Lira Neto's Blog, page 4

February 16, 2017

"Saborosas histórias e personagens formidáveis", diz João Máximo

No jornal O Globo de hoje, o primeiro volume de Uma história do samba é destaque na capa do segundo caderno. A matéria, assinada por Leonardo Lichote, vem acompanhada de uma generosa resenha escrita pelo mestre João Máximo, intitulada "Saborosas histórias e personagens formidáveis".  

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Published on February 16, 2017 02:05

No jornal O Povo, de Fortaleza




Trecho de abertura da matéria publicada, hoje, pelo jornal O Povo, de Fortaleza (CE):

Lira Neto defende ser “despropositado” se discutir o centenário do samba. “Parto do princípio de que não faz nenhum sentido buscar quem teria sido o primeiro sambista, indagar qual foi o primeiro samba a ser gravado ou discutir se ele nasceu na Bahia ou se é mesmo carioca da gema. O samba é plural, caleidoscópico, inclusive em suas origens”, aponta o escritor e jornalista cearense que tem no currículo quatro prêmios Jabuti de Literatura e um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, todos na categoria biografia. Lira inicia agora trilogia sobre a história do gênero musical que marcou a “identidade nacional”. A obra Uma história do samba - As origens chega às livrarias no próximo dia 20 e já está em pré-venda.

Para ler a íntegra do texto, clique aqui.

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Published on February 16, 2017 00:00

February 14, 2017

Lançamento em São Paulo

Clique para ampliar
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Published on February 14, 2017 14:28

January 27, 2017

Em breve, nas livrarias



Com chegada às livrarias prevista para o dia 20 de fevereiro, o primeiro dos três volumes de Uma história do samba - livro que terá 368 páginas, capa dura e dois alentados cadernos de imagens - já está em pré-venda nos sites da Cultura, Travessa e Saraiva.
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Published on January 27, 2017 05:57

September 30, 2016

Impasses do Brasil Contemporâneo


No dia 5 de outubro, estarei em Belo Horizonte, na UFMG, participando como convidado de uma das mesas do Seminário "Impasses do Brasil Contemporâneo: Público/Privado, Imaginação, Sociablidades e Conflitos". A programação reúne nomes de algumas das principais universidades brasileiras:
05/1009:00h | AberturaHeloisa Starling (Projeto República/UFMG)
André Botelho (UFRJ)
09:30h - A Biblioteca Virtual do Pensamento Virtual:
PerspectivasNísia Trindade Lima (FIOCRUZ)
10:30h | Mesa 01: A Política Brasileira: Conjuntura e HistóriaMediação: André Botelho (UFRJ)
Brasilio Sallum Jr. (USP)
Juarez Guimarães (UFMG)
Eduardo Jardim (PUC-Rio)
Robert Wegner (PUC-Rio | FIOCRUZ)
Lira Neto (Escritor)
15h | Mesa 02: Cidades e UrbanidadesMediação: Carlos Antônio Leite Brandão (UFMG)
Jorge Myers (UNQ/ARGENTINA)
Heloisa Buarque de Hollanda (PACC | UFRJ)
Lilia Schwarcz (USP)
Maria Elisa Noronha Sá (PUC-Rio)
19h | Conferência: A moda como metáfora para o contemporâneoMediação: Roberto Said
Silviano Santiago
06/1009:00h | Mesa 03: Interpretações do BrasilMediação: Helga Gahyva (UFRJ)
Elide Rugai Bastos | Mariana Chaguri (UNICAMP)
Bernardo Ricupero (USP)
André Botelho | Antônio Brasil (UFRJ)
Ronaldo Fraga (Estilista)
14h | Mesa 04: Ingovernáveis: Desafiando FronteirasMediação: Macaé Evaristo (Secretaria de Educação)
Angela Alonso (CEBRAP | USP)
Heloisa Starling (Projeto República/UFMG)
Wander Miranda (UFMG)
Helena Bomeny (UERJ)
17h | Conferência de EncerramentoMediação: Newton Bignotto (UFMG)
Marcelo Jasmin (PUC-Rio)
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Published on September 30, 2016 06:45

No dia 5 de outubro, estarei em Belo Horizonte, na UFMG, ...


No dia 5 de outubro, estarei em Belo Horizonte, na UFMG, participando como convidado de uma das mesas do Seminário "Impasses do Brasil Contemporâneo: Público/Privado, Imaginação, Sociablidades e Conflitos". A programação reúne nomes de algumas das principais universidades brasileiras:
05/1009:00h | AberturaHeloisa Starling (Projeto República/UFMG)
André Botelho (UFRJ)
09:30h - A Biblioteca Virtual do Pensamento Virtual:
PerspectivasNísia Trindade Lima (FIOCRUZ)
10:30h | Mesa 01: A Política Brasileira: Conjuntura e HistóriaMediação: André Botelho (UFRJ)
Brasilio Sallum Jr. (USP)
Juarez Guimarães (UFMG)
Eduardo Jardim (PUC-Rio)
Robert Wegner (PUC-Rio | FIOCRUZ)
Lira Neto (Escritor)
15h | Mesa 02: Cidades e UrbanidadesMediação: Carlos Antônio Leite Brandão (UFMG)
Jorge Myers (UNQ/ARGENTINA)
Heloisa Buarque de Hollanda (PACC | UFRJ)
Lilia Schwarcz (USP)
Maria Elisa Noronha Sá (PUC-Rio)
19h | Conferência: A moda como metáfora para o contemporâneoMediação: Roberto Said
Silviano Santiago
06/1009:00h | Mesa 03: Interpretações do BrasilMediação: Helga Gahyva (UFRJ)
Elide Rugai Bastos | Mariana Chaguri (UNICAMP)
Bernardo Ricupero (USP)
André Botelho | Antônio Brasil (UFRJ)
Ronaldo Fraga (Estilista)
14h | Mesa 04: Ingovernáveis: Desafiando FronteirasMediação: Macaé Evaristo (Secretaria de Educação)
Angela Alonso (CEBRAP | USP)
Heloisa Starling (Projeto República/UFMG)
Wander Miranda (UFMG)
Helena Bomeny (UERJ)
17h | Conferência de EncerramentoMediação: Newton Bignotto (UFMG)
Marcelo Jasmin (PUC-Rio)
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Published on September 30, 2016 06:45

January 22, 2016

O samba, o prazer e a obsessão de um escritor


(Entrevista publicada pelo Diário do Nordeste em 22/01/2016)

Depois de biografar Getúlio Vargas, a cantora Maysa e o Padre Cícero, o cearense prepara dois livros sobre o gênero e um acerca da porção brasileira na origem de Nova York

Seu novo projeto, sobre o samba, já tem título?
Os dois volumes ainda não têm título definido. Tenho algumas ideias iniciais, mas ainda irei discuti-las com a editora. Sempre gosto de ouvir a opinião dos editores na hora de decidir isso. A única certeza é que pretendo incluir a expressão “biografia do samba” no subtítulo. Será uma forma de alertar o leitor mais desavisado de que não se tratará de uma obra técnica sobre música, mas de um trabalho biográfico, valorizando as trajetórias de vida e os bastidores da carreira artística dos personagens.

O último "Getúlio" saiu em 2014 e, no fim desse ano, você já tem um novo livro de 500 páginas. Essa pesquisa andou mais rápida do que aquela?
O terceiro volume de “Getúlio” saiu em agosto de 2014, o que significa que entreguei os originais à editora muito tempo antes disso, ainda nos primeiros meses daquele ano. De lá para cá, fazendo as contas, já se vão dois anos. E emendei, como venho fazendo desde “Castelo”, um trabalho atrás do outro. É um vício, quase uma obsessão minha, muito mais do que um simples ofício. Ainda tenho mais algum tempo de pesquisa e redação pela frente, para que o primeiro volume possa sair no finalzinho deste ano, 2016. Serão, então, quase três anos de trabalho, apenas para o primeiro volume. Considero esse um tempo razoável. O segundo tomo ainda não tem data exata de publicação. Mas, por certo, “biografar” o samba me tomará pelo menos cerca de cinco anos. Para efeitos de comparação, biografei Getúlio em cinco anos e meio.

Você voltou a trabalhar numa história com mais de um volume. O que determinou o ponto de corte nessa história?
A ideia original era escrever um único volume. Mas a quantidade de material que fui levantando durante a pesquisa se mostrou tão colossal que isso provocou a alteração dos planos iniciais. Percebi que não daria para contar tantas histórias em 400, 500 páginas. Marquei então uma reunião com os editores, com o objetivo de tentar convencê-los a publicar a obra em dois volumes. Falei-lhes da montanha de coisas que tinha nas mãos e, antes mesmo que eu sugerisse algo nesse sentido, o Luiz Schwarcz perguntou-me, à queima-roupa: “Quer fazer em dois volumes?”. Bingo! Trabalhar com um editor arrojado e sensível, que às vezes parece ler seus pensamentos, faz toda a diferença.

Você se notabilizou como autor ao contar história de figuras extraordinárias, que ajudam a compreender um (ou vários) momento(s) histórico(s). Nesse projeto, biografa um "gênero". E mais: um gênero que raízes em diversos lugares e se desenvolve de  forma descentralizada. Não pareceu um passo grande demais? Como dar conta de tanta informação?
Considero “biografar” o samba um desafio tão grande — ou, quem sabe, ainda maior — do que biografar Getúlio Vargas. Mas nunca tive receio de encarar desafios em minha carreira como jornalista e autor de livros. Quando maior me parece a empreitada, mas me animo e me mobilizo para enfrentá-la. A única forma de combater o frio na espinha é partir para o mãos à obra.

Ter escrito sobre uma artista do meio musical, como Maysa, ajudou na produção deste novo projeto?
É claro que ter escrito sobre Maysa me aproximou, profissionalmente, de muita gente da área. Mas o samba — especialmente a música dos grandes sambistas, como Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia, entre tantos outros — sempre esteve em meu universo imediato de interesse. É o tipo de música que mais escuto em meus momentos de lazer.  Desse modo, pesquisar e escrever sobre o samba está me dando a bela oportunidade de, mais uma vez, unir trabalho e prazer.

Quando sai a reedição de "O Inimigo do Rei”?
A Companhia da Letras está estudando o cronograma de relançamento dos meus livros anteriores, publicados originalmente por outras editoras. Todos os contratos de republicação já foram assinados. Maysa abrirá a fila. Estou relendo os originais de “Só numa multidão de amores” e tenho o compromisso de liberá-los para a editora logo depois do Carnaval. Assim, a biografia da cantora deve ser relançada no início do próximo semestre. Depois, na sequência, virão “O inimigo do Rei” e “Castello”. É preciso uma certa parcimônia, dar algum intervalo de tempo entre uma republicação e outra, por circunstâncias próprias do mercado, senão vira uma overdose editorial.

O livro sobre os judeus que passam pelo Brasil e ajudam a fundar NY ainda está em seus planos?
Sem dúvida. Este é um projeto de longo prazo, que ainda envolverá muitas viagens internacionais e exigirá minha fixação, por uns tempos, em Nova York. Estou juntando material há muitos anos sobre o assunto. Fui convidado, pelo segundo ano consecutivo, a passar o verão norte-americano como writer-in-residence no Middlebury College, quando então aproveitarei para visitar bibliotecas e arquivos daquele país. O segredo é jamais ficar parado. Não passar um único dia sem pensar no livro que você está escrevendo e traçar planos para os que ainda escreverá.
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Published on January 22, 2016 04:44

January 20, 2016

O próximo livro

Deu na coluna do Ancelmo Gois, hoje, em O Globo:

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Published on January 20, 2016 06:14

December 28, 2015

Perto de novo do altar


(Artigo publicado no caderno Aliás, do jornal O Estado de S. Paulo, em 20/12/2015)
Lira Neto
A cena não poderia ser mais significativa: no último domingo, 13 de dezembro, uma pintura a óleo retratando o padre Cícero Romão Batista, em moldura dourada, adentrou a catedral de Nossa Senhora da Penha, na cidade cearense do Crato. A imagem do sacerdote, punido como rebelde em 1898 pelo Santo Ofício, foi conduzida até próximo ao altar principal, por um grupo de seis sacerdotes católicos paramentados. No púlpito, ao microfone, falando para um templo lotado, o bispo Dom Fernando Panico — italiano designado pelo Vaticano com a missão expressa de pavimentar o caminho para a reabilitação de Padre Cícero — observou: “Ele entrará como romeiro; seu lugar não será ainda o altar, mas ele ficará no meio do povo, invocando e cantando conosco a misericórdia do Pai”.Ouviu-se o clamor dos aplausos. Muitos ali presentes, de olhos marejados, esticaram o braço para tocar a imagem ou, ajoelhados, fizeram o sinal da cruz. Enquanto isso, fogos de artifício estouraram lá fora. “Viva o Padim Ciço!”, exclamou o bispo. “Viva!”, respondeu o coro de centenas de vozes. Para os cerca de 2,5 milhões de romeiros que todos os anos acorrem à cidade de Juazeiro do Norte — a chamada Meca Nordestina —, o episódio representa a correção de uma injustiça histórica. Até então, a imagem de Padre Cícero estava banida dos templos católicos. Acusado de professar falsos milagres, classificado como um embusteiro incentivador de fanatismos, Cícero foi alvo de um inquérito eclesiástico que o levou a se defender pessoalmente perante o tribunal do Santo Ofício, em Roma. Confrontado pelos inquisidores, protestou inocência. Foi, porém, condenado. Ficou proibido de rezar missas e de ministrar sacramentos. Viu-se obrigado a manter eterno silêncio sobre o maior de todos os presumidos milagres de que foi protagonista: a transformação da hóstia em sangue, quando dada em comunhão a uma beata, Maria de Araújo, mulher simples do povo, negra, pobre e analfabeta. Uma mística que dizia falar diretamente com anjos, santos, a Virgem, Jesus e com o próprio Deus, sem a mediação das instituições clericais.As autoridades religiosas da época não aceitaram a tese de que um milagre eucarístico — como tantos outros chancelados pelo Vaticano ao redor do mundo e particularmente na Europa — pudesse ter ocorrido no interior do Ceará. “Jesus Cristo não iria deixar os campos europeus para fazer milagres nos sertões do Brasil”, teria dito o padre francês Pierre-Auguste Chevalier, reitor do seminário da Prainha, em Fortaleza, onde Cícero foi ordenado.Uma comissão formada por um teólogo e um doutor em direito canônico ficou encarregada de desmascarar a suposta farsa. Após um mês de trabalho, os dois religiosos escreveram um relatório detalhado, com mais de quatrocentas páginas, no qual afirmavam que, para seu espanto, teriam testemunhado a transmutação da hóstia em sangue. Ambos foram destituídos dos respectivos cargos e o processo seguiu sob o comando de um cura de aldeia, que disse não ter presenciado nada de sobrenatural durante uma nova investigação, de apenas três dias.   Padre Cícero, apesar de castigado, jamais largou a batina. Continuou a fazer seus sermões da janela de casa, reunindo multidões, pregando a bem-aventurança do binômio fé-e-trabalho, incentivando a criação de pequenas manufaturas que deram origem ao desenvolvimento do lugar. De conselheiro religioso, converteu-se em condutor político. Dono de uma popularidade sem precedentes na história nordestina, estabeleceu alianças estratégicas com as elites agrárias e se tornou um líder respeitado tanto pelos sertanejos mais humildes quanto pelos temidos e poderosos coronéis. Trabalhou pela emancipação de Juazeiro e foi nomeado seu primeiro prefeito. Articulado com o governo federal, abençoou os jagunços, agricultores, beatos e cangaceiros que pegaram em armas para depor as autoridades regionais, numa luta que ao final o levaria ao cargo de vice-governador do Ceará.A pequena Juazeiro, que antes se resumia a um povoado de pouco mais de trinta casas, cresceu em torno das romarias e do nome de Padre Cícero. A cidade se transformou em um pujante centro comercial varejista e hoje abriga um vigoroso polo universitário. Em 2001, o cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé — desde 1967 o nome pelo qual passou a ser designado o Santo Ofício —, enviou uma carta reservada à Nunciatura Apostólica do Brasil. O futuro Bento XVI sugeria a reabertura dos arquivos históricos sobre Padre Cícero. Como pano de fundo, a contínua sangria de fiéis no seio da Igreja Católica, proporcional ao avanço das igrejas neopentecostais no Brasil. “Padre Cícero é um antivírus contra os evangélicos”, chegou a dizer Dom Fernando Panico numa entrevista ao New York Times. A entrada da imagem de Padre Cícero na catedral do Crato deve ser entendida como um passo decisivo para sua completa reabilitação — e, quem sabe, para sua posterior beatificação e canonização. Resta saber se o “perdão” oficial tem algum significado para os verdadeiros devotos de Padre Cícero. Uma fé visceral, que sempre se caracterizou pelo seu caráter insubmisso, se deixará cooptar pela assepsia do rito oficial? 
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Published on December 28, 2015 05:36

October 27, 2015

Terceiro volume de Getúlio na final do Jabuti 2015


Saiu a lista dos finalistas do Prêmio Jabuti 2015 (que premiará os lançamentos do ano passado). O terceiro volume de Getúlio está na disputa, na categoria Biografia. Os dois primeiros volumes receberam o troféu, respectivamente, em 2013 e 2014.Abaixo, a lista dos finalistas da categoria, em ordem alfabética: Cinquenta Anos Esta Noite (José Serra) – Record.Francisco Julião: uma Biografia (Cláudio Aguiar) – José Olympio.Getúlio: Da Volta pela Consagração Popular ao Suicídio (1945-1954) (Lira Neto) – Editora: Companhia das Letras.História da Princesa Isabel (Regina Echeverria) – Versal.Luís Carlos Prestes – Um Revolucionário Entre Dois Mundos (Daniel Aarão Reis) – Companhia das Letras.Nise da Silveira: Caminhos de Uma Psiquiatra Rebelde (Luiz Carlos Mello) – Hólos.O Amigo Americano – Nelson Rockefeller e o Brasil (Antonio Pedro Tota) – Companhia das Letras.Orlando Villas Bôas e a Construção do Indigenismo no Brasil (Orlando Villas Bôas Filho) – Mackenzie.Quem Samba Tem Alegria: a Vida e o Tempo de Assis Valente (Gonçalo Silva Junior) – Civilização Brasileira.Vida de Cinema (Cacá Digeres) – Editora: Objetiva.

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Published on October 27, 2015 03:54

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