Nuno Ferreira's Blog, page 2

February 27, 2013

ARCO-ÍRIS

Santa Cruz e o aeroporto estão envolvidos num arco-íris quando lá chego vindo do sul Flores 193
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 27, 2013 06:23

CAVEIRA-SANTA CRUZ DAS FLORES

Na estrada, junto a Caveira e à Ponta de Fernão Jorge a vista já alcança Santa Cruz das Flores e a Fajã do Conde. Flores 187 Flores 188 Flores 189
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 27, 2013 06:22

February 25, 2013

LAJES DAS FLORES

Finalmente as Lajes das Flores. A primeira viagem de automóvel entre a povoação e Santa Cruz das Flores ocorreu segundo Guido Monterey em 1951 com uma multidão a correr atrás de quatro ou cinco carros e da...banda filarmónica. A televisão chegou em 1986 e o porto, hoje o Porto das Flores em 1992. À frente da Igreja Matriz da Nossa Senhora do Rosário ainda estão os canhões do desaparecido Forte de Santo António. Flores 172 Flores 169 Flores 170 Flores 171
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 09:11

NA FAJÃ DE LOPO VAZ

Sábado de fim de Novembro de 2012 na Fajã de Lopo Vaz. Ninguém por perto. O som é do vento e do mar a lamber os calhaus rolados. Ainda segui o trilho por entre muros de pedra, bananas e canavial até à última casa antes da falésia mas acabei por voltar para trás para me fazer lentamente à subida até cá a cima à estrada. Dificilmente voltaria a encontrar um local assim na minha caminhada pela Ilha das Flores. Flores 163 Flores 165 Flores 164 Flores 166 Flores 168
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 08:30

LÁ ESTÁ ELA, A FAJÃ DE LOPO VAZ

E lá está a Fajã de Lopo Vaz, avistada do trilho Flores 162 À esquerda, a praia de calhaus rolados. À direita, a fajã propriamente dita mais o seu punhado de casas de fim de semana (muito poucas), as suas bananas, araçás e vinhas protegidos pela falésia.
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 07:30

DESCIDA PARA A FAJÃ

Flores 160 Isto é o que se encontra numa cavidade da rocha quando se começa a descer o trilho para a Fajã. Flores 161
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 07:25

A CAMINHO DA FAJÃ DE LOPO VAZ

Flores 159 E algures lá em baixo repousa a Fajã de Lopo Vaz e a sua praia reclusiva, pelo menos no Inverno
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 07:22

OS FRADES

Flores 156 Perto da estrada, por cima da Fajã de Lopo Vaz encontrei esta famosa formação rochosa conhecida nas Flores como Os Frades. Um lugar com uma vista única sobre aquela zona (sul) da ilha, sobretudo a Ponta da Rocha Alta. Flores 157 Flores 158
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 07:05

NA COSTA SUL ENTRE A COSTA DO LAJEDO E A PONTA DA ROCHA ALTA

Não encontrei ligação entre a Costa do Lajedo e a Fajã de Lopo Vaz, a oeste embora o conhecedor e intrépido Pierluigi Bragaglia escreva no seu livro "Ilha das Flores-Roteiro Histórico e Pedestre" que isso é possível fazê-lo...com equipamento. Regressei à estrada em direcção à Ponta da Rocha Alta onde em Maio de 1980 um desabamento de terras provocou um alteração da costa naquela zona. Flores 155 Flores 153 Flores 154
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 07:00

EM CASA DE JOSÉ SERPA

Serpa Flores 150 Flores 152 A Costa do Lajedo, na costa sul da Ilha das Flores, é um daqueles lugares que facilmente confundimos com o paraíso. As arribas recortam entre fios ou mantas de nevoeiro um vale muito verde e idílico em frente ao mar ora manso ora turbulento dos Açores. Foi na Costa do Lajedo que nasceu e viveu até aos 18 anos o tocador e construtor de violas da terra José Agostinho Serpa. Depois de 27 anos na Ilha Terceira, decidiu regressar, para viver da natureza, do que consome (é vegetariano) e da música. “O meu avô era dono da mercearia Serpa, ali mais a cima. Foi lá que nasci. Ele tocava violino. O meu pai tocava bandolim. Ele próprio construiu o instrumento”. Cedo, José Serpa começou a escutar a música tradicional que se fazia na Costa do Lajedo. “Todos os fins de semana havia bailes nas casas dos senhores mais prestáveis, bailes à luz da vela ou de candeeiro alimentado a azeite de baleia”. Os bailes desapareceram no tempo mas a paixão de José Serpa pela música permaneceu. “Pedi uma viola eléctrica emprestada e fiz uma na oficina do meu avô”. Começou a aprender sozinho porque mais ninguém tocava nessa altura na Costa do Lajedo. “Não havia estrada. Ía a pé pela montanha acima e depois procurava apanhar a carreira para Santa Cruz. Na escola, era pior. O nosso transporte para lá era na camioneta de carga que transportava as vacas para o porto. Eramos trinta e tal desta parte da ilha que íamos assim, estudar para Santa Cruz. Eu enjoava com a fumaceira debaixo da lona”. Saíu da Ilha das Flores para frequentar a Escola Militar em Lisboa. “Foi um choque enorme. Imagine o que é sair daqui para Lisboa…Tive a felicidade de ter como superior na escola Manuel Faria, dos “Trovante”. O Manuel Faria ensinou-me muito na guitarra clássica. O Luís Represas passava por lá ao fim de semana e tocávamos juntos”. Como José Serpa não tinha instrumento, Manuel Faria combinou com outros amigos comprarem-lhe uma viola. “Eu tinha trazido a harmónica das ilhas e para o final tocávamos nos salões privados do Casino do Estoril”. Mais tarde, chegou a viver em São Miguel. “Fazia placards publicitários. Até que um dia o avião que seguia das Flores para São Miguel avariou e tive de ficar na Terceira. Em Angra do Heroísmo encontrei um primo afastado que me convidou a ficar lá a trabalhar como técnico de electrónica e electrodomésticos. Fiquei 27 anos…” Na Terceira, além de reparar aparelhos, foi técnico de som. “Foi como técnico de som que conheci muitos músicos do continente, desde o Paulo de Carvalho aos Heróis do Mar”. Foi lá também que conheceu a família Lobão, uma família de construtores de violas. “Acabei por decidir construir o meu primeiro instrumento, um violão de 12 cordas. Depois, construí várias violas”. A partir de determinada altura, José Serpa decidiu inovar: “Para o Dia dos Namorados, decidi construir um instrumento com a forma de dois corações e com um som semelhante à mistura do cavaquinho e do bandolim”. Mais tarde, fez uma viola com formato de peixe e outra em forma de S, o S de Serpa. Das suas criações, expostas na internet na sua página pessoal (http://joseserpa.no.sapo.pt/) a preferida é a “violira”, um misto de viola e lira. serpa 4 serpa 2 serpa 3 José Agostinho Serpa, que já compôs e editou em cd cerca de 50 composições, mudou-se de armas e bagagens há cerca de dois anos para o lugar onde nasceu. Continua a trabalhar em reparações de electrodomésticos mas dedica cada vez mais tempo à construção de violas da terra. No Verão, a altura do ano em que a Ilha das Flores é mais visitada, Serpa toca num trio “Os Amigos da Música” animando grupos turísticos no Inatel de Santa Cruz e na aldeia turística da Quadra, perto da Fajã Grande e do paradisíaco Poço da Lagoinha. serpa 5 serpa 6 serpa 7 “A viola da terra já esteve praticamente votada ao abandono na Ilha das Flores. Hoje existem aí dois ou três tocadores”, explica Serpa, que ainda escreve para o jornal local “O Monchique”. Desde há cerca de dois anos que vive na casa que construiu juntamente com a esposa Luísa, artesã, num recanto mágico da Costa do Lajedo. “Regressei à Ilha das Flores para a meditação, para a paz. Este lugar tem muito mais energia. Produzimos aqui 90 por cento da nossa alimentação, vegetariana e fruto da agricultura biológica”. Flores 150
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 25, 2013 06:39