Deana Barroqueiro's Blog: Author's Central Page, page 23

January 1, 2018

Entrevista no SMOOTH fm


Entrevista para a radio SMOOTH FM

http://smoothfm.iol.pt/leya-com-a-smo...

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Published on January 01, 2018 17:53

November 21, 2017

O novo romance de Deana Barroqueiro - 1640

Quatro guias singulares conduzem o leitor nesta viagem ao passado, através dos seus dramas pessoais e colectivos: o poeta proscrito Brás Garcia Mascarenhas, autor da epopeia Viriato Trágico; a professa Violante do Céu, a Décima Musa da poesia barroca, enclausurada no convento; D. Francisco Manuel de Melo, o maior prosador ibérico do século XVII, prisioneiro na Torre; e o Padre António Vieira, o mais brilhante pregador do seu tempo, a contas com a Inquisição.

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Published on November 21, 2017 13:27

November 17, 2017

Peregrinação, de João Botelho e O Corsário dos Sete Mares, de Deana Barroqueiro

Fui ver o filme Peregrinação, de João Botelho, não só por gostar do trabalho do realizador, mas, sobretudo, com a curiosidade de ver como teria ele adaptado ao cinema a complexa obra de Fernão Mendes Pinto, a fim de o cotejar também com o meu próprio romance, O Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto. João Botelho criou o guião a partir de textos da Peregrinação – a obra-prima deste anti-herói do século XVI, adaptada por Aquilino Ribeiro –, dos poemas de Fausto e do meu romance, o que muito me lisonjeou. Gostei da adaptação que ele fez dos episódios do meu livro, em particular, nas cenas com personagens femininas, que não existem na Peregrinaçãode Fernão Mendes Pinto e que eu criei, a fim de fazer a minha narrativa mais realista, atribuindo ao “herói” algumas paixões, humanizando-o.Os que leram O Corsário dos Sete Mares encontrarão no filme a minha personagem Meng, a amante chinesa, na cena do banho, com a bacia de água perfumada de flores; e a filha do «monteo», o capitão chinês que vai levar Pinto e os companheiros para a Muralha da China, a moça que toca e canta um belo poema, que ensina Pinto a ler mandarim e a conhecer os usos da terra. E também a violação da “noiva roubada”, por Pinto, que o realizador faz cometer a António Faria, o seu alter ego, no filme; as cenas das prostitutas e a da Senhora adúltera, assassinada pelo marido, que também não fazem parte da Peregrinação, mas que os meus leitores reconhecerão do meu “Corsário dos Sete Mares”. O narrador do filme é, tal como na sua obra, o próprio Fernão Mendes Pinto, sendo o enredo tecido por vários episódios das suas viagens nos mares e reinos da Arábia, Samatra, China e Japão, excluindo muitos outros onde a sua acção deixou profundas marcas, como Burma e Sião. Uma opção compreensível, atendendo à escassez de meios para dar corpo às fabulosas narrativas de Pinto, o qual é retratado no filme de forma um tanto redutora, apenas como um miserável e esfarrapado pirata, mesmo nos episódios em que vai como embaixador a Samatra ou como rico comerciante ao Japão.O passado e o presente do aventureiro entrelaçam-se, pontuados pela fabulosa música de Fausto. Gostei da adaptação de Botelho, embora sinta que o realizador poderia ter-se aventurado mais, indo um pouco mais longe.
E rogo aos meus leitores que, se forem ver o filme, me digam as suas impressões.


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Published on November 17, 2017 12:53

October 18, 2017

1640 - Novo romance de Deana barroqueiro


Caríssimos Leitores e Leitoras
Recebi ontem o primeiro exemplar do meu romance "1640". A ilustração da capa é um pormenor d o quadro da recuperação de Baía, por Juan Bautista Maíno (por volta de 1633), que corresponde a uma parte importante do livro e pode ter várias interpretações, porque a figura do almirante espanhol Dom Fradique (que aponta para o retrato de Dom Filipe IV), parece D. João IV, na sua pintura mais conhecida.

1640 é um marco fundamental na História de Portugal, o da Restauração da Independência, após 60 anos de domínio espanhol, quando os portugueses se revoltaram e elegeram um rei natural, D. João IV.
O romance surge na sequência do D. Sebastião e o Vidente, depois do trágico fim da monarquia de Avis e anexação de Portugal pela Espanha. A acção decorre entre 1617 e 1667, período riquíssimo em factos, dramas e personagens, que lutam pela sua libertação e sobrevivência, face a uma crise social, económica e política, imposta por Filipe IV/Olivares, coadjuvados por Diogo Soares e Miguel de Vasconcelos, um triunvirato que só terá paralelo na Troika de 2011.

Quatro guias singulares conduzem o leitor nesta viagem ao passado, através dos seus dramas pessoais e colectivos: o poeta proscrito Brás Garcia Mascarenhas, autor da epopeia Viriato Trágico; a professa Violante do Céu, a Décima Musa da poesia barroca, enclausurada no convento; D. Francisco Manuel de Melo, o maior prosador ibérico do século XVII, prisioneiro na Torre; e o Padre António Vieira, o mais brilhante pregador do seu tempo, a contas com a Inquisição.

O livro é grande (879 páginas com a bibliografia e as introduções), mas não foi possível fazer uma obra mais pequena, depois de tão longa pesquisa, apesar de ter cortado muito do que queria contar, de um período riquíssimo e fascinante da nossa História.
Ressalvo que a letra também é grande, para não tornar a leitura difícil.
Dedico este romance aos meus Leitores, porque sem eles (sem vós todos), esta parte fundamental da minha vida e do meu ser não teria razão de existir. Assim, bem hajam, com a minha imensa gratidão.
O lançamento do livro será no palácio Galveias (Campo Pequeno - Lisboa), no dia 23 de Novembro, às 18.30 h, apresentado por Miguel Real e Hélder Fernando.

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Published on October 18, 2017 09:40

September 8, 2017

«1640» - o novo romance de Deana Barroqueiro

Caríssimos Amigos/Leitores:
Terminei ontem a última revisão do meu novo romance «1640». O livro foi uma verdadeira odisseia que terminou numa maratona, em termos de trabalho de pesquisa, de escrita, de fazer e desmanchar e voltar a escrever, desde 2004, com interrupções pelo meio, com incursões por uma época que eu conhecia bem, a dos Descobrimentos. Este romance vem na sequência do «D. Sebastião e o Vidente».
Dedico-vos a obra, meus queridos Leitores, porque, sem vós, meus Amigos, o meu mundo teria sido muito estreito e pequenino. Foi graças ao vosso interesse e prazer na minha escrita, que os meus horizontes se alongaram até onde não julguei possível chegar, em viagens inacreditáveis pelos caminhos da História e do Conhecimento. E me deu o incentivo de, apesar dos meus 72 anos, querer ir sempre mais além, não me deixar cair na tentação de fazer coisas mais fáceis, procurar antes fazer cada vez melhor, porque vos devo isso (e também a mim mesma). 
O tempo da narração vai de 1617 a 1667, o antes e o depois da Restauração de Portugal, quando, em 1640, se libertou de sessenta anos de domínio espanhol, um período riquíssimo de sucessos, porém, com uma crise que nos evoca a que sofremos há bem pouco tempo, e a que nem sequer falta uma espécie de troika, com a qual o leitor não deixará de fazer comparações e encontrar semelhanças.
A história do «1640» é contada por quatro personalidades apaixonantes, de grande renome entre os seus contemporâneos – o poeta épico Brás Garcia Mascarenhas, a freira poetisa Soror Violante do Céu, o fidalgo e grande prosador Dom Francisco Manuel de Melo e o pregador António Vieira. Quis iluminá-los, tirando-os do esquecimento, a que os tempos posteriores os condenaram, exceptuando Vieira.
Espero que os meus leitores achem prazer nas histórias que os protagonistas lhes narram, há-as para todos os gostos, mas, uma certeza tenho: ficarão a conhecer muito bem a mentalidade, os costumes e os grandes momentos nacionais e internacionais desse período do Século XVII. 
Também a estrutura do romance pretende evocar os modelos da época, construído em diálogos que introduzem os capítulos narrativos, como na obra Cortes na Aldeia, de Rodrigues Lobo, que os leitores da minha geração decerto conhecerão.
O livro sairá em Novembro. Ainda não vos posso mostrar a capa, que está em construção, mas espero poder fazê-lo, antes de partir de férias (merecidas, juro!) para a Índia. Neste momento sinto-me vazia. Tive de começar com a próxima obra que tenho em embrião, senão fico insuportável para quem me rodeia.
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Published on September 08, 2017 06:07

August 3, 2017

Incêndios: Colónia de grifos nas Portas de Ródão reduzida a metade

José Lagiosa
A principal colónia de grifos que estava no monumento natural de Portas de Ródão, no concelho de Vila Velha de Ródão, ficou reduzida a menos de metade após o incêndio, disse hoje a Quercus à agência Lusa.
“Infelizmente, foi tudo destruído. A principal colónia [de grifos] ficou reduzida a menos de metade, com 11 ou 12 casais. Há ainda outras colónias mais pequenas que desapareceram. Desapareceram ainda um casal de abutre do Egito, dois de cegonha preta, vários de bufo real e depois todo um conjunto de outros animais que foi afetado”, afirmou Samuel Infante, da Quercus.
Apesar de a fauna ter sido bastante afetada pelo incêndio que lavrou na semana passada em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, e que afetou o monumento natural de Portas de Ródão, o ambientalista sublinha que, apesar de grave, há capacidade de mobilidade e a sua regeneração é mais fácil.
Contudo, ao nível da flora, voltou a sublinhar que os zimbrais existentes nas Portas de Ródão, únicos no país, ficaram praticamente destruídos: “Vão
levar 200 anos a recuperar”.
Os ambientalistas estão ainda preocupados com a chegada das primeiras chuvas, uma vez que as cinzas impermeabilizam muito os solos.
“Vamos ver se não vai haver ali enxurradas, se não vai haver deslizamentos”, frisou.
A agência Lusa enviou, por escrito, no dia 27 de julho, um conjunto de questões ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade responsável pela gestão do monumento natural de Portas de Ródão, mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.
*Lusa / Foto: Eduardo Realinho
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Published on August 03, 2017 00:58

June 10, 2017

Feira do Livro de Lisboa

Vou estar hoje, 11 de Junho, a partir das 17 horas, na Feira do Livro de Lisboa, na Praça Leya, para conversar com os leitores. Venham fazer-me companhia.
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Published on June 10, 2017 18:38

June 1, 2017

3 de Junho - Feira do Livro de Lisboa

Venham conversar comigo no próximo Sábado, dia 3 de Junho, a partir das16 horas, no espaço LEYA.
Como não tenho livro novo, será mesmo conversa sobre o meu próximo romance que há-de sair em Outubro.
Apareçam, caros amigos, para mim, estar convosco, é o melhor dsta aventura da escrita. Um grande abraço. Voltarei lá, no dia, no dia 11 de Junho, às 17 horas 

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Published on June 01, 2017 08:43

April 23, 2017

Saiu no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 12 de A...

Saiu no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 12 de Abril de 2017, o meu artigo sobre o romancista Fernando Campos, uma modesta homenagem àquele que eu considero ser um dos mestres do Romance Histórico, que muito me influenciou.
À Memória de Fernando Campos
«Sempre preferi ao conhecimento pessoal dos escritores, cujas obras admiro, a intimidade da sua escrita, a nudez de alma das personagens, a geografia encoberta de mundos criados para regalo do meu imaginário. Como escritora de romance histórico, sem jamais me ter cruzado com Fernando Campos, considero-o uma das influências maiores que me levaram a optar por este género literário que, além da imaginação criativa e do domínio das técnicas narrativas, mais exige do seu autor, em termos de tempo, trabalho de investigação e sacrifício pessoal.

Identifiquei-me de tal modo com a sua concepção de romance, aturada investigação documental, estilo, linguagem e universo ficcional que, por quatro vezes, tive de renunciar a temas e personagens sobre os quais pesquisara longamente e estava já a escrever, por Fernando Campos se ter adiantado a dar vida a D. Francisco Manuel de Melo, Damião de Góis, D. João II e ao falso D. Sebastião. A minha frustração e agastamento esfumavam-se, todavia, na leitura dessas obras que nunca me desiludiam.

«Não quero imitar ninguém, embora saiba que temos sempre em nós algo dos outros. Por isso leio muito pouco de quem poderia imitar». Fiz o mesmo com ele, por isso só mencionarei nesta memória os romances que mais me marcaram.

Apesar da qualidade inquestionável da sua obra e da sua importância como autor de referência, talvez tenha sido o perfil discreto de Fernando Campos, avesso a festivais literários, tertúlias e conferências, a impedi-lo de receber a merecida atenção dos media, que nas últimas décadas, exceptuando o JL, praticamente o ignoraram, privando-o de um maior reconhecimento público.
Bastou uma consulta à internet, para constatar como, fora do breve período do lançamento de um novo livro e, agora, as notícias da sua morte, são escassíssimos os textos sobre o escritor – recolhi cerca de uma dezena, sendo os mais relevantes uma curta entrevista e duas teses de mestrado, uma portuguesa e outra brasileira –, gritante testemunho da pequenez do nosso «universo cultural».

Campos sabia que o esquecimento dos seus maiores faz parte do ADN dos portugueses, um erro que procurou redimir com os seus romances, ao convocar do limbo Damião de Góis, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Pantaleão de Aveiro, Gonçalo Mendes da Maia, a Beltraneja e outras personagens femininas, gente injustiçada no seu tempo e ignorada no Portugal dos nossos dias. Quis, assim, «fazer justiça ao esquecimento, (porque) nós esquecemo-nos de nós, somos preguiçosos, não gostamos de nós próprios. Somos uns infelizes e desgraçados, que dizemos mal de nós e não cuidamos das nossas coisas».

Um dos aspectos aliciantes dos seus romances resulta do modo como estabelece as difíceis relações do tempo passado da diegese, com o tempo presente da escrita. Entendia que, se o autor não respeitasse a veracidade dos factos e documentos, os vários níveis de contextualização e o espírito de época (que reflecte a atmosfera humana do tempo passado), acabaria por desacreditar e comprometer o r. histórico, enquanto género literário, ao despojá-lo da sua matriz, daquilo que o distingue dos outros tipos de romance. Campos recorre à ironia e à sátira para se distanciar e desmistificar a História, mas sem nunca cair no grotesco da paródia, tão nociva ao r. histórico como a exaltação cega dos heróis, que essa corrente desconstrutiva repudia.

No âmbito do confronto de ideias e teorias, cabe a discussão das relações da História e da Literatura, em que a verdade histórica, documentada, de uma época passada é confrontada, no tempo presente, pela verdade da ficção que a critica, contraria ou desmente. Campos arroga-se a liberdade de preencher os lapsos, lacunas, rasuras e silêncios da História, criando teses, interpretando e narrando aquilo que a historiografia não pode contar por falta de provas. «Respeito o que está documentado, o resto, invento», disse a propósito da pesquisa de anos para cada romance e do rigor que pautava a sua recriação de factos, ambientes, espaços, costumes, mentalidades e personagens.

Uma concepção de r. histórico mais ligada à História da Literatura do que à Historiografia, construindo em cada obra uma teia de intertextualidades documentais, literárias, filosóficas, religiosas, culturais, que envolvem o leitor e o transportam, em espírito e coração, para essa outra realidade, ficcionada contudo verosímil, onde ele se perde e se reencontra, numa viagem por universos paralelos de Passado/Presente.

  Campos afirmou que não buscava imitar outros escritores, mas tinha consciência de existirem nas suas obras «características aprendidas com os demais». Contudo, se a sua formação clássica foi, nas origens, beber inspiração a Alexandre Herculano, o criador do romance histórico português do Séc. XIX, o seu espírito criativo seguiu-lhe a sugestão para a inovação: O noveleiro pode ser mais verídico do que o historiador; porque está mais habituado a recompor o coração do que é morto pelo coração do que vive, o génio do povo que passou pelo do que passa.

A Casa do Pó é exemplar. Encantou-me, e a milhares de leitores, pela qualidade do texto, da linguagem primorosa, dúctil e variada, próxima das suas fontes, mas também pela novidade do tratamento do r. histórico e pela coragem do autor em escolher personagens e temas portugueses, considerados menores pela elite intelectual.

A partir do texto quinhentista Itinerário da Terra Santa, de Frei Pantaleão de Aveiro, o autor concebe um r. histórico, na sua perspectiva mais abrangente, de género híbrido que, à recriação rigorosa de uma época passada, alia a narrativa de viagens na peregrinação a Jerusalém, a decifração de um enigma e a dolorosa busca do conhecimento do eu por Frei Pantaleão. O relato histórico é feito em 1ª pessoa, com monólogos interiores, descrições subjectivas da intimidade da personagem, que o aproximam do leitor e, simultaneamente, num processo de metaficção, criam um outro Itinerário – o de A Casa do Pó – livre da censura da Inquisição e das convenções do romance tradicional.

Um processo retomado com Damião de Góis, na sua narrativa dentro da narrativa, em A Sala das Perguntas, ou ainda, em A Esmeralda Partida, a partir de dois narradores, Garcia de Resende e a Tia Filipa, em que o primeiro apresenta a versão oficial dos factos, com a sua Crónica de D. João II, uma das fontes históricas de Campos, e a segunda mostra a «verdade íntima» dessa história, indizível no tempo das personagens. E, em O Lago Azul, crónica de menor fôlego, num registo mítico ou fantástico, a voz do vento relata uma vertiginosa sucessão de factos históricos, ao modo de um Tratado dos Descobrimentos de António Galvão, os quais deixam de ser o pano de fundo para a história da família do Prior do Crato, assumindo o estatuto de personagem principal. Narradores que dialogam com o leitor, reflectindo e questionando a história e a sua escrita.

O universo ficcional de Campos não é povoado de heróis épicos, sem mácula, mas de personagens sofridas, de carne e osso, sejam reis e rainhas em luta pelo poder (D. João II e D. Leonor em A Esmeralda Partida), um enigmático vagabundo-rei (A Ponte dos Suspiros), princesas pindéricas a viver de aparências, em O Lago Azul, livres-pensadores perseguidos e amordaçados, como Damião de Góis (A Sala das Perguntas) e D. Francisco Manuel de Melo (O Prisioneiro da Torre Velha) ou gente humilde e extraordinária na sua pequenez, vagamundos da vida percorrendo a senda de um sonho, em busca da felicidade num mundo melhor.
Como qualquer de nós.»
Deana Barroqueiro

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Published on April 23, 2017 02:58

April 19, 2017

Revista Nova Águia

Saiu ontem o Nº 19 da Revista Nova Águia, na qual participei com o artigo «AFONSO DE ALBUQUERQUE, DAREALIDADE À FICÇÃO: A MATÉRIA DE QUE SÃO FEITOS OS MITOS» 19º número (1º semestre de 2017): O Balanço da CPLP: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Afonso de Albuquerque: 500 anos depois.
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

A Águia foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal, em que colaboraram algumas das mais relevantes figuras da nossa Cultura, como Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Raul Proença, Leonardo Coimbra, António Sérgio, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.

A NOVA ÁGUIA pretende ser uma homenagem a essa tão importante revista da nossa História, procurando recriar o seu “espírito”, adaptado ao século XXI, conforme se pode ler no nosso Manifesto.

Tal como n’ A Águia, procuraremos o contributo das mais relevantes figuras da nossa Cultura, que serão chamadas a reflectir sobre determinados temas:
http://novaaguia.blogspot.pt/





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Published on April 19, 2017 06:06