Vitor Frazão's Blog, page 15
January 15, 2012
Behind the Scenes: Writer's log 2
Mais uma vez comprova-se a velha máxima: "se queres fazer Deus rir, conta-lhe os teus planos" (isto, claro, partindo do pressuposto que um amigo imaginário é capaz de rir…).
Três dias afastado de toda e qualquer coisa remotamente similar a um computador, durante os quais também não tive muito tempo para me concentrar na escrita (excepto relatórios), fez com que os progressos desta última semana tenham sido insignificantes. Avancei um pouco na revisão de "Crónicas Obscuras - Cicatrizes", enfrentando alguns dos problemas da semana anterior em menor escala, e usei os poucos momentos que pode despender sem pensar no trabalho para reflectir sobre o caminho que deverei seguir com o Projecto CO-TP (narrativa, construção de personagens, modo de divulgação, etc).
Veremos como correrá a próxima semana…
Três dias afastado de toda e qualquer coisa remotamente similar a um computador, durante os quais também não tive muito tempo para me concentrar na escrita (excepto relatórios), fez com que os progressos desta última semana tenham sido insignificantes. Avancei um pouco na revisão de "Crónicas Obscuras - Cicatrizes", enfrentando alguns dos problemas da semana anterior em menor escala, e usei os poucos momentos que pode despender sem pensar no trabalho para reflectir sobre o caminho que deverei seguir com o Projecto CO-TP (narrativa, construção de personagens, modo de divulgação, etc).
Veremos como correrá a próxima semana…
Published on January 15, 2012 11:20
January 10, 2012
Lyrics - continuação de Behind the Scenes: Writer's log 1
Em "Behind the Scenes: Writer I" (http://www.cronicasobscuras.blogspot.com/2012/01/behind-scenes-writers-log-i.html) mencionei que o vampiro Kurt Jameson, personagem que surge pela primeira vez em "Crónicas Obscuras – O Pergaminho de Fenris", é conhecido por, volta e meia, introduzir citações e títulos de músicas nos diálogos, algo que condiz com ele e tem um resultado interessante no texto, todavia, não é feito sem algumas dificuldades.
O problema com substituir parte de diálogo por referências musicais, tal como encontrar a citação certa para o local ideal, é que se elas não surgem naturalmente, dão uma trabalheira desgraçada a achar, requerendo muita pesquisa, repleta de avanços e recuos. Muitas vezes nem adiante que a resposta esteja numa música que tenhamos ouvido centenas de vezes, basta nas últimas horas ou dias termos outra banda sonora na cabeça para nos escapar. Como a última palavra na sopa de letras, podemos estar mesmo a olhar para ela e não a ver. Condicionados não só pelos nossos gostos, como por centenas de variáveis que nos leva a pensar, naquele exacto momento, em determinadas músicas em detrimentos de outras, somos obrigados a despender o dobro do esforço para conseguir um resultado satisfatório.
É bem mais fácil mudar um diálogo para encaixar numa citação, do que encontrar a citação certa para um diálogo existente, uma vez que não se trata apenas de achar uma palavra ou outra, mas toda uma frase cujo sentido encaixe na perfeição.
A coisa complica-se ainda mais quanto nos lembramos que as músicas seleccionadas não devem coincidir com os meus gostos, mas com os de Kurt, tendo de fazer sentido no que diz respeito à concepção da personagem e não podem ser posteriores a 2007.
Passo a explicar, talvez nem toda a gente que leu "Crónicas Obscuras –A Vingança do Lobo" se tenha apercebido que a história ocorre no Verão de 2006, cinco anos depois da morte da família de Lance "Meia-Raça", a 25 de Julho de 2001, uma das poucas datas referidas na obra, ora, uma vez que os eventos de "O Pergaminho de Fenris" e "Cicatrizes" têm lugar no Inverno seguinte, aproximadamente em Janeiro e Fevereiro de 2007, não faria sentido Kurt referir músicas posteriores.
Já agora um exemplo. Num dos capítulos existiram duas oportunidades para substituir diálogo por citações de duas músicas distintas de Guns N' Roses (embora goste de algumas, não sou, exactamente, o maior fã da banda, porém, como tinha dito antes, o texto tem de reflectir os gostos de Kurt não os meus). Ora, como não quis citar a mesma banda duas vezes num capítulo tive de escolher entre usar Catcher in the Rye ou Dead Horse. Lembrem-se que a escolha não se prende com gostos musicais, mas com aquilo que faz mais sentido, sendo isso que me levou a pender para Dead Horse, após uma pequena pesquisa. Dead Horse faz parte do álbum Use Your Illusion I de 1991, enquanto Catcher in the Rye pretence a Chinese Democracy de 2008, um ano depois dos eventos de "Cicatrizes", e embora eu pudesse contornar a questão com o facto de ter escapado para a Net um demo Catcher in the Rye em Fevereiro de 2006, achei que fazia mais sentido que Kurt, nascido em 1962 e transformado em 1986/1987, tivesse uma maior familiaridade com a canção mais velha.
"Parece muito trabalho para tão pouco" dirão. Verdade, trata-se apenas de uma excentricidade da Kurt, um pormenor relativamente insignificante, contudo, na minha opinião, são essas pinceladas finais que dão textura às personagens, tornando-as de "coisas" a entidade interactivas. Não dá mais trabalho do que encontrar a arma certa para determinada cena ou pesquisar a fauna da área onde ocorre a acção. De qualquer modo, nem sempre dá trabalho. Como disse, por vezes os resultados saem naturalmente.
O problema com substituir parte de diálogo por referências musicais, tal como encontrar a citação certa para o local ideal, é que se elas não surgem naturalmente, dão uma trabalheira desgraçada a achar, requerendo muita pesquisa, repleta de avanços e recuos. Muitas vezes nem adiante que a resposta esteja numa música que tenhamos ouvido centenas de vezes, basta nas últimas horas ou dias termos outra banda sonora na cabeça para nos escapar. Como a última palavra na sopa de letras, podemos estar mesmo a olhar para ela e não a ver. Condicionados não só pelos nossos gostos, como por centenas de variáveis que nos leva a pensar, naquele exacto momento, em determinadas músicas em detrimentos de outras, somos obrigados a despender o dobro do esforço para conseguir um resultado satisfatório.
É bem mais fácil mudar um diálogo para encaixar numa citação, do que encontrar a citação certa para um diálogo existente, uma vez que não se trata apenas de achar uma palavra ou outra, mas toda uma frase cujo sentido encaixe na perfeição.
A coisa complica-se ainda mais quanto nos lembramos que as músicas seleccionadas não devem coincidir com os meus gostos, mas com os de Kurt, tendo de fazer sentido no que diz respeito à concepção da personagem e não podem ser posteriores a 2007.
Passo a explicar, talvez nem toda a gente que leu "Crónicas Obscuras –A Vingança do Lobo" se tenha apercebido que a história ocorre no Verão de 2006, cinco anos depois da morte da família de Lance "Meia-Raça", a 25 de Julho de 2001, uma das poucas datas referidas na obra, ora, uma vez que os eventos de "O Pergaminho de Fenris" e "Cicatrizes" têm lugar no Inverno seguinte, aproximadamente em Janeiro e Fevereiro de 2007, não faria sentido Kurt referir músicas posteriores.
Já agora um exemplo. Num dos capítulos existiram duas oportunidades para substituir diálogo por citações de duas músicas distintas de Guns N' Roses (embora goste de algumas, não sou, exactamente, o maior fã da banda, porém, como tinha dito antes, o texto tem de reflectir os gostos de Kurt não os meus). Ora, como não quis citar a mesma banda duas vezes num capítulo tive de escolher entre usar Catcher in the Rye ou Dead Horse. Lembrem-se que a escolha não se prende com gostos musicais, mas com aquilo que faz mais sentido, sendo isso que me levou a pender para Dead Horse, após uma pequena pesquisa. Dead Horse faz parte do álbum Use Your Illusion I de 1991, enquanto Catcher in the Rye pretence a Chinese Democracy de 2008, um ano depois dos eventos de "Cicatrizes", e embora eu pudesse contornar a questão com o facto de ter escapado para a Net um demo Catcher in the Rye em Fevereiro de 2006, achei que fazia mais sentido que Kurt, nascido em 1962 e transformado em 1986/1987, tivesse uma maior familiaridade com a canção mais velha.
"Parece muito trabalho para tão pouco" dirão. Verdade, trata-se apenas de uma excentricidade da Kurt, um pormenor relativamente insignificante, contudo, na minha opinião, são essas pinceladas finais que dão textura às personagens, tornando-as de "coisas" a entidade interactivas. Não dá mais trabalho do que encontrar a arma certa para determinada cena ou pesquisar a fauna da área onde ocorre a acção. De qualquer modo, nem sempre dá trabalho. Como disse, por vezes os resultados saem naturalmente.
Published on January 10, 2012 18:03
January 8, 2012
Behind the Scenes: Writer's log 1
A primeira semana de 2012 não foi carne, nem peixe, ou seja, ficou aquém dos objectivos, mas também não resultou num completo desperdício.
Na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook foi activado o "Diário Visual", sendo ainda demasiado cedo para dizer se foi uma ideia interessante ou nem por isso. No fundo, serão vocês, mais do que eu, os juízes.
A revisão de "Crónicas Obscuras – Cicatrizes" avança devagar. Em parte porque sempre que alcanço um bom ritmo fico com a impressão que estou a ser descuidado, por isso, prefiro recuar, abrandar e reler com redobrada atenção. Afinal, as revisões não são para serem feitas depressa, mas bem. Não me adianta ficar todo satisfeito por ter verificado o texto todo em 4 dias, se depois tenho de fazer o triplo das revisões.
O segundo motivo esteve relacionado com a especial atenção que tive de dedicar às intervenções do vampiro Kurt Jameson, muitas das quais precisei de rescrever na íntegra. Entre outras coisas, Kurt Jameson, personagem que surge pela primeira vez em "Crónicas Obscuras – O Pergaminho de Fenris", é conhecido por, volta e meia, introduzir citações e títulos de músicas nos diálogos. É uma característica que encaixa bem na sua personalidade e que não provocou problemas na narrativa anterior, contudo, revelou-se menos pacífica nesta, onde ele tem um papel mais destacado. Na versão 1.0 de "Cicatrizes" achei que tinha incluído o número suficiente destas referências, avaliação que mudei ao ler o texto na íntegra, considerando que preciso de colocar mais para reflectir na perfeição essa característica, mas não tantas que se tornem desinteressantes ou mesmo chatas.
Como também eu não quero tornar-me muito chato, deixarei para outro post o desenvolvimento dos problemas específicos deste género de diálogo, para já, basta dizer que tentar fazer a substituição à medida que se revê o texto obriga a perder o dobro do tempo e quebra o ritmo de trabalho. De futuro, optarei por simplesmente marcar as secções, para lidar com elas no dias reservados em exclusivo para isso.
Na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook foi activado o "Diário Visual", sendo ainda demasiado cedo para dizer se foi uma ideia interessante ou nem por isso. No fundo, serão vocês, mais do que eu, os juízes.A revisão de "Crónicas Obscuras – Cicatrizes" avança devagar. Em parte porque sempre que alcanço um bom ritmo fico com a impressão que estou a ser descuidado, por isso, prefiro recuar, abrandar e reler com redobrada atenção. Afinal, as revisões não são para serem feitas depressa, mas bem. Não me adianta ficar todo satisfeito por ter verificado o texto todo em 4 dias, se depois tenho de fazer o triplo das revisões.
O segundo motivo esteve relacionado com a especial atenção que tive de dedicar às intervenções do vampiro Kurt Jameson, muitas das quais precisei de rescrever na íntegra. Entre outras coisas, Kurt Jameson, personagem que surge pela primeira vez em "Crónicas Obscuras – O Pergaminho de Fenris", é conhecido por, volta e meia, introduzir citações e títulos de músicas nos diálogos. É uma característica que encaixa bem na sua personalidade e que não provocou problemas na narrativa anterior, contudo, revelou-se menos pacífica nesta, onde ele tem um papel mais destacado. Na versão 1.0 de "Cicatrizes" achei que tinha incluído o número suficiente destas referências, avaliação que mudei ao ler o texto na íntegra, considerando que preciso de colocar mais para reflectir na perfeição essa característica, mas não tantas que se tornem desinteressantes ou mesmo chatas.
Como também eu não quero tornar-me muito chato, deixarei para outro post o desenvolvimento dos problemas específicos deste género de diálogo, para já, basta dizer que tentar fazer a substituição à medida que se revê o texto obriga a perder o dobro do tempo e quebra o ritmo de trabalho. De futuro, optarei por simplesmente marcar as secções, para lidar com elas no dias reservados em exclusivo para isso.
Published on January 08, 2012 21:47
January 4, 2012
Behind the Scene: Origem
Os conteúdos que referi em posts anteriores (http://cronicasobscuras.blogspot.com/search?q=Influ%C3%AAncias) são influências que identifiquei automaticamente e, como tal, aquelas que considero mais marcantes. Todavia, a soul searching que envolveu escrever estes textos incentivou-me a escavar mais fundo, tentando identificar outros sussurros nas minhas orelhas criativas. De modo a cumprir essa meta, decidi fazer uma série de perguntas a mim mesmo, a mais importante das quais:
Quando surgiu a ideia para "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo"?
Penso que já referi em posts anteriores, "A Vingança do Lobo" começou a ser escrita em 2007, quando saí da Universidade, contudo, as suas raízes vão mais fundo (como é habitual). Creio que a ideia tomou forma pela primeira vez em 2003, antes de acabar o secundário, altura em que, se bem se lembram, tinha desistido de escrever criativamente, embora o meu cérebro se recusasse a desactivar essa função. Como devem imaginar, o conceito original era muito diferente daquilo que acabei por escrever anos mais tarde, porém, já tinha todos os pontos chaves: dark fantasy, utilização de criaturas mitológicas, uma vingança e o envolvimento inadvertido de uma humana. O primeiro combate no Central Park foi a única cena que quase não sofreu alterações desde a ideia inicial.
Quando surgiu a ideia para "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo"?
Penso que já referi em posts anteriores, "A Vingança do Lobo" começou a ser escrita em 2007, quando saí da Universidade, contudo, as suas raízes vão mais fundo (como é habitual). Creio que a ideia tomou forma pela primeira vez em 2003, antes de acabar o secundário, altura em que, se bem se lembram, tinha desistido de escrever criativamente, embora o meu cérebro se recusasse a desactivar essa função. Como devem imaginar, o conceito original era muito diferente daquilo que acabei por escrever anos mais tarde, porém, já tinha todos os pontos chaves: dark fantasy, utilização de criaturas mitológicas, uma vingança e o envolvimento inadvertido de uma humana. O primeiro combate no Central Park foi a única cena que quase não sofreu alterações desde a ideia inicial.
Published on January 04, 2012 11:12
January 2, 2012
Behind the Scene: Baptismo X - Kate e Mónica
Kate Midwaay e Mónica não podiam ser mais diferentes. Não possuem nada em comum, tirando o facto de ambas terem sido baptizadas em homenagem a duas das mulheres mais belas do mundo: Kate Beckinsale e Mónica Bellucci.
Kate Beckinsale
Se Kate Midwaay partilha com a sua homónima um ar acolhedor e simpático de girl next door, Mónica, tal como Bellucci, tem uma voluptuosidade de cortar a respiração e imana uma aura de beleza letal.
Mónica Bellucci
Kate BeckinsaleSe Kate Midwaay partilha com a sua homónima um ar acolhedor e simpático de girl next door, Mónica, tal como Bellucci, tem uma voluptuosidade de cortar a respiração e imana uma aura de beleza letal.
Mónica Bellucci
Published on January 02, 2012 09:30
December 29, 2011
2012
Quando era adolescente, houve uma pessoa que me disse: "se conseguires alcançar os teus objectivos foi porque colocaste a fasquia muito baixa". Embora seja uma filosofia polvilhada de desilusões, também motiva a procurar sempre ir mais longe. Assim sendo, os meus objectivos para 2012 poderão parecer um pouco ambiciosos, porém, se a meta estiver demasiado perto qual é a piada?
Além de acabar o livro "Vínculos" e as revisões de "Cicatrizes", pretendo começar e acabar o projecto CO-TP, conseguir publicar "O Pergaminho de Fenris" e "Cicatrizes", assim como ultrapassar a cifra dos 500 seguidores na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook, alcançado a dos 1000.
De modo a monitorizar estes objectivos irei também iniciar no blog o espaço "Writer's log", um post semanal, no qual direi o que fiz (ou, possivelmente, não fim) durante a semana, no que diz respeito a escrita.
Ao mesmo tempo, irei desenvolver na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook uma ideia que tive durante o NaNoWriMo, que consistia num diário visual do trabalho que desenvolvo, no qual todos os dias irei publicar imagens mediante aquilo que escrevi. Poderá não sair nada de jeito, mas gostava de experimentar.
E vocês, quais são os vossos objectivos literários para 2012?
Além de acabar o livro "Vínculos" e as revisões de "Cicatrizes", pretendo começar e acabar o projecto CO-TP, conseguir publicar "O Pergaminho de Fenris" e "Cicatrizes", assim como ultrapassar a cifra dos 500 seguidores na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook, alcançado a dos 1000.
De modo a monitorizar estes objectivos irei também iniciar no blog o espaço "Writer's log", um post semanal, no qual direi o que fiz (ou, possivelmente, não fim) durante a semana, no que diz respeito a escrita.
Ao mesmo tempo, irei desenvolver na página de "Crónicas Obscuras" no Facebook uma ideia que tive durante o NaNoWriMo, que consistia num diário visual do trabalho que desenvolvo, no qual todos os dias irei publicar imagens mediante aquilo que escrevi. Poderá não sair nada de jeito, mas gostava de experimentar.
E vocês, quais são os vossos objectivos literários para 2012?
Published on December 29, 2011 09:17


