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March 4 - March 12, 2023
toda essa felicidade vem da forma como os dinamarqueses são criados.
crianças felizes, emocionalmente seguras e resilientes, que se tornam também adultos felizes, emocionalmente seguros e resilientes, que reproduzem esse estilo de criação quando têm seus próprios filhos.
mais de quarenta anos encabeçando os rankings de felicidade.
O método exige prática, paciência, força de vontade e autoconsciência,
No geral, as crianças eram felizes, tranquilas, bem-comportadas.
Crianças felizes se tornam adultos felizes, que criam crianças felizes, e assim por diante.
queda do nível de felicidade individual.
Somente em 2010, pelo menos 5,2 milhões de crianças e jovens entre os três e dezessete anos estavam tomando ritalina contra transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.
luta contra a obesidade e a chegada à adolescência cada vez mais cedo — ou “puberdade precoce”,
alterado seu comportamento natural em um momento complicado. Não foi fácil, mas Jessica transformou uma situação tensa e potencialmente explosiva em outra, divertida e segura, cujo resultado deixou mãe e filho mais felizes.
Para ser um bom pai ou mãe, é necessário um grau altíssimo de autoconsciência.
fundamental ficar de olho na forma como agimos quando estamos cansados, estressados, no limite de nossas forças — em nossa “configuração-padrão”,
padrão”, ou seja, o esquema de ação e reação a que recorremos quando estamos cansados ...
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limite mental e não conseguimos raciocinar,
Só quando enxergar suas tendências naturais como pai ou mãe — sua configuração-padrão — poderá decidir como mudá-la para melhor.
brincar é um aprendizado sério.
sentido de deixar a criança livre para fazer o que quiser, com amiguinhos ou sozinha, como bem entender, por quanto tempo for.
brincar livremente deixa as crianças menos ansiosas e mais resilientes?
capacidade de “dar a volta por cima”, controlar as emoções e lidar com o estresse é fundamental em um adulto saudável e produtivo.
até dez
incentivados a brincar.
A criança que aprende a lidar com o estresse e a fazer amigos, mantendo uma perspectiva realista, tem talentos bem diferentes daqueles que teria um gênio da matemática,
quando se exige constantemente que as crianças obtenham alguma coisa — boas notas, prêmios ou elogios de professores ou pais —, elas não conseguem desenvolver uma motivação própria.
a criança precisa fundamentalmente de espaço e confiança, o que lhes permite ter controle sobre sua vida e resolver os próprios problemas.
parte do incentivo vem da própria criança, e não ...
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pessoas com locus de controle interno têm poder sobre sua vida e aquilo que lhe acontece.
pessoas cujo locus de controle é externo acreditam que sua vida é controlada por fatores como o ambiente ou o destino, sobre os quais têm pouca influência.
crianças, adolescentes e adultos com um locus de controle fortemente externo têm mais predisposição a sofrer de ansiedade e depressão — ficam ansiosos por acreditar ter pouco ou nenhum controle sobre o próprio destino e deprimidos quando a sensação de impotência se torna pesada demais.
alteração profunda de um locus de controle interno para um externo em jovens do ensino fundamental à faculdade. Para dar uma ideia da profundidade dessa mudança, nos anos 1960 os jovens tinham uma probabilidade 80% maior de afirmar ter controle sobre sua vida que os jovens entrevistados em 2002. Chamou atenção ainda o fato de essa tendência ser mais profunda em crianças no ensino fundamental do que em jovens do ensino médio ou superior.
sensação de falta de controle
elevação no locus de controle externo ao longo dos anos apresenta uma correlação linear com o aumento...
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pais e mães tentam não intervir a menos que seja absolutamente necessário. Confiam que a criança será capaz de experimentar e executar coisas novas, dando-lhes espaço para construir autoconfiança. Isso propicia a estrutura para que elas se desenvolvam e as ajuda a trabalhar a autoestima, o que é muito importante.
Quando a criança se sente pressionada, às vezes perde o prazer naquilo que está fazendo e é
levada ao medo e à a...
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apoiá-la no momento em que se sente segura para experimentar uma nova habilidade; depois, desafiam-na e convidam-na a ir um passo além ou tentar algo novo, e...
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espaço e respeitar a zona de des...
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criança crie tanto a competência quanto a confiança, criando um locus de controle interno ao sentir que está no comando do próprio desenvolvi...
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Às vezes acreditamos estar ajudando nossos filhos ao incentivá-los a aprender com mais rapidez ou a ter um desempenho melhor, mas orientá-los no momento apropriado traz resultados muito melhores — não apenas em relação ao aprendizado propriamente dito, que com certeza será mais agradável, mas porque a criança terá mais confiança no domínio de suas habilidades, sentindo-se mais responsável pela aquisição delas.
ler melhor que os coleguinhas no começo, mas isso tende a se nivelar em poucos anos — e a que preço?
forçada apresenta níveis mais altos de ansiedade e autoestima mais baixa.
brincadeiras dos animais, tentando entender seu propósito evolutivo. Eles descobriram que elas são fundamentais para aprender a lidar com o estresse.
Reações do tipo “lutar ou fugir”, vivenciadas com frequência no brincar, ativam o mesmo tipo de rota neuroquímica no cérebro que o estresse.
assumindo o papel de atacante ou atacado numa briga de mentirinha, criando uma situação de estresse fingido. Sabe-se que expor o cérebro de filhotes ao estresse altera-o de modo a torná-los menos reativos com o passar do tempo, e isso significa que, quanto mais brincam, mais traquejado o cérebro fica na regulagem do estresse, permitindo que lidem com situações cada vez mais difíceis. Não se adquire resiliência fugindo do estresse, mas aprendendo a domá-lo e controlá-lo.
Se não proporcionamos a nossos filhos chances suficientes de brincar, estamos tirando deles o controle sobre o estresse?
correlação positiva entre a quantidade de brincadeiras e sua habilidade no enfrentamento de problemas. Usando um teste de avaliação lúdica
brincadeiras tinham um efeito direto em todas as habilidades para a vida.
brincar pode ser uma ferramenta para melhorar as competências de enfrentamento, principalmente a capacidade de se adaptar e abordar problemas e metas de uma maneira mais flexível.
crianças trepando em barras, subindo em árvores ou pulando de lugares altos. Estão todas testando situações de risco, e ninguém, a não ser elas próprias, sabe a dose certa ou como lidar com isso.
importante que sintam ter o controle da dose de
estresse que conseguem...
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