Deana Barroqueiro's Blog: Author's Central Page, page 39

August 6, 2014

Os Portugueses Pioneiros da Globalização

Esta SEXTA-feira, 8 de Agosto, 21h30
na Casa do Fauno - Sintra 
Palestra por Deana Barroqueiro

Entrada Livre
Foto: Esta SEXTA-feira, 8 de Agosto, 21h30 Palestra: Os Portugueses, Pioneiros da Globalização com Deana Barroqueiro Entrada livre! Portugueses dos Séculos XV e XVI – fidalgos e plebeus, navegadores e corsários, aventureiros e mercadores, estrategas militares e diplomatas, homens das Ciências, das Letras e das Artes, bem como mulheres sem nome mas de igual coragem –, numa espantosa odisseia de Descobrimento, desbravaram novos mundos em mares desconhecidos, carregando no bojo das suas naus (as mortíferas “prisões do mar”), não apenas mercadorias, mas sobretudo novos saberes, técnicas, costumes, ideias, crenças, linguagens e mesmo a escrita, que levaram aos quatro cantos do mundo e trocaram com os mais diversos povos do planeta, concretizando a primeira grande globalização da Idade Moderna. Fernão Mendes Pinto, protagonista do romance O Corsário dos Sete Mares, de Deana Barroqueiro, encarna como nenhum outro aventureiro, as melhores características do português do Período dos Descobrimentos, ao explorar durante 20 anos, o Oriente longínquo – Malaca, Sião, Java, Samatra – sendo pioneiro no conhecimento da China e do Japão. São histórias desta tremenda epopeia que a escritora quer narrar, através de mapas e objectos oriundos da “Pestana do Mundo”, numa conversa despretensiosa com os amigos da Casa do Fauno.Queridos amigos e amigas, se forem passear e jantar a Sintra e vos apetecer ouvir-me contar histórias, no ambiente muito familiar e ao mesmo tempo mágico da Casa do Fauno, venham passar o serão connosco.
Vai ser a minha primeira acção ainda em convalescença, mas espero estar em forma, porque falar das minhas personagens reais dá-me um alento fantástico e eu transformo-me em aventureira, espia e navegadora. Fico à vossa espera, com muita vontade de rever os conhecidos e de conhecer novos amigos.

Resumo da palestra:

Portugueses dos Séculos XV e XVI – fidalgos e plebeus, navegadores e corsários, aventureiros e mercadores, estrategas militares e diplomatas, homens das Ciências, das Letras e das Artes, bem como mulheres sem nome mas de igual coragem –, numa espantosa odisseia de Descobrimento, desbravaram novos mundos em mares desconhecidos, carregando no bojo das suas naus (as mortíferas “prisões do mar”), não apenas mercadorias, mas sobretudo novos saberes, técnicas, costumes, ideias, crenças, linguagens e mesmo a escrita, que levaram aos quatro cantos do mundo e trocaram com os mais diversos povos do planeta, concretizando a primeira grande globalização da Idade Moderna.
Fernão Mendes Pinto, protagonista do romance O Corsário dos Sete Mares, de Deana Barroqueiro, encarna como nenhum outro aventureiro, as melhores características do português do Período dos Descobrimentos, ao explorar durante 20 anos, o Oriente longínquo – Malaca, Sião, Java, Samatra – sendo pioneiro no conhecimento da China e do Japão.

São histórias desta tremenda epopeia que a escritora quer narrar, através de mapas e objectos oriundos da “Pestana do Mundo”, numa conversa despretensiosa com os amigos da Casa do Fauno. Deana Barroqueiro - Romancista e Deana Barroqueiro.

Morada da Casa do Fauno:
Quinta dos Lobos, 1, Caminho dos Frades (a 400 m da Quinta da Regaleira, Sintra)
Coordenadas GPS: 38º 47.883 N – 9º 23.941 W

Como chegar à Casa do Fauno a partir de Sintra?

1. Vá até ao Centro da Vila de Sintra
2. Siga na direcção da Qta. da Regaleira / Seteais
3. Perto da porta principal da Qta. da Regaleira vire à direita (passando em frente à Qta. do Relógio) e entre na Rua da Trindade (que tem um sinal com a indicação de “rua sem saída”) – A partir daqui já poderá encontrar placas com a indicação “Casa do Fauno” e “Ishtar – Artes Mágicas”
4. Siga em frente durante cerca de 400 metros, chegando ao Caminho dos Frades
5. Quando vir a bifurcação da “Fonte dos Amores” continue pela direita e, cerca de 10 metros à frente, à sua esquerda, encontrará o portão da Quinta dos Lobos, onde se situa a Casa do Fauno e a loja Ishtar – Artes Mágicas (assim como o Almáa Sintra Hostel) Entre e encontre-nos à sua esquerda!

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Published on August 06, 2014 03:25

July 21, 2014

Guiné Equatorial: A cleptocracia dos Obiang

A 23 de julho, um pequeno país corrupto e torturador, mas rico em petróleo, onde nunca se falou nem falará português, vai entrar para a CPLP. Que país é este?
Guiné Equatorial: A cleptocracia dos Obiang
Em 1968 um obscuro funcionário público, que falhara três vezes o exame de admissão à carreira, subia ao poder, nas primeiras, e até agora únicas, eleições livres alguma vez realizadas na Guiné Equatorial (GE), então um acidente da história da colónia recém independente de Espanha. Francis Macias Nguema, um marxista que, mesmo assim, não hesitava em chamar a Hitler o "salvador de África", era um homem doente, perseguido por pesadelos, que tinha por hábito fumar marijuana, beber iboga (com efeitos semelhantes aos do LSD) e jantar sozinho com fantasmas, com quem conversava longamente. Ficou conhecido como "o milagre único".

Reinou durante onze anos, tendo distribuído cargos pelos seus familiares. Entre estes estava um sobrinho, o tenente-coronel Teodoro Nguema Obiang, governador militar da Ilha de Bioko e da capital, Malabo, bem como responsável pela famosa prisão Playa Negra, onde eram encarcerados os opositores políticos. Aqui, um dos divertimentos eram as "danças de sábado à noite", em que um prisioneiro era obrigado a dançar à volta da fogueira durante horas, enquanto cantava laudas ao ditador. 

Quando se cansava, era espancado com barras de metal incandescente, aquecidas nas brasas. Segundo o historiador Randall Fegley, o atual presidente da GE, Teodoro Nguema Obiang, dirigia, pessoalmente, muitos dos homicídios neste centro de tortura. Mais. Teodoro era para Macias "aquilo que Heinrich Himmler era para Adolfo Hitler".

O Dachau e o Kuwait de África

O regime era então conhecido como o "Dachau de África" e não foi sem satisfação que o resto do mundo assistiu ao golpe de Estado que Obiang liderou contra o seu tio, em 1979. Macias foi julgado e executado - mas por "apenas" 157 assassínios que não implicavam nenhum dos golpistas. Obiang foi recebido de braços abertos pela comunidade internacional, disposta a esquecer o passado em prol de uma promessa de abertura. O rei Juan Carlos de Espanha jantou em Malabo e, em 1981, o país recebeu até a visita de João Paulo II.

Mas a Guiné Equatorial continuou a aparecer nos relatórios das organizações internacionais como um regime pária e ditatorial. Até meados dos anos 90, era tido como um "narco Estado". O general brigadeiro Obiang foi "reeleito", em 1982, 1989, 1996, 2002 e 2009, sempre com percentagens superiores a 97% dos votos - em 2002, um círculo eleitoral conseguiu até atribuir-lhe 103 por cento. Os velhos modos de fazer política não mudaram e Obiang nomeou familiares diretos para os cargos mais importantes - filhos das suas cinco mulheres e familiares próximos ocupam, até hoje, ministérios, direções-gerais, rádios, cargos militares e grandes empresas, apropriando-se da riqueza do Estado. Ao mesmo tempo, silencia opositores políticos, recorrendo à tortura e a execuções.

Com a descoberta de petróleo, em 1996, a cleptocrática oligarquia familiar torna-se numa das dinastias mais ricas do mundo. O país começa a ser conhecido como o "Kuwait de África" e as grandes petrolíferas mundiais - ExxonMobil, Total, Repsol - instalam-se lá. 

Obiang é, hoje, um dos dez chefes de Estado mais ricos do planeta - e o ditador há mais tempo no poder. Em 2011, ele tinha, só nos EUA, mais de 700 milhões de dólares em contas pessoais e o seu filho favorito fazia planos para comprar um iate por uns meros 360 milhões, o dobro do orçamento do país para a Educação. A pena de morte está suspensa - condição exigida para que a GE pudesse entrar na CPLP. Mas os opositores políticos continuam a ser presos e torturados e nenhum mecanismo impede as execuções extrajudiciais. O dinheiro, esse, continua a jorrar.

O príncipe, o Rolls e os sapatos azuis

Poucas histórias ilustram esta fantástica riqueza como a de "Teodorin" Obiang, o diminutivo pelo qual é conhecido o ex-ministro das Florestas, vice-presidente e herdeiro do regime. A sua riqueza é conhecida por causa dos processos que lhe foram interpostos na justiça dos EUA, de França e de Espanha, por lavagem de dinheiro e corrupção.

Trata-se de um playboy excêntrico, que gosta de se apresentar como "príncipe", e de fazer uma vida consentânea, entre Paris e os EUA, no seu jato, que usa como se de um táxi se tratasse, e na qual, segundo a Foreign Policy (FP), não faltam festas com acompanhantes de luxo, drogas e até tigres. Na Cidade Luz, é dono de uma mansão de seis andares, na avenue Foch, uma das mais caras da cidade, e tem automóveis avaliados em mais de 40 milhões de euros. 

Na Califórnia, é proprietário de uma mansão em Malibu e tem como vizinhos Mel Gibson e Britney Spears. Mas esta não é uma mansão qualquer, mesmo para os padrões locais: são 1 400 m2 de construção, com oito casas de banho e um número igual de lareiras, piscina com vista para o Pacífico, campo de ténis e de golfe - e há 36 carros de luxo na garagem (sete Ferraris, cinco Bentley, quatro Rolls Royce's; dois Maybach...). O príncipe faz questão de pôr todo o pessoal (jardineiros, seguranças, criados) em fila, quando chega e quando parte deste seu "palácio".

O seu antigo motorista, Benito Gialcone, conta que ele pedia os carros de forma a condizerem com a indumentária: "Estou de sapatos azuis, traz-me o Rolls azul"). Certa vez, no Hermitage, fê-lo regressar de táxi à mansão, pois, quando verificou que as pessoas paravam para admirar o seu Bugatti Veyron, quis que fosse buscar o segundo, para que os visitantes do museu soubessem que tinha dois. Trata-se, diz um diplomata americano à FP, "de um idiota imprudente e instável". Mas um com o qual os EUA - e Portugal - terão de lidar, num futuro próximo.

Direitos Humanos: Uma das piores ditaduras de áfrica

Prisões arbitrárias, execuções extrajudiciais, tortura, ausência de liberdade de expressão e de associação. Ausência de tribunais independentes e de Estado de direito, corrupção oficial generalizada. Eleições fraudulentas, restrições à existência de partidos políticos. Violência e discriminação contra crianças, mulheres, gays e pessoas com HIV. Estas são, para o Departamento de Estado dos EUA, algumas das características da Guiné Equatorial.

Área: 28051 km2
Língua: Espanhol
População: 650 000 habitantes
PIB per capita: 24 035 dólares
(Portugal: 20 188 dólares)
78 % vive com menos de um dólar por dia
15% das crianças morrem antes dos 5 anos
1/3 dos adultos morre antes dos 40
(Banco Mundial; OMS)
Ler mais: http://visao.sapo.pt/guine-equatorial-a-cleptocracia-dos-obiang=f789919#ixzz3861028M3
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Published on July 21, 2014 03:07

July 18, 2014

Ricardo Salgado e o Polvo

Ricardo Salgado, presidente do BES, disse que os portugueses "não querem trabalhar" e que preferem viver à sombra do “subsídio de desemprego”.Portugueses não querem trabalhar, preferem o subsídio

A propósito desta "moralista" declaração de Ricardo Salgado, feita no passado Maio, antes dos escândalos do BES e do GES, de que era dono e senhor (DDT - Dono De Tudo). lembrei-me de uma passagem do Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira, que é de uma actualidade extraordinária. Ora vejam:

"Antes, porém, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões. Servir-vos-ão de confusão, já que não seja de emenda. A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande. (...)

 Tão alheia cousa é, não só da razão, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer! Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo, mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens.  (...)

O POLVO

 O polvo com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão. E debaixo desta aparência tão modesta, ou desta hipocrisia tão santa, testemunham constantemente os dois grandes Doutores da Igreja latina e grega, que o dito polvo é o maior traidor do mar.
Consiste esta traição do polvo primeiramente em se vestir ou pintar das mesmas cores de todas aquelas cores a que está pegado. As cores, que no camaleão são gala, no polvo são malícia; as figuras, que em Proteu são fábula, no polvo são verdade e artifício. Se está nos limos, faz-se verde; se está na areia, faz-se branco; se está no lodo, faz-se pardo: e se está em alguma pedra, como mais ordinariamente costuma estar, faz-se da cor da mesma pedra.
E daqui que sucede? Sucede que outro peixe, inocente da traição, vai passando desacautelado, e o salteador, que está de emboscada dentro do seu próprio engano, lança-lhe os braços de repente, e fá-lo prisioneiro.
Fizera mais Judas? Não fizera mais, porque não fez tanto. Judas abraçou a Cristo, mas outros o prenderam; o polvo é o que abraça e mais o que prende. Judas com os braços fez o sinal, e o polvo dos próprios braços faz as cordas. Judas é verdade que foi traidor, mas com lanternas diante; traçou a traição às escuras, mas executou-a muito às claras. O polvo, escurecendo-se a si, tira a vista aos outros, e a primeira traição e roubo que faz, é a luz, para que não distinga as cores.

Vê, peixe aleivoso e vil, qual é a tua maldade, pois Judas em tua comparação já é menos traidor!"
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Published on July 18, 2014 17:11

Seleccionador de canoagem espera duas ou três medalhas nos Jogos de 2016

Enquanto no futebol, tão promovido e supervalorizado, poucos resultados se vêem, em outros desportos tão desprezados pelos media, Portugal ganha medalhas, batendo-se com os mais fortes. Seis medalhas (1 de ouro e 5 de bronze), nos Jogos europeus que tiveram lugar na Alemanha. Com muito poucos apoios.
.O seleccionador de canoagem, Ryszard Hoppe, manifestou-se esta segunda-feira "convicto" de que Portugal pode apresentar-se nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 com "um mínimo de 10 atletas e pensar em duas ou três medalhas".

Numa análise aos Europeus da Alemanha, em que Portugal obteve o melhor desempenho de sempre, com uma medalha de ouro e cinco de bronze, o técnico polaco recordou que "a equipa está cada vez mais forte e maior": "Trouxemos 10 embarcações, oito foram a finais A e seis conquistaram medalhas. Isto é uma grande coisa."
"Quando houver mais apoio do Comité Olímpico de Portugal e do Instituto Português do Desporto e Juventude podemos chegar ao Rio 2016 com o mínimo de 10 atletas, e pensar em duas ou três medalhas. Recordo que destas seis medalhas nos Europeus, quatro são em distâncias olímpicas", vincou.

Ryszard Hoppe falava dos bronzes de Teresa Portela em K1 200 e 500 metros, do K4 1000 Fernando Pimenta/João Ribeiro/Emanuel Silva/David Fernandes e da C1 200 Hélder Silva - o título Europeu do K2 500 campeão do mundo Emanuel Silva/João Ribeiro e o bronze do K1 5000 Fernando Pimenta foram os pódios de distâncias não olímpicas.

"O balanço é muito positivo. Esperava bons resultados, mas ninguém pensou em seis medalhas. Três ou quatro era possível, seis é uma grande surpresa. Estou contente porque neste Europeu abrimos uma nova página com a primeira medalha das canoas em Europeus absolutos, com o Hélder Silva ou a Teresa Portela com a sua primeira medalha nos 500 metros e a terceira nos 200. Os K4 e K2 confirmaram o seu nível. Estes rapazes têm nível para chegar aos Jogos e ganhar medalhas", garantiu.
Hoppe revelou que lhe chamaram "louco" quando passou para outros treinadores as responsabilidades técnicas dos kayaks masculinos - que nos últimos dois anos conquistaram a prata olímpica, foram campeões do mundo e vice-campeões europeus -, mas assumiu que o fez a bem de uma "pacificação" e do forçoso reforço dos meios técnicos da federação.

"Não somos diferentes, tirando uns serem mais pequenos e outros mais altos. O importante é o trabalho e um sistema que funcione. A canoagem demonstrou que tudo é possível, mesmo em Portugal. Acho que até em outras modalidades, Portugal pode estar entre os melhores países da Europa e do mundo", defendeu.

O seleccionador afirmou ainda que se vai "reformar em Portugal", só não sabendo se o faz após os próximos Jogos Olímpicos, quando tiver 65 anos e 46 anos de treinador.
"A vida de um treinador é a motivação. Portugal é a minha segunda terra. Nos últimos 10 anos, foi mais importante para mim do que a Polónia, onde tenho a família", concluiu.

O seleccionador seguiu directamente da Alemanha para a Hungria, levando consigo Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Maria Cabrita para os Mundiais de sub-23 e juniores, que decorrem no próximo fim-de-semana, em Szeged. Prova que antecede os Mundiais absolutos, em Moscovo, na Rússia, entre 7 e 10 de Agosto.
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Published on July 18, 2014 02:41

July 12, 2014

The Israel / Palestine Conflict

 Humor negro, mas muitíssimo apropriado. Tenham um bom fim-de-semana e pensemos que, a nossa crise não tem comparação com a destas gentes. E que somos bem mais civilizados e tolerantes.

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Published on July 12, 2014 01:50

July 7, 2014

Os estratagemas de Dona Banca

 por JOSÉ MANUEL PUREZA, Público 04 Julho 2014

JOSÉ MANUEL PUREZA Da forma hollywoodesca de contar o mundo faz parte a estratégia de confinar o mal a uns patifes cheios de avidez ou de perversidade, responsáveis isolados por situações de afundamento moral ou de violação dos direitos das pessoas. Nesses filmes, a ordem e os seus mecanismos apresentam invariavelmente uma capacidade de autorregeneração quase ilimitada que se encarrega de depurar os maus e de devolver a normalidade a um quotidiano por eles ameaçado.

A sucessão de falcatruas e de desmandos no sistema bancário português nos últimos anos faz perguntar se são uns poucos desviantes que espezinham o que de outra forma seria uma ordem que funcionaria bem ou se é o próprio sistema que tem uma lógica baseada na voragem ilimitada e é desordenado por natureza. Por outras palavras, os casos do BPN, do BPP e agora do BES mostram exatamente o quê sobre o capitalismo na era do primado da finança: que ele descamba quando a regulação não funciona ou que não há mesmo regulação que o impeça de descambar?

Dos sobreiros da Vargem Fresca no caso Portucale até aos submarinos, das parcerias público-privadas mais leoninas e ruinosas para o erário público na saúde até aos swaps, da implantação de sedes de empresas do grupo em paraísos fiscais como o Luxemburgo até à assunção de fuga ao fisco durante anos consecutivos pelo seu dirigente máximo (a que uma amnistia fiscal desenhada à medida pelo legislador pôs termo) - a tudo isso o BES aparece indesmentivelmente associado. Tal foi o rosário de trapalhadas e de histórias mal contadas que brada aos céus a quietude de comentadores e editorialistas sempre tão lestos na atribuição à "classe política" ou aos dirigentes sindicais da responsabilidade pela ruína do País.

Dir-se-ia que a liberdade de mercado é mesmo assim, que o seu risco não para às portas de ninguém. Mas o certo é que não é nada disso que causa o afundamento do Grupo Espírito Santo. Porque não é risco de mercado o não reporte de 1,3 mil milhões de euros de passivos nas contas de uma holding. Nem é risco de mercado que uma filial pratique uma política de crédito cujo resultado são 5,7 mil milhões de euros emprestados sem saber para que fins nem a quem. Não, não é risco de mercado, é mesmo jogo de casino com dinheiro alheio.

Repito para que não haja dúvidas: com dinheiro alheio. O Banco Espírito Santo é um dos grandes responsáveis pelo gigantismo da dívida externa do País que motivou a intervenção da troika - uma dívida na sua esmagadora maioria privada e cujo resgate pelo Estado passou para todos nós, contribuintes, o ónus do respetivo pagamento em perda de salários, em perda de pensões ou em perda de qualidade dos serviços públicos de saúde de que se alimenta o crescimento do negócio de saúde do Grupo Espírito Santo. As tantas benesses do amigo Estado - a reprivatização, as PPP, as amnistias fiscais, a inação diante de desmandos sucessivos alimentada pelo vaivém entre direção de empresas do grupo e cargos parlamentares ou governamentais - são um retrato da democracia que temos.

Tresanda a BPN, Parte II. E a pergunta tem pois de ser: o que é que aprendemos com o BPN?

Deveríamos ter aprendido duas coisas. Primeira, que um setor bancário liberalizado gera e desenvolve práticas de poder, de promiscuidade e de contorno da lei que lhe dão uma força crescente. Segunda, que uma regulação a sério de um setor tão crucial implica presença do Estado por via acionista, única forma de conter verdadeiramente a deriva de destruição de uma finança sem rei nem roque.

Quando um destes dias nos vierem com a inevitabilidade de injetar capitais públicos no BES para controlar o risco sistémico, valia a pena lembrar tudo isto.
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Published on July 07, 2014 05:30

July 4, 2014

R.I.P - Rui Tovar (1948-2014)

Faleceu Rui Tovar, um grande profissional, um homem íntegro e um querido amigo que nos deixa uma enorme saudade.



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Published on July 04, 2014 03:10

June 21, 2014

Testes de DNA contra o tráfico de marfim

Togo adota alta tecnologia para proteger os elefantes africanos
O governo do Togo adotou a prática de submeter a exames de DNA as presas de elefantes apreendidas. O objetivo é coordenar a luta contra o tráfico de marfim e desmantelar as redes de caça ilegal tanto no país, que é um dos centros de comércio de marfim na África, como em outras regiões do continente. As autoridades togolesas fizeram várias apreensões desde que países asiáticos as alertaram para a detecção de significativas quantidades de marfim procedentes de Lomé. Entre agosto de 2013 e janeiro de 2014 foram apreendidas 4,5 toneladas e 18 pessoas foram detidas, segundo o ministro de Segurança e Proteção Civil, Yark Damehame.
Togo intensifica esforços para combater o tráfico de marfim Foto: Emile Kouton/AFP
Togo intensifica esforços para combater o tráfico de marfim
Foto: Emile Kouton/AFP
“Uma equipe de especialistas locais, apoiada pela Interpol, fez exames de DNA em 200 presas apreendidas em 2013 e 2014″, explicou o comissário de polícia e chefe do escritório da Interpol em Lomé, Charles Minpame Bolenga. “Os exames são feitos em um laboratório de Washington [Estados Unidos]“.

Segundo Bolenga, os resultados permitirão à polícia togolesa conhecer a origem das presas e a idade dos elefantes. Os primeiros exames revelaram que a carga apreendida em 2013 “procedia de elefantes do oeste e do centro da África e que a maioria era muito jovem”.

De acordo com o comissário de polícia, o governo ainda aguarda os  resultados dos exames feitos no material apreendido em janeiro. “Compartilharemos a informação com todos os países envolvidos para que possam proteger seus elefantes. Agora essa é a única forma de levar esta luta de forma eficaz”, ressaltou Bolenga.

A convenção sobre o comércio internacional de espécies em risco de extinção proibiu o comércio de marfim em 1989. Mas o tráfico continua devido à forte demanda existente no Oriente Médio e na Ásia, onde as presas de elefante são usadas para a fabricação de objetos decorativos e como ingrediente da medicina tradicional.

Segundo ambientalistas, em 1900 havia 10 milhões de elefantes, em 1990 caiu para 1,2 milhão e hoje restam apenas 500 mil. A cada ano morrem entre 22 mil e 25 mil animais, uma média de 60 por dia. De acordo com a organização que zela por eles, 20% dos elefantes africanos podem desaparecer na próxima década se a caça ilegal se mantiver no ritmo atual.

Agência France Presse
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Published on June 21, 2014 05:13

Togo Intensifies Crackdown On Ivory Trafficking

Posted by Zine Din Lome (AFP) - Togo is intensifying its efforts to crack down on ivory trafficking after a number of large seizures, warning smugglers that the country will no longer be a staging post for the illegal trade.

In the past week alone, nearly four tonnes of ivory have been discovered at the tiny west African nation's main port in the capital, Lome, following other large seizures last year.

The discoveries came after African and Asian nations pledged last month to introduce urgent measures to tackle the illegal ivory trade, from slaughter of elephants to trafficking of tusks.

The meeting in Botswana in December agreed to implement a "zero tolerance" approach to wildlife crime and international cooperation to shut down criminal gangs involved in the practice.

On January 23, nearly 1.7 tonnes of ivory was found in a shipping container bound for Vietnam from Lome, while on Thursday, a further 2.1 tonnes were discovered during a search of the same shipment.

Three people have been arrested, two of them Togolese nationals and the third a Vietnamese man.

Togo's environment and forest resources minister, Andre Johnson, told AFP: "Investigations are ongoing to ensure that the network is completely dismantled.

"Togo has today become one of the transit countries for these shameless traffickers."

Elephants, the world's largest land mammal, are one of Africa's biggest tourist attractions and are found across the continent.
But numbers have fallen from 10 million in 1900 and 1.2 million in 1980 to about 500,000 currently, according to conservation groups.

Trade in ivory was banned in 1989 under the Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES).

CITES and other animal protection groups have warned that as many as 20 percent of the continent's elephants could disappear within a decade if current poaching rates are not tackled.

An estimated 22,000 elephants were killed illegally in Africa in 2012, the groups said.

'Heavily armed criminal networks'

Demand for tusks, particularly in Asia for decorative purposes and use in traditional medicines, has fuelled a lucrative illicit trade thought to be worth up to $10 billion a year.

The proceeds are said to often fund militia and rebel groups.

The head of Togolese environmental and animal protection group Horizon Vert, Paul Dogboe, said they were "very worried" about ivory smuggling in Africa and particularly in Togo.

Johnson blamed "well-equipped and often heavily armed criminal networks" for the trade, adding: "Our country will not tolerate trafficking in objects of endangered species.

"This is why we, in close collaboration with some friendly nations including the United States, France and China, are having a serious crackdown.

"We shall also try to harmonise our strategies with those of other countries in the region."

A senior police officer in charge of tackling drug trafficking and money laundering in Togo, Kodjo Katanga Yeleneke, has said that "tonnes" of ivory have previously left Lome for Indonesia.

As a result Togo's port authorities have increased checks on shipping containers, using specialist security agents, forest rangers and police.

"The check on containers is very rigorous for some time now. All the containers must be scanned before sending them to the terminal for export," said one port customs officer.

Agents from the country's anti-drug trafficking and money laundering agency also carry out unscheduled checks in Lome, including shops, he added.

Last August, 700.5 kilogrammes of ivory -- most of it from Chad -- were seized from a locally owned shop in Lome, while another suspected trafficker, a Guinean, was found with 25 kilogrammes of ivory.
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Published on June 21, 2014 05:01

June 19, 2014

A FIFA e o Mundial de Futebol: um "polvo"

Em 13 minutos, o comediante inglês John Oliver, com um humor corrosivo,  destrói totalmente a FIFA, mostrando os procedimentos muito pouco transparentes e a corrupção subjacente a esta organização que contribue para a ruína dos países pobres que recebem o Mundial de Futebol, como Portugal em 2004 e o Brasil agora.
Imperdível, para se conhecer este"polvo" que não obedece a leis nem a deveres. Legendado em Português.


Last Week Tonight with John Oliver (HBO) FIFA and the World Cup.ps3 from dalbyjunior on Vimeo.
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Published on June 19, 2014 04:30