Vitor Frazão's Blog, page 13
March 11, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log X
Esta semana foi um daqueles exemplos em que é possível perder-se todas as batalhas e mesmo assim ganhar a guerra. Individualmente os dias não foram nada de especial, mas em conjunto até pintaram um quadro interessante.
Em primeiro lugar está decorrer no blog Morrighan até 22 de Março um passatempo no qual o único requisito para se habilitarem a ganhar um exemplar de "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo" é serem seguidores de ambos os blogs. Vejam aqui.
No que diz respeito à escrita, fiz dois capítulos e "arranhei" num terceiro. Embora um dos capítulos precise ainda de uns toques, não acho que tenha sido um mau resultado. Ao mesmo tempo foi alinhavada a criação da versão inglesa do conto "Crónicas Obscuras – O Preço". Digo criação da versão inglesa e não apenas tradução porque acredito que assim posso desapegar-me de certos elementos do original para procurar aproveitar melhor o seu potencial no novo formato. Veremos se dará em alguma coisa…
Para terminar, no dia 8 de Março tive uma apresentação na Escola EB 2,3 D. Francisco Manuel de Melo, na Amadora, na boa companhia de Pedro Ventura e SofiaTeixeira. Foi um público um pouco mais novo do que estou habituado, com todas as dificuldade que isso apresenta, mas entre os três creio que conseguimos magicar uma experiência positiva.
Em primeiro lugar está decorrer no blog Morrighan até 22 de Março um passatempo no qual o único requisito para se habilitarem a ganhar um exemplar de "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo" é serem seguidores de ambos os blogs. Vejam aqui.
No que diz respeito à escrita, fiz dois capítulos e "arranhei" num terceiro. Embora um dos capítulos precise ainda de uns toques, não acho que tenha sido um mau resultado. Ao mesmo tempo foi alinhavada a criação da versão inglesa do conto "Crónicas Obscuras – O Preço". Digo criação da versão inglesa e não apenas tradução porque acredito que assim posso desapegar-me de certos elementos do original para procurar aproveitar melhor o seu potencial no novo formato. Veremos se dará em alguma coisa…
Para terminar, no dia 8 de Março tive uma apresentação na Escola EB 2,3 D. Francisco Manuel de Melo, na Amadora, na boa companhia de Pedro Ventura e SofiaTeixeira. Foi um público um pouco mais novo do que estou habituado, com todas as dificuldade que isso apresenta, mas entre os três creio que conseguimos magicar uma experiência positiva.
Published on March 11, 2012 16:55
March 7, 2012
Personagens Femininas Fortes: They kick butt, not shake it for singles
A maioria das pessoas têm dificuldade é perceber que podemos ter uma personagem feminina que seja forte, sem que ela seja uma personagem feminina forte.
O que é para mim uma personagem feminina forte? Talvez seja mais fácil dizer o que não é. Uma personagem feminina forte não é:
- uma pita que passa metade da história à procura do príncipe encantado e a outra metade a choramingar porque ele partiu. - uma fedelha virginal que recebe poderes simplesmente porque sim e se comporta como uma adolescente irritante. - uma amazona com um peito tão grande que tem atracção gravitacional e que combate com uma armadura estrategicamente retalhada. - uma mulher que de início se apresenta independente, sarcástica e anti-convenções, mas que se torna mansa como um cordeirinho mal arranja homem. - alguém que decide casar e ter filhos com o primeiro gajo que come, abandonado todos os sonhos e objectivos, como se eles nunca tivessem existindo. - alguém que se apaixona à primeira vista, deixando-se dominar por um gajo abusivo, em redor do qual orbita. - uma pin-up feita para satisfazer fantasias. - uma presença bidimensional, cuja única característica é o facto de ser mulher. Estas personagens têm a sua utilidade. Afinal, se não existirem personagens femininas fracas, como distinguiríamos as fortes. O que não têm é o direito a um rótulo que lhe foi colocado simplesmente porque sabem lutar.
Conseguir combater "como os rapazes" não faz uma personagem forte, essa é apenas uma parte que tem de ser apoiada por uma comportamento que exteriorize o que ela é e não aquilo que a sociedade espera que seja. À sua maneira, a princesa guerreira acabou por tornar-se apenas mais um estereótipo aceitável, que visa balizar o que deve ou não ser feito. Sim, uma personagem feminina forte pode ser atraente e ter um forte cariz sexual, mas não apenas para satisfazer fetiches. Pode querer casar e ter filhos, porém, tais decisões devem ser justificadas pela sua personalidade e não pelo simples facto de ter os órgãos reprodutores no interior em vez do exterior.
O que é para mim uma personagem feminina forte? Talvez seja mais fácil dizer o que não é. Uma personagem feminina forte não é:
- uma pita que passa metade da história à procura do príncipe encantado e a outra metade a choramingar porque ele partiu. - uma fedelha virginal que recebe poderes simplesmente porque sim e se comporta como uma adolescente irritante. - uma amazona com um peito tão grande que tem atracção gravitacional e que combate com uma armadura estrategicamente retalhada. - uma mulher que de início se apresenta independente, sarcástica e anti-convenções, mas que se torna mansa como um cordeirinho mal arranja homem. - alguém que decide casar e ter filhos com o primeiro gajo que come, abandonado todos os sonhos e objectivos, como se eles nunca tivessem existindo. - alguém que se apaixona à primeira vista, deixando-se dominar por um gajo abusivo, em redor do qual orbita. - uma pin-up feita para satisfazer fantasias. - uma presença bidimensional, cuja única característica é o facto de ser mulher. Estas personagens têm a sua utilidade. Afinal, se não existirem personagens femininas fracas, como distinguiríamos as fortes. O que não têm é o direito a um rótulo que lhe foi colocado simplesmente porque sabem lutar.
Conseguir combater "como os rapazes" não faz uma personagem forte, essa é apenas uma parte que tem de ser apoiada por uma comportamento que exteriorize o que ela é e não aquilo que a sociedade espera que seja. À sua maneira, a princesa guerreira acabou por tornar-se apenas mais um estereótipo aceitável, que visa balizar o que deve ou não ser feito. Sim, uma personagem feminina forte pode ser atraente e ter um forte cariz sexual, mas não apenas para satisfazer fetiches. Pode querer casar e ter filhos, porém, tais decisões devem ser justificadas pela sua personalidade e não pelo simples facto de ter os órgãos reprodutores no interior em vez do exterior.
Published on March 07, 2012 18:24
March 5, 2012
Passatempo Especial "A Vingança do Lobo"
Mais uma passatempo, desta feita com a colaboração do blog Morrighan. O único requisito para ganhar um exemplar de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo": serem seguidores de ambos os blogs.
Que dizem, sentem-se com sorte?
http://branmorrighan.blogspot.com/2012/03/passatempo-especial-vinganca-do-lobo-de.html
Que dizem, sentem-se com sorte?http://branmorrighan.blogspot.com/2012/03/passatempo-especial-vinganca-do-lobo-de.html
Published on March 05, 2012 17:41
March 4, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log IX
Melhor que a última semana, mas mesmo assim apenas dois capítulos. Muita pesquisa e passei algumas horas a aperfeiçoar a orientação da narrativa, assim como as características de certas personagens, mas escrita propriamente dita nem por isso.
Por outro lado, recebi de Inês Neves, uma fã e amiga, a versão "chibi" de Eleanora "Lâmina Sangrenta" Reeve, o que me agradou muito. Veremos se em breve "chibi" Eleanora terá companhia…
Já que tenho tão pouco para dizer esta semana, gostaria de vos fazer uma pergunta: gostariam de ver resumos semanais do "Diário Visual" aqui no blog ou preferem continuar a acompanhar apenas as actualizações diárias na página de Crónicas Obscuras no Facebook?
Por outro lado, recebi de Inês Neves, uma fã e amiga, a versão "chibi" de Eleanora "Lâmina Sangrenta" Reeve, o que me agradou muito. Veremos se em breve "chibi" Eleanora terá companhia…
Já que tenho tão pouco para dizer esta semana, gostaria de vos fazer uma pergunta: gostariam de ver resumos semanais do "Diário Visual" aqui no blog ou preferem continuar a acompanhar apenas as actualizações diárias na página de Crónicas Obscuras no Facebook?
Published on March 04, 2012 23:00
February 29, 2012
Novos talentos
Embora agora não aconteça tanto (ou, pelo menos, eu não tenho notado), aqui há uns tempos cada autor parecia obcecado em transmitir a ideia que saíra do ventre de caneta em punho e ideias formadas. Um despique no qual usavam como arma e divisa de orgulho a idade precoce com que começaram a escrever. 14! 13! 9! Os números desciam de tal maneira que a determinada altura temi começar a ler sobre autores cuja carreira literária começara na altura da concepção ou na encarnação anterior.
Gosto de acreditar que tais afirmações não são feitas para alcançar uma suposta superioridade face aos demais, mas apenas para demonstrar que o interesse pela arte de escrever nasceu cedo e com ela o longo processo de aprendizagem.
Têm razão, estou a ser ingénuo.
Verdade, já aqui falei das minhas primeira experiência como escritor, contudo, para mim a idade em que elas aconteceram não são motivo de orgulho, apenas um facto, aliás, nada nelas existe para sejam olhadas com orgulho. Um misto de humildade e embaraço, que relembram o logo caminho percorrido e o ainda extenso por percorrer, talvez, mas não orgulho. Um autor usar a primeira história que escreveu, especialmente quando feita em tenra idade, para valorizar, de algum modo, a sua escrita, é o mesmo que avaliar a vida sexual pela primeira masturbação. É como medir o talento de um engenheiro civil pela primeira construção com Legos ou um futebolista pela primeira vez que chutou uma bola.
Todos aqueles autores que nos querem convencer que a sua primeira palavra foi subtexto e que conceberam um trilogia antes de saberem andar não entendem que os prodígios, por definição são raros. Os Mozart's são a excepção, não a regra! Por cada génio literário, existem centenas de escritores que têm de trabalhar duramente e é nessa categoria que a maioria de nós se encaixa.
Meus amigos, querem o rótulo de génio, força, é vosso, eu prefiro admitir desde já o oposto e continuar a aperfeiçoar-me.
Gosto de acreditar que tais afirmações não são feitas para alcançar uma suposta superioridade face aos demais, mas apenas para demonstrar que o interesse pela arte de escrever nasceu cedo e com ela o longo processo de aprendizagem.
Têm razão, estou a ser ingénuo.
Verdade, já aqui falei das minhas primeira experiência como escritor, contudo, para mim a idade em que elas aconteceram não são motivo de orgulho, apenas um facto, aliás, nada nelas existe para sejam olhadas com orgulho. Um misto de humildade e embaraço, que relembram o logo caminho percorrido e o ainda extenso por percorrer, talvez, mas não orgulho. Um autor usar a primeira história que escreveu, especialmente quando feita em tenra idade, para valorizar, de algum modo, a sua escrita, é o mesmo que avaliar a vida sexual pela primeira masturbação. É como medir o talento de um engenheiro civil pela primeira construção com Legos ou um futebolista pela primeira vez que chutou uma bola.
Todos aqueles autores que nos querem convencer que a sua primeira palavra foi subtexto e que conceberam um trilogia antes de saberem andar não entendem que os prodígios, por definição são raros. Os Mozart's são a excepção, não a regra! Por cada génio literário, existem centenas de escritores que têm de trabalhar duramente e é nessa categoria que a maioria de nós se encaixa.
Meus amigos, querem o rótulo de génio, força, é vosso, eu prefiro admitir desde já o oposto e continuar a aperfeiçoar-me.
Published on February 29, 2012 18:12
February 26, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log VIII
Sabem aqueles dias em que o despertador nos acorda de um sonho maravilhoso (interpretem isso como quiserem...), batemos com a canela em algo bicudo assim que nos levantamos e ficamos sem água quente a meio do banho? Um daqueles em que logo à partida nos apercebemos: "isto não vai ser um bom dia"? Estão a percepcionar essa sensação, pois tripliquem-na e terão uma ideia do que foi a minha semana. Quer dizer, pelo menos a nível de escrita, embora nos resto também não tenha sido famoso...
Foi uma daquelas semanas "bola de neve". Azares que por sua vez deram origem a erros, que desmotivaram, desmotivação essa que deu origem a mais erros e azares. Um círculo vicioso que, verdade seja dita, apenas piorou por falha minha. Enfim, não tendo mais ninguém em quem deitar as culpas apenas me resta passar um borracha sobre esta última semana e retomar o trabalho em mãos. Como diz o Skipper: "Don't give me excuses, give me results!"
Por outro lado, consegui iniciar o processo que levará à tradução de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo"...
Foi uma daquelas semanas "bola de neve". Azares que por sua vez deram origem a erros, que desmotivaram, desmotivação essa que deu origem a mais erros e azares. Um círculo vicioso que, verdade seja dita, apenas piorou por falha minha. Enfim, não tendo mais ninguém em quem deitar as culpas apenas me resta passar um borracha sobre esta última semana e retomar o trabalho em mãos. Como diz o Skipper: "Don't give me excuses, give me results!"
Por outro lado, consegui iniciar o processo que levará à tradução de "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo"...
Published on February 26, 2012 20:33
February 24, 2012
Behind the Scenes: Antes de Crónicas Obscuras (dêem um desconto ao gaiato…) – parte 2
Apenas dois projectos antecederam o "abandono" da escrita e, consequentemente, a criação de Crónicas Obscuras. Não sou capaz de indicar qual deles surgiu primeiro, por isso começarei por aquele em que as influências são mais visíveis (embora muito menos descaradas que nos trabalhos anteriores).
Houve uma altura na minha adolescência (creio que no 10º ou 11º, mas não tenho a certeza) em que li muitos romances históricos, especialmente obras de Stephen Lawhead. Creio que foi isso que me fez voltar a tentar escrever uma narrativa passada na Idade Média. Embora o trabalho final não tenha merecido o olhar de terceiros (nem tido essa possibilidade, uma vez que foi eliminado por um problema no computador), demonstrou uma clara evolução em relação à tentativa anterior. Pelo que me lembro a história era relativamente simples, dois mercenários, são contratados para protegerem uma nobre que tem de percorrer uma enorme distância para ser dada em casamento. Como seria de esperar, um deles apaixona-se por ela, problema que poderia ter sido resolvido, não fosse o outro mercenário precisar desesperadamente que a missão fosse concluída, pois esse era único meio de se vingar de um inimigo que o ferira e humilhara. Novamente, aquilo que ainda correu melhor foram as sequências de combate.
A última narrativa que irei referir é a única cujo nome me lembro: "Magus – A Guerra das Relíquias" era uma história de low fantasy, passado nas sombras do nosso mundo (parece-vos familiar…) onde um grupo de feiticeiros/guerreiros eram responsáveis por eliminar todas as criaturas sobrenaturais que fossem uma ameaça para a sociedade humana. A história começa com dois desses feiticeiros/guerreiros a serem enviados para treinar um novo recruta e termina numa corrida para encontrar determinados artefactos, quando uma conspiração divide a sua sociedade secreta em duas facções que procuram destruir-se. Nada de extraordinário, eu sei, contudo, como todas as tentativas anteriores, foi uma stepping stone importante na minha evolução. Compreendem agora quão importante foi aquela pausa forçada?
Houve uma altura na minha adolescência (creio que no 10º ou 11º, mas não tenho a certeza) em que li muitos romances históricos, especialmente obras de Stephen Lawhead. Creio que foi isso que me fez voltar a tentar escrever uma narrativa passada na Idade Média. Embora o trabalho final não tenha merecido o olhar de terceiros (nem tido essa possibilidade, uma vez que foi eliminado por um problema no computador), demonstrou uma clara evolução em relação à tentativa anterior. Pelo que me lembro a história era relativamente simples, dois mercenários, são contratados para protegerem uma nobre que tem de percorrer uma enorme distância para ser dada em casamento. Como seria de esperar, um deles apaixona-se por ela, problema que poderia ter sido resolvido, não fosse o outro mercenário precisar desesperadamente que a missão fosse concluída, pois esse era único meio de se vingar de um inimigo que o ferira e humilhara. Novamente, aquilo que ainda correu melhor foram as sequências de combate.
A última narrativa que irei referir é a única cujo nome me lembro: "Magus – A Guerra das Relíquias" era uma história de low fantasy, passado nas sombras do nosso mundo (parece-vos familiar…) onde um grupo de feiticeiros/guerreiros eram responsáveis por eliminar todas as criaturas sobrenaturais que fossem uma ameaça para a sociedade humana. A história começa com dois desses feiticeiros/guerreiros a serem enviados para treinar um novo recruta e termina numa corrida para encontrar determinados artefactos, quando uma conspiração divide a sua sociedade secreta em duas facções que procuram destruir-se. Nada de extraordinário, eu sei, contudo, como todas as tentativas anteriores, foi uma stepping stone importante na minha evolução. Compreendem agora quão importante foi aquela pausa forçada?
Published on February 24, 2012 15:43
February 21, 2012
Behind the Scenes: Writer's Log VII
Esta semana o Writer's Log chegou um pouco atrasado, peço desculpa. Sabem como é, a vida tem a irritante tendência de escapar ao nosso controlo, por mais que tentemos evitá-lo.
De qualquer modo, a semana passada foi relativamente produtiva a nível literário, concebendo os 4 primeiros capítulos de CO-TP e extensa pesquisa para o mesmo. O projecto continua ainda numa fase muito embrionária, o que torna quase impossível fazer qualquer tipo de previsões, contudo, estou cautelosamente optimista. Verdade que esta semana o trabalho não está a correr como previsto, mais por minha culpa do que por qualquer factor exterior, mas julgo que conseguirei dar a volta por cima. Veremos.
Entretanto, a semana passada também foi interessante a nível de conteúdos extra-blog, como se lembrarão graças ao post "A Vingança do Lobo" fora de casa - fanart e outras surpresas. Neste post faço aquilo que prometi no anterior e partilho convosco a fanart de Ana C. Nunes sobre quatro personagens de "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo". Se quiserem ver mais dos trabalhos de Ana dêem um salta a Asas da Mente.
De qualquer modo, a semana passada foi relativamente produtiva a nível literário, concebendo os 4 primeiros capítulos de CO-TP e extensa pesquisa para o mesmo. O projecto continua ainda numa fase muito embrionária, o que torna quase impossível fazer qualquer tipo de previsões, contudo, estou cautelosamente optimista. Verdade que esta semana o trabalho não está a correr como previsto, mais por minha culpa do que por qualquer factor exterior, mas julgo que conseguirei dar a volta por cima. Veremos.
Entretanto, a semana passada também foi interessante a nível de conteúdos extra-blog, como se lembrarão graças ao post "A Vingança do Lobo" fora de casa - fanart e outras surpresas. Neste post faço aquilo que prometi no anterior e partilho convosco a fanart de Ana C. Nunes sobre quatro personagens de "Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo". Se quiserem ver mais dos trabalhos de Ana dêem um salta a Asas da Mente.
Published on February 21, 2012 10:00
February 15, 2012
Behind the Scenes: Antes de Crónicas Obscuras (dêem um desconto ao gaiato…) – parte 1
No post Behind the Scenes:sometimes a cigar is just a cigar referi de passagem as minhas primeiras experiências literárias e como era fácil ver a influência por trás delas. Agora aprofundarei o tema e peço apenas isto: perdoem-me, era jovem, não sabia o que fazia…
Aos 12 anos de idade, "Ivanhoe" de Sir Walter Scott foi o primeiro livro que exigiu mais de mim como leitor, por isso não é de admirar que a minha tentativa nº 1 tenham ido beber muito à história deste clássico da literatura. Já não me lembro do título, mas posso dizer que a narrativa, encerada naquela meia dúzia de folhas quadriculadas, que há muito desapareceram na tralha que acumulei ao longo dos anos, ocorria no período medieval, estando repleta de senhores feudais opressores, combatidos por nobres cavaleiros e desenrascados foras da lei, assim como castelos que eram tomados com estratégias que desafiavam qualquer lógica militar e uma ou duas leis da Física… Em suma, um monte de esterco em três actos.
A tentativa nº 2 envolveu escravos que lutava pela liberdade no Brasil do século XIX, ideia que, em retrospectiva, parece claramente influenciada pelas obras de Jules Verne e por uma bateria de novelas e série que via na altura. (sim, via novelas… Que querem? Na altura só tinha quatro canais, o que viesse à rede era peixe.). Como imaginam, a 2ª tentativa foi tão má como a 1ª.
A 3ª tentativa, embora mais elaborada e requerendo um investimento de tempo muito maior, também não foi relevante o suficiente para me lembrar do título e a sua origem é evidente ou ponto de ser quase ridícula: a série Highlander. A narrativa pegava no conceito dos imortais que todos conhecemos, mas em vez de se centrar num escocês da Idade Moderna, acompanhava a vida de um ateniense do século V a.C.? Quando digo acompanhava, refiro-me a algo sequencial, desde a Antiguidade aos dias de hoje. Ao desgraçado aconteceu tudo, incluindo ser soterrado durante a erupção do Vesúvio. Foi algo muito divertido de escrever, particularmente as sequências de combate, porém, acabei por me fartar antes do fim e passei para outro projecto.
No dia 23 de Fevereiro poderão ler mais sobre as desventurar literárias da minha adolescência.
Aos 12 anos de idade, "Ivanhoe" de Sir Walter Scott foi o primeiro livro que exigiu mais de mim como leitor, por isso não é de admirar que a minha tentativa nº 1 tenham ido beber muito à história deste clássico da literatura. Já não me lembro do título, mas posso dizer que a narrativa, encerada naquela meia dúzia de folhas quadriculadas, que há muito desapareceram na tralha que acumulei ao longo dos anos, ocorria no período medieval, estando repleta de senhores feudais opressores, combatidos por nobres cavaleiros e desenrascados foras da lei, assim como castelos que eram tomados com estratégias que desafiavam qualquer lógica militar e uma ou duas leis da Física… Em suma, um monte de esterco em três actos.
A tentativa nº 2 envolveu escravos que lutava pela liberdade no Brasil do século XIX, ideia que, em retrospectiva, parece claramente influenciada pelas obras de Jules Verne e por uma bateria de novelas e série que via na altura. (sim, via novelas… Que querem? Na altura só tinha quatro canais, o que viesse à rede era peixe.). Como imaginam, a 2ª tentativa foi tão má como a 1ª.
A 3ª tentativa, embora mais elaborada e requerendo um investimento de tempo muito maior, também não foi relevante o suficiente para me lembrar do título e a sua origem é evidente ou ponto de ser quase ridícula: a série Highlander. A narrativa pegava no conceito dos imortais que todos conhecemos, mas em vez de se centrar num escocês da Idade Moderna, acompanhava a vida de um ateniense do século V a.C.? Quando digo acompanhava, refiro-me a algo sequencial, desde a Antiguidade aos dias de hoje. Ao desgraçado aconteceu tudo, incluindo ser soterrado durante a erupção do Vesúvio. Foi algo muito divertido de escrever, particularmente as sequências de combate, porém, acabei por me fartar antes do fim e passei para outro projecto.
No dia 23 de Fevereiro poderão ler mais sobre as desventurar literárias da minha adolescência.
Published on February 15, 2012 13:42
February 13, 2012
"A Vingança do Lobo" fora de casa - fanart e outras surpresas
Além de anunciar que já foram publicados os resultados do passatempo "A Vingança do Lobo" de Vitor Frazão, criado pelo blog D311nh4 (podem ver quem ganhou aqui), fiz este post para apresentar a opinião de Ana Nunes sobre "Crónicas Obscuras - A Vingança do Lobo", assim como dois dos três desenhos que ela criou tendo por inspiração personagens do livro.
Claro que também aqui publicarei os desenhos, contudo, para já, peço-vos que sejam simpáticos e vão ao posts da autora para darem a vossa opinião. Encontrarão o primeiro desenho aqui e o segundo aqui. Para estes e outros trabalhos de Ana Nunes não se esqueça de visitar Asas da Mente.
Claro que também aqui publicarei os desenhos, contudo, para já, peço-vos que sejam simpáticos e vão ao posts da autora para darem a vossa opinião. Encontrarão o primeiro desenho aqui e o segundo aqui. Para estes e outros trabalhos de Ana Nunes não se esqueça de visitar Asas da Mente.
Published on February 13, 2012 15:52


