L.C. Lavado's Blog, page 16

Nuvens de Palavras

Não seria maravilhoso conseguires detectar os teus tiques de escrita, com um só clique?



Mesmo quando tentamos ser imparciais e objectivos na análise da nossa escrita, a tarefa não é fácil.

Há sempre alguma coisa que nos escapa, e na maioria das vezes, são os erros mais negros, como por exemplo, a repetição / utilização excessiva de uma palavra.



Podemos ter a tentação de achar que não é um "erro" mas "personalidade" (CULPADA!), mas esse traço de personalidade pode levar o leitor à loucura, ou no pior dos casos, a deixar o nosso querido livro (tão perfeito com todos os seus defeitos) e partir para outra.



Ninguém quer que isso aconteça.

Solução?

(Sim, eu tenho sempre solução para tudo, à excepção do meu vício por batatas-fritas)



Existe uma ferramenta, que de tão simples me trás lágrimas aos olhos, e que se chama "Nuvens de Palavras".

Se nunca ouviste falar, as instruções de utilização são três pontos:



1 - Visita o site http://www.wordle.net e clica "Create your own"



2 - Faz copiar / colar dos textos que queres analisar



3 - Clica "Submite"



...e tcharam!

Isto de ser um escritore 2.0 não são só desvantagens. Há coisas que temos de deixar a tecnologia fazer por nós.



Tens a tua nuvem de palavras.

Quanto maior a palavra, mais utilizada foi.



Esta ferramenta é óptima para analisares o teu livro, porque podes copiar do teu manuscrito completo, assim como o teu blog, ao copiares o teu endereço na net.



A imagem acima é a nuvem aqui do Blog e se repararem, não é difícil perceber qual é o meu tique.

"Apenas"

Todas as outras como "palavras" "livro" "página" "título" "escrever" são clássicas do tema do blog e só provam que sou uma rapariga focada!



Experimenta e diz-me qual a palavra que é o teu tique e como pensas contorná-la no futuro.



Boas escritas!!!



Liliana

Writer's Block? Não, é só uma "branca".

Eu não conheço o que é essa coisa do Writer's Block, mas que é real é, e eu preocupo-me com toda a gente que se chega perto disso.



Se estás a precisar de um empurrão para longe do buraco da apatia literária, ou conheces um escritor que precise, aqui fica um post do "Terribleminds" com 25 formas de sair da apatia .



Usa, partilha, recicla e… mais o que quer que seja, desde que ajude.



Boas escritas!



Liliana.

6 músicas para mim.

*Ver post original no Blog*

Há alguns dias atrás cruzei-me com um projecto que o "The Guardian" está a desenvolver, com o objectivo de encontrar as músicas mais influentes do último século.

O nome do projecto é "Six Songs for me" / "Seis músicas para mim" e desenvolveram um site em que devemos escolher 6 músicas (sim, apenas 6) que respondam a seis questões.

- What was the first song you ever bought?
- What song always gets you dancing?
- What song takes you back to your childhood?
- What is your perfect love song?
- What song would you want at your funeral?
- Time for the encore. One last song that makes you, you.

É curioso porque existem muitos famosos que participam e entre eles músicos como Alanis Morissette que é uma das minhas escolhas :) E ela escolheu uma das suas próprias músicas, o que eu acho fantástico e genuíno!

Pensei: "Interessante! Porque não?"

Eu participei e aqui fica uma partilha das minhas escolhas.

Qual foi a primeira música que compraste?
Heal the world. Michael Jackson.

Qual a música que sempre te põem a dançar?
Fuck you. Cee Lo Green.

Qual a música que te leva de volta à tua infância?
Kissing you. Des'ree.

Qual a tua música de amor perfeita?
I can't make you love me. George Michael.

Qual a música que queres no teu funeral?
Infinite Arms. Band of Horses.

Uma última música que faz de ti, quem és.
Ironic. Alanis Morissette.

Se decidires participar, deixa aqui nos comentários as tuas escolhas, gostava de saber quais escolherias :)

Bom fim-de-semana!

Liliana

6 músicas para mim.

Há alguns dias atrás cruzei-me com um projecto que o "The Guardian" está a desenvolver, com o objectivo de encontrar as músicas mais influentes do último século.

O nome do projecto é "Six Songs for me" / "Seis músicas para mim" e desenvolveram um site em que devemos escolher 6 músicas (sim, apenas 6) que respondam a seis questões.



- What was the first song you ever bought?
- What song always gets you dancing?
- What song takes you back to your childhood?
- What is your perfect love song?
- What song would you want at your funeral?
- Time for the encore. One last song that makes you, you.

É curioso porque existem muitos famosos que participam e entre eles músicos como Alanis Morissette que é uma das minhas escolhas :) E ela escolheu uma das suas próprias músicas, o que eu acho fantástico e genuíno!

Pensei: "Interessante! Porque não?"



Eu participei e aqui fica uma partilha das minhas escolhas.



Qual foi a primeira música que compraste?

Heal the world. Michael Jackson.



Qual a música que sempre te põem a dançar?

Fuck you. Cee Lo Green.



Qual a música que te leva de volta à tua infância?

Kissing you. Des'ree.



Qual a tua música de amor perfeita?

I can't make you love me. George Michael.



Qual a música que queres no teu funeral?

Infinite Arms. Band of Horses.



Uma última música que faz de ti, quem és.

Ironic. Alanis Morissette.



Se decidires participar, deixa aqui nos comentários as tuas escolhas, gostava de saber quais escolherias :)



Bom fim-de-semana!



Liliana

O esqueleto do “post”: escrita e conteúdo.

A começar a aventura dos Blogs?

Ou, já tens um blog mas as coisas não estão a correr tão facilmente como deveriam?

Cada novo post é uma luta?

Andas com dificuldades em conseguir escrever o que queres “como” queres?





Aqui ficam dicas que tenho no meu bloco de notas e que talvez te possam ajudar:



- Começa a escrever apenas quando tiveres uma ideia clara sobre o que queres dizer. Nós escritores temos tendência a começar a escrever, deambular nas palavras e no final moer a cabeça para encontrar um título que faça / dê sentido ao que escrevemos.




- A primeira linha a escrever, deve ser o título do post. Ao escreveres o título é como um compromisso e ajuda-te a manter focus no tema.



- A ideia que queres discutir / divulgar deve estar nos primeiros parágrafos. Há imensos leitores que, se não encontram a confirmação do que prometeste no título, param de ler.



- Separa as duas fases de escrita: criação e revisão. Não compliques mais o trabalho do teu cérebro, se pedes que seja criativo e crítico ao mesmo tempo, as coisas tendem a não ir a lado nenhum.



- Não esqueças que estás a escrever um post e não um novo capítulo para o teu livro. Tens de tentar dizer o máximo com o mínimo de palavras.

Imagina o teu post como um telegrama. Tens de o pagar à palavra. Pode não ser com €, mas é com o tempo dos teus leitores.



- Evita as palavras longas e sumptuosas. É um post. Quem te lê não procura literatura nem um aspirante a snob, apenas bom conteúdo numa linguagem casual.



- Substitui descrições longas com links. Dá a escolha a quem quer mais informação e a quem só tem tempo para uma leitura rápida. Quanto mais claro e sucinto conseguires ser, menos energia exiges de quem te lê.





Estas são mais algumas das coisas que fui aprendendo de “post para post” e a ler posts. Espero que te ajudem a cometer menos erros do que eu cometi.



Se tens mais dicas, partilha-as aqui. Eu bem preciso!



Liliana

O encanto dos vilões

A minha paixão pelos vilões é bem pública.



Já tive a oportunidade de o explorar num post  ou dois e até hoje continua estampada na página "Sobre MIM" : "Marketeer por formação, storyteller por paixão, super-vilã por convicção."



Neste post do "StoryFix" sobre os vilões e os seus encantos, está a frase perfeita!


"They each go to bed every night knowing – absolutely knowing – that they are the HEROES OF THEIR OWN STORY"



Eu mudaria "heroes" para "masters"...




Percebem agora? :D




Liliana

Todo o escritor tem uma arma secreta. A minha, é Beta.

Nas últimas duas semanas, talvez tenham tropeçado num ou noutro post a divulgar a minha vitória mais recente: o lançamento do meu livro "Inverno de Sombras".



Confirmo.

É tudo verdade!



"Inverno de Sombras" juntou-se ao "Inverso" e está agora disponível na Amazon.

Já repararam na actualização na barra lateral aqui à direita? Sim, lá está a prova!



Mas este post não é apenas para partilhar esta vitória final com o lançamento do livro. Existiu uma longa jornada até chegar a este momento e várias batalhas em que foi indispensável o uso da minha arma secreta: o exército de Opinadores .

Lembram-se deles? Sim, já lá vão muitos meses desde o dia em que fiz o apelo e continuam comigo até hoje.

Das carradas de ideias geniais que tenho, esta foi sem dúvida das mais brilhantes!



Todo o escritor tem uma arma secreta. A minha, são eles, os meus Leitores-Beta.

E como todo o bom herói deve ser reconhecido pelo seu heroísmo, neste livro eles finalmente recebem-no na página 4.



A página 4 é dedicada ao agradecimento que tenho vindo a repetir em conversas privadas, emails, comentários em Blogs e redes sociasi, e que tinha de se tornar público.



Aqui fica a mensagem oficial ...



AGRADECIMENTO

Aos Leitores-Beta que me acompanham, sempre incansáveis e generosos na sua ajuda.
Obrigada pelas palavras de apoio, pelas perguntas impertinentes, pelas opiniões ousadas e emails a horas impróprias.
Vocês tornaram este livro melhor.





O "Inverno de Sombras" foi só o primeiro. Em todos os meus livros haverá sempre uma página 4.



Liliana

A dica que te vai salvar a escrita!

Confessa.

Andavas há tempo demais a pensar em ter o teu próprio blog, opinares sobre tudo e todos como o blogger mais badass da net... e depois de leres o meu post , decidiste que, não só é a hora de criares o teu Blog , como também vais abrir o Word e despachar com a página em branco e começar o teu primeiro livro .

OK.
Agora vamos por partes.

Ser ambicioso é o caminho para a vitória, mas convém não esquecer que o número de blogs abandonados pela net é como um cemitério sem fim e que existem mais livros incompletos nas gavetas de aspirantes a escritores do que alguém se atreve a imaginar.

Não te apreces a condenar estes aspirantes a escritores derrotados porque eles foram movidos pelo mesmo entusiasmo que todos sentimos quando finalmente começamos algo que sempre quisemos, só que foram apanhados pelos pequenos caprichos da vida e deixaram-se engolir pelo caos de tudo o que “tem de ser feito”.

Como não deixar cair a tua determinação em nenhum destes buracos do esquecimento?

Integrar a escrita na rotina do teu dia a dia.

A dica é simples, grátis, 100% garantia de sucesso.

A maioria das pessoas tende a começar a escrever nas férias, num fim-de-semana prolongado, quando se aproximam as festas, um feriado, quando há tempo extra e livre.
ERRADO!
Tudo isto são excepções. E tornam a tua escrita na mesma excepção.

Não queres isso, queres que a escrita seja constante, porque ela é parte de quem és enquanto pessoa, portanto deve ser parte da tua vida regular.

Como o fazer?
Não há uma forma única.

Cada escritor tem uma vida única (solteiro, casado, com filhos, sem filhos, trabalhador, estudante, trabalhador-estudante, desportista, sedentário…) e os ciclos de criatividade os mais variados.

Para descobrires a tua formula mágica, experimenta!

Experimenta escrever, de manhã, à tarde, à noite. Durante 30 minutos, 45, uma hora, duas…
Experimenta escrever todos os dias, dia sim dia não, a cada dois dias, em blocos de três ou quarto dias.
Usa o bloco de notas, caneta, lápis, apenas o portátil… o conjunto de todos
No metro a caminho do trabalho, no autocarro, gravador de voz no carro? Na cozinha, na sala durante os intervalos da tua série preferida, no quarto, na cama antes de dormir.
Durante a hora de almoço…

As combinações são imensas, e existe uma que é a tua.

Descobre como encaixar a escrita no teu dia a dia e, acredita, que nunca vais parar!

Se já tens a tua rotina de escrita, partilha-a e ajuda a inspirar futuros escritores e bloggers.

Liliana

Palavra deste Verão: Pussy

Não, não me estou a referir ao "50 Shades", que já há gente a mais a falar dessa treta. (Nota: posso não ter gostado do livro, mas estou babar-me de inveja do sucesso que aquela moça conseguiu conquistar)


Pussy Riot!
A banda feminina russa punk-rock.Essas grandes malucas, sim! 



Elas são dignas de fazer correr tinta.

Não só se puseram a fazer uns raps na Catedral da Rússia lá do sítio, como filmaram e foram presas. Como se isso não bastasse, ainda conseguiram pôr o mundo a falar delas e a palavra "pussy" estampada por tudo o que é opinião pública.



Igreja, Governos, Madona, CNN, Euronews, NYT, The Guardian, Times, Público, TV Guia... (e diz a minha avó) até a nossa querida e velhinha Maria.



Não houve imprensa, cadeia noticiosa, ou social media que não tenha dado uns minutos ou umas letras às Pussy Riot nos seus headlines deste Verão.



Li em qualquer lado que também redefiniram a forma como os novos grupos se denominam... se é verdade, isso já não sei, que a minha bola de cristal nunca foi grande coisa (bugs), mas que se vem formando uma brisa de ousadia e contestação, não há dúvida, nem bola de cristal que se atreva a negá-lo.



Seja instigada pela crise económica, pelo idealismo, pela ambição, pelo Monstro das Bolachas, o das Neves, o de Loch Ness, ou pela babilónia (onde muitos se apercebem agora que foram encurralados), a indignação está aí, a dizer-nos que não faz mal termos ideias, querermos os nossos sonhos e lutarmos por os realizar, mesmo se mais ninguém acredita neles.



Somos nós que escolhemos o papel que vamos interpretar e temos a liberdade para agir.



O vento está a mudar, e não é apenas a brisa de Outono.

E vocês? sentem-no na pele?



Liliana

Os Escritores e os Cães: Parte II

Sim, este filme tem "Parte II"!



Lembram-se da "Parte I" em "Os Escritores e os Cães"?



Pois é, quando tudo indicava que depois de tanto sofrimento a lição tinha ficado bem ensinada, eu vou e tenho um daqueles momentos que ninguém compreende nem se atreve a tentar explicar e... lá vou eu buscar outro cão!



O Peanut trouxe para casa um dos irmãos mais novos e nasceu a dupla Peanut & Booze.

(Os nomes dizem tudo)



Isto agora é uma festa de pêlos e mau cheiro... e os chichis e os cocós estão de volta!



Perguntam vocês (com toda a legitimidade): "Onde é que estavas com a cabeça Liliana Lavado!? Para fazeres isso a ti mesma e sofreres tudo outra vez."



É difícil falar dos pormenores, mas estão relacionados com o novo livro que estou a escrever, com a continuação do "Inverno de Sombras", com a história do Claude e da Andrea, e com o título "Fantasmas de Pedra".

A Culpa foi desta febre de "Parte II"



Agora tenho de ir.

Há um chichi à minha espera no meio da sala.



Liliana