Deana Barroqueiro's Blog: Author's Central Page, page 26

June 15, 2016

A Páginas Tantas - O Romance Histórico

O Romance Histórico Inês Pedrosa (página oficial) , Rita Ferro e Patrícia Reis, moderadas por Ana Daniela Soares conversam sobre o Romance Histórico, sem papas na língua. Só hoje pude ouvir o programa, pelo que só agora lhes agradeço, muito sensibilizada, as referências elogiosas que me fizeram. Bem hajam, caras companheiras de Escrita.


Ouvir o programa aqui: A Páginas Tantas


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on June 15, 2016 08:21

June 9, 2016

Um Blog entre Bibliotecas: [Autores Portugueses] Deana Barroqueiro

Um Blog entre Bibliotecas: [Autores Portugueses] Deana Barroqueiro: Deana Barroqueiro é autora de numerosos romances inspirados em conhecidos personagens da História. A sua pesquisa minuciosa leva-a a rec...
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on June 09, 2016 06:29

June 2, 2016

Lotte Reiniger - Papageno - (1935).m4v

Lotte Reiniger é um dos símbolos da arte do cinema de animação e merece uma homenagem da Google, que recria a técnica desta artista, as sombras que ganham vida para contar ou recriar histórias.
A artista nasceu em Charlottenburg, na Alemanha, a 2 de Junho de 1899. Lotte Reiniger criou filmes fantásticos, usando cartolina preta, tesouras e ilimitada imaginação, ainda antes de Walt Disney.
Lotte Reiniger foi pioneira numa técnica inigualável de contar histórias, criando personagens em papel e dando-lhes vida.
Mas não são apenas as histórias de silhuetas de Reiniger que marcam esta grande figura do cinema de animação. É a forma como inspirou outros artistas – ninguém fez como Lotte, mas muitos beberam do seu talento.
O teatro de sombras foi transportado por Lotte Reiniger para o cinema. A mulher que sonhara ser actriz cria, em 1919, o primeiro filme, chamado ‘Das Ornamentdes verliebten Herzens’. Mas recriou os grandes contos de fadas, com as suas sombras encantadoras.
Veja a ‘curta-metragem’ que recorda a obra de uma figura única do mundo das artes.

Para quem gosta de A Flauta Mágica, de Mozart, aqui fica a ária de Papageno.
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on June 02, 2016 05:23

May 25, 2016

Feira do Livro de Lisboa

Estarei, na Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII, para conversar com os meus Amigos Leitores, no meio de livros, uma das coisas que mais amo. 
1 - Sábado, dia 28 de Maio, a partir das 16 horas
Na Praça Leya, face ao Pavilhão da Casa das Letras,será o meu primeiro encontro com os  que estiverem dispostos a dar-me dois dedos de conversa. 

2 - Sábado, dia 4 de Junho, a partir das 16 horas
Volto a estar na Praça Leya, no mesmo lugar, para mais umas horas de convívio


Comigo estará um representante da Tryvel/TryArt que, em parceria com a Casa das Letras/Leya, organiza as viagens culturais com os meus dois romances O Corsário dos Sete Mares - Fernão Mendes Pinto (a Malaca, Samatra, Java e Molucas, de 15 de Outubro a 1 de Novembro de 2016) e O Espião de D. João II (ao Egipto e Etiópia, na Páscoa de 2017),para prestar informações a quem estiver interessado.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 25, 2016 10:08

May 21, 2016

Viaje com a escritora Deana Barroqueiro

Nos dias 28 de Maio e 4 de Junho (Sábados, às 16 horas), estarei na Feira do Livro de Lisboa para conviver com os meus leitores. A agência de viagens TRYVEL/TRYART fez uma parceria com a minha editora Casa das Letras/Leya, para a apresentação das duas viagens que faremos com os meus romances: a 1ª, a Malaca, Java, Samatra e Molucas, com "O Corsário dos Sete Mares", na 2ª quinzena de Outubro de 2016 (ver no post anterior ou Aqui o magnífico programa - http://tryvel.pt/tour/corsario-sete-m...), e a 2ª, ao Egipto e Etiópia com "O Espião de D. João II - Pêro da Covilhã", na Páscoa de 2017. Durante a Feira haverá uma campanha com desconto para quem se inscrever até 15 de Junho.
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 21, 2016 02:02

April 18, 2016

Venham viajar com Deana Barroqueiro e O Corsário dos Sete Mares até à Malásia e Indonésia

A minha viagem com a Tryart, como guia cultural
Embarcar numa Cápsula do Tempo, rumo ao passado e ao apogeu da grande saga dos Descobrimentos Portugueses, na senda de Fernão Mendes Pinto, O Corsário dos Sete Mares e dos primeiros navegadores que passaram além da Taprobana. Uma viagem de sonho e aventura em busca das ilhas afortunadas, por eles descobertas, das fabulosas paisagens, lendas e tradições que guardaram na memória ou registaram nos seus livros de viagens e peregrinações.
Ainda estamos longe da 2ª quinzena do mês de Outubro, de 2016, mas, mais vale avisar com tempo, para que não me digam depois que não sabiam! É de facto uma viagem pensada ao pormenor para maravilhar e também para partilhar memórias do nosso passado colectivo, no rasto de Fernão Mendes Pinto, o Corsário dos Sete Mares, por Malaca, Samatra, Java e Molucas. Imperdível! Será que vou ter amigos internautas a acompanhar-me nesta belíssima aventura, para ouvirem as muitas histórias que tenho para contar e verem paisagens e monumentos de cortar a respiração? Oxalá! Corsário dos Sete MaresDestino: Ilhas Molucas Indonésia, Malásia. Duração: 17 diasDe: 15/10/2016a: 31/10/2016Preço: 4495€1º Dia – Lisboa / DubaiComparência no aeroporto da Portela até 120 minutos antes da partida. Roga-se aos viajantes que, antes de entrarem na cápsula do Tempo, se apresentem e convivam com os seus companheiros de aventura. Assistência nas formalidades de embarque e saída, com destino ao Dubai.
2º Dia – Dubai / Kuala Lumpur / MalacaChegada ao Dubai, desembarque em trânsito e prosseguimento da viagem em avião da mesma companhia, com destino a Kuala Lumpur, capital da Malásia. Não será uma longa rota, porque, graças à magia da Emirates e das suas naus voadoras, os onze meses da viagem de Lisboa a Malaca estão reduzidos a cerca de um dia, com escalas e aguadas incluídas. Chegada às 21h50 locais e após as formalidades de desembarque, transfer em direcção a Malacca. Depois da conquista da cidade por D. Afonso de Albuquerque, os caminhos são tão seguros como os de Portugal, podendo os viajantes admirar as paisagens com prazer e sem temor. À chegada, alojamento e refeição ligeira no Hotel Impiana Heritage 4* ou similar.
3º Dia – MalacaApós o pequeno almoço, saída para visita da cidade de Malacca, o porto de chegada, de encontro e de partida dos aventureiros portugueses, pioneiros da globalização, para todas as nações do Oriente longínquo. Visita aos seus pontos de maior interesse histórico: a Famosa, Porta de Santiago construída em 1511, ponto de entrada para a Fortaleza Portuguesa; a Igreja de S. Pedro, a mais antiga igreja de Malacca ainda em uso e onde S. Francisco Xavier foi sepultado. Paragem no sopé da colina para apreciar o Poço do Sultão antes da visita ao Bairro Português. Prosseguimento até às ruínas da Igreja de S. Paulo, lado a lado com túmulos holandeses do século XVII e a Praça Vermelha onde se destaca o cor-de-rosa salmão do Edifício Administrativo holandês que alberga nos dias de hoje o Museu de Malacca e alguns escritórios governamentais. Visita à Igreja de Cristo antes de paragem para almoço em restaurante local. Após o almoço, visita ao Templo de Cheng Hoon – o único templo onde se professam as 3 maiores doutrinas da crença chinesa: Taoísmo, Budismo e Confucionismo. Passeio ao longo da antiga Estrada de Malacca que acaba nas margens do rio Malaka. Jantar em restaurante local. Regresso ao Hotel para alojamento. Durante 130 anos (1511- 1641), Malacca foi portuguesa e dela se contarão, ao longo do dia, infindas histórias de corsários, mercadores, mercenários e… casados.
4º Dia – Malaca / Kuala LumpurApós o pequeno almoço, viagem de regresso a Kuala Lumpur. À chegada, visita às Caves Batu nos subúrbios leste da cidade, onde será possível observar o modo de vida malaio, em toda a sua diversidade, e as tradicionais indústrias “Cottage”. Visita à fábrica Royal Selangor Pewter – o maior fabricante de estanho do mundo. Almoço em restaurante local. De tarde, visita à Chinatown onde se evocará o 1º encontro entre os portugueses e os chineses, em 1511, quando alguns capitães de juncos ofereceram ajuda a D. Afonso de Albuquerque para a conquista de Malacca, tendo o Capitão-mor enviado por eles cartas com pedido de amizade ao imperador da China. Segue-se um passeio pelo mercado central nocturno onde os locais regateiam animadamente a mercadoria. Jantar em restaurante local com buffet malaio e show cultural. Transfer e alojamento no Royal Hotel 4* ou similar.
5º Dia – Kuala LumpurPequeno almoço no Hotel e um novo salto no tempo para um passeio na cidade, nascida por volta de 1850. De manhã, visita ao Monumento Nacional, ao Museu Nacional, à Galeria KL e ao Museu do Palácio do Rei. Paragem para fotos nas Torres Petronas, na Torre de Observação. Almoço buffet no restaurante 360 Atmosphere na torre KL. Depois do almoço, regresso ao Hotel. Tarde livre para descanso ou outras actividades de carácter pessoal. Alojamento.
6º Dia – Kuala Lumpur / Medan / Parapat / Ilha SamosirPequeno almoço no Hotel. Transfer privativo para o aeroporto de Kuala Lumpur para embarque em avião da Malaysia Airlines com destino a Medan, na ilha de Samatra, para retomar a rota de Fernão Mendes Pinto, as suas estadias no reino de Aru, como embaixador e mercenário nas guerras com Aceh. Chegada ao aeroporto de Kualanamuamu, recepção pelos nossos representantes locais e partida com destino a Parapat – famosa estância de montanha nas margens leste do imenso lago vulcânico Toba – passando por pequenas povoações e vastas plantações de óleo de palma, borracha e campos de arroz em terraços. Almoço em caminho. À chegada a Parapat, embarque em ferry com destino a Samosir – uma ilha no centro do Lago Toba. Alojamento e jantar no Hotel Toledo Inn ou Tabo Cottages ou similar.7º Dia – Ilha Samosir / Lago Toba / Ilha SamosirDepois do pequeno almoço, início da visita da Ilha de Samosir de barco. Visita à tradicional aldeia de Ambarita com antiga mobília megalítica em frente às casas tradicionais.  Paragem para visitar a aldeia de Simanido e assistir à dança tradicional do povo Batak Toba. O rei de Batak foi um dos primeiros aliados dos portugueses, depois da conquista de Malaca, a quem pediu ajuda militar para as suas guerras com Aceh. Os seus festins tradicionais tinham como suprema iguaria, o coração, o nariz, as orelhas e as palmas das mãos e dos pés dos seus inimigos, acompanhados de um arroz de cabidela, feito com o seu sangue. Recomenda-se como opção o Rendang de carne. Almoço entre as visitas. A última visita será às aldeias de Tomok com o seu túmulo do rei Sidabutar e de Toba village. Regresso ao Hotel para jantar com músicas tradicionais Batak. Se for concerto de gamelão ou representação de um títere Si Gale Gale, que possa incarnar o espírito de Fernão Mendes Pinto, a noite será de festa maior. Alojamento.8º Dia – Ilha Samosir / Parapat / Brastagi / MedanPequeno almoço. Logo após, continuação da viagem até Brastagi, via o anel rodoviário do Lago Toba. No caminho, passagem por plantações de pinheiros, pelo magnífico cenário do Lago Toba e por quintas férteis de frutas e vegetais. Visita ao antigo Palácio do Rei de Simalungun em Pematang Purba. Almoço e passagem pela esguia queda de água de 100 metros de altura que desce até ao Lago Toba. Chegada a Brastagi, uma refrescante estância de montanha dominada por dois vulcões activos. Visita a um mercado de fruta. Continuação até Medan através da luxuriante floresta tropical húmida de Sumatra. À chegada a Medan, jantar e alojamento no Hotel Santika Premier Dyandra 4* ou similar.
9º Dia – Medan / JakartaPequeno almoço no Hotel. Em hora a determinar localmente, transfere para o aeroporto para embarque às 12h20 em avião da Garuda Indonesia – voo GA 187, com destino a Jakarta, na ilha de Java. Chegada às 14h45. Assistência e transfere privativo para o Hotel Alila Jakarta 4* ou similar. Instalação. Tempo livre. Jantar e alojamento.10º Dia – Jakarta / Banten / JakartaPequeno almoço no Hotel. Dia inteiro de visita a Banten (a cerca de 1h30 de Jakarta), uma cidade com uma grande riqueza histórica com as ruínas do Palácio de Surosowan, o Palácio Kaibon, a Grande Mesquita de Banten, a Fortaleza de Speelwijk e o porto de Banten, o “hub” principal para os navios e outras embarcações que se dirigiam ao velho Banten. Teve o seu apogeu no Séc. XVI, quando Malacca estava ainda ocupada pelos Portugueses, que atraíam muitos comerciantes do médio oriente ao seu porto. Hoje em dia é só utilizado pelos pescadores locais. Almoço em restaurante local. Regresso ao Hotel em Jakarta. Jantar e alojamento.
11º Dia – Jakarta (The Old Batavia – Tugu) / TenarteApós o pequeno almoço, saída para visita ao porto de Sunda Kelapa, área portuária com 500 anos que foi um elo vital para os mercados do mundo exterior nos 15 séculos do Reino de Pajajaran. Desde então, este porto pertenceu aos Portugueses e depois tomado pelos Holandeses. Evocar-se-á a acção deste povo de corsários ávidos de lucro e de saque, que atacaram todas as possessões ultramarinas portuguesas, ganhando um vasto império com muito pouco trabalho. A magnífica e colorida escuna Makassar chamada Phinisi é ainda um importante meio de transporte de mercadorias para e da ilha exterior. Próximo do Museu Fatahillah – construído no Séc. XVI, encontra-se o velho povoado de Batavia. Após o almoço em restaurante local, visita ao povoado de Tugu, um bairro historicamente influenciado pela presença Portuguesa, no norte de Jakarta. Visita à Igreja de Tugu, Gereja Tugu, uma das mais antigas igrejas na Indonésia (Tugu Church), construída em 1752 aparentemente por escravos a trabalhar para a comunidade Portuguesa naquele período. Possibilidade de apreciar o Keroncong Tugu – uma das principais correntes musicais indonésias desenvolvidas no povoado de Tugu desde o Séc. XVII. Regresso ao Hotel para jantar e alojamento.
12º Dia – TernateChegada às 07h25. Assistência pelo nosso Representante local e início da visita ao Palácio Ternate Sultan, à Mesquita de Ternate e ao Forte Kastela. A história comum a Portugal e às Molucas fez correr muita tinta e deu origem a muitos conflitos entre nações, descritos nas crónicas do tempo, evocadas durante a estadia. Almoço em restaurante local. Findo o mesmo, transporte para o Hotel Bella International 4* ou similar. Jantar e alojamento.13º Dia – Ternate / Gamalama / TernatePequeno almoço no Hotel. Às 08h00, início da viagem para explorar o Monte Gamalama, o Lago Tolire e a região de rocha vulcânica. Almoço em caminho de visita às Fortaleza de Kalamata, Tolukko e Oranje e à mais antiga árvore de cravo da índia. Regresso ao Hotel para jantar e alojamento.14º Dia – Ternate / Tidore / TernateApós o pequeno almoço, embarque até à Ilha de Tidore para visita às terras altas de Gura Bunga. Continuação até ao Palácio do Sultão (almoço) e depois visita a Tahula e Tore – Fortaleza Espanhola. Após o almoço, regresso a Ternate passando pelo local dos pilares onde se hasteou pela primeira vez a bandeira vermelha e branca da independência em 17 de agosto de 1945, em Tidore. Jantar e alojamento no Hotel.15º Dia – Ternate / YogyakartaPequeno almoço no Hotel. Logo após, transporte privativo para o aeroporto de para embarque às 12h45, com destino a Yogyakarta (Via Makassar). Chegada às 18h05. Após as formalidades de desembarque, Transfere para o Hotel. Jantar e alojamento. Transporte até ao Hotel Yogyakarta Plaza 4* ou similar.  Jantar e alojamento.16º Dia – Yogyakarta / Borobudur / Prambanan / Yogyakarta / JakartaSaída directa para visita até ao Templo de Borobudu – declarado Património da Humanidade pela UNESCO e o maior Templo Budista desta consagrada lista. A sua construção data do Séc. IX. Almoço em restaurante local. Prosseguimento a Prambanan, o maior templo hindu no sudoeste asiático localizado no reinado de Klaten, a 20 km da cidade de Yogyakarta. Este templo tem 47 metros de altura com 8 templos principais e 250 templos mais pequenos. Dia ideal para se falar de confluência de religiões e sincretismo religioso. Transporte até ao Hotel Yogyakarta Plaza 4* ou similar.  Jantar e alojamento.
17º Dia – Jakarta / Dubai / LisboaPequeno almoço no Hotel. Transporte privativo para o aeroporto para embarque na nau voadora da Emirates, com destino ao Dubai.Desembarque em trânsito e prosseguimento da viagem numa cápsula do tempo da mesma companhia, com destino a Lisboa. Chegada ao aeroporto da Portela e regresso a casa, onde cada viajante poderá ordenar e registar as suas impressões da viagem, para memória futura.

Preço por Pessoa em Quarto Duplo4.495 €Suplemento Quarto Individual540 €
Programa inclui:
Acompanhamento especializado de Deana Barroqueiro durante toda a viagem;Acompanhamento de um responsável da Tryvel durante toda a viagem;Passagem aérea em classe turística em voo regular Emirates, para percurso Lisboa / Dubai / Kuala Lumpur – Jakarta / Dubai / Lisboa, com direito ao transporte de 30 kg de bagagem;Voos domésticos de Kuala Lumpur / Medan / Jakarta / Ternate /Yogyakarta / Jakarta;15 noites / 17 dias de alojamento nos hotéis indicados;Refeições conforme programa num total de 12 almoços e 12 jantares e uma refeição fria à chegada a Kuala Lumpur (no 2ºdia);Circuito em autocarro de turismo com guias acompanhantes em espanhol ou português durante todo o circuito mencionado no itinerário;Taxas de aeroporto, segurança e combustível no montante de 334,20€ (à data de 17.02.2016 – a reconfirmar e atualizar na altura da emissão da documentação);Entradas nos monumentos a visitar e mencionados no itinerário;Gratificações;Visto de entrada na Indonésia;Todos os impostos aplicáveis;Seguro multiviagens VIP.
Programa não inclui:
Bebidas às refeições;Tudo o que não esteja como incluído de forma expressa;Despesas de carácter particular designados como extras.
Nota: Consulte-nos para mais informações sobre partida do Porto.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 18, 2016 11:35

April 4, 2016

Panama Papers

Vejam como estamos nas mãos de criminosos, uma espécie de Mafia mundial, um polvo que engorda à custa dos sacrifícios do cidadão comum, que trabalha uma vida inteira e paga impostos pesadíssimos... porque estes ladrões de casaca, milionários, que lançam mão de todos os expedientes e vigarices para não pagarem o que devem. E o pior é que, quando são descobertos, nada lhes acontece, porque têm a Justiça no bolso.

PANAMA PAPERS:
Entre os rostos agora expostos estão 12 chefes ...de Estado ou de Governo e outros 33 políticos e funcionários públicos com ligações directas a paraísos fiscais. Nomes revelados numa gigantesca fuga de informação de mais de 11 milhões de documentos que põe a nu a forma como dirigentes políticos, figuras poderosas e burlões de várias áreas usam os paraísos fiscais para fazer fortunas à margem da lei. Os documentos foram obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, a partir de uma fonte anónima. O CIJI já anunciou que divulgará a lista completa das empresas e pessoas a elas ligadas no início de Maio.
Ver Mais Panama Papers: os rostos e as ligaçõesUm especial interactivo produzido pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI)) explora as histórias do uso de empresas offshore por parte de políticos, seus familiares e associados - mais de 100 no total.publico.pt
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 04, 2016 06:30

March 27, 2016

Puestos están frente a frente

A música que Miguel Leitão de Andrada, O Vidente, transcreve na sua obra Miscelânea, a propósito da batalha de Alcácer Quibir, em que participou na Ala dos Aventureiros.

Poema:
Puestos entan frente a frente
Los dos valerosos campos,
Uno es del Rey Maluco,
Otro de Sebastiano
El Lusitano.
Moço, animoso y valiente,
Robusto, determinado,
Aunque de poca experiencia
Y no bien aconsejado,
El Lusitano.
Brama que entrevistan los moros
Y el exercito contrario
Ya se vá llegando cerca
Aellos (dize) Santiago,
El Lusitano.
Dispara la ertelharia,
La nuestra mal disparando
Llueven balas, llueve muerte,
Saetas y mosquetazos.
El Lusitano.

Que por los lados ya todos
Y con sangre de los muertos,
Está echo un grande lago.
El Lusitano.
Todo lo anda el buen Rey,
Dando muertes mui gallardo,
La espada tinta de sangre,
Lança rota, sin cavallo.
El Lusitano.

Que el suyo passado el pecho
Ya no puede dar un passo,
A George Dalbiquerque pide
Le de su rucio rodado.
El Lusitano.
Daselo de buena gana,
Y el Rey cavalga de un salto,
Mirale el Rey como jaze,
De espaldas casi espirando.
El Lusitano.

Mas le dize que se salve,
Pues todo es roto en pedaços,
Y el Rey se vá a los moros,
A los moros Sebastiano
El Lusitano.
Busca la muerte en dar muertes,
Sebastiano el Lusitano,
Diziendo aora es la hora,
Que un bel morir, tuta la vita honora.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 27, 2016 08:19

Miguel Leitão de Andrada, O Vidente

De personagem real a personagem de ficção - o Vidente - no meu romance «D. Sebastião e o Vidente»: Miguel Leitão de Andrada, natural da vila de... Pedrogão Grande, é uma personagem de vida fascinante, mas quase desconhecida dos portugueses. Guerreiro e escritor, com fumos de vidente, é o autor de Miscelânea, uma obra que retrata os costumes e sucessos de Portugal, nos finais do século XVI e começos do XVII, sobretudo da região onde nasceu. Fidalgote de província e irmão de Frei João de Andrada, o secretário do Cardeal D. Henrique, vai participar na batalha de Alcácer Quibir, na Ala dos Aventureiros. Com a derrota dos portugueses, Miguel Leitão de Andrada, que se encontra muito ferido, é feito prisioneiro e vendido, pelo seu primeiro amo, na cidade de Fez.
O aventureiro escreve na sua Miscelânea que, sendo já prisioneiro dos Mouros, viu a eI-Rei D. Sebastião, morto, no campo de batalha, embora não tenha tido coragem para se aproximar e lhe ver o rosto:
«O dia depois da batalha, estando eu na tenda com os feridos companheiros Mouros, seria pelas oito ou nove horas da manhã, ouvi em todo o arraial dos Mouros grandes algazarras, festas e disparar de seus tiros. E veio de fóra a mim meu amo, que Abderehamen se chamava e pegando em mim pera me levantar me disse: Abecor Soltan, Abecor Soltan, do que eu nada entendendo, me disse hum dos feridos, que era Mouro dos de Granada: "dize tu Amo, que vayas ver tu Rey, que va por ali ". E levando-me pera detrás da tenda, vejo passar diante de mim, espaço de cinco ou seis varas, o infelicíssimo Rei D. Sebastião muito interissado, de bruços atravessado em huma sela, vestido em hum gibão de Olanda branca, calções de raxa arenosa, em hum cavallinho castanho, e Sebastião de Rezende seu moço da Câmara do serviço nas ancas delle. O qual deveo tirar de sobre as fronhas que então se costumavão, os ditos calções e despir o gibão pera cobrir o corpo do seu Rei que já achou nu, e despojado como logo todos o forão dos Alarves, nem levava camiza nem cousa na cabeça, e pernas, mas pola grande dor, e magoa me não dar jogar, me não cheguei mais a levantar-lhe o rosto, para o ver bem.».
Afirma ainda o autor que vários fidalgos portugueses, prisioneiros na tenda do rei Mulei Hamet para onde o morto foi levado, juraram ser ele EI-Rei D. Sebastião. A notícia do desastre chega a Portugal por uma carta de Miguel Leitão de Andrada a seu irmão Frei João, levada por um mercador castelhano que se encontrava na estalagem de Alcácer-Quibir, onde o árabe a quem Andrada coubera como escravo fora pernoitar. Esta carta foi mostrada ao Cardeal Rei D. Henrique e crê-se que tenha sido a primeira notícia do desastre em Portugal
Passa ano e meio como escravo de um mouro nobre e de sua irmã, que o julgam rico e lhe exigem um resgate de 12.000 cruzados, maltratando-o para o conseguir. É posto a ferros quando tenta fugir, com um dinheiro enviado por Frei João, um dos seus numerosos irmãos.
Quando vê que vai ser torturado, e temendo pela sua vida, o aventureiro português tenta de novo a fuga, desta vez com sucesso, escondendo-se nos campos, fora da cidade, com a ajuda de outros cativos cristãos e, mais tarde, vai encontrar-se, numa taverna da judiaria de Fez, com alguns judeus que lhe preparam a fuga para Portugal. Tinha então vinte e sete anos.
Chega a Portugal em Janeiro de 1580 e vai ser envolvido nas lutas pela sucessão do reino, pois é fidalgo da casa de D. António, o Prior do Crato, filho do infante D. Luís e um dos pretendentes ao trono. O reinado de D. António dura apenas alguns meses, porque Filipe II de Espanha invade Portugal e Miguel Leitão de Andrada coloca-se ao serviço do rei estrangeiro.
Casa três vezes com mulheres de posses, é acusado de assassínio de uma das esposas o que lhe vale cinco meses de prisão, mas continua a ser respeitado e admirado pelos seus contemporâneos, numa espécie de Corte da Aldeia e morre aos 79 anos, a 7 de Setembro de 1632.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 27, 2016 06:18

March 19, 2016

D. Sebastião: o rei o mito e a intriga

Esta entrevista para o JL - Jornal de Letras, sobre o D. Sebastião e o Vidente, foi feita oralmente, por telefone. Como falo muito (foi uma longa conversa) e muito depressa, torna-se difícil ao entrevistador captar e recolher o essencial sem truncar algumas frases ou cometer incorrecções. Para quem tiver interesse e pachorra para ler.


A obra de Deana Barroqueira foca-se sobretudo em figuras históricas e na era dos Descobrimentos como Bartolomeu Dias, Pêro da Covilhã ou Fernão Mendes Pinto. No seu romance D. Sebastião e o Vidente, agora reeditado, faz uma abordagem mítica ao reinado de D. Sebastião. A autora, que venceu o Prémio Máxima de Literatura-Prémio Especial do Júri em 2007, também escreveu vários livros de aventuras para jovens, que focavam a História de Portugal.
Jornal de Letras: Quando começou a interessar-se por D. Sebastião?Deana Barroqueiro:quando andava à procura de figuras da literatura e das ciências. A certa altura, descobri um fidalgo, Miguel Leitão de Andrada, que tinha ido parar a Alcácer Quibir e tinha tido uma fuga rocambolesca. Casou três
vezes e teve uma vida muito acidentada e engraçada. A partir do livro dele tive a percepção de uma personagem fantástica para se fazer um romance. Ao começar a desmontar a época e o tempo, vi que era quatro meses mais velho do que D. Sebastião. Miguel Andrada de Leitão andou muito enredado com o rei e tinham muitos pontos em comum. Perderam os pais muito cedo e vão juntos na ala do aventureiros para Alcácer Quibir. E o irmão mais velho de Leitão de Andrada estava muito próximo do rei e por isso este tem sempre uma percepção muito próxima desta figura histórica.
O que é que esta nova edição revista do seu livro tem de novo?Simplesmente melhorei o livro em termos de linguagem. O livro teve a primeira edição há 10 anos, quando a Porto Editora se lançou na área da ficção. Não quis modificar a história e mantive a estrutura, que eu concebi à maneira
do século XVI.
Nessa estrutura destaca-se o papel do narrador. É fundamental para perceber este romance?Quis que fosse. Não é o fundamental, porque nos diálogos e nas situações o leitor percebe a história, mas lança uma constante piscadela de olho. Vai sempre interferindo, pontuando, comentando e fazendo observações acerca do futuro, se será ou não de uma maneira ou de outra. O romance histórico é sempre um manancial de informação, inclusivamente
para os políticos, para não repetirem os erros, mas não é só um livro de história seco, puro e duro.
O objetivo deste livro é entender quem é D. Sebastião?É tentar entender D. Sebastião como ser humano na sua complexidade através de tudo o que passou nas suas experiências de vida. Dos seus traumas, da forma como foi educado, como foi apaparicado, como ninguém o contrariava quando foi rei absoluto aos 14 anos. E depois todas as intrigas daquele tempo, incluindo os espiões  de D. Filipe II que mexia as peças e governava. A estas, acrescentei a minha: sobre a forma como D. Sebastião ficou doente.

O Vidente ajuda perceber quem é D. Sebastião?Creio que sim. Ele descreve no seu próprio livro que viu D. Sebastião morto no cavalo. Ele é uma das testemunhas da batalha de Alcácer Quibir. Ele vai comentando sempre, é muito crítico no livro.

Qual foi o período mais importante da vida de D. Sebastião, para perceber a personagem?Eu acho que é a primeira fase da vida dele até ser rei aos 14 anos. Essa fase raramente é falada, sabe-se que ele perdeu o pai. Mas é importante saber que o próprio Pedro Nunes foi professor dele, que era amante de xadrez, que contraria a ideia que ele era um idiota. A sua generosidade, há muitos relatos de que ele era capaz de oferecer a sua camisa se visse um pobre a pedir esmola. A sua coragem incrível, ele ia na proa dos navios quando havia tempestades. O seu sofrimento, aquela ideia de ser capitão de Deus, formada pela religião e pelos romances de cavalaria. O idealismo que faz dele uma personagem extraordinária no  aspecto de ser humano ou então do mito. Acho que consigo dar a personagem mais próxima do real através de tudo o consegui  ler dele.

Qual o significado de D. Sebastião na História portuguesa?Não há melhor significado do que o Desejado permanecer na nossa memória colectiva ao longo de 500 anos. O único rei que todos os portugueses conhecem. É o mítico. É muito comum D. Sebastião ser o mais amado ou mais odiado.

JL. Rodrigo Vaz Pinto

Deana Barroqueiro D. SEBASTIÃO E O VIDENTE
Casa das letras, 692pp , 21,90 euros

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 19, 2016 04:03