L.C. Lavado's Blog, page 15

Dúvidas sobre o ISBN?

ISBN: International Standard Book Number.

É o número de identificação único que é atribuído a um livro e que o identifica comercialmente.



Se estás a pensar publicar o teu trabalho, seja um conto, poesia, ou livro, deves pensar também em atribuir-lhe um ISBN para que seja facilmente identificado pelos leitores numa rápida pesquisa na internet ou numa livraria.



Um pormenor a ter em conta é que, caso disponibilizes o teu livro em versão papel e ebook, cada um dos formatos deve ter o seu próprio ISBN, mesmo tratando-se do mesmo título.



Ex.

"Inverso" ebook: ISBN 9781476460062  /  "Inverso" papel: ISBN 9781456339418



Como obter um ISBN?



É suposto ser simples e grátis.

Ir ao site da Associação Portuguesa Editores e Livreiros , preencher o devido formulário, e em alguns dias receber o ISBN.



Eu fiz isso há uns 6 meses atrás e ainda hoje estou à espera que me enviem uma resposta. Telefonei e foi o tipico "toca, toca, toca…" e outras vezes "toca, toca, alguém atende mas só para silenciar o telefone e colocar o auscultador em cima da secretária à espera que eu desligue."



Em Portugal as coisas tendem a não funcionar muito bem.



Não te preocupes, eu venho com a solução (como sempre).



Se és um Escritor 2.0 a solução...



Para teres um ISBN para o teu ebook:

- Amazon , não exige que tenhas um ISBN. Eles têm a sua própria versão no ASIN e atribuem-te um automáticamente.

- Smashwords , atribuem-te um ISBN, basta fazeres um click a dizeres que precisas de um. Quando eles redistribuem o teu livro para os outros retalhistas, todos usam esse.



Para o livro em papel:

- Create Space da Amazon, também te atribui um quando o publicas.



Simples, sem complicações, sem demoras.



Importante: não deves pagar por um ISBN. A atribuição é grátis e se te pedem dinheiro, não deveriam.



Ainda tens dúvidas sobre o ISBN?

Basta perguntares.

Ideias pouco usuais para a escrita.

Andas à procura de ideias para a tua escrita? Já tentaste muita coisa, mas ainda nada resultou?



Talvez sejas daquelas pessoas que precisam de "algo especial".



Aqui ficam "18 ideias pouco usuais para a tua escrita" do "Writing Forward"



Experimenta e conta como correu!



Boa sorte nessa aventura!



Liliana.

Eu sou uma pessoa horrivel!

Eu sou uma pessoa horrivel!




"Horrivel" talvez seja uma palavra forte, mas eu sou uma
escritora dada a extremos e tenho de dizer HORRIVEL.




Estava eu embrenhada em mais uma daquelas discussões
existenciais de "qual o sexo dos anjos" e "qual o primeiro? O ovo ou a galinha", aquelas que nunca levam ninguém a
lado nenhum… e a discutir (mais uma vez) a qualidade das críticas que hoje se fazem aos
livros, em especial quando são críticas negativas, e a decidir quando é que críticas deixam de
ser "críticas" e se tornam apenas um monte de palavras resultado de má educação e
muito recalcamento.



A conversa ia animada quando a escritora do lado de lá do ecrã me vem com o
argumento Holywoodesco de que "mais vale falarem mal do que não falarem; publicidade é publicidade".




Eu descordei de imediato da ideia, porque publicidade que
tenho de pagar a ensopar a almofada em lágrimas, tem um preço demasiado alto
para mim, mas foi o ponto “o silêncio dos leitores” que me deu náuseas à consciência.




E porquê?

Ao contrário do que podes pensar, não foram náuseas de
medo de escritora que sofre da fobia de que todos os leitores se esqueçam de
partilhar a opinião no final de ler um livro meu, foi uma  náusea  de remorsos porque sou EU como LEITORA que faço isso vezes demais!




É uma verdade vergonhosa, não é preciso perder muito tempo na minha página do
Goodreads para descobrir quantos livros “lidos” estão por lá com classificação, mas sem qualquer palavra nos “comentários”.




Sou uma pessoa HORRIVEL!




Obsecada com o Karma como sou, (lixas o universo e podes ter
a certeza de que mais tarde ou mais cedo ele vai-te lixar a ti!) soube que tinha
de ser imediata a mudança de comportamento.




A velha história do “não faças aos outros o que não queres
que te façam a ti”




Assim, a partir de hoje: todos os meus livros lidos vão ter
direito a comentários.

Resolução de Ano Novo antecipada, que gosto de andar à
frente no tempo e no calendário.




Como isto vai ter efeitor retroactivos… nos próximos tempos
não estranhem se aparecerem carradas de posts com opiniões sobre livros.




Boas leituras! Boas críticas!




Liliana

SOCIAL? Não, obrigado.

Nestes dias de euforia "social media" é fácil deixarmo-nos perder no mundo das redes sociais, comunidades, Twitter, Google+, amigos, likes, chit-chat...



Quando estás a tentar lutar por tempo para escrever, estas horas que te fogem por entre os dedos sem que te apercebas disso, podem fazer toda a diferença.



Sei como é bom poder falar sobre os nossos livros, o que se anda a passar na escrita, no mundo das publicações, concursos e submissões, o último artigo de opinião que um colega bloguer publicou e que não podes deixar de comentar, as tuas leituras, as leituras dos outros... sei, porque há dias em que também me deixo embrulhar nesse emaranhado de "status update".



Com o lançamento do "Inverno de Sombras" tudo ficou ainda pior, e quando me apercebi,  estava a fazer o jantar com o telefone na mão e a responder a comentários, a partilhar divulgações, aceitar novos pedidos de amizade.



ERRADO.

Eu estava a fazer tudo errado!



Estava a ignorar a minha agenda e agir por impulso.

Neste mundo, em que todos podem falar e todos se querem fazer ouvir, é importante conseguires dizer "não". Olhar para a agenda, programar o que tens a fazer e cumprir.

Se não é hora de Facebook, não é hora para facebook! Nem que seja "só para espreitar".



Existe lugar para o Facebook, o Twitter, o Goodreads, mas deves ser tu a definir o tempo livre que tens para eles, um período de tempo razoável, que te permite fazer tudo o resto que consideras importante.

Se não o fizeres, não é apenas a tua escrita que sofre, é a tua qualidade de vida.



Liliana

A começar a escrever? 10 dicas para ti.

A começa a dar os primeiros passos na escrita?






Estas dicas não são minhas, mas são de valor e por isso não podia deixar de partilhar.





Aqui ficam, 10 dicas para os escritores iniciantes do blogue "Word Play".



Boas escritas!!!



Liliana

NaNoWriMo: Uma ajuda de última hora

Para os maratonistas de escrita que já estão a aquecer os teclado para o NaNoWriMo 2012, que começa esta quinta-feira, aqui fica uma pequena ajuda de última hora para sobreviveres ao próximo mês de escrita e seres um dos vencedores.



O The Guardian, oferece um guia para te orientares.



Boas escritas!

Quando a tristeza apaga a inspiração.

Na semana passada vivi um daqueles momentos que ninguém quer viver: perder alguém que significa mais do que consigo explicar.



Eu sei que não me devia referir a um animal de estimação com "alguém", mas para mim era alguém.



Como filha única, ela foi como uma irmã mais nova que nunca cresceu, nunca aprendeu a falar, mas conseguiu sempre fazer-se perceber, fazer-me rir de parvoíces, mesmo quando eu pensava que não conseguia rir, mesmo quando a minha camisola preferida era transformada numa cama de pêlos. Ela ensinou-me a ser responsável, a preocupar-me, a cuidar… só não a mentir suficientemente bem aos meus pais para encobrir mais uma destruição controlada de um cortinado… infelizmente para ela...



Durante anos, ela foi tudo isto para mim, e saber que não existe mais, que quando voltar a casa no Natal ela não vais estar lá, parte-me o coração.



Os dias passaram, o tempo fez o seu milagre da dormência, e hoje já estou a conseguir escrever sobre ela sem lágrimas nos olhos, apenas com o aperto vazio da saudade.



Nestes dias, aprendi mais uma coisa sobre a escrita.

Aprendi que há uma coisa que apaga a luz da inspiração, a vontade de escrever e não há nada que a vença enquanto vive em mim. Tristeza.



Liliana

Antes de escrever o 2° livro

Logo depois da palavra “FIM” no 1° livro, o momento de nervos que se segue, é a primeira palavra que inicia a aventura do 2° livro.



(Como disse a uma colega escritora: depois é só repetir o processo para sempre e, eis a vida de escritor!)









Estás prestes a embarcar no teu segundo livro?


Aqui umas coisas que eu teria gostado de saber quando comecei a escrever o “Inverso” .





1 - Tolerância

Depois de teres dado meses de dedicação aos personagens do teu primeiro livro, é normal que estes estranhos que começas a criar te pareçam pouco reais / credíveis. 

Não paniques nos pormenores. Continua a escrever. É só o 1° esboço. Quando chegares ao fim e voltares atrás durante a primeira revisão, terás oportunidade para limar as arestas todas e embelezar o português.

Se o teu personagem acordou às 7 ou às 8, se decidiu usar azul ou verde, se comeu Chocapic ou Estrelitas, não interessa nada neste momento.

Estás a partir pedra para abrir caminho para um novo mundo. O chão não está nivelado? É porque estás ocupado a criar a paisagem nunca antes vista.





2 - Entusiasmómetro.

Eu sei que a palavra não existe, mas não deixa de ser útil.

A probabilidade de estares a escrever a história certa e de a ires terminar algum dia, é proporcional ao teu entusiasmo com ela.

Se durante o primeiro mês não sofres de insónias de ansiedade e não acordas antes do despertador tocar pela antecipação de voltar para o teclado, esse não é o livro que deverias estar a escrever, e acredita, os teus leitores vão senti-lo.





3 - Um mapa

Para não te perderes nesse novo mundo que é o teu 2° livro e te desorientares com o entusiasmo todo, um mapa com a estrutura que tens em mente para a tua história é algo a ter por perto.

Dedica uns minutos a fazer um desenho dos acontecimentos mais importantes para o enredo e o que leva os teus personagens do ponto A para o ponto B.

Isso não só vai garantir que escreves a história que queres escrever, com vai rentabilizar o teu tempo de escrita no máximo de palavras.





4 - Experimenta

Mesmo que tenhas decidido que o teu segundo livro é uma sequência do primeiro, as personagens são as mesmas, a acção passa-se no mesmo cenário... tenta alguma coisa diferente.

Desafia-te.

Seja através das tuas personagens (ex. um deles fica mudo por um período e tens de conseguir que comunique sem dizer uma palavra), ou simplesmente mudar o tipo de narração, é importante que com o teu segundo livro estejas a aprender uma coisa nova e a crescer enquanto escritor.



5 - Segurança

A escrita pode ter o horário que defines, mas a inspiração não quer saber!

Estás a caminho do trabalho, da faculdade, à espera do autocarro, na fila de espera do restaurante para almoçar... e de repente tens uma daquelas ideias brilhantes que vai fazer o teu livro passar de "bom" a "fabulástico".

Não achas que vale a pena sacar do bloco de notas, ou do telemóvel para a escrever... a ideia é tão boa que nunca a esquecerias... isso podia ser verdade, até o teu chefe ou um professor te dar um trabalho inesperado que quase te provoca um ataque cardíaco, e te encher a agenda até ao mês seguinte. Quando voltas para o teu livro, (nem preciso dizer, mas vou mesmo assim) a ideia caíu num daqueles poços eternos do esquecimento. Anota SEMPRE as tuas ideias, telemóvel, bloco de notas, guardanapos, talões de pagamento, vale tudo desde que não as percas.





Há muitas outras coisas que eu gostava de saber quando escrevi o meu 2° livro, mas estas 5 teriam sido um bom começo.

E tu? Quais os erros que cometeste e que te infernizaram a vida no teu 2° livro?



Liliana

NaNoWriMo: Dicas para domares a besta!

A contagem decrescente para o  NaNoWriMo já começou!



Vocês já estão a alinhar esses enredos para gastarem o teclado durante a maratona de escrita do mês de Novembro?



Embora eu seja mais do tipo "escritor liberal, recuso-me a fazer o que milhares de outros estão a fazer porque já escrevo 1500 palavras p/ dia durante o ano todo" acredito que é um bom evento e que se é o que faz potenciais escritores começarem a vomitar palavras para o Word, nada contra!



Por isso, e porque "se o vais fazer quero que o faças da melhor maneira", aqui ficam as 25 coisas que deves saber sobre o  NaNoWriMo pelo bloguer do Terribleminds .



Boas escritas!!!!



Liliana

Mais uma entrevista. Mais sobre mim.

Curioso sobre como vim parar à Suiça?



Sobre qual a inspiração para escrever "Inverno de Sombras"?



Qual dos meus livros é aquele que tem especial lugar no meu coração de escritora?



A resposta a esta e outras curiosidades na entrevista com com a Elizabete Cruz do Blog "Por Cá, Fala-se Disto!"





Aqui fica a entrevista completa...





No Nacionalmente falando com... deste mês de Outubro temos a primeira autora do sexo feminino desde que a rubrica se iniciou. Ela chama-se Liliana Lavado, tem 29 anos e é da zona de Aveiro. Tirou o curso de Gestão de Markting, mas no entanto dedica-se também à escrita, tendo já editado quatro livros. Conheçam melhor a Liliana Lavado, também conhecida por L. C. Lavado :)



Conta-nos mais sobre ti.

A página “Sobre mim” no meu Blog (http://www.lc-lavado.com/p/sobre-mim.html) é já bastante longa... mas há algo que deixei de fora e que é uma parte incontornável de mim: a minha relação com o tempo.

A consciência do tempo, da sua passagem, da precariedade dos dias, está comigo desde que tenho memória e é tão real que toca a obsessão. A minha personalidade é toda moldada em redor desta ideia. Torna-me ansiosa, impaciente, algumas vezes até intolerante... mas ajuda-me a focar, a ter bem presente “o que” realmente considero importante, “quem” é importante, o que desejo, a pessoa que quero ser... faz-me aproveitar cada dia como deve ser aproveitado, com um sorriso e uma boa dose de ironia.



O que te levou a partires para a Suíça?

Sinceramente, foi uma mistura de ambição e espírito de aventura. Sempre desejei viver noutro país. Durante o tempo da faculdade não foi possível porque era trabalhador-estudante, Erasmus não era opção para mim. Mas a grande vantagem de trabalhar numa empresa multinacional é que oportunidades destas surgem e só temos de estar disponíveis para as agarrar. A sede mundial da Nestlé é na Suiça e cá estou eu.



Dizes que ser uma escritora independente é o mais correcto para ti. Quais as dificuldades que surgem ao seguir este caminho? E quais são os benefícios?

A grande dificuldade em ser um escritor independente é que há tudo para fazer, pouco tempo e ninguém para ajudar.

Bem, no meu caso não é totalmente assim, porque tenho um grupo fantástico de Leitores-Beta que me tem acompanhado e que me dão dicas indispensáveis na revisão dos meus livros. Mas quando chega a revisão, paginação, a capa, a edição, o lançamento, promoção... é uma verdadeira maratona que põe à prova o amor à escrita de qualquer escritor.

Depois vem todas as vantagens de poder fazer tudo ao “meu gosto”, de não ter de conceder em nada, de poder ser “pessoal” com os leitores, de estar a ter esta entrevista contigo e não precisar de a enviar a ninguém para aprovação.



Tens 4 livros escritos. Há algum que tenha sido mais especial?

O primeiro. “Aquele” que tento nunca falar.

O meu primeiro livro “Para Além da Razão” é um romance de época passado no Alentejo. O único dos meus livros que não tem magia, nem mistérios nem violência. É um romance, a história de uma família que carrega uma lenda, uma família pautada por diferenças, dissabores, arrependimentos, segredos, más decisões, e tragédia. Um livro totalmente baseado nas suas personagens, e que como primeiro livro, ficaram para sempre como os meus primeiros amores, cheios de imperfeições, inesquecíveis.

Um leitor, caracterizou-o como um encontro entre “O Monte dos Vendavais” e “Os Maias”. Acredito que é uma definição.



Tens um novo livro em divulgação, “Inverno de Sombras”. Quais foram as inspirações para o escrever?

A grande inspiração para “Inverno de Sombras” foi Lisboa.

Durante os anos que vivi em Lisboa apaixonei-me pela cidade, conquistei muita coisa a nível pessoal e profissional, e talvez por isso sempre senti que devia algo à cidade.

Quando comecei a trabalhar na Baixa, passar naquelas ruas históricas todos os dias só me alimentou o desejo de escrever uma história naquele cenário e chegou o dia em que finalmente me decidi a fazê-lo.

Eu não tinha uma ideia clara da história que ia escrever (eu sou desse tipo de escritor que começa sem saber muito bem onde quer ir, apenas que tem de ir), para além de que as minhas personagens iam caminhar pelas rua da Baixa e viver nelas aventuras. Num dia de Setembro, eu estava a trabalhar, ouvi os estudantes na Rua Garrett a comemorar o início de um novo ano académico com os desfiles das praxes, abri uma nova folha do word e a Isadora entrou naquele cenário do lado de fora da janela e com ela a Andrea, o Pierre e o Danton . Assim começou “Inverno de Sombras”, capítulo 1.



Em Janeiro de 2013 irás lançar um novo livro, “O Diabo dos Anjos”. Que nos podes dizer sobre ele?

“O Diabo dos Anjos” é o livro que escrevi entre o “Inverso” e o “Inverno de Sombras”. Ele conta a história da amizade entre Amanda e Henrique que são amigos de infância, mas não se vêm há vários anos. A aventura começa com o reencontro dos dois durante uma viagem a Itália. Este livro ainda mantém alguma da inocência romântica que os leitores do “inverso” gostaram, com um toque do mistério negro que apaixona os leitores do “Inverno de Sombras”, por isso acredito que se irá tornar no livro mais consensual entre os meus leitores.

“O Diabo dos Anjos” foi o primeiro livro que enviei aos meus Leitores-Beta. Sempre achei que “havia algo em falta” com ele e que precisava de opiniões para descobrir o que era e o que fazer.

Eu estava certa.

A boa notícia era que a história era uma formula de sucesso, mas a estrutura e a escrita é que não estavam a resultar.

Pelo grande trabalho de revisão a fazer, ele foi deixado para último para publicação, e neste momento estou a trabalhar nele. Em início de 2013, haverá um novo livro disponível.



Possuis um blog, o Neuroses da Escrita 2.0. Como tem sido admnistrá-lo?

Iniciar o Neuroses da Escrita foi sem dúvida uma das melhores decisões que já tomei. Ele é muito mais do que um típico blog de uma escritora que fala sobre a sua escrita. Eu procuro sempre partilhar o que vou aprendendo, incentivar outros jovens escritores com dicas que eu desejava ter antes de cometer os meus pequenos erros, divulgar as dificuldades que vem com a escrita e com elas soluções.

Recentemente o blog comemorou o primeiro aniversário e tive oportunidade de partilhar tudo o que ele me tem proporcionado (http://www.lc-lavado.com/2012/09/escritora-e-bloguer.html) . Dá imenso trabalho, consome tempo que talvez devesse dedicar a escrever livros, mas há um gratificação em saber que pode estar a ajudar um jovem escritor, ou simplesmente divertir um qualquer leitor, que o torna merecedor do meu tempo e dedicação.



Tens algum projecto programado para depois do “O Diabo dos Anjos”?

Sim, tenho imensas histórias já formadas na cabeça e que estou ansiosa por passar para o papel. A primeira delas, e que já está iniciada num dos meus blocos de notas é um segundo livro do “Inverno de Sombras”. Pensava escrevê-la mais tarde, só por brincadeira e em forma de capítulos extra, no entanto os leitores do “Inverno de Sombras” têm reagido com um entusiasmo irresistível à ideia de um livro com a história da Andrea e do Claude. Tenho sido surpreendida com a popularidade destas personagens secundárias, especialmente a Andrea, melhor amiga da Isadora. (Apenas a título de curiosidade, é o nome da minha melhor amiga)

Este livro 2 terá o título de “Fantasmas de Pedra” e irá dar a conhecer mais sobre o início da guerra entre Amauri e Goulart, sobre “quem é” o Claude e sobre a origem da Andrea... e é melhor ficar por aqui que já estou a sentir o entusiasmo a tomar conta do teclado.



Liliana