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March 4 - March 12, 2023
por trás de cada comportamento, existe um estado de humor ou um sentimento.
Quanto mais separarmos nossos filhos de seu comportamento, mais mudamos a forma como os enxergamos e, em consequência, como eles se enxergam. Assim, a criança fica sabendo que está tudo bem com ela e que seu comportamento não está associado a seu destino. ...
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discutir e levar em conta os aspectos positivos de um comportamento desagradável, também estaremos ajudando as crianças a se concentrar numa perspectiva mais positiva. Isso previne disputas de poder e leva a pais e filhos mais contentes.
não ficam dizendo aos filhos como são ou como acham que deveriam se sentir ou proceder em diferentes situações.
se concentrar mais no uso da linguagem de apoio, que leva a criança a compreender as motivações de seus atos e emoções.
estão irritadas ou zangadas, por exemplo, os adultos tentam ajudá-las a tomar consciência da razão daquele sentimento, em vez de dizer como deveriam ou não estar se sentindo.
ajudar os filhos a racionalizar suas emoções, orientando-os no sentido de algo mais construtivo, em vez de estimular pensamentos simplistas ou depreciativos.
todo tipo de situação é possível encontrar o lado bom das coisas, e não apenas nas relações pessoais.
isso que constrói a verdadeira autoestima, porque a criança toma o controle de suas próprias reações emocionais. Não haverá ninguém dizendo a ela como se sentir ou se comportar.
errar é humano e que é possível ver outros aspectos positivos nas coisas, nossos filhos também serão menos severos consigo mesmos quando errarem.
pai ou a mãe não ignora o fato de que o filho jogou mal. Reconhece isso, mas usa o humor para mostrar quão pior a situação poderia ter sido, além de orientar a criança para a sensação positiva que teve na semana anterior.
ligado em seus padrões de pensamento negativo.
Pense até que ponto suas ideias são realistas e experimente uma nova formulação delas.
efeito na química cerebral, influenciando nosso bem-estar.
linguagem limitadora deixa pouca margem de manobra e só enxerga as coisas de um ângulo pessoal.
Julgando menos e aceitando mais, você verá que ocorrerão menos disputas de poder com seus filhos e seu parceiro.
não rotulam alguém como “sendo assim”.
Tente focar no lado positivo do comportamento de seu filho, para que ele se sinta amado por sua singularidade, e não rotulado de forma desfavorável. Reformule a visão negativa de identidade a respeito de você mesmo e das crianças e separe o comportamento do indivíduo. Isso dá tanto aos pais quanto aos filhos a capacidade de evoluir e criar narrativas mais delicadas sobre si mesmos.
identificar as emoções por trás dos atos. Ajude-os a identificar as próprias intenções e as intenções alheias, de modo a aprender a sair de situações complicadas.
laço com seu filho e, com humor, torne os problemas mais leves, ajudando-o a criar distanciamento em relação às coisas.
focava na compreensão e no perdão em vez de se irritar e ficar reclamando.
existe um sentimento constante de “ganhei de você” até numa simples conversa cotidiana. Evidentemente, essa sensação de concorrência cada vez maior
Lançamos sobre o outro as tintas grosseiras do julgamento e — tcharã! — todas as nossas decisões passam a ser melhores: viramos, é claro, um pai ou mãe superior, o que dá uma sensação boa.
desejar o bem-estar do outro é tão inato ao ser humano quanto o egoísmo.
mais seguro é não cooperar: você recebe no mínimo um dólar e no máximo dez. Se você cooperar, corre o risco de acabar sem nada, caso o parceiro não coopere. Os resultados mostram que, ao contrário da expectativa dos pesquisadores, os jogadores decidem cooperar com mais frequência.
centro de recompensa foi mais sensível à quantia total recebida por ambos os jogadores, e não pelo resultado individual de cada um. Isso significa que se obtém mais prazer
com a felicidade alheia do que com a própria felicidade!
inata em nós — temos apenas que aprender a fazer as conexões em nosso cérebro para que entre em ação.
empatia não é um luxo, e sim uma necessidade para o ser humano. Sobrevivemos não porque possuímos garras ou presas enormes, mas porque conseguimos nos comunicar e colaborar”.
Quando o adulto tenta alcançar um objeto, o bebê tenta entregá-lo a ele, ou, quando ele deixa cair alguma coisa, a criança procura pegar e devolver. Em compensação, quando o mesmo adulto atira com força um objeto no chão, o bebê não tenta pegá-lo. Ele entende que foi um ato proposital e que o adulto não quer o objeto.
exemplo primário de humanidade.
Eles próprios devem praticar essa empatia, o que pode ser feito pelo uso da linguagem e pelo modelo de comportamento.
Filhos de famílias superprotetoras muitas vezes ficam mais propensos ao narcisismo, à ansiedade e à depressão ao crescer, incapazes de regular as próprias emoções devido à distância entre sentimento e atitude.
Estimular a empatia desde cedo ajuda a criança a construir relacionamentos melhores e mais afetuosos no futuro. E sabemos que eles são a base da felicidade e do bem-estar verdadeiros.
Aprendem a sentir empatia, solucionar problemas, manter o autocontrole e ler expressões faciais. Uma parte essencial desse programa é que os educadores e as crianças não julgam as emoções que veem. Eles apenas as reconhecem e respeitam.
Alunos que ajudam colegas se esforçam mais para entender a matéria, lembram-se dela com mais facilidade e a aplicam de maneira mais eficaz.
também precisam compreender o ponto de vista dos outros para ajudá-los nos pontos em que têm mais dificuldade.
esse tipo de colaboração também proporciona um nível mais profundo de felicidade e satisfação. Isso nos traz de volta ao cérebro social e àquilo que vimos nos resultados da ressonância magnética do Dilema do Prisioneiro: ao contrário do que poderíamos imaginar, o cérebro humano registra uma satisfação maior com a cooperação do que com o triunfo solitário.
Adolescentes empáticos são mais bem-sucedidos porque têm um senso de propósito maior que seus colegas narcisistas. Ninguém tem sucesso atuando sozinho; precisamos do apoio de outros para atingir resultados.
tendência a apontar os pontos positivos de cada criança. É muito comum ouvir “Ele é um menino tão gentil, não é?”, “Ela é muito educada, não acha?”, “Foi muito solícito da parte dele, não foi?” ou “Ele é um garoto legal, não acha?”. O mais notável é como essas escolhas de vocabulário estabelecem a base para enxergar o lado bom nos outros, criando uma configuração-padrão.
apontar o que os outros têm de melhor, torna-se natural enxergar o que os outros têm de melhor. Confiar em alguém passa a ser algo natural. De fato, é raro ouvir um dinamarquês falar mal de outras crianças na frente dos próprios filhos.
tentam fazer a criança enxergar como o comportamento do outro pode ter sido afetado por uma circunstância em vez de rotulá-lo como
malvado, egoísta ou mal-educado. É a história da linguagem de apoio, já discutida no capítulo
assim que se começa a desenvolver a capacidade de reenquadrar, porque conseguir imaginar com facilidade que alguém pode estar passando por dificuldades nos torna muito mais aptos a ver o co...
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precisa que um adulto a ajude a ponderar sobre suas próprias necessidades e limites, para então tomar uma decisão pela qual será responsável. Nesse tipo de conflito, os adultos costumam se compadecer e forçar Lisa a dar a pá a Mark, o que não é certo e não tem nada a ver com empatia.
Depois de deixar que as crianças encontrem por conta própria uma solução, podem perguntar à menina se ela quer compartilhar o brinquedo. Talvez possam propor um acordo — Lisa brinca com a pá por mais cinco minutos, depois Mark pode pegá-la emprestada, enquanto a menina começa outra brincadeira. Compartilhar e brincar juntos é divertido — quando a criança está a fim. Às vezes não há problema em dizer não, embora aprender a compartilhar também seja essencial. No longo prazo, esse tipo de lição pode ter um enorme efeito.
Adolescentes que sofrem assédio dos colegas terão mais facilidade em lutar por aquilo que consideram justo se desde cedo aprenderam que seus sentimentos são válidos.
Pais dinamarqueses tendem a reconhecer a emoção antes de discuti-la com a criança e procuram se abaixar para ficar na altura da criança para mostrar que estão prestando atenção.
Um dos pilares do método dinamarquês para ensinar noções de humanidade é não julgar: os pais evitam fazer juízos severos demais a respeito dos filhos, dos amigos, dos filhos dos amigos ou da família. Todos os familiares têm o direito de ser ouvidos e levados a sério, e não apenas aqueles que gritam mais alto. Acima de tudo, é necessário ser tolerante consigo mesmo e com os outros.
alterar minha fala para refletir um jeito de ser mais humano e menos crítico?