Vitor Frazão's Blog, page 12
April 2, 2012
"Crónicas Obscuras" fora de portas
Esta semana no blogue Tertúlias à Lareira temos uma entrevista e um passatempo onde podem ganhar um exemplar de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo".
Published on April 02, 2012 10:27
April 1, 2012
Behind the Scenes: Writer’s Log XIII
Enterrado o projecto CO-TP a semana passada dediquei-me à revisão da primeira secção da versão inglesa de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo" ("Dark Chronicles: The wolf’s revenge"). Tal como disse em Behind the Scenes: Writer's Log X tratou-se da criação de uma versão inglesa e não apenas uma tradução, porque acredito assim poder desapegar-me de certos elementos do original para procurar aproveitar melhor o potencial do novo formato.
Se não servir para mais nada este trabalho foi útil para ver o quanto evoluiu desde "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo".
Na próxima semana, em preparação para a retoma de "Crónicas Obscuras - Vínculos" irei reler "Crónicas Obscuras - O Pergaminho de Fenris", volumes I e II.
Se não servir para mais nada este trabalho foi útil para ver o quanto evoluiu desde "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo".
Na próxima semana, em preparação para a retoma de "Crónicas Obscuras - Vínculos" irei reler "Crónicas Obscuras - O Pergaminho de Fenris", volumes I e II.
Published on April 01, 2012 07:29
Behind the Scenes: Writer's Log XIII
Enterrado o projecto CO-TP a semana passada dediquei-me à revisão da primeira secção da versão inglesa de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo" ("Dark Chronicles: The wolf's revenge"). Tal como disse em Behind the Scenes: Writer's Log X tratou-se da criação de uma versão inglesa e não apenas uma tradução, porque acredito assim poder desapegar-me de certos elementos do original para procurar aproveitar melhor o potencial do novo formato.
Se não servir para mais nada este trabalho foi útil para ver o quanto evoluiu desde "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo".
Na próxima semana, em preparação para a retoma de "Crónicas Obscuras - Vínculos" irei reler "Crónicas Obscuras - O Pergaminho de Fenris", volumes I e II.
Se não servir para mais nada este trabalho foi útil para ver o quanto evoluiu desde "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo".
Na próxima semana, em preparação para a retoma de "Crónicas Obscuras - Vínculos" irei reler "Crónicas Obscuras - O Pergaminho de Fenris", volumes I e II.
Published on April 01, 2012 07:29
March 28, 2012
Conto "Crónicas Obscuras - O preço"
Entre outros conteúdos, na Nanozine 5, encontrarão a primeira parte do conto "Crónicas Obscuras - O preço".
Dêem um espreitadela e depois digam o que acharam. ;)
Dêem um espreitadela e depois digam o que acharam. ;)
Published on March 28, 2012 10:07
Crónicas Obscuras - O preço
Entre outros conteúdos, na Nanozine 5, encontrarão a primeira parte do conto "Crónicas Obscuras - O preço".
Dêem um espreitadela e depois digam o que acharam. ;)
Dêem um espreitadela e depois digam o que acharam. ;)
Published on March 28, 2012 10:07
March 27, 2012
Vollüspa – Antologia de Contos de Literatura Fantástica (vinheta)
Uma pequena vinheta que criei para Vollüspa. Apreciem e digam o que acham. ;)
Clóvis estava sentado no centro do círculo protector, quando a lâmpada do candeeiro começou a piscar e a velas em seu redor a abanar, embora não houvesse brisa. 3h30. O fim aproximava-se. As baratas e ratos saltaram das fendas na parede para o soalho, fugindo em pânico perante o poder profano que convergia sobre a sala. 3h31. O relógio no pulso de Clóvis parou e a lâmpada extinguiu-se, deixando apenas as velas para iluminar a leitura. A temperatura caiu a pique, as tábuas do soalho estalaram e uma gota de sangue pingou entre as letras impressas, escorrendo do nariz do jovem, que continuou a ler, mesmo quando uma figura sombria, vestido no fato ensanguentado de Clyde Barrow, se materializou na sala, erguendo-se das sombras. - Clóvis Barnabé – clamou a criatura, apoiando-se na bengala esculpida com a madeira do Wasa, inundando o espaço com a sua voz cavernosa e o cheiro azedo a sangue, putrefacção e cinzas – os teus 33 anos entre os vivos chegaram ao fim, é hora de honrares o pacto de teu pai e vires comigo. Resistir é inútil, a tua alma pertence-me e arrastá-la-ei pelos Portões Negro do… - Yah, dá-me só dez minutos, pode ser? Estou mesmo no último conto. "Cachopos! Já ninguém respeita as Forças do Inominável…" queixou-se a entidade sombria, sacando do relógio do Capitão Edward Smith e dando um pontapé na barreira protectora, que na sua opinião era uma anedota, capaz de ser pulverizada pelo arroto de um diabrete de 3ª categoria. - Ó que se lixe, tenho tempo – autorizou, guardando o relógio e encolhendo os ombros perante a insignificância de dez minutos face à eternidade. – Que lês? - Vollüspa – Antologia de Contos de Literatura Fantástica. - Bom? - Excelente. - Posso ler, quando acabares? Não quero abusar… - Na boa. - Fixe.
Podem comprar a Vollüspa aqui.
Clóvis estava sentado no centro do círculo protector, quando a lâmpada do candeeiro começou a piscar e a velas em seu redor a abanar, embora não houvesse brisa. 3h30. O fim aproximava-se. As baratas e ratos saltaram das fendas na parede para o soalho, fugindo em pânico perante o poder profano que convergia sobre a sala. 3h31. O relógio no pulso de Clóvis parou e a lâmpada extinguiu-se, deixando apenas as velas para iluminar a leitura. A temperatura caiu a pique, as tábuas do soalho estalaram e uma gota de sangue pingou entre as letras impressas, escorrendo do nariz do jovem, que continuou a ler, mesmo quando uma figura sombria, vestido no fato ensanguentado de Clyde Barrow, se materializou na sala, erguendo-se das sombras. - Clóvis Barnabé – clamou a criatura, apoiando-se na bengala esculpida com a madeira do Wasa, inundando o espaço com a sua voz cavernosa e o cheiro azedo a sangue, putrefacção e cinzas – os teus 33 anos entre os vivos chegaram ao fim, é hora de honrares o pacto de teu pai e vires comigo. Resistir é inútil, a tua alma pertence-me e arrastá-la-ei pelos Portões Negro do… - Yah, dá-me só dez minutos, pode ser? Estou mesmo no último conto. "Cachopos! Já ninguém respeita as Forças do Inominável…" queixou-se a entidade sombria, sacando do relógio do Capitão Edward Smith e dando um pontapé na barreira protectora, que na sua opinião era uma anedota, capaz de ser pulverizada pelo arroto de um diabrete de 3ª categoria. - Ó que se lixe, tenho tempo – autorizou, guardando o relógio e encolhendo os ombros perante a insignificância de dez minutos face à eternidade. – Que lês? - Vollüspa – Antologia de Contos de Literatura Fantástica. - Bom? - Excelente. - Posso ler, quando acabares? Não quero abusar… - Na boa. - Fixe.Podem comprar a Vollüspa aqui.
Published on March 27, 2012 03:11
March 26, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log XII
Não foi uma boa semana…
Por vezes concentramo-nos tanto num objectivo que não vemos quão impraticável ele é.
A semana passada apercebi-me que o gigantismo do projecto CO-TP (a mesma escala massiva que me atraiu e entusiasmou) o torna inexequível, pelo menos no formato que pretendia. Por isso, em vez de insistir, por pura teimosia, em endireitar algo que já nasceu torto, arriscando-me a criar um produto inferior, apenas para satisfazer o ego, desisti do projecto. Talvez um dia volte a pegar na história, servindo-a como uma trilogia ou tetralogia, porém, se vou optar por esse caminho, em vez de usar um formato cujo acesso ao público seria mais rápido, então mais vale retomar e concluir "Crónicas Obscuras – Vínculos".
Embora agora pareça simples, não abandonei o projecto de ânimo leve, na verdade, por ridículo que vos soe, desde o primeiro momento que comecei a ponderar fazê-lo entrei numa espécie de luto, durante a qual escrever tem sido a última coisa que desejo. Não é a primeira vez que sou obrigado a abandonar um projecto, porém, nunca me custou tanto…
I know, I should stop crying like a little bitch and keep writting… Obviamente não foi suficiente para me levar a abandonar a escrita, apenas um incentivo a procurar um pouco de perspectiva.
Por vezes concentramo-nos tanto num objectivo que não vemos quão impraticável ele é.
A semana passada apercebi-me que o gigantismo do projecto CO-TP (a mesma escala massiva que me atraiu e entusiasmou) o torna inexequível, pelo menos no formato que pretendia. Por isso, em vez de insistir, por pura teimosia, em endireitar algo que já nasceu torto, arriscando-me a criar um produto inferior, apenas para satisfazer o ego, desisti do projecto. Talvez um dia volte a pegar na história, servindo-a como uma trilogia ou tetralogia, porém, se vou optar por esse caminho, em vez de usar um formato cujo acesso ao público seria mais rápido, então mais vale retomar e concluir "Crónicas Obscuras – Vínculos".
Embora agora pareça simples, não abandonei o projecto de ânimo leve, na verdade, por ridículo que vos soe, desde o primeiro momento que comecei a ponderar fazê-lo entrei numa espécie de luto, durante a qual escrever tem sido a última coisa que desejo. Não é a primeira vez que sou obrigado a abandonar um projecto, porém, nunca me custou tanto…
I know, I should stop crying like a little bitch and keep writting… Obviamente não foi suficiente para me levar a abandonar a escrita, apenas um incentivo a procurar um pouco de perspectiva.
Published on March 26, 2012 12:26
March 25, 2012
Resultado de Passatempo Especial "A Vingança do Lobo"
Vencedora do Passatempo Especial "A Vingança do Lobo", feito com a colaboração do blog Morrighan:
Ana Diamantina Cerqueira Bastos Barbosa
Parabéns!!
Quanto ao resto, podem tentar a sorte com o próximo passatempo (que não sei quando será), contactar-me para obter um exemplar ou procurá-los nas livrarias.
PS: esta semana Behind the Scenes Writer's Log será publicado Segunda-feira.
Ana Diamantina Cerqueira Bastos Barbosa
Parabéns!!
Quanto ao resto, podem tentar a sorte com o próximo passatempo (que não sei quando será), contactar-me para obter um exemplar ou procurá-los nas livrarias.
PS: esta semana Behind the Scenes Writer's Log será publicado Segunda-feira.
Published on March 25, 2012 07:29
March 18, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log XI
A perda da Matriz de Personagens e consequente necessidade de a recriar, com toda a pesquisa e selecção que isso envolveu, fez com que só conseguisse escrever um capítulo e "arranhar" o início de outro durante a última semana.
Por outro lado, respondi ao apelo do Correio do Fantástico para a criação de vinhetas que publicitassem a "Vollüspa – Antologia de Contos de LiteraturaFantástica" e criei dois micro-contos com menos de 300 palavras. Quem estiver interessado em contribuir pode dar um saltinho aqui.
Em baixo deixo algumas das vinhetas que já foram publicadas:"Os feiticeiros divertem-se..." por João Ventura"O Leilão" por Carlos Silva"O Deus Cego!" por Rui Ramos"Nas Vagas do Mar Egeu" por Carina R. Portugal"Exílio" por Regina Catarino
Por outro lado, respondi ao apelo do Correio do Fantástico para a criação de vinhetas que publicitassem a "Vollüspa – Antologia de Contos de LiteraturaFantástica" e criei dois micro-contos com menos de 300 palavras. Quem estiver interessado em contribuir pode dar um saltinho aqui.
Em baixo deixo algumas das vinhetas que já foram publicadas:"Os feiticeiros divertem-se..." por João Ventura"O Leilão" por Carlos Silva"O Deus Cego!" por Rui Ramos"Nas Vagas do Mar Egeu" por Carina R. Portugal"Exílio" por Regina Catarino
Published on March 18, 2012 16:52
March 14, 2012
Behind the Scenes: A palavra P
Bloqueio de escritor tem a fama de ser o papão entre os papões que aterrorizam os autores, porém, uma força tão temível, senão mesmo mais, é a compulsão de procrastinar.
O bloqueio acontece quando temos uma ideia e não a conseguimos passar da mente para o mundo físico ou simplesmente quando não nos ocorre nada para escrever, tornando-se a folha em branco o maior dos adversários, assim como o mais aterrador. Tão intimidante é o bloqueio que para se protegerem dele alguns autores se rodeiam de diversos hábitos que mantêm como um ritualismo supersticioso.
Procrastinar é diferente, consistindo, para um escritor, em inventar desculpas para adiar escrever. Pode ter a mesma origem do bloqueio, contudo, o mais ridículo é que muitas vezes sabemos exactamente o que queremos escrever e como, só que evitamos fazê-lo.
Porquê? Não creio que haja uma resposta única e muito menos simples… A meu ver, precisamos ter em conta que escrever é algo muito íntimo. Independentemente de o desejarmos ou não, expomos parte de nós ao fazê-lo e esse género de vulnerabilidade pode ser intimidante, acarretando diversas inseguranças. Medo de falhar, medo de sermos julgados, medo de desiludir… Mesmo quando só escrevamos "para a gaveta" existe sempre a possibilidade de nos desiludirmos, de ficarmos aquém, o que pessoalmente acho muito mais intimidante do que qualquer opinião externa, por mais maldosa que seja. Enfrentar as críticas é algo que um escritor tem de se habituar, comes with the territory. As feitas com pé e cabeças são cruciais para evoluirmos e as restantes, movidas por simples ódio, ajudam a "criar calo". Escritor que não as queira enfrentar, mais vale fechar-se numa "redoma de vidro" ou desistir de escrever. Mas quando a crítica vem de dentro não há fuga possível. Quando investimos num projecto apenas para perceber que foi um erro crasso, esse golpe corta muito fundo... Por isso, é fácil deixarmo-nos seduzir pela ideia de ir adiando, porque enquanto o livro, conto ou o quer que seja, existir apenas como conceito, em vez de algo físico, podemos sempre iludirmo-nos, pensando que é perfeito.
Outro factor para procrastinar é a desmotivação. Pelo mais variados motivos, podemos dar por nós a questionar a validade de gastar tempo, esforço e, sejamos honestos, um pouco da alma, em algo que talvez compense ou não. Todos já passamos pelo mesmo e, por mais de nos tentemos convencer do contrário, nem sempre é fácil.
Obviamente nem todas as inseguranças e desmotivações são tão graves, porém, não precisam de o ser para catalisar um acto de procrastinação. Por vezes nem nos apercebemos que o estamos a fazer, à medida que cometemos actos de auto-sabotagem.
"Ó Vitor, isso de procrastinar parece uma palavra cara para preguiça…" Aí é que está a parte estranha. Procrastinar não é preguiçar, muito pelo contrário. Preguiça seria fazer nada, procrastinar é inventar trabalho para evitar fazer o que era suposto. Um escritor a procrastinar faz tudo, menos escrever aquilo que devia, como por exemplo, decidir que "parecendo bem, era boa ideia organizar os livros por body count" ou "se calhar não seria pior varrer o chão pela enésima vez". Telefonam-lhe para ir beber um café e ele, em vez de adiar, agarra-se a essa desculpa como se fosse um bóia e a página em branco o Pacífico.
Cura para procrastinação? Suponho que cada um tenha a sua mezinha. Comigo ficar num local com poucos estímulos visuais e auditivos, onde me obrigo a ultrapassar a hesitação inicial, costuma funcionar.
O bloqueio acontece quando temos uma ideia e não a conseguimos passar da mente para o mundo físico ou simplesmente quando não nos ocorre nada para escrever, tornando-se a folha em branco o maior dos adversários, assim como o mais aterrador. Tão intimidante é o bloqueio que para se protegerem dele alguns autores se rodeiam de diversos hábitos que mantêm como um ritualismo supersticioso.Procrastinar é diferente, consistindo, para um escritor, em inventar desculpas para adiar escrever. Pode ter a mesma origem do bloqueio, contudo, o mais ridículo é que muitas vezes sabemos exactamente o que queremos escrever e como, só que evitamos fazê-lo.
Porquê? Não creio que haja uma resposta única e muito menos simples… A meu ver, precisamos ter em conta que escrever é algo muito íntimo. Independentemente de o desejarmos ou não, expomos parte de nós ao fazê-lo e esse género de vulnerabilidade pode ser intimidante, acarretando diversas inseguranças. Medo de falhar, medo de sermos julgados, medo de desiludir… Mesmo quando só escrevamos "para a gaveta" existe sempre a possibilidade de nos desiludirmos, de ficarmos aquém, o que pessoalmente acho muito mais intimidante do que qualquer opinião externa, por mais maldosa que seja. Enfrentar as críticas é algo que um escritor tem de se habituar, comes with the territory. As feitas com pé e cabeças são cruciais para evoluirmos e as restantes, movidas por simples ódio, ajudam a "criar calo". Escritor que não as queira enfrentar, mais vale fechar-se numa "redoma de vidro" ou desistir de escrever. Mas quando a crítica vem de dentro não há fuga possível. Quando investimos num projecto apenas para perceber que foi um erro crasso, esse golpe corta muito fundo... Por isso, é fácil deixarmo-nos seduzir pela ideia de ir adiando, porque enquanto o livro, conto ou o quer que seja, existir apenas como conceito, em vez de algo físico, podemos sempre iludirmo-nos, pensando que é perfeito.Outro factor para procrastinar é a desmotivação. Pelo mais variados motivos, podemos dar por nós a questionar a validade de gastar tempo, esforço e, sejamos honestos, um pouco da alma, em algo que talvez compense ou não. Todos já passamos pelo mesmo e, por mais de nos tentemos convencer do contrário, nem sempre é fácil.
Obviamente nem todas as inseguranças e desmotivações são tão graves, porém, não precisam de o ser para catalisar um acto de procrastinação. Por vezes nem nos apercebemos que o estamos a fazer, à medida que cometemos actos de auto-sabotagem."Ó Vitor, isso de procrastinar parece uma palavra cara para preguiça…" Aí é que está a parte estranha. Procrastinar não é preguiçar, muito pelo contrário. Preguiça seria fazer nada, procrastinar é inventar trabalho para evitar fazer o que era suposto. Um escritor a procrastinar faz tudo, menos escrever aquilo que devia, como por exemplo, decidir que "parecendo bem, era boa ideia organizar os livros por body count" ou "se calhar não seria pior varrer o chão pela enésima vez". Telefonam-lhe para ir beber um café e ele, em vez de adiar, agarra-se a essa desculpa como se fosse um bóia e a página em branco o Pacífico.
Cura para procrastinação? Suponho que cada um tenha a sua mezinha. Comigo ficar num local com poucos estímulos visuais e auditivos, onde me obrigo a ultrapassar a hesitação inicial, costuma funcionar.
Published on March 14, 2012 17:36


