Vitor Frazão's Blog, page 5

August 28, 2012

August 26, 2012

Behind the Scenes: Writer’s Log XXXI

  Esta semana, apesar de tudo, correu bem, rendendo 3 contos. Vá, um conto e dois mini-contos, mas já não foi mau. 
  Os mini-contos foram por ser produto mais útil que algo vez me saiu da combinação entre procrastinação e tédio. Por um lado, tinha dois contos por fazer e acabei por deixar um deles de lado para me entreter com os mini-contos. Por outro,  no meio da seca habitual do acompanhamento arqueológico de obras, as ideias encontraram espaço para fermentar, acabando por criar duas surpresa agradável a nível de escrita. Quando digo surpresas agradáveis, falo apenas do gozo que me deram escrever, o resto caberá a cada leitor decidir.
  Não se ralem, se tudo correr bem, em breve terão acesso a estes contos. ;)  Só para terem uma ideia da vida glamorosa que levo. É isto. Máquinas, pessoal. Pessoal, máquinas.    
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Published on August 26, 2012 06:27

August 23, 2012

Escrita a duas mãos: parceiro III – Comer a carne onde se ganha o pão?


  Será boa ideia alargar uma parceria amorosa à escrita? Casos de casais de escritores abondam ao longo da História. O que até faz algum sentido, pessoas com os mesmos interesses sentirem-se atraídas por outras e tal… Agora, normalmente cada um faz o seu trabalho, mantendo-se longe das colaborações. Falo das reconhecidas, com direito a ambos os nomes da capa, não as influências patentes por se confidenciar e conviver com alguém. Muitas histórias devem ter sido criadas e destruídas por conversas de cabeceira. Por exemplo, reza a lenda que foi a mulher de Toriyama Akira que lhe deu a frase mais reconhecível de Dragon Ball, quando em féria no Hawaii.
  Livros a duas mãos entre casais são menos comuns. Eu, honestamente, não me lembro de nenhum. Se conhecerem digam, ajudem-me a colmatar esta ignorância.
  De qualquer dos modos, será boa ideia? Imagino que nesse cenário todos os potenciais conflitos inerentes a um projecto desta natureza sejam aumentados tenfold.
  Até ver nunca estive com alguém que apresentasse esse risco. Fora essa condicionante, não sei se seria capaz.
  Vocês, acham que conseguiriam escrever um conto ou livro a meias com uma cara-metade, passada ou presente? Se as ditas ou ditos não escreverem, façam um esforço e respondam como se sim. Gostava de saber o vosso ponto de vista. Anteriores:Escrita a duas mãos: caminho a explorarEscrita a duas mãos: o dia-a-diaEscrita a duas mãos: parceiroEscrita a duas mãos: parceiro II – Sonhemos
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Published on August 23, 2012 00:01

August 22, 2012

Escrita a duas mãos: parceiro II – Sonhemos.


  Já que estamos aqui, vamos dar largas à imaginação. Podendo ter uma parceria com qualquer escritor, por famoso que seja, vivo ou morto, quem escolheriam?
  Eu, Stephen King ou Neil Gaiman. Obviamente, tenho mais hipótese de ganhar o euro milhões, enquanto estou a ser atingido por um raio e comido por um tubarão-branco dentro de uma mina de oricalco, mas posso sonhar. Aprenderia mais a colaborar com eles num conto do que em dez anos de cursos e leituras. Isto, claro, se conseguisse parar de guinchar como uma fangirl…  Anteriores:Escrita a duas mãos: caminho a explorarEscrita a duas mãos: o dia-a-diaEscrita a duas mãos: parceiro
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Published on August 22, 2012 05:03

August 21, 2012

Escrita a duas mãos: parceiro


  Quem escolher? Alguém cujo trabalho admiramos ou, pelo menos, respeitamos? Um escritor com que nos demos bem? Um autor popular (numa de parasitar)? Alguém com um estilo de escrita similar ou que se mova dentro da mesma temática? Tudo justificações válidas e tenho a certeza que cada um de vós tem uma opinião vincada sobre o assunto.
  Aproveitando experiências em outros campos, na minha opinião, resumir-se-á ao seguinte:
  - Na logística do dia a dia, mais do que alguém com que nos dêmos bem deverá ser alguém com o mesmo nível de dedicação ao projecto e disponibilidade. Claro que não andar à bordoada também ajudaria, mas não precisará de ser o nosso melhores amigo. Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque.
  - Quanto ao projecto em si, provavelmente seria benéfico alguém que complete as nossas falhas e vice-versa.
  Quem escolheriam? 
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Escrita a duas mãos: o dia-a-dia

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Escrita a duas mãos: parceiro II - sonhemos
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Published on August 21, 2012 04:28

August 19, 2012

Behind the Scenes: Writer’s Log XXX

  Um mísero conto foi o que deu para produzir estar semana. Quer dizer, na verdade foram mais, mas como os outros dois, neste momento, são apenas fragmentos acabados de passar a limpo do caderno, não podem ser contabilizados.

  Reduzido a escrever a lápis nas horas vagas, suponho que terei de me dar por satisfeito ter conseguido fazer tanto... O que é triste. Sei que há muito gente de prefere escrevinhar no papel e só depois passar para computador, infelizmente, para mim é contraproducente. Não obstante, antes isso que não escrever de todo...

  Por aí, como vão as escritas? E as leituras?  
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Published on August 19, 2012 12:57

August 17, 2012

Escrita a duas mãos: o dia-a-dia


  Histórias escritas a duas mãos fascinam-me por todos os problemas de logística que apresentam. Na pratica temos ali dois escritores, espécimes conhecidos pelas tendências solitárias e caprichosas, capazes de lutar com um grizzlypela integridade criativa (ou pelos menos dizer que sim), fechados no mesmo projecto, egos e teimosias em riste. Em suma, tudo preparado para haver granel.
  Fora possíveis divergências criativas, como é que farão? Falo a nível prático?
Num filme particularmente insonso chamado "Friends with Money" a questão foi apresentada com o método mais contraproducente que alguma vez já vi, pelo menos para o meu feitio: dois escritores, sentados à frente um do outro, cada um a escrever no seu computador, enquanto debatiam ideias. Verdade que não conheço ninguém na vida real que escreva assim, se o fizerem e funcionar para eles, maravilha. A mim, parece-me criar um distanciamento desnecessário e incentivar conflictos (algo que já não era difícil de se dar).
  Na minha opinião, os métodos mais eficazes serão:
  - brainstorm, acertar agulhas em conjunto, depois cada um faz a sua parte sozinho e no final junta-se tudo, com todos os invitáveis retoques.
  - criar em conjunto, mas só um dos envolvidos é que escreve, pelo menos maioritariamente. Também o poderiam fazer à vez, só que suspeito que isso atrapalharia um pouco e quebraria o ritmo da narrativa. Como é óbvio, este método, ainda mais que o outro, beneficiará de ambos estarem na mesma sala, embora nada impeça alternativas.
  Vocês? Se já se bateram nesse campo, como o fizeram? Se não, como fariam?

Catherine Keener in "Friends with Money"
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Published on August 17, 2012 23:23

August 15, 2012

Escrita a duas mãos: caminho a explorar



  Eu que nunca gostei de trabalhos de grupo (havia sempre alguém a encostar-se) ou de desportos de equipa (se é para perder prefiro que seja por falhas minhas e não ser arrastado pelas dos outros) admito que a ideia de escrever um livro ou conto em colaboração com outro autor seduz-me. Nem que seja apenas para ter a experiência. Quem sabe, talvez até lhe tome o gosto... Aconteceu-me isso com os contos, fiz um só para ver se conseguia e depois entranhou-se.
  Já o fizeram? Gostariam de experimentar? "Two Hands Holding A Pair Of Books" por Albrecht Durer.Sexta-feira, 17 de Agosto: "Escrita a duas mãos: o dia-a-dia" 
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Published on August 15, 2012 01:31

August 12, 2012

Behind the Scenes: Writer’s Log XXIX


  Foi uma semana má para a escrita. Muitas ideias e planificações sem tempo suficiente para as teclar.
  Novo trabalho significa novo horário e um curto, caótico e frustrante período de adaptação da gestão do tempo disponível para escrever. Até as coisas estabilizarem não adianta estabelecer metas muito ambiciosas.
 Por outro lado, pouco tempo significa a absoluta necessidade de geri-lo melhor, ou seja, menos probabilidades de procrastinar, à medida que tenho de aproveitar todos os minutinhos livres.
  Espero para a semana já estar dentro do ritmo.
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Published on August 12, 2012 11:55

July 29, 2012

Behind the Scenes: Writer’s Log XXVIII

  Em Behind the Scenes: Writer's Log XXVII disse que ia concentrar-me em exclusivo no projecto "Vínculos". Pois... Adivinhem. De facto, revi vários elementos do projecto e retomei-o, sem lhe conceder exclusividade. Foi uma falta de disciplina, mas não consegui resistir, o "bichinho" falou mais alto.

  Responsável (para além de mim próprio, claro)? O projecto "Revista Lusitânia", uma iniciativa que visa contos fantásticos e de ficção científica que tenham a cultura portuguesa como centro. Aliás, presença essa que, segundo entendi, se quer mais cultural do que geográfica, embora uma não descarte a outra.

  Se quiserem saber mais sobre a iniciativa podem vir aquiaqui, ou até mesmo aqui, mas não aqui.

  Embora interessado, resisti a pensar em potenciais submissões por causa do compromisso auto-imposto supracitado. Isto até ceder... Desde então, aproveitei para ler e reler alguns livros sobre as nossas tradições e lendas, em busca de inspiração ou pelo menos na tentativa de retomar o espírito de certas ideias antigas, cujo pó da gaveta tornou menos... "vivas", a nível criativo. Resultado? Até ver ocorreram-me algumas narrativas com potencial, infelizmente, mais para livros e do que para contos...

  Falta-lhes aquele "clique". O sinal que me diz: "é por aqui". Quer dizer, uma das ideias tem esse "clique", só que não é para esta altura do ano.




      
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Published on July 29, 2012 06:14