser lido dentro do prazo.
Veremos o que sairá daqui...
Enquanto a 1ª foi algo pensado, movido pelo desejo de utilizar a parelha Munin e Hugin (que até então só tinha aparecido num conto), o 2ª nasceu de uma conversa perfeitamente banal no Facebook. Aliás, na verdade, foi mais um conjunto de comentários do que uma conversa...
A partir daí as ideias começaram a fluir e como já tenho um conto para aliviar a pressão perante o prazo, vou divertir-me um bocado a experimentar com o segundo, cujo premissa, estupidamente simples, talvez até tenha mais hipóteses de sucesso.
A organização da antologia garante que nada impede a submissão de dois contos pelo mesmo autor, apenas que eventual 2º conto só será lidos depois de todos os 1º. Por outras palavras, o 1º terá sempre mais hipótese de ser lido dentro do prazo.
Veremos o que sairá daqui...

Published on July 01, 2012 10:20
June 28, 2012
Diário Visual - 28 de Junho de 2012



Published on June 28, 2012 11:11