Rosa Pomar's Blog, page 13

June 21, 2014

a hora do tricot

a hora do tricot

a hora do tricot

a hora do tricot


Correu mesmo bem. Foi preciso inventar mais cadeiras e trazer almofadas para quem se sentou no chão, o chá e bolinhos foram um mimo e as histórias contadas pela Ana Sofia Paiva e pelo Luís Correia Carmelo conquistaram-nos a todos. Obrigada ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva pelo convite e pela organização e obrigada a todos os que vieram, foi um prazer.


PS: mais alguém reparou naquele estojo de tricot tão lindo? O motivo é este, só é preciso aproximar mais as filas de ovelhas.



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Published on June 21, 2014 02:54

June 19, 2014

a hora do tricot

a hora do tricot

a hora do tricot


Há dez anos fazer tricot em público era estranho. Já não se viam senhoras a fazer renda no eléctrico e fazer malha, em geral, não ficava bem. Pode parecer estranho dizê-lo, porque não passou assim tanto tempo, mas é verdade: se se era uma mulher culta, activa e independente (seja já o que isso for), então não era suposto fazer-se malha. Quando muito fazia-se um bocadinho em casa, quando nascia um bebé, sob os olhares semi ou totalmente reprovadores de quem estava por perto. Foi nessa altura, em Setembro de 2004, que eu e a Hilda Portela convocámos o primeiro encontro de tricot. Tão popular era a ideia que compareceram três pessoas – eu, a Hilda e uma corajosa chamada Sofia. Os encontros seguintes foram muito mais animados, claro. E depois veio a imprensa, a televisão, apareceu gente a mais, criaram-se novos grupos e aos poucos as coisas foram mudando.

Há algumas semanas fui convidada pelo José Vítor Malheiros para organizar um encontro de tricot no âmbito de um evento anual no Pavilhão do Conhecimento. Disse que sim. Convidei o Bruno Reis Santos, aka Lord Mantraste, para desenhar os flyers e cartazes e estão tão bonitos que vão ficar na parede durante muito tempo (quem quiser um aproveite para passar ou fazer encomendas na Retrosaria hoje e amanhã). Chamámos a Zélia para representar o Gang da Malha e o IELT para contar histórias e vai haver chá e bolinhos. É amanhã.


mantraste

a hora do tricot

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Published on June 19, 2014 05:32

June 18, 2014

santo antónio em outeiro de espinho

cão

a caminho


Ao cair da tarde, quando começa a refrescar e o rebanho consente, começa a caminhada em direcção à capela. Paramos num pasto verde, onde as ovelhas procuram o trevo escondido pela erva brava. Dizem que hoje em dia são mais mimosas, que já não comem tudo como há trinta ou quarenta anos quando não tinham outra alternativa. Paramos mais à frente para beberem, não há pressa.


cão pastor

outeiro de espinho


Conversa-se na beira da estrada. A Francisca este ano quis ficar com o pai, ir à frente das ovelhas. Come pipocas cor de rosa e pergunta-me se também sou pastora.


chegada

chegada


Olhe que estou aqui só para o ver!

O Pula é saudado à entrada da aldeia. Traz o rebanho maior, o que mais gente espera ver correr em volta da capela. No Domingo que vem irá cumprir a romaria à Folgosa da Madalena. E no seguinte é dia de subir à Serra.


outeiro de espinho

romaria

romaria

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Published on June 18, 2014 09:29

June 17, 2014

santo antónio em outeiro de espinho

chibos

chibo

os chibos

chibos


Os chibos em todo o seu esplendor, decorados e prontos para a romaria. Com os nossos pompons. Ontem à tarde, em Outeiro de Espinho.



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Published on June 17, 2014 02:54

June 14, 2014

amor de pastor (2)

pompons


Foram chegando à Retrosaria vindos de perto e de longe também. Com os meus quarenta foram quase cem pompons que chegaram à serra. Obrigada Diane, Vera, Sandra, Ana, Dulce, Judite e a todas as outras pessoas que nos vieram trazer pompons ou os fizeram chegar pelo correio.


pompons



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Published on June 14, 2014 03:07

June 12, 2014

como fazer pompons

com pompom

fazer pompons - fim


Os pompons não são só para quadrúpedes. Terminada a encomenda (mostro amanhã), ainda sobrou vontade de fazer mais alguns, com elásticos para pôr no cabelo. Aqui ficam as instruções para um dos muitos desenhos possíveis. Os três segredos de um bom pompom são: boa lã, muita lã e uma boa aparadela no final.


Materiais:

Zagal de muitas cores

Fio de norte fino

Fazedor de pompons

Tesoura pequena

Agulha grossa


fazer pompons - 1

1. Começa-se por enrolar a lã cor de laranja apenas ao centro de um dos lados da máquina.


fazer pompons - 2

2. Cobrir o laranja com o azul claro.


fazer pompons - 3

3. Cobrir o azul com o lilás e preencher o espaço dos lados também com lilás. Sabemos que já chega de lã quando ao fechar a máquina o fio cabe mesmo à justa sob as partes laterais brancas.


fazer pompons - 4

4. Do segundo lado da máquina, enrolar a lã cinza, deixando espaço para uma camada de lilás.


fazer pompons - 5

5. Acabar de preencher o segundo lado da máquina com lilás.


fazer pompons - 6

6. Mantendo a máquina sempre fechada, cortar devagar ao longo do centro da máquina, de ambos os lados. Quanto mais cuidadoso for o corte, melhor.


fazer pompons - 7

7. Passar o fio de norte pela ranhura da máquina (fica à vista depois de se cortar toda a lã), a toda a volta. É essencial repuxar muito bem o fio para que o pompom não se desfaça. Atar com dois nós ao meio de cada lado da máquina.


fazer pompons - 8

8. Abrir a máquina e soltar o pompom. Nesta fase o pompom não tem muito bom aspecto – é preciso moldá-lo com as mãos ou, segurando o fio, batê-lo algumas vezes na superfície de trabalho.


fazer pompons - 9

9. Podar o pompom com a tesoura, para ficar bem redondinho.


fazer pompons - 10

10. Passar um elástico de cabelo pelos fios e fixar com dois nós mesmo junto aos nós que prendem o pompom.


fazer pompons - 11

11. Com a agulha, rematar as pontas de fio para dentro do pompom e cortar.


fazer pompons - materiais



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Published on June 12, 2014 11:02

June 11, 2014

lã de vieira


Ciclo da lã em Agra from Lã em tempo real on Vimeo.


As fronteiras da lã não são as dos concelhos. Em Vieira do Minho encontram-se e sobrepõem-se os vestígios de maneiras diferentes de trabalhar a lã (fiar em sujo, fiar lavada) e de a fiar (com roca, sem roca, com roda). E ainda há teares. Volto lá em breve.



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Published on June 11, 2014 10:27

June 4, 2014

vieira do minho

salvamento

fiar o linho

vassoura


Do que nos liga à terra.



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Published on June 04, 2014 02:53

May 27, 2014

passarinho do quintal

passarinho

passarinho


É assim quando se tem um quintal. Calha-nos de vez em quando o episódio do passarinho que caiu do ninho, que ainda não sabe comer sozinho e não voa lá muito bem. É toda uma experiência filosófica para as crianças da casa, que não pensam em mais nada o resto do dia. – Tem fome? tem saudades da mãe? devíamos tê-lo deixado na boca do gato que o trouxe? e se ficássemos com ele para sempre? devemos salvar o passarinho que não soube não ser apanhado? vamos fazer-lhe um ninho. está certo prendê-lo na gaiola? está certo roubar ao gato o brinquedo novo? vamos dar-lhe um nome. vai morrer? …



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Published on May 27, 2014 01:45

May 23, 2014

pomponear

pompom

pompom

pompom


Não sei bem o que é que os torna tão irresistíveis, mas são-no um pouco por todo o mundo. Nos cantos de alforges e sacos, na ponta dos pés, na cabeça de pessoas e bichos. E quanto mais bonito for o fio de que são feitos, mais lindos ficam os pompons.



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Published on May 23, 2014 14:05