Deana Barroqueiro's Blog: Author's Central Page, page 36

January 10, 2015

Três dias de terror, 20 mortos

As doze vítimas do atentado ao "Charlie Hebdo", uma polícia municipal, os dois irmãos Kouachi, o sequestrador do supermercado em Paris e quatro reféns morreram.
09-01-2015 19:12 por Inês Alberti e Rodrigo Machado (infografia)
 França: Três dias de terror chegam ao fim com 20 mortosDepois de três dias de tiros, mortes, perseguições policiais e muitas suspeitas, chegou ao fim a busca pelos responsáveis do ataque de quarta-feira ao jornal satírico "Charlie Hebdo", que fez 12 mortos.

Os dois suspeitos, os irmãos franco-argelinos Cherif e Said Kouachi, com 32 e 34 anos, foram mortos pela polícia francesa esta sexta-feira.

Os irmãos Kouachi tinham-se barricado durante várias horas num armazém na zona industrial de Dammartin-en-Goële (cerca de 40 quilómetros de Paris), depois de um tiroteio e uma perseguição policial que fez cerca de 20 feridos.

O cerco terminou por volta das 17h00 quando a polícia invadiu o espaço e foram ouvidos tiros, explosões e fumo a sair do armazém.

Durante este tempo todo estava dentro do armazém um civil. Contudo, os irmãos Kouachi nunca se aperceberam da sua presença e, segundo o procurador-geral de Paris, ele terá mantido contacto com as autoridades através de mensagens escritas.

Simultaneamente, em Paris, as autoridades francesas lidavam com outra situação de reféns: um homem, que se suspeita ser Amedy Coulibaly (32 anos), sequestrou várias pessoas dentro de um supermercado judaico no bairro de Port-Vencennes. Inicialmente a informação indicava que havia apenas cinco reféns, mas depois verificou-se que eram mais.

A polícia entrou no estabelecimento, matou Amedy e libertou a maioria dos reféns, mas quatro morreram. Em conferência de imprensa, ao fim da tarde, o procurador-geral de Paris disse que se calcula que as quatro vítimas tenham sido assassinadas pelo terrorista, antes da entrada dos polícias, mas que tudo será confirmado por autópsias.

Nesta altura continua a monte uma suspeita, Hayat Boumeddienne, mulher de Amedy, que se julga ser sua cúmplice nos crimes praticados mas que não estava dentro do supermercado.

Agora que a população e as autoridades francesas podem respirar de alívio, desenha-se uma rede de ligações entre os incidentes dos últimos dias.

A comunicação social francesa avança que os dois irmãos estavam em contacto com Amedy, no supermercado e, por isso, a investida policial aconteceu simultaneamente.

As autoridades francesas calculam que os três homens (Chérif e Said Kouachi e Amedy Coulibaly) já se conheciam anteriormente e pertenciam ao mesmo grupo islâmico.

As autoridades suspeitam ainda que Amedy, em conjunto com Boumeddienne, foi o responsável pela morte de uma polícia em Montrouge na quinta-feira. As autoridades identificaram-no através de amostras de ADN retiradas de uma camisola deixada no local do assassinato.

Conclusão: os três incidentes dos últimos dias (o atentado ao Charlie Hebdo, o tiroteio em Montrouge e o sequestro do supermercado em Porte de Vincennes), assim como os seus protagonistas, podem estar relacionados. Aliás, os próprios terroristas admitem-no. Em declarações concedidas por telefone, durante a ocupaçaõ do supermercado, Amedy afirma que tinha agido em coordenação com os irmãos Kouachi.
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Published on January 10, 2015 05:04

January 7, 2015

O mundo não tem medo

Ataque ao "Charlie Hebdo" Pela liberdade de expressão, contra a barbárie do terrorismo, milhares de pessoas saíram à rua para prestarem a sua homenagem às vítimas do atentado no "Charlie Hebdo", de Paris a Buenos Aires. Morreram pelo menos 12 pessoas.  Milhares de parisienses acorreram à praça da República, na capital francesa, para prestar homenagem às vítimas do atentado terrorista no "Charlie Hebdo". Entre os presentes, muitos jornalistas.


Através das redes sociais, foram ainda convocadas manifestações em dezenas de outras cidades francesas, mas também um pouco por todo o mundo. 
Em Genebra, por exemplo, dezenas de pessoas também saíram à rua, enquanto em Copenhaga o ministro da Defesa dinamarquês, Nicolai Wammen, acendeu uma vela junto ao edifício da embaixada francesa. Há mais homenagens: Bruxelas, Berlim, Istambul, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Washington, Monte Real...PARIS, Praça da República Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-mundo-nao-tem-medo=f905263#ixzz3OBrqz5ht
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Published on January 07, 2015 17:58

January 5, 2015

Papa latino-americano pede Europa mais humana



O papa Francisco visitou esta semana a sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Num discurso perante os eurodeputados, o sumo pontífice alertou que a Europa enfrenta a doença da solidão e defendeu uma União mais orientada para as pessoas e menos para as políticas económicas.

Admiro imenso este Papa, pelo espírito de dedicação e generosidade e capacidade de intervenção política.
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Published on January 05, 2015 10:07

"Corrupção" eleita palavra do ano de 2014

  SIC (SIC/ ARQUIVO)     "Corrupção", que significa "uso de meios ilícitos para obter algo de alguém", foi considerada a palavra do ano, de 2014, segundo uma votação realizada pelo Grupo Porto Editora e na qual participaram 22.000 portugueses.

O grupo editorial revelou hoje que a segunda palavra mais votada pelos portugueses foi "xurdir", um regionalismo que significa "lutar pela vida" ou "fazer pela vida", e a terceira foi "selfie", um estrangeirismo adotado pela língua portuguesa e que significa "autorretrato", o ato de tirar uma fotografia a si próprio. "Os vários casos de suspeita de corrupção que foram sendo conhecidos ao longo do ano passado, e a consequente atenção dada pelos 'media' que alimentou debates e conversas, terão influenciado a escolha feita pelos portugueses", justifica a editora. O ano de 2014 ficou marcado por dois grandes casos judiciais com acusações de corrupção: O processo "Face Oculta", sobre uma suposta rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial de Manuel Godinho, e a operação "Labirinto", relacionada com os vistos 'gold'. O ano ficou ainda marcado pela detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, por suspeita de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.  Segundo a votação da "palavra do ano", feita pela Internet na página www.infopedia.pt, "corrupção" somou 25 por cento dos votos. As dez palavras que estavam em votação eram "banco", "basqueiro", "cibervadiagem", "corrupção", "ébola", "gamificação", "jihadismo", "legionela", "selfie" e "xurdir". A Porto Editora realiza esta votação desde 2009, ano em que foi eleita a palavra "esmiuçar". A esta juntam-se, em anos seguintes, as palavras "vuvuzela" (2010), "austeridade" (2011), "entroikado" (2012) e "bombeiro" (2013).
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Published on January 05, 2015 09:47

Invasões francesas atraem turistas 200 anos depois

Interessados em conhecer o património para lá das páginas impressas da História, os turistas visitam cada vez mais os centros interpretativos e as fortificações construídas há 200 anos para defender Lisboa das tropas francesas. Entre 2010, ano em que se comemorou o bicentenário, e 2013, período em que se inauguraram os centros interpretativos e a requalificação dos fortes, a Rota Histórica, que abrange os concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, recebeu uma média de, pelo menos, 15 mil visitantes por ano.

Os dados, baseados no controlo das visitas e revelados à agência Lusa pela Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, não têm comparação com os anos anteriores, porque "só de vez em quando havia turistas a visitar os fortes", explicou José Alberto Quintino, presidente daquela entidade e, também, da Câmara de Sobral de Monte Agraço.
Até maio deste ano, pelo menos 4.600 pessoas visitaram o território, como é o caso de Conceição Castro, que "esperou imenso tempo" e ficou com "uma impressão muito boa" do que viu.
Esta professora de francês integrou recentemente um grupo de mais 15 pessoas, transportado por uma empresa de turismo cultural de Lisboa para o Sobral de Monte Agraço, onde visitaram locais como o centro interpretativo e o Forte do Alqueidão, considerado o posto de comando de Wellington, o general que comandou as tropas luso-britânicas contra o exército francês, no período das invasões francesas, entre 1807 e 1814.   "Quando divulgámos a visita, as pessoas mostraram muito interesse em vir porque não conheciam. Ouve-se falar das Linhas de Torres, mas muitas não sabem o que é e têm curiosidade em vir conhecer. Por isso há muitos interessados", disse o operador turístico, Albano Pires, enquanto o grupo visitava o Forte do Alqueidão.   Os municípios investiram mais de dois milhões de euros na abertura de centros interpretativos e na recuperação dos fortes, que vieram a dar origem à Rota Histórica das Linhas de Torres, que em 2010 foi visitada pelo Presidente da República e este ano ganhou o prémio internacional Europa Nostra.   "Os fortes estavam completamente inacessíveis, degradados e tapados de vegetação. Houve a sua recuperação, ficaram visitáveis e tem-se verificado uma grande afluência de público, não só de cidadãos e de escolas dos concelhos, cujos alunos participam nas campanhas arqueológicas, mas também de estrangeiros", explicou o autarca.   Os dados existentes apontam para mais de meio milhar de estrangeiros por ano, números que levam os municípios a concluir que existe potencial turístico, tendo em conta que a maior parte "são ingleses, porque é uma temática que lhes agrada muito, ao contrário dos franceses".   Nesse sentido, querem avançar com a promoção da rota entre os agentes turísticos, que pretendem candidatar aos novos fundos comunitários, para atrair mais visitantes e dinamizar a economia local.
As Linhas de Torres designam o conjunto das 152 fortificações construídas nos seis concelhos sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das tropas napoleónicas entre 1807 e 1814.   Como forma de reconhecer os acontecimentos que levaram à derrota do imperador Napoleão Bonaparte e ao fim do domínio francês na Europa, a Assembleia da República instituiu já o dia 20 de outubro como Dia Nacional das Linhas de Torres.

com LUSA
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Published on January 05, 2015 09:18

"Política de frugalidade" na China


© China Stringer Network / Reut Mais de cem mil funcionários chineses foram repreendidos nos últimos dois anos por violarem a "política de frugalidade" imposta pela nova liderança do país, anunciou hoje a Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês (PCC).As violações da disciplina detetadas pelos inspetores da Comissão dizem respeito a viagens ao estrangeiro e programas de diversão pessoal financiados com dinheiros públicos, gastos excessivos com receções e veículos, casamento e funerais extravagantes, distribuição e aceitação de prendas.
A "política de frugalidade", destinada a tentar reduzir a pompa, a burocracia e outros "práticas indesejáveis", foi lançada em dezembro de 2012, depois do atual Presidente, Xi Jinping, ter assumido a chefia do PCC.
No total, os inspetores da Comissão Central de Disciplina do PCC puniram 102.168 funcionários, 5.340 dos quais no mês passado. 
A defesa da "frugalidade" é uma das componentes da drástica campanha anticorrupção em curso na China, que já atingiu dezenas de quadros dirigentes com a categoria de vice-ministro ou superior.
Lusa
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Published on January 05, 2015 03:17

Portugal entre os dez melhores países para reformados... estrangeiros


Portugal está entre os dez melhores países para passar a reforma em 2015, considera o índice do grupo editorial americano International Living. (O mesmo não é verdade para a maioria dos reformados portugueses com reformas de menos de 200 e 300 euros)

 O índice para este ano do International Living -- que edita uma revista mensal que ajuda quem quer viver bem a reforma a encontrar as melhores opções -- coloca Portugal na 9.ª posição dos melhores países para aposentados, uma subida de seis lugares em relação à classificação do ano passado.

O índice de 2015 é liderado pelo Equador e inclui outros dois países europeus: Espanha e Malta, na 6.ª e 7.ª posições, respetivamente.
Panamá, México, Malásia e Costa Rica seguem-se ao Equador, e Colômbia e Tailândia completam os dez melhores países para reformados.
A classificação, que seleciona 25 países, baseia-se em vários fatores, como o setor imobiliário, o custo de vida, o acolhimento, a qualidade dos serviços de saúde, as infraestruturas e o clima.
Um artigo sobre Portugal publicado na página do International Living aponta algumas das razões para a escolha. "Passei recentemente algum tempo em Portugal e fui conquistada pelos baixos preços. Em Portugal, pode usufruir de um custo de vida tão barato como o dos mais desenvolvidos países latino-americanos, mas com todos os benefícios da vida europeia", descreve-se.
Para além disso, destacam-se o clima ameno, a qualidade das infraestruturas e a proximidade com Espanha.
"O inglês é bastante compreendido, sobretudo nas maiores cidades, o que, combinado com a hospitalidade dos portugueses, facilita a integração e a sensação de estar em casa", resume a revista.
Lusa
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Published on January 05, 2015 02:52

Operação Ano Novo Seguro

Operação Ano Novo Seguro regista 11 mortos e 24 feridos graves nas estradas
 Onze mortos e 24 feridos graves foi o balanço da operação Ano Novo Seguro, que a Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo entre 31 de dezembro e 04 de janeiro nas estradas portuguesas.
 
Em declarações à Lusa, o tenente-coronel João Nunes precisou que só no dia 04 se registaram oito mortos e dez feridos graves.
Este é, ainda, um balanço provisório, já que falta contabilizar o número total de acidentes ocorridos nos cinco dias da operação, bem como o número de feridos ligeiros, sublinhou o oficial da GNR.
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Published on January 05, 2015 02:45

December 20, 2014

Um país dois sistemas em Macau

“A prática de ‘um país, dois sistemas’ não vai decorrer de forma tranquila” 
Dezembro 20, 2014
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Xi Jinping antevê problemas, dificuldades e desafios. Mas Chui Sai On assegura que Macau já compreendeu a fórmula. 
 Maria Caetano

A interpretação sobre a fórmula ‘Um País, Dois Sistemas’ não é pacífica, já fizeram saber vários dirigentes centrais, e o Presidente, Xi Jinping, admite também que nem tudo seja fácil na sua implementação, antevendo problemas, dificuldades e desafios, numa altura em que passam 15 anos desde a transferência dos poderes de Administração por Portugal para as “gentes de Macau” sob soberania chinesa, e num regime de autonomia não plena.

Xi Jinping discursou ontem, na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental, perante uma plateia em escada de 28 por 4 dirigentes locais alinhados, que seguram os principais cargos da RAEM: governantes, deputados, conselheiros, líderes das principais instâncias judiciárias e organizações sociais – a elite que consubstancia afinal a ideia de “Macau governada pelas suas gentes”.

Nestes, Xi identificou “compatriotas, que dominam os seus destinos, reunidos com uma pessoa só, conseguem absolutamente fazer esforços incansáveis, para construir as suas casas sob a direcção do princípio orientador de ‘um país, dois sistemas’, ‘administração de Macau pela gente de Macau’, com alto grau de autonomia”.

Mas, “ao mesmo tempo”, combinou o senão, que vem sendo notado pelo Governo Central em ocasiões recentes, a aplicado a Macau e Hong Kong e que, desta última, surge em referência ao conflito sobre a reforma do sistema político e actuação do movimento de desobediência civil que paralisou o centro da RAEHK por 75 dias. “A sociedade de Hong Kong tem uma interpretação totalmente diferente da do Continente. Isso exige-nos que prestemos atenção e demos mais explicações”, indicava recentemente o vice-presidente da comissão de assuntos legislativos do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Zhang Rongshun.

A mensagem do Presidente em Macau parece partir do mesmo pressuposto. “(…) Temos bem o conhecimento de que, como uma causa sem precedentes, a prática de ‘um país, dois sistemas’ não vai decorrer de forma tranquila”, admitiu.

 “Enquanto Macau obtém grandes progressos e sucessos, existem alguns problemas, poderão ainda encontrar mais dificuldades e desafios, de que precisamos tratar de forma adequada”, declarou no seu discurso de chegada, no encontro com o grupo convidado e considerado representativo da sociedade local.

A ideia de que Macau possa não entender o sentido do referido princípio foi, de certa forma, posta de parte no discurso do Chefe do Executivo, Chui Sai On, pela ocasião da recepção presidencial de ontem. “Neste momento, conseguimos compreender, profundamente, a visão estratégica e majestosa do senhor Deng Xiaoping na concepção da política grandiosa ‘Um País, Dois Sistemas’”, assegurou Chui, que a partir de hoje enceta um novo mandato e abre um capítulo novo na governação local, com uma equipa de secretários e titulares dos principais cargos quase totalmente remodelada.

Os limitados recursos de solos de Macau e a situação de dependência económica do jogo – num período de declínio das receitas de jogo – foram também abordados pelo Presidente, que incentivou os governantes locais: como manter a prosperidade e estabilidade de Macau? “Se Macau quiser continuar a progredir, superando as dificuldades, tem que resolver esta questão de forma satisfatória”, alertou.

E Xi Jinping acredita que haverá uma saída para Macau. Se o provérbio local – que citou na noite de ontem – diz que “não há espaço suficiente para realizar uma ópera em cima de uma mesa”, o Presidente discorda: “(…) desde que andemos num caminho correcto, com boas políticas e práticas flexíveis, e desde que pensemos na mesma direcção, podemos mesmo realizar uma ópera em cima de uma mesa”.
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Published on December 20, 2014 03:17