João Reis's Blog, page 11
September 5, 2018
Feira do Livro do Porto
Estarei presente em duas sessões de autógrafos na Feira do Livro do Porto. Dias 8 e 22 de setembro (sábados), das 15 às 17h, no stand 50 (2020 Editora).
Published on September 05, 2018 01:08
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August 29, 2018
Entrevista ao JN
A minha conversa com Sérgio Almeida (JN) a propósito de «A Devastação do Silêncio» (edição Elsinore).
Entrevista ao JN
Entrevista ao JN
Published on August 29, 2018 07:02
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August 19, 2018
«Binóculos»: conto no JL
O meu conto «Binóculos», publicado no JL da primeira quinzena de Agosto.
Published on August 19, 2018 02:07
August 13, 2018
«A Devastação do Silêncio» no jornal Maia Hoje
«A Devastação do Silêncio» (edição Elsinore) no jornal Maia Hoje do dia 20 de julho.
Por Joaquim Jorge Silva.

Por Joaquim Jorge Silva.

Published on August 13, 2018 04:46
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July 22, 2018
O ódio na era do anonimato digital
Noto, há já algum tempo, um acréscimo considerável de situações bizarras que associo ao anonimato possibilitado pelas tecnologias de comunicação, nomeadamente a internet. Assim, surgem, nas plataformas e redes sociais, tais como Facebook, Instagram, Twitter ou Goodreads, inúmeros perfis falsos, cujo propósito nem sempre é o mais nobre.
Se, por um lado, esta situação não é, de todo, nova - existe por toda a internet desde os seus primórdios, e existia já muito antes, sob outras formas, em todas as sociedades humanas -, e se, por outro lado, todos temos o direito ao anonimato, apercebo-me, com alguma preocupação, de que os designados «trolls» (e inclusive «stalkers») e suas ações começam a atingir proporções incómodas. A denúncia, o falso testemunho e a difamação estão presentes desde que o ser humano se organizou sob a forma de Estado, e esta realidade, que provém em parte da capacidade linguística do homem, foi amplamente utilizada ao longo da História, quase sempre com efeitos secundários terríveis. Ora, se no caso da internet não falamos de casos extremos, como o de denúncias políticas e religiosas, que levaram/ levam à perseguição, ao degredo ou inclusive à morte, não deixa de ser preocupante a tendência para a multiplicação de perfis falsos e propagação de mensagens de ódio ou informação falsa presentes em todos os suportes e redes. Basta pensarmos na eleição de Trump e em outros casos políticos para nos apercebermos das implicações destes comportamentos aparentemente insignificantes, mas há também um peso acrescido sobre o indivíduo «comum».
Descendo à minha situação pessoal - e, espero, não egocêntrica -, há alguns anos que me venho desiludindo com estas práticas e certas atitudes, o que me levou, em certos períodos, ao quase desaparecimento de todas estas plataformas. É certo que é impossível escapar ao atrito que advém do convívio com outras pessoas, outras formas de pensar e de sentir, sobretudo quando a internet permite o contacto com milhões de pessoas que nem sequer conhecemos pessoalmente, mas ultimamente tenho-me perguntado se, do ponto de vista profissional, as desvantagens de estar presente nestes meios não se sobrepõem às vantagens proporcionadas por estes meios de comunicação.
Hoje em dia é praticamente impossível não recorrer à internet e às redes sociais para promover o nosso trabalho, nomeadamente o ligado à cultura, porém - e excluindo os casos de assédio, que também ocorrem amiúde -, entristece-me ver que eu e todos os colegas que se dedicam à escrita e outras formas de arte estão, além de sujeitos a um escrutínio mais apertado por parte dos seus pares e leitores ou consumidores de arte, também sujeitos a todo um jogo sujo, abjeto, de vinganças e controlo de imagem e opinião. Claro que todos nós somos responsáveis pelas nossas afirmações, e ninguém é perfeito, todos cometemos erros ou somos mal-interpretados por vezes, mas como proceder quando certas pessoas se dedicam a criar perfis com o intuito - repare-se na subtileza - não de atacar ou denegrir diretamente um produtor de arte ou a sua obra, mas de, aparentemente, o elogiar e defender, para, assim, causar discórdia e levar a que, em geral, se conclua que o próprio produtor de arte cria toda uma panóplia de «personas» para se defender (o que nem sequer faz sentido, pois só atrai a atenção para a suposta faceta negativa que estaria a refutar)? O que deve fazer o produtor de arte, se não pode ou não é tido em conta quando denuncia estes casos de perseguição, sejam eles aparentemente favoráveis ou não à sua obra?
Como agir, sabendo que os consumidores das obras reagem às mesmas de acordo, muitas vezes, com a noção ou empatia pelo criador (é uma realidade), sobretudo num mundo que procura cada vez mais o politicamente correto? Devemos emitir o mínimo possível de opiniões, passar despercebidos, não levantar ondas, para que «gostem» todos de nós? Optar pelo silêncio, cair na apatia?
É certamente difícil manter um registo imaculado ao longo dos anos, e igualmente agradar a todos, todavia, torna-se ainda mais difícil promover e produzir arte quando, além das dificuldades que lhe estão associadas, somos confrontados com tentativas de adulteração da imagem e do comportamento dos referidos produtores de arte. As plataformas sociais devem criar um regime de policiamento mais apertado? Como separar o trigo do joio e proteger produtores e consumidores de arte ou entretenimento? Ou devemos simplesmente abster-nos de comentar e aparecer? O silêncio é de ouro?
Se, por um lado, esta situação não é, de todo, nova - existe por toda a internet desde os seus primórdios, e existia já muito antes, sob outras formas, em todas as sociedades humanas -, e se, por outro lado, todos temos o direito ao anonimato, apercebo-me, com alguma preocupação, de que os designados «trolls» (e inclusive «stalkers») e suas ações começam a atingir proporções incómodas. A denúncia, o falso testemunho e a difamação estão presentes desde que o ser humano se organizou sob a forma de Estado, e esta realidade, que provém em parte da capacidade linguística do homem, foi amplamente utilizada ao longo da História, quase sempre com efeitos secundários terríveis. Ora, se no caso da internet não falamos de casos extremos, como o de denúncias políticas e religiosas, que levaram/ levam à perseguição, ao degredo ou inclusive à morte, não deixa de ser preocupante a tendência para a multiplicação de perfis falsos e propagação de mensagens de ódio ou informação falsa presentes em todos os suportes e redes. Basta pensarmos na eleição de Trump e em outros casos políticos para nos apercebermos das implicações destes comportamentos aparentemente insignificantes, mas há também um peso acrescido sobre o indivíduo «comum».
Descendo à minha situação pessoal - e, espero, não egocêntrica -, há alguns anos que me venho desiludindo com estas práticas e certas atitudes, o que me levou, em certos períodos, ao quase desaparecimento de todas estas plataformas. É certo que é impossível escapar ao atrito que advém do convívio com outras pessoas, outras formas de pensar e de sentir, sobretudo quando a internet permite o contacto com milhões de pessoas que nem sequer conhecemos pessoalmente, mas ultimamente tenho-me perguntado se, do ponto de vista profissional, as desvantagens de estar presente nestes meios não se sobrepõem às vantagens proporcionadas por estes meios de comunicação.
Hoje em dia é praticamente impossível não recorrer à internet e às redes sociais para promover o nosso trabalho, nomeadamente o ligado à cultura, porém - e excluindo os casos de assédio, que também ocorrem amiúde -, entristece-me ver que eu e todos os colegas que se dedicam à escrita e outras formas de arte estão, além de sujeitos a um escrutínio mais apertado por parte dos seus pares e leitores ou consumidores de arte, também sujeitos a todo um jogo sujo, abjeto, de vinganças e controlo de imagem e opinião. Claro que todos nós somos responsáveis pelas nossas afirmações, e ninguém é perfeito, todos cometemos erros ou somos mal-interpretados por vezes, mas como proceder quando certas pessoas se dedicam a criar perfis com o intuito - repare-se na subtileza - não de atacar ou denegrir diretamente um produtor de arte ou a sua obra, mas de, aparentemente, o elogiar e defender, para, assim, causar discórdia e levar a que, em geral, se conclua que o próprio produtor de arte cria toda uma panóplia de «personas» para se defender (o que nem sequer faz sentido, pois só atrai a atenção para a suposta faceta negativa que estaria a refutar)? O que deve fazer o produtor de arte, se não pode ou não é tido em conta quando denuncia estes casos de perseguição, sejam eles aparentemente favoráveis ou não à sua obra?
Como agir, sabendo que os consumidores das obras reagem às mesmas de acordo, muitas vezes, com a noção ou empatia pelo criador (é uma realidade), sobretudo num mundo que procura cada vez mais o politicamente correto? Devemos emitir o mínimo possível de opiniões, passar despercebidos, não levantar ondas, para que «gostem» todos de nós? Optar pelo silêncio, cair na apatia?
É certamente difícil manter um registo imaculado ao longo dos anos, e igualmente agradar a todos, todavia, torna-se ainda mais difícil promover e produzir arte quando, além das dificuldades que lhe estão associadas, somos confrontados com tentativas de adulteração da imagem e do comportamento dos referidos produtores de arte. As plataformas sociais devem criar um regime de policiamento mais apertado? Como separar o trigo do joio e proteger produtores e consumidores de arte ou entretenimento? Ou devemos simplesmente abster-nos de comentar e aparecer? O silêncio é de ouro?
Published on July 22, 2018 05:23
July 14, 2018
Encontro na Biblioteca da Maia
No dia 20, às 21 h, estarei presente num encontro com a Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia.
Falaremos de todas as minhas obras, com especial atenção para «A Devastação do Silêncio» (edição Elsinore).
Entrada livre.
Falaremos de todas as minhas obras, com especial atenção para «A Devastação do Silêncio» (edição Elsinore).
Entrada livre.
Published on July 14, 2018 02:41
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June 3, 2018
Feira do Livro de Lisboa
No dia 10 de junho, domingo, estarei na Feira do Livro de Lisboa, entre as 15 e 16 h, para uma sessão de autógrafos.
A sessão ocorrerá no Espaço 20l20 Editora, mas assinarei, claro, qualquer um dos meus livros (A Devastação do Silêncio; A Avó e a Neve Russa; A Noiva do Tradutor).
A sessão ocorrerá no Espaço 20l20 Editora, mas assinarei, claro, qualquer um dos meus livros (A Devastação do Silêncio; A Avó e a Neve Russa; A Noiva do Tradutor).
Published on June 03, 2018 04:37
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May 19, 2018
«A Devastação do Silêncio» no DN
«A Devastação do Silêncio» no DN, opinião de João Céu Silva.
«(...) a Grande Guerra tem sido objeto de vários livros - ficção ou investigação - e pouco falta para deslindar a não serem os sentimentos. É aí que Reis consegue vencer, como no caso das descrições sobre a sensação da fome, dos bichos que infestam as camaratas e os corpos, nas relações e nas exigências de sobrevivência. Sendo um romance sobre a guerra, ela não surge como tema primordial e único, mas como os estilhaços de uma granada espalhados entre personagens.»
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/...
«(...) a Grande Guerra tem sido objeto de vários livros - ficção ou investigação - e pouco falta para deslindar a não serem os sentimentos. É aí que Reis consegue vencer, como no caso das descrições sobre a sensação da fome, dos bichos que infestam as camaratas e os corpos, nas relações e nas exigências de sobrevivência. Sendo um romance sobre a guerra, ela não surge como tema primordial e único, mas como os estilhaços de uma granada espalhados entre personagens.»
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/...
Published on May 19, 2018 02:38
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April 29, 2018
Entrevista ao JL - A Devastação do Silêncio
Entrevista ao JL a propósito de «A Devastação do Silêncio».
«Sem contemplações, nem sombra de exaltação de algum heroísmo ou de compadecimento patriótico, é o “absurdo da guerra”, em toda a sua amplitude, que João Reis nos dá a observar no seu novo romance A Devastação do Silêncio, uma edição Elsinore. É uma história que decorre na I Guerra Mundial, num campo de prisioneiros alemão, onde se encontra um grupo de soldados do Corpo Expedicionário Português. Uma história da sobrevivência humana, contada num tom negro e sarcástico, marcas de resto identitárias da ficção do escritor.» — Maria Leonor Nunes, Jornal de Letras
«Sem contemplações, nem sombra de exaltação de algum heroísmo ou de compadecimento patriótico, é o “absurdo da guerra”, em toda a sua amplitude, que João Reis nos dá a observar no seu novo romance A Devastação do Silêncio, uma edição Elsinore. É uma história que decorre na I Guerra Mundial, num campo de prisioneiros alemão, onde se encontra um grupo de soldados do Corpo Expedicionário Português. Uma história da sobrevivência humana, contada num tom negro e sarcástico, marcas de resto identitárias da ficção do escritor.» — Maria Leonor Nunes, Jornal de Letras
Published on April 29, 2018 03:40
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April 24, 2018
Apresentação de «A Devastação do Silêncio» no Porto
Dia 28, às 17h, o «A Devastação do Silêncio» será apresentado por Elisabete Ribeiro da Silva e por mim na livraria Flâneur, no Porto.
Published on April 24, 2018 13:49
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