Rui Azeredo's Blog, page 5

October 28, 2018

Por Terras do Inspetor Wallander

[image error]Bem antes de surgir a vaga daquilo a que se chama policiais nórdicos, cujo boom ocorreu com a saga Millenium de Stieg Larsson, já por cá andava há algum tempo o escritor sueco Henning Mankell, o «pai» do inspetor Wallander. E quando digo «por cá» refiro-me também a Portugal, pois há muito que a Editorial Presença edita os livros deste escritor, falecido em 2015.

Apesar de ter escrito outras obras cujo universo não é o do inspetor Wallander, foi com esta carismática personagem que Mankell mais ganhou notoriedade. Wallander não é só Wallander, é também a geografia que o rodeia, no caso, mais especificamente, a pequena povoação onde reside e onde é agente das forças policiais. Refiro-me a Ystad, uma pequena cidade costeira e portuária de origem medieval que, ao contrário do que sucede nas obras de Mankell, não é cenário recorrente de crimes, sendo antes um local pacato e acolhedor. Ystad fica no condado de Skåne, no sul da Suécia, e conta com cerca de 18 mil habitantes.






É um polo de atração turística, e muito por causa da dupla Wallander/Mankell. O sucesso dos livros do inspetor passou para o pequeno ecrã, gerando diversas séries Wallander, a mais conhecida sendo, talvez, a protagonizada pelo famoso ator britânico Kenneth Branagh, mas outras houve interpretadas pelos suecos Rolf Lassgård (protagonista do filme Um Homem Chamado Ove) e Krister Henriksson. Isto acabou por criar uma verdadeira indústria cinematográfica em Ystad, a ponto de serem lá erigidos em 2004, em antigas instalações militares, estúdios de TV e cinema, onde viriam a ser rodados muitos outros projetos, como a conhecida série sueco-dinamarquesa Bron: A Ponte. Sendo as aventuras e investigações de Wallander essencialmente sediadas em Ystad e na região, as filmagens ocorreram frequentemente no local, mesmo a versão inglesa de Branagh.

[image error]Aproveitando o interesse gerado à boleia do sucesso da saga Wallander, tanto a nível literário, como televisivo, foi criado o museu do cinema, Ystad Studios Visitor Center (ex-Cineteket), junto aos estúdios. E foi precisamente lá que fui parar sem ser programado, levado por uns amigos, quando em viagem por aquela região sueca.

Trata-se de um museu relativamente pequeno, mas imensamente interessante. Há reproduções de cenários (a esquadra da polícia, por exemplo) de várias versões de Wallander, assim como maquetes e adereços utilizados nas filmagens, a par de diversas [image error]fotos expostas. O essencial da exposição é naturalmente dedicado a Wallander, mas há objetos e cenários de outras produções rodadas nos estúdios vizinhos, como a já referida Bron/Broen, além de outras desconhecidas do público português. Há também espaços dedicados às crianças, mas por certo mais vocacionados para as escolas locais.

Em suma, trata-se de um museu pacato e acolhedor, um espelho fiel, nestes termos, da cidade de Ystad, para onde o visitante deve dirigir-se a seguir (o museu fica nos arredores, mas é tudo [image error]perto) se quiser continuar a seguir os passos de Wallander. Assim fiz, e ainda bem.


A verdadeira Ystad

Em Ystad são muitos os locais associados às investigações de Wallander, principalmente Mariagatan, a rua onde «vive» Wallander, ou a esquadra da polícia local. O melhor mesmo é começar a passear, a pé, pelas ruas do centro, com as suas belas casas tipicamente nórdicas e ir procurando os locais associados à famosa personagem. Mesmo para quem não conhece a obra de Mankell (era o meu caso na altura, confesso), Ystad é um lugar merecedor de visita, sem qualquer dúvida.

[image error]Entusiasmado com o que acabara de conhecer, finalmente lancei-me às leituras das obras de Mankell (com Wallander como protagonista), tendo começado pela edição de bolso em inglês de Sidetracked (em português A Falsa Pista), bem mais barata do que as edições em português, pois custou apenas cinco euros. E foram cinco euros muito bem gastos, pois desde as primeiras páginas deixe-me enredar por um mistério muito bem tecido, numa história credível e vivida em cenários por onde passara dias antes. Fiquei com a impressão de que andei a «dormir» ao não me ter dedicado antes a conhecer a escrita de Mankell, mas a verdade é que há alturas na vida para se fazer determinadas coisas, e esta foi, certamente, a minha para me dedicar ao autor sueco. Entusiasmado com a primeira leitura, já me lancei ao segundo, Um Homem Inquieto, e posso garantir que não vou ficar por aqui.


Wallander em números

[image error]Para que não restem dúvidas sobre a dimensão do sucesso das obras de Mankell, aqui ficam alguns números recolhidos no guia Ystad’s Best Guide to Wallander, disponível no museu.


1991 – Primeiro livro (Assassino sem Rosto/Mördare utan ansikte)

12 – Obras de Mankell com Wallander como protagonista

44 – Línguas para as quais os livros foram traduzidos

100 – Países onde foram publicados os livros

44 – Filmes ou episódios rodados na região de Ystar-Österlen


(Fotos de Rui Azeredo)


 

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Published on October 28, 2018 10:57

October 23, 2018

Trilogia Red Sparrow, de Jason Matthews, encerra com «O Candidato do Kremlin»

[image error]Foi hoje editado em Portugal pela Lua de Papel O Candidato do Kremlin, de Jason Matthews, obra que encerra a trilogia Red Sparrow, que teve este ano uma adaptação ao cinema com o filme A Agente Vermelha, protagonizado por Jennifer Lawrence. O livro, traduzido por Ricardo Gonçalves, segue-se então a Traição e O Palácio da Traição.


Sinopse: «Há 15 anos que os serviços secretos russos trabalham no mais maquiavélico projeto de Vladimir Putin: introduzir um dos seus agentes-duplos na cúpula da CIA. Estão a um passo de o conseguir. Está prestes a ser nomeado um novo diretor, e os americanos estão longe de suspeitar que ele é, na verdade, O Candidato do Kremlin.

Dominika Egorova, porém, suspeita que algo terrível está prestes a acontecer. E sabe que corre o risco de ser desmascarada. Em Langley e no Kremlin as peças de um jogo diabólico começam a ser dispostas no tabuleiro. Enquanto isso, longe dos bastidores, da Turquia ao Sudão, de Moscovo a Washington, operacionais começam uma luta sangrenta para desenterrar uma pista que revele a identidade das “toupeiras”. A russa ou a americana. A primeira a ser descoberta será eliminada, com consequências catastróficas.»

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Published on October 23, 2018 11:29

October 12, 2018

Margaret Atwood presente no Fórum do Futuro, no Porto

[image error]A conceituada escritora canadiana Margaret Atwood, autora de A História de uma Serva (obra que deu origem à badalada série com o mesmo título), vai marcar presença no dia 8 de novembro no Fórum do Futuro, que decorrerá de 4 a 10 desse mês no Porto.

Atwood estará presente numa sessão às 21h30, moderada por Gareth Evans (escritor e curador na Whitechapel Gallery), no grande auditório do Rivoli, onde, segundo comunicado da sua editora em Portugal, a Bertrand, irá «refletir sobre a importância da mitologia na sua obra e sobre os elementos mais marcantes dos seus livros, como a identidade, ordem social e linguagem». A sessão terá por título «Mitos na minha Obra». Segundo o site da organização do evento, Atwood «explicará por que razões resiste ao rótulo de “feminista”, que muitas vezes tem sido aplicado aos seus livros – ela prefere pensar neles como obras de “realismo social”.»

Várias vezes considera uma potencial Nobel, Margaret Atwood é autora de obras como Chamavam-lhe Grace, Semente de Bruxa, O Coração é o Último a Morrer, O Ano do Dilúvio, Órix e Crex, Desforra e A Senhora do Oráculo.

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Published on October 12, 2018 06:59

September 23, 2018

Arte de Autor enriquece coleção a preto-e-branco de Corto Maltese




A Arte de Autor editou neste mês de setembro mais duas obras de Hugo Pratt da série Corto Maltese a preto-e-branco, com prefácio a cores, a saber os álbuns Sob o Signo de Capricórnio e Sempre Um Pouco Mais Longe. Com tradução a partir do italiano, as obras sucedem à «estreia» de A Balada do Mar Salgado.


Tomo 2 – Sob o signo de Capricórnio

«No início do seu périplo tropical, em plena I Guerra Mundial, Corto Maltese – “o último representante de uma dinastia completamente extinta que acreditava na generosidade e no heroísmo” – faz amizade com o jovem inglês Tristran Bantam, meio-irmão de Morgana Dias dos Santos, praticante de macumba e pupila da visionária Boca Dourada, a quem visita na Baía acompanhado por Steiner, antigo professor da universidade Praga e futuro companheiro de viagens, na pista de tesouros misteriosos, cumprindo o seu destino de cavalheiro da fortuna.»


Tomo 3 – Sempre um pouco mais longe

«Corto Maltese alarga o seu périplo tropical à selva sul e centro-americana e às ilhas caribenhas. Vudu e política, golpes e repúblicas de bananas, escravatura, mulheres belas e misteriosas, a duradoura miragem do Eldorado, são alguns dos cenários e dos meandros das aventuras deste herói singular, independente e livre, imbuído de um certeiro instinto de justiça. Na extraordinária elegia que é “A Lagoa dos Bons Sonhos”, o fim próximo da I Guerra Mundial é pretexto para uma meditação melancólica sobre os sonhos de glória.»


 

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Published on September 23, 2018 07:37

September 17, 2018

Richard Zimler regressa a 20 de setembro com «Os dez espelhos de Benjamin Zarco»

[image error]Os dez espelhos de Benjamin Zarco é o novo romance de Richard Zimler, escritor norte-americano radicado em Portugal. O livro, nas livrarias a 20 de setembro, numa edição Porto Editora, marca o regresso à família Zarco, presença constante, em várias épocas da História, nos romances de Zimler.

Desta vez acompanhamos dois primos, Benjamin e Shelly, sobreviventes do Holocausto, relatando-nos as suas vidas desde o gueto de Varsóvia até aos dias de hoje. A obra será apresentada pela historiadora Irene Flunser Pimentel, a 12 de outubro, na Casa das Artes, no Porto, e a 16 de outubro, no El Corte Inglés de Lisboa.


Sinopse: «Benjamin Zarco e o seu primo Shelly foram os únicos membros da família a escapar ao Holocausto. Cada um à sua maneira, ambos carregam o fardo de ter sobrevivido a todos os outros. Benjamin recusa-se a falar do passado, procurando as respostas na cabala, que estuda com avidez, em busca daquilo a que chama os fios invisíveis que tudo ligam. E Shelly refugia-se numa hipersexualidade, seu único subterfúgio para calar os fantasmas que o atormentam.

Construído como um mosaico e dividido em seis peças, Os dez espelhos de Benjamin Zarco entretecem-se entre 1944, com a história de Ewa Armbruster, professora de piano cristã que arrisca a vida para esconder Benni em sua casa, e 2018, com o testemunho do filho de Benjamin acerca do manuscrito de Berequias Zarco, herança do pai, talvez a chave para compreender a razão por que Benjamin e Shelly se salvaram e o vínculo único que os une.

Um romance profundamente comovente e redentor, com personagens inesquecíveis. Uma ode à solidariedade, ao heroísmo e ao tipo de amor capaz de ultrapassar todas as barreiras, temporais e geográficas.»

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Published on September 17, 2018 09:00

September 14, 2018

«Medo – Trump na Casa Branca» chega a Portugal em Novembro

[image error]Nos Estados Unidos, já chegou às livrarias, mas por cá também não falta muito. Medo – Trump na Casa Branca, livro do consagrado jornalista norte-americano Bob Woodward (para quem não sabe um dos responsáveis pela investigação jornalística ao caso Watergate), será editado na primeira quinzena de novembro pela Dom Quixote.


Sobre o livro:

«Tendo acompanhado e investigado a fundo oito presidências, de Nixon a Barack Obama, Bob Woodward revela em primeira mão, num relato sem precedentes e com detalhes nunca antes contados, a vida brutal dentro da Casa Branca de Donald Trump, e como ele decide sobre as grandes questões da atualidade política nacional e internacional.

Woodward baseia-se em centenas de horas de entrevistas com fontes de informação em primeira-mão, e também em notas de reuniões, diários pessoais, ficheiros e documentos oficiais. Medo conta ainda os debates explosivos e as tomadas de decisão na Sala Oval, na Situation Room, no Air Force One e na residência oficial da Casa Branca e é o retrato mais íntimo de um presidente norte-americano em funções alguma vez publicado durante os seus primeiros anos no cargo.»

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Published on September 14, 2018 01:14

September 10, 2018

«Comer/Beber», de Filipe Melo, consagrado como melhor álbum nos Galardões de BD da Comic Con

[image error]O português Filipe Melo, graças ao álbum Comer/Beber (feito em parceria com o argentino Juan Cavia), foi o grande vencedor da edição deste ano dos Galardões de BD, integrada na Comic Con Portugal, em Oeiras.

Filipe Melo e Juan Cavia ganharam o prémio de melhor álbum, com o português a levar ainda o galardão de melhor argumento pelo mesmo álbum.  A boa notícia é que o próprio Melo garantiu na cerimónia de entrega do prémio, que decorreu no passado dia 8 de setembro em plena Comic Con, que os dois mil euros conquistados seriam aplicados no seu próximo álbum.


Eis a lista de vencedores:

Galardão Anual BD Comic Con (para o melhor álbum)

Comer/Beber, de Filipe Melo e Juan Cavia (Tinta da China)

Galardão Melhor Argumento

Filipe Melo, em Comer/Beber (Tinta da China)

Galardão Melhor Desenho

Manuel Morgado, em Dragomante (G-Floy/ComicHeart)

Galardão Melhor Curta

Monte Morte, de André Oliveira e Jorge Coelho (da antologia Silêncio, da Comic Heart/G-Floy)

Galardão Melhor BD de Autor Estrangeiro

Afirma Pereira, de Pierre-Henry Gomont, baseado na obra de Antonio Tabucchi (G-Floy)

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Published on September 10, 2018 10:24

September 5, 2018

Porto Editora lança «Três Coroas Negras», de Kendare Blake, na Comic Con Portugal

[image error]Três Coroas Negras, da sul-coreana Kendare Blake, marca o início de uma nova série literária que chega a Portugal a 6 de setembro, numa edição Porto Editora. O primeiro volume desta tetralogia de fantasia será apresentado na Comic Con Portugal (Passeio Marítimo de Algés) no próximo dia 9, às 12h45, num painel moderado pela radialista Ana Galvão, onde Kendare Blake participa através de um vídeo. Será discutida a literatura fantástica no feminino, o universo criado para esta obra de fantasia e a influência de outras autoras e livros nesta saga épica.

Na ocasião será lançada uma edição exclusiva de Três Coroas Negras, um livro autografado com uma capa especial e três capítulos extra.


Sinopse

«A CADA GERAÇÃO, NA OBSCURA ILHA DE FENNBIRN, NASCEM TRÊS IRMÃS GÉMEAS.

Três rainhas herdeiras de um só trono, cada uma possuindo um poder mágico muito cobiçado. Mirabella é capaz de inflamar o incêndio mais violento ou a tempestade mais terrível. Katharine consegue ingerir um veneno mortal sem sentir os seus efeitos. De Arsinoe diz-se capaz de fazer florir a rosa mais vermelha e controlar o leão mais feroz.

Mas para uma delas ser coroada rainha, não basta ter a linhagem certa. As trigémeas terão de conquistar o seu direito à coroa, lutando por ele… até à morte.

Na noite em que as irmãs completam 16 anos, a batalha começa. E a rainha que sobreviver, conquistará a coroa!»

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Published on September 05, 2018 01:22

September 3, 2018

Saída de Emergência traz à Comic Con 2018 Steven Erikson, Marjorie Liu e Sana Takeda





A Saída de Emergência volta a apostar forte na Comic Con e para a edição deste ano traz a Portugal , mais precisamente ao Passeio Marítimo de Algés, duas autoras e um autor que vão marcar presença no evento que decorre de 6 a 9 de setembro: Marjorie Liu (em cima, à direita) e Sana Takeda (em baixo, à direita), criadoras da série Monstress, e Steven Erikson (à esquerda), escritor do género fantástico que criou a série Império Malazano.

No sábado (dia 8) vai haver um painel das 12h45 às 13h30 com as autoras de Monstress no Auditório BD e Literatura, a que se seguirá às 14h30 uma sessão de autógrafos no Stand Saída de Emergência.

Já no dia anterior, às 16h30, Steven Erikson estará a dar autógrafos no Stand SDE, voltando no dia 8, às 15h00, mas desta feita no espaço oficial da Comic Con. Às 16h30, e com a duração de 45 minutos, começa o painel com Erikson, no Auditório BD e Literatura. Às 17h30, nova sessão de autógrafos, agora no Stand SDE.  Steven Erikson volta aos autógrafos no domingo, dia 9, no espaço oficial da Comic Con.




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Published on September 03, 2018 09:17

Feira do Livro do Porto abre portas nos Jardins do Palácio no dia 7 de setembro

A Feira do Livro do Porto (nos jardins do Palácio de Cristal) começa no próximo dia 7 de setembro (sexta-feira) e o programa já foi apresentado, podendo ser consultado/descarregado aqui na sua versão em PDF. O homenageado da edição deste ano da Feira (que dura até 23 de setembro) é o cantor/compositor José Mário Branco, escolha apropriada num evento em que se debate as ligações entre a literatura e a música.

Mas, José Mário Branco vai estar acompanhado nesta Feira do Livro por outros nomes cativantes, sendo talvez o mais conceituado a nível internacional o da escritora francesa de origem marroquina Leila Slimani, cujo seu romance que adequadamente se intitula Canção Doce ganhou em 2016 o Prémio Goncourt. Outros nomes presentes serão Mia Couto, Afonso Cruz, Mario de Carvalho, Bernardo Carvalho, José Riço Direitinho, Filipa Martins, etc.

Haverá ainda lugar a uma evocação das manifestações estudantis do Maio de 68. Terá lugar no dia 14, às 19h00, e conta com a presença, nada mais nada menos, do próprio Daniel Cohn-Bendit. A sessão, moderada por Rui Tavares, terá por título As Revoluções Imprescindíveis.

Mas, isto é só uma amostra do que há para ver. Tudo em pormenor no programa disponibilizado umas linhas ali acima. Vão ser servidos debates, filmes, música, exposições, um curso de literatura e livros, muitos livros, nas dezenas de bancas espalhadas pelos jardins do Palácio.

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Published on September 03, 2018 08:35

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Rui Azeredo
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