An Episode in the Life of a Landscape Painter Quotes

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An Episode in the Life of a Landscape Painter An Episode in the Life of a Landscape Painter by César Aira
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An Episode in the Life of a Landscape Painter Quotes Showing 1-11 of 11
“Changing the subject is one of the most difficult arts to master, the key to almost all the others.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“This was one of those situations in which the whole is not enough. Perhaps because there were other "wholes," or because the "whole" made up by the speaker and his personal world rotates like a planet, and the combined effect of rotation and orbital movement is to keep certain sides of certain planets permanently hidden.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“Were the “pampas,” perhaps, flatter than the land they were crossing? He doubted it; what could be flatter than a horizontal plane?”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“...the transformation would be accomplished not in the dimension of time but in that of meaning.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“عوض کردن موضوع یکی از دشوارترین هنرهاست، کلید کم و بیش تمام هنرهای دیگر”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“A bird flashed across the empty sky. A cart immobile on the horizon, like a midday star. How could a plain like this be remade? Yet someone would, no doubt, attempt to repeat their journey, sooner or later. This thought made them feel they should bet at once very careful and very daring: careful not to make a mistake that would render the repetition impossible; daring, so that the journey would be worth repeating, like an adventure.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“Eran días de grandes calores, con los mendocinos atontados de bochorno, durmiendo siestas hasta las seis de la tarde.”
César Aira, Un episodio en la vida del pintor viajero
“Os dois alemães continuavam. As novas impressões dos ataques indígenas substituíam as antigas. Ao longo do dia, produziu-se uma evolução que não se completou em direção a um saber não-mediado. Tem se que levar em conta que o ponto de partida era uma mediação muito trabalhosa. O procedimento humboldtiano era um sistema de mediações: a representação fisionômica se interpunha entre o artista e a natureza. A percepção direta ficava descartada por definição. E, não obstante, era inevitável que a mediação deixasse de existir, não tanto por sua eliminação, mas por um excesso que a tornava mundo e permitia apreender o próprio mundo, nu e primitivo, em seus signos. No fim das contas, é algo que acontece na vida todos os dias. Alguém começa a conversar com o próximo e quer saber o que ele está pensando. Parece impossível conseguir averiguar isso se não for através de uma extensa série de inferências. O que é que existe de mais encerrado e mediado que a atividade psíquica? E mesmo assim, esta se expressa na linguagem, que está no ar, e que somente pede para ser ouvida. A pessoa se atira contra as palavras e, sem saber, já chegou ao outro lado e está no corpo-a-corpo com o pensamento do outro. Mutatis mutandis, acontece o mesmo com um pintor em relação ao mundo visível. É o que acontecia ao pintor-viajante. O que o mundo dizia, era o mundo.
E agora, como complemento objetivo, o mundo tinha parido repentinamente os índios. Os mediadores não-compensatórios. A realidade se fazia imediata, como um romance.
Só faltava a concepção de uma consciência que fosse não apenas consciência de si mesma, mas também de todas as coisas do universo. E não faltava, porque era o paroxismo.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“Um ponto com o qual eles concordavam, era a vantagem que a história tinha para saber como se faziam as coisas. Uma cena, natural ou cultural, por mais detalhada que fosse, não dizia como se havia chegado a ela, em que ordem os elementos haviam aparecido, nem o encadeamento causal que havia levado àquela configuração. E justamente, a abundância de relatos em que se vivia, ficava explicada pela necessidade do homem em saber como as coisas haviam sido feitas. Agora, a partir deste ponto, Rugendas ia um passo mais adiante, para tirar uma conclusão bastante paradoxal.
A título de hipótese, propunha que o silêncio dos relatos não implicava nenhuma perda, pois a geração atual, ou uma futura, podia voltar a vivenciar esses mesmos acontecimentos do passado, sem necessidade de que fossem relatados, por mera ação combinatória ou pelo império dos acontecimentos, ainda que tanto num caso como no outro a ação fosse filha de uma vontade deliberada. E até era possível que a repetição fosse mais completa se não houvesse relato. Em lugar do relato, e realizando com vantagem sua função, o que devia transmitir-se era o conjunto de "ferramentas" com o qual se podia reinventar, com a inocência espontânea da ação, o que havia sucedido no passado. O mais valioso que os homens fizeram, o que valia a pena que voltasse a acontecer. E a chave desta ferramenta era o estilo. Segundo esta teoria, então, a arte era mais útil que o discurso.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“A drove of mules the size of ants appeared in silhouette on a ridgetop path, moving at a star's pace. The mules were driven by human intelligence and commercial interests, expertise in breeding and bloodlines. Everything was human; the farthest wilderness was steeped with sociability.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter
“It was hard to believe that this was a route used virtually throughout the year by travelers, mule drivers and merchants. Anyone in their right mind would have regarded it as a means of suicide. Near the watershed, at an altitude of two thousand meters, amid peaks disappearing into the clouds, rather than a way of getting from point A to point B, the path seemed to have become quite simply a way of departing from all points at once.”
César Aira, An Episode in the Life of a Landscape Painter