Debutante Quotes

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Debutante Debutante by Bernardo E. Lopes
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“(...) porque o amor é essa coisa por trás de tudo, inclusive do fato de não sabermos tão bem sobre os outros, nem eles sobre nós.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“(...) no fundo todo mundo se conhece. Só fingimos que não; mas, se quiséssemos, nos conectaríamos de verdade.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Mesmo na ilusão, será que não é amor se sentir atraído pelo que não é nítido?, por um elemento obscuro que nos seduz em sua possibilidade de um dia o amarmos numa dinâmica de clareza?”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Porque confiara em seu talento como se talento bastasse (...)”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Eu acredito que o que as fatalidades estouraram da bolha de sabão de sua realidade respingou em gotículas de insegurança quanto à sua validade intelectual e, portanto, pública.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Porque confiara em seu talento como se talento bastasse (...).”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Porque, com a morte e quase morte de pessoas queridas (...), eu creio que ele tinha entendido a fragilidade da vida.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Que ele queria mais, aliás, é dizer muito. Ele não queria mais. Ele queria outra coisa”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Meu primo tinha um fraco por finais abertos. Creio que eu mesmo o influenciei muito nesse quesito. Ele defendia que, na vida real, ‘tudo continua’, e que em sua Literatura não havia de ser diferente.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Era angustiante ver que não lia mais pelo prazer, mas pela busca, sua ambição sem precedentes de se tornar o maior e mais importante organizador da nossa língua.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Ele lia muito e lia muito rápido e lia com muita ferocidade. Por quê? Porque nutria desde novo a fornalha que é o peito de um escritor.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Antes de pegar um cadeira aquela noite, ele se agarrou à jiboia contorcida de um tronco de sua jabuticabeira favorita, fincou os pés descalços no chão de terra [...] e ali rezou, pedindo a Deus, como através de um sistema de comunicação da Natureza, para que o livrasse do medo, do pânico, da angústia, dos pensamentos ruins, para que protegesse a ele, à sua família, a seu querido noivo e à sua respectiva família, e para que voltasse a sentir a vida fora da cadeia de seus pensamentos, que sentisse o todo, que se sentisse parte.”
Bernardo E. Lopes, Debutante
“Ele pré-aqueceu o forno elétrico por vinte minutos, que passou brincando no quintal com as cadelas. Uma era um pastor-belga; imagine um cão marrom; agora imagine que, num surto de raiva, um grafiteiro tenha-lhe despejado um jato de spray preto em todo o rosto e em todo o peitoral; e ainda continuado o trabalho esguichando um pouco nas costas e nas lombadas quando a tinta já estava acabando; esta era sua cachorra mais nova, linda e estranha, e astuta e alerta. Ele se identificava muito com ela. A outra era uma rottweiler branca e, portanto, cheia dos problemas de saúde que o cruzamento para se gerar um rottweiler dessa cor acaba provocando; seu sistema imunológico era debilitado, e seu comportamento, arredio e carente ao mesmo tempo; um olhar perdido, quase humano, como de uma donzela que carrega uma culpa que se arrasta de gerações e gerações passadas. Você não espera isso de um rottweiler, espera?”
Bernardo E. Lopes, Debutante