Nuno R.'s Blog, page 15

March 6, 2025

#### #002104 - 03 de Março de 2025

#002104 – 03 de Março de 2025

Um dos meus textos favoritos de todos os tempos é um prefácio: a introdução da Ursula K. Le Guin ao seu romance “The Left hand Hand of Darkness”.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 06, 2025 08:45

#### #002103 - 02 de Março de 2025

#002103 – 02 de Março de 2025

Fennesz e Alva Noto, demasiada cafeína, sol intermitente.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 06, 2025 08:32

#### #002102 - 01 de Março de 2025

#002102 – 01 de Março de 2025

Samba servido por Marcelo D2, lentidão nebulosa, bicicleta na oficina.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 06, 2025 03:35

#### #002101 - 28 de Fevereiro de 2025

#002101 – 28 de Fevereiro de 2025

A maldição de conhecer o futuro foi surgindo na ficção ao longo dos séculos. Assenta na ideia de que o futuro já está escrito. Só por isso a maldição. Saber de antemão as desgraças vindouras é terrível quando não há nada que se possa fazer para o evitar. Ao contrário do que é natural (a ignorância do que ainda não aconteceu), conhecer o futuro obriga a uma obsessão inútil. É impossível deixar de pensar em algo indesejável mas não há forma de impedir que aconteça. Na ficção científica esta maldição tem variações interessantes. Uma muito comum procura compatibilizar a ideia de livre árbitro com a versão restrita da noção de que o futuro já está determinado. Nestas histórias, as personagens que lutam contra o futuro conseguem agir livremente, alterar infinitos detalhes mas não o resultado, que é sempre o mesmo. Cai-se na predestinação: por mais voltas que se dê e independentemente das ações humanas, o futuro é inalterável. Outra variação junta a ideia de destino a uma cláusula redentora. É o caso das histórias em que uma personagem fica presa num loop temporal, sempre a reviver a mesma sequência de eventos. Nestas histórias (como no caso de Groundhog Day), a personagem tenta repetidamente fórmulas diferentes, atitudes e ações diferentes, à procura da intervenção que a salve do loop. Nesta versão há um destino oculto que é preciso viver e a personagem repete os mesmo passos até fazer o que é o seu propósito. É talvez inspirada pela história de Sísifo, ou pela cosmogonia budista que considera que a iluminação é o ponto em que se escapa dos ciclos de reencarnação sucessivos. Quanto a mim, só concebo futuro enquanto possibilidade. O futuro é o que só se pode imaginar, que por se poder imaginar contém todas as possibilidades criativas. E por isso não só se pode mudar como é inevitável que esteja sempre em mutação.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 06, 2025 02:38

#### #002100 - 27 de Fevereiro de 2025

#002100 – 27 de Fevereiro de 2025

Em 2025 faço 50 anos. É difícil de acreditar: a realidade tem, tão frequentemente, tanto de inverosímil. À ficção, como se costuma dizer, é exigido que faça muito mais sentido que a realidade. Como é que o tempo passou tão depressa?

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 06, 2025 02:16

March 5, 2025

#### #002099 - 26 de Fevereiro de 2025

#002099 – 26 de Fevereiro de 2025

Novo álbum do Panda Bear, reserva no barbeiro, dores nas pernas.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 05, 2025 16:36

#### #002098 - 25 de Fevereiro de 2025

#002098 – 25 de Fevereiro de 2025

O cool todo de Joomanji a aquecer-me a alma tanto quanto o aquecedor se óleo aquece as pernas. A chuva de regresso, o berbequim constante no andar de cima.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 05, 2025 01:28

March 4, 2025

#### #002097 - 24 de Fevereiro de 2025

#002097 – 24 de Fevereiro de 2025

Entra o sol pela janela. Hiatus Kaiyote é raio de luz que entra pelos ouvidos e perfura a cinza até à alma. Hoje volto a pedalar.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 04, 2025 06:50

February 27, 2025

#### #002096 - 23 de Fevereiro de 2025

#002096 – 23 de Fevereiro de 2025

A experiência do “Invisible Gorilla”, deu origem a um livro com o mesmo nome. Refere-se à experiência de Christopher Chabris e Daniel Simons, em que os participantes assistem a um vídeo, em que pessoas num círculo passam uma bola de basket de um lado para o outro. Na experiência, pergunta-se a quem vai assistir ao vídeo que conte quantas vezes a bola foi passada de um lado para o outro. E no final do vídeo, pergunta-se aos participantes se viram o gorila. Quase ninguém viu.

Este video entrou na cultura popular e há muito tempo que tenho a impressão de que é pouco útil o senso comum com que se tira conclusões sobre o que esta experiência demonstra sobre nós. Sabendo agora que há um livro, fiquei com curiosidade em ler sobre as conclusões dos próprios cientistas que fizeram a experiência.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 27, 2025 05:10

February 26, 2025

#### #002096 - 22 de Fevereiro de 2025

#002096 – 22 de Fevereiro de 2025

Foi em 2005 que os Humanos nos deram a conhecer 12 músicas que o António Variações não tinha editado em vida. Vinte anos depois, este álbum envelheceu muito bem. Como de resto toda a obra do Variações.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 26, 2025 06:15