Dona Flor and Her Two Husbands Quotes
Dona Flor and Her Two Husbands
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Dona Flor and Her Two Husbands Quotes
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“Happiness is pretty boring, hard to take - in a word, a pain in the neck.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Ai, nunca mais seus lábios, sua língua, nunca mais sua ardida boca de cebola crua!”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“The whole street took part in the serenade to Flor, Flor leaning against her high window, all ruffles and lace, drenched in moonlight. Down below Vadinho, her gallant knight, with the red rose in his hand, so red it was almost black, the rose of her love.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Exu eats anything in the way of food, but he drinks only one thing: straight rum. At the crossroads Exu waits sitting upon the night to take the most difficult road, the narrowest, the most winding, the bad road, it is generally held, for all Exu wants is to frolic, to make mischief.
Exu, the great mischief-maker, Vadinho's patron deity.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
Exu, the great mischief-maker, Vadinho's patron deity.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
“He took her as though she were a toy, a toy or a closed rosebud which he brought into bloom each night of pleasure. [She] began to lose her timidity, giving herself over to that lascivious union, growing in response, turning into a heartsome, spirited lover.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Por fora água parada, por dentro uma fogueira acesa.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Sem adivinhar que essa primeira vez seria a última, primeira sem segunda, noite sem retorno.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“...a person's value does not rest on outward appearances, but on his true merits, what he really is.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Contava agora tão-somente com um mundo de lembranças, nele recolhida, refugiada em recordações, cinzas com que apagar a brasa do desejo vivo.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Az orvos csak annyit tud, hogy szépen beszél meg rondán ír.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“-Enterre o xará de uma vez, comadre… senão ele começa a feder e a consumir tudo por aqui, até vosmicê… - Não sei como fazer. Só tenho descanso, quando me lembro dele… - Pois junte tudo quanto é lembrança do xará, junte o corrego dele e enterre no fundo do coração. Junte tudo, o bom e o ruim, enterre o carrego todos e depois deite e durma um sono sussegada…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Que eu posso fazer, me diga, Norminha, se ele é minha sina? Largar ele por aí, sozinho, sem ter quem cuide dele? Que posso fazer, me diga, se eu sou doida por ele e sem ele não saberia viver?”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“-Lhe dava pancada? - a voz tensa de dona Flor. - Quando bebia demais, até bater ele me batia… mas só quando bebia demais… - E a senhora suportava? Isso eu não admito… De nenhum homem… - Dona Flor estremecia de revoltas só ao pensar: - Nunca hei de admitir. Dona Angela sorriu compreensiva e experiente: dona Flor era ainda tão menina, nem começara a viver: - Que é que eu podia fazer se eu gostava dele, se era minha sina? Ia largar ele sozinho nessa vida agoniada, sem ter quem cuidar dele?”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Ela, porém, dona Flor, não vivia na ânsia de um filho, de criança a encher a casa de bulício e riso. Vivia a pensar em Vadinho, isso sim, era a sua criança, a ele queria em casa, seu marido e seu filho, seu ‘menino grande’.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Contava agora tão-somente com um mundo de lembranças, nele recolhida, refugiada em recordações, cinzas com que apagar a brasa do desejo vivo. Como se houvesse erguido um mudo de clausura, a separá-la do cochicho e do mexirico, das conversas e dos comentários, de quanto perturbasse sua viuvez recente, aquela nova realidade de ausência.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Vadinho reunira para Flor o melhor de quanto existia. Trouxera o magrelo Carlinhos Mascarenhas, o cavaquinho de ouro; fora buscá-lo no castelo de Carla, no aconchegado leito de Marianinha Pentelhuda. Ao violino, via-se a figura popular de Edgard Cocô, o non-plus-ultra, igual só no Rio de Janeiro ou nas estranjeras. Soprava a flauta - e com a dignidade e maestria! - o bacharel em direito Walter da Silveira; Vadinho o arrancara de cima dos livros, pois, recém-formado, prepavarava-se a fundo para concurso de magistrado; em breve, escolhido meretíssimo juiz, não mais exibiria em público sua insigne flauta, privando as massas de celestial deleite. Quanto ao violão, dedilhava-o um moço querido de toda a gente por sua educação e alegria, seu jeito modesto e ao mesmo tempo fidalgo, sua competência no beber, sua finura de trato, e sua música: a qualidade única de seu violão, dele e de mais ninguém, e sua voz de mistério e picardia. Um retado. Aparecera ultimamente e a tocar e a cantar no rádio, e já o sucesso o cercava. Repetia-se seu nome, Dorival Caymmi, e os íntimos divulgadas, o moreno ficaria célebre.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“- Olhe quem está aí: minha santa sogrinha, minha segunda mãe, esse coração de ouro, essa pomba sem fel. E a linguinha, como vai, bem afiada? Sente aqui, minha santa, junto de seu genrinho querido vamos vasculhar o lixo da Bahia…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Tudo não, Teodoro, tu não sabes que obscuro poço é o coração da gente.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Tua madre è un vecchio fossile, non ha ancora capito che nella vita quel che conta è l'amore, l'amicizia. IL resto è tutto paccottiglia, presunzione, non vale la pena.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“E aqui se dá por finda a história de dona Flor e de seus dois maridos, descrita em seus detalhes e em seus mistérios, clara e obscura como a vida. Tudo isso aconteceu, acredite quem quiser. Passou-se na Bahia, onde essas e outras mágicas sucedem sem a ninguém causar espanto. Se duvidam, perguntem a Cardoso e Sa, e ele lhes dirá se é ou não verdade. Podem encontrá-lo no planeta Marte ou em qualquer esquina pobre da cidade.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“— Depressa, meu bem, que é curta nossa noite. Vamos depressa vadiar, daqui a pouco partirei para a perdição, que é meu destino, e será a hora de meu colega em ti, meu sócio, meu irmão. Para mim tua ânsia, teu secreto desejo, teu chão de impudicícia, teu grito rouco. Para ele as sobras, as despesas, e o plantão, teu respeito grato, o lado nobre. Tudo perfeito, meu bem, eu, tu e ele, que mais desejas? O resto é engano e hipocrisia, por que ainda queres te enganar?”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Na sala, as portas do céu se abriram, irrompeu o canto da aleluia. “Onde já se viu vadiar de camisola?”, dona Flor tão despida quanto ele, um da nudez do outro se vestindo e completando. Lança de fogo a trespassou, pela segunda vez Vadinho lhe comeu a honra, primeiro a de donzela, agora a de casada (outras mais tivesse e ele as comeria). Lá se foram pelos prados da noite até a fímbria da manhã.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“— Não é mau sujeito, esse teu segundo… Muito ao contrário. Sabe, meu bem, cada vez simpatizo mais com ele… Entre nós dois, tu está muito bem servida. Ele para penas e cuidados, eu para a gente vadiar…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“— Eu estava nas profundas, preso, de mãos e pés atados, me deu trabalho demais me desamarrar para vir te ver, meu bem. Mas tu me chamou, e eu vim, atravessando o fogo e o frio, o nada e o não. Chego e tu me nega o pão, a água de beber, por quê?
— Ai, Vadinho…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
— Ai, Vadinho…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
“As portas do inferno se abriram e o anjo revel transpôs a entrada do quarto de dormir (e amar) de dona Flor, aceso o olhar em frete, a boca num convite e todo inteiro nu. Se nem uma santa resistiu a esse olhar, ao apelo desse riso, a esse peito aberto, como poderá fazê-lo dona Flor?”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Surgiram-lhe um começo de calvície, idéias conservadoras, hábitos monarcos e a ambição de terras e bovinos: como se vê, homem completamente recuperado para a sociedade, a família e o latifúndio.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Sim, só havia uma solução, única e certa: Vadinho retornar para donde viera, só assim estariam garantidas a honestidade da esposa e a testa do droguista.”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“— Tu nunca vai mudar, meu bem. Tua única presunção é tua honra. Mas eu já comi ela uma vez, vou comer outra… Por mais professora que você seja, meu bem, na vadiação é minha aluna. E eu vim para acabar de te formar…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“— Tu está tão bonita, tu nem sabe… Tu parece uma cebola, carnuda e sumarenta, boa de morder… Quem tem razão é o salafra do Vivaldo… Bota cada olho em teu pandeiro, aquele fístula…”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
“Lá iniciara Inês sua plantação de chifres e podia afirmar, com pleno conhecimento de causa, existirem condições propícias ao exercício da boa lavoura com seguro penhor de colheita farta. Discretíssimos castelos, bangalôs ocultos entre coqueiros em praias selvagens, com a brisa e o mar, um sonho. Quanto a rapazes, havia cada um!”
― Dona Flor and Her Two Husbands
― Dona Flor and Her Two Husbands
