L.C. Lavado's Blog, page 19

Palavra Digital #30: Como sobreviver como (escritor) criativo

Toda a gente sabe que isto de andar a escrever umas histórias raramente faz de alguém rico, por isso todas as dicas são bem-vindas para nós escritores-amadores irmos sobrevivendo enquanto não chega a nossa vez de destronar a JK Rolling.



Aqui fica um post do "Terribleminds" com 25 dicas para sobreviver como criativo.





Boas leituras!!!









Liliana

Ponto de Escrita #29: Indispensável para quem escreve em Inglês

Se tal como eu, andas a lutar com o teu primeiro livro em Inglês, aqui fica uma boa ajuda para dares conta da gramática e arrasares com o vocabulário.

O "Daily Writing Tips" tem uma newsletter maravilhosa que te envia todos os dias um dica para melhorares o Inglês.


Boas escritas!!!!


Liliana.

Escritora precisa de abraços e ombro para chorar

…e já agora, com o abraço e o ombro, pode vir também uma palmadinha nas costas.
Toda consolação que for possível.

Porquê?

Porque mais uma vez é chegada a semana mais fatídica do ano. A semana do meu dia de aniversário e todos os dias de dramatismo que o antecedem.


As minhas crises a cada aniversário já vêm de longe, tal como a maioria dos traumas e neuroses que tornam a convivência comigo… colorida.  Em minha defesa tenho a dizer: “a culpa não é minha”
O tempo é o culpado do costume, o calendário não perdoa e no final eu é que me lixo!


Mas desta vez é tudo ainda pior! Este é o aniversário em que digo adeus aos “vintes”. 29 anos no dia 9 de Agosto e depois é sempre a descer a caminho dos 30.

AI O HORROR!!!!!!!

Onde é que estão esses abraços, ombros para chorar e palmadinhas nas costas...? …que tanto preciso deles…

Numa das iniciativas para me alegrar e ao mesmo tempo dar um boost ao karma, alguns dos meus Leitores-Beta estão a receber um livro no correio por estes dias.

Não sou boa menina? Claro que sim, por isso não percebo porque é que só me resta mais um ano no grupo dos vinte e depois vou ser expulse para os trinta… AAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


(Vou tirar um minuto, este post merece um final feliz)

Afinal nem tudo é (assim) tão mau… porque… bem… ainda agora me estava a lembrar de alguma coisa… não… talvez para o próximo post….

AI O HORROR!!!!!!!

Liliana

Palavra Digital #28: Deixa-me lá ver onde escreves...

(Aviso: momento janela indiscreta)



Este é um dos sites que sigo há mais tempo… é um dos meus guilty pleasures favoritos, e se o visitarem vão perceber porquê.



O "Write Place, Write Time" mostra-nos os locais onde muitos livros nascem… os escritórios, bibliotecas, quartos, salas e cozinhas de muitos escritores.



Passem por lá e vão ver!

Irresistível.



Liliana

Palavra Digital #27: Tempo. Pesquisa Vs Escrita

O tempo é sempre um ponto crítico quando estamos a trabalhar para escrever o melhor livro do mundo. (O nosso é claro!) E quando ainda temos de contar com o tempo para pesquisa, "a coisa" parece tornar-se toda mesmo impossível de fazer.



Aqui fica um post do Blog "Plot Whisperer" que espero venha trazer alguma ajuda.



Boas leituras e muita escrita!



Liliana

Palavra Digital #26: Bloggar como num filme de terror

Este post teve a sua piada mais pela originalidade do que propriamente pela quantidade de informação.



No entanto, parece que é verdade e que há muito mais coisas novas a aprender com um filme de terror do que poderia ser aparente.



Espero que ajude com esses blogs!



Boas leituras!



Liliana

Palavra Digital #25: Longlist "The Man booker Prize" 2012

Na passada quarta-feira foi anunciada a longlist para o The Man booker Prize 2012.

Como normalmente gosto dos título (talvez por serem tãããoo diferentes do que escrevo), aqui ficam para sugestão de leitura.



Continuação de boa férias!!!



Boas leituras!



Liliana

Palavra Digital #24: Saudades de perder umas lágrimas?

Apesar de ter sempre as minhas dúvidas em relação às listas de leituras, esta tinha de partilhar porque concordo com várias das sugestões. (Especialmente o "One Day" que me fez chorar baba e ranho mesmo estando a passar férias numa ilha paradisíaca nas Maldivas)



Portanto aqui ficam alguns títulos sugerido pelo "The Guardian"... para quem não se importa de perder umas lágrimas em troca de uma boa história.



Boas leituras!



Liliana

Palavra Digital #25: Saudades de perder umas lágrimas?

Apesar de ter sempre as minhas dúvidas em relação às listas de leituras, esta tinha de partilhar porque concordo com várias das sugestões. (Especialmente o "One Day" que me fez chorar baba e ranho mesmo estando a passar férias numa ilha paradisíaca nas Maldivas)



Portanto aqui ficam alguns títulos sugerido pelo "The Guardian"... para quem não se importa de perder umas lágrimas em troca de uma boa história.



Boas leituras!



Liliana

A primeira vez de um escritor

Mais um dos privilégios de ser um escritor é que somos amaldiçoados abençoados não só com uma primeira vez, mas com muitas...



Não me entendem?



É normal, acontece-me sempre o mesmo quando tento comunicar com a minha cabeleireira... (repararam no header do Blog por estes dias? Pois!)









As “muitas“ primeiras vezes de um escritor:



1° Livro

1° Palavra1° Frase1° Parágrafo1° Capítulo

Fantástico, não?… ainda mais se tivermos em atenção que à excepção do 1° Livro, todos os outros se repetem a cada novo livro.Por isso há que os manter debaixo de olho.



Um livro pode ser bem escrito, e até muito bem escrito, mas o 1° capítulo tem o poder de sabotar toda a história magnifica que lhe segue.



Isto pode ser a morte do artista escritor!



Como?



Quando estão numa livraria, alguma vez repararam em alguém a puxar um livro da prateleira, abri-lo, lê-lo por uns escassos segundo e voltar a pô-lo no mesmo sítio?

Infelizmente isto acontece muitas, muitas, MUITAS, demasiadas vezes.

O que não queremos é que aconteça com o nosso livro quando finalmente ele lá chegar.



Então, o que podemos fazer para que aquele leitor leve o nosso livro para casa?



A capa.

Claro que os olhos ”comem“, eles sabem bem do que gostam e decidem o que levar para casa.

A capa do teu livro deve dizer numa imagem o género de história que contém e transmitir o ambiente que o leitor pode esperar encontrar nas horas de leitura.

O título e a sinopse são os melhores amigos da capa e ninguém melhor que eles para comprovar que ele ”diz“ a verdade.



Capa, título e sinopse ajudam o leitor na primeira decisão... depois vem o unicórnio negro do 1° parágrafo!

Muitas vezes, se a sinopse faz bem o seu trabalho e desperta o interesse, a primeira página é a paragem seguinte dos olhos e o 1° parágrafo tem direito ao seus momento de fama.



O assustador em tudo isto? Tens uns quatro segundos para convenceres.



Com os ebooks acontece a mesma coisa... só com mais umas desvantagens... a capa aparece num quadrado minúsculo onde o título é mais minúsculo ainda, a sinopse exige um click e quando há um download não é apenas do primeiro capítulo mas dos primeiros, o que te dá mais páginas onde podes ”borrar a escrita toda”... mas também encantar!



Estas coisas acontecem! Portanto mais vale tomar precauções.





Há alguns meses atrás, andei obcecada com as primeiras linhas dos meus livros e no processo (para além de mais uma neurose) encontrei algumas dicas interessantes:



- Aprender com os melhores. Ler as primeiras frase dos melhores livros e estudá-las. O que te faz gostar mais de uma ou de outra? Como podes usar a mesma técnica e recriá-la para o teu livro.

No site http://americanbookreview.org/100BestLines.asp e no http://www.stylist.co.uk/life/the-best-100-opening-lines-from-books/ (meu preferido) podes encontrar exemplos de clássicos.



- Considerar o uso de uma narração em tempo diferente do resto do livro



- Abre as hostilidades logo à partida. Um desafio. Uma tragédia. Algo que desencadeie acontecimentos que obriguem a tua personagem principal à acção e deixem o leitor curioso em saber o que irá fazer



- Meter os personagens a trabalhar desde a primeira frase e explora as suas personalidade e NUNCA descrições fisicas... a não ser que lhes falte um braço ou uma perna (ou os dois) e seja esse o drama todo.





No final do 1° Capítulo devemos conseguir:



- Apresentar as personagens principais

- Saber onde e quando decorre a história

- Sentir o ambiente da história

- Saber qual o principal enredo / acção

- Sentir algum tipo de emoção que permita empatia



É claro que eu me esforcei, mas não tenho a certeza de ter conseguido cumprir estas coisas todas com as quais concordo.



No entanto, o exercício valeu sem dúvida a pena. Mudei o início dos meus livros e quero acreditar tenho a certeza que para melhor.



Para os mais curiosos, aqui fica o exemplo de um antes e um depois no meu livro “Inverso” .

Espero que dê para notar a diferença...







O antes (a ler o mais rápido possível)





"O toque estridente da campainha roubou o silêncio da sala de aula. Nos vários pavilhões da Escola Secundária dezenas de portas abriram-se em simultâneo libertando centenas de alunos que fugiam ao confinamento da sala de aula em direcção à liberdade do fim-de-semana.



No meio da peregrinação ondulada de vários tons de cabeças castanhas ao longo do corredor, o movimento de uns cabelos ruivos rompia a monotonia de cor.



“Ivana! Ivana!” Gritava uma rapariga com os olhos postos na figura que se destacava e tentando furar por entre a barreira humana que as separava."







O depois





"Um relógio é apenas um relógio, mas os que vivem na parede de uma sala de aulas são temidos e odiados como guardiões de mundos e carcereiros de liberdade.



Confinada entre a cadeira e a secretária, Ivana acompanhou com olhar hipnotizado os últimos movimentos do ponteiro dos segundos, até que finalmente o toque estridente da campainha roubou o silêncio da sala de aula numa explosão de sons e movimentos.



Nos vários pavilhões da Escola Secundária as portas abriram-se em simultâneo libertando centenas de alunos que fugiam da clausura da sala de aula para a liberdade do fim-de-semana.



No meio da peregrinação ondulada de vários tons de cabeças castanhas ao longo do corredor, o movimento de uns cabelos ruivos rompia a monotonia de cor.



“Ivana! Ivana!” Chamou uma figura enérgica que rasgava sem cerimónia por entre a barreira humana que as separava. “Desaparece da frente...” Resmungou Lia para a última pessoa entre elas dando-lhe um encontrão.



Ivana riu da constante hostilidade que a amiga fazia questão de usar com toda agente à sua volta. Para ela, que a conhecia, só a tornava mais cómica."



Liliana