Misunderstanding in Moscow Quotes
Misunderstanding in Moscow
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Simone de Beauvoir4,912 ratings, 3.71 average rating, 645 reviews
Misunderstanding in Moscow Quotes
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“I could have been someone else, but then it would be someone else questioning herself about her self.”
― Misunderstanding in Moscow
― Misunderstanding in Moscow
“Колко хубаво е, че можем да си поговорим – каза тя. – Има двойки, които не умеят да си служат с думите, нищо чудно, че недоразуменията растат като снежна топка и в края на краищата помежду им всичко рухва.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Poder conversar é uma grande sorte, disse ela. É compreensível que, nos casais que não sabem se aproveitar das palavras, os mal-entendidos formem bolas de neve e acabem por estragar tudo entre eles.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“[..] a abundância de lazer nos empobrece.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Aos cinquenta anos, suas roupas lhe pareciam ou tristes demais ou muito alegres. Agora, ela sabia o que lhe era permitido ou proibido, e se vestia sem preocupação. Sem prazer também. Aquela relação íntima, quase terna, que antes tinha com suas roupas não existia mais. Nicole pendurou seu tailleur no armário: e, apesar de tê-lo usado durante dois anos, era-lhe agora um objeto indiferente, impessoal, no qual não encontrava mais nada de si. Enquanto isso, Macha sorria diante do espelho, não por causa da bela blusa que experimentava, mas por uma imagem que concebia de sia mesma, inesperada e sedutora. É, eu me lembro, pensou Nicole.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Já se passaram três anos? [...] A rapidez com que os anos se passaram era angustiante. Quantas vezes ainda teria três anos para viver?”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Teriam eles trinta ou sessenta anos? Os cabelos de André ficaram brancos prematuramente: antes, isso era charmoso, a neve que realçava o frescor moreno de sua tez. E ainda o era. A pele havia engrossado e enrugado, como couro velho, mas os sorrisos da boca e dos olhos mantinham seu brilho. Apesar dos desmentidos do álbum de fotos, sua imagem jovem se curvara diante do seu rosto de hoje: para Nicole, ele não envelhecera nada.Certamente porque ele mesmo parecia ignorar que havia envelhecido. André, que no passado gostava tanto de correr, nadar, escalar e se olhar no espelho, agora exibia seus sessenta e quatro anos sem preocupações. Uma vida longa de risos, lágrimas, raivas, abraços, confissões, silêncios e emoções, e, às vezes, parece que o tempo não passou. O futuro ainda se estende ao infinito.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Ако човек иска да общува, криво-ляво, успява.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Não é mais amor: sou apenas um hábito.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Sim, ela vai esquecer a igreja branca e dourada como tinha esquecido tantas outras. Aquela curiosidade que havia mantido quase intacta lhe parecia com frequência como uma sobrevivência obstinada: mas de que servia se as lembranças se reduzem a poeira? A lua brilhava, como a estrelinha que a acompanha fielmente, e Nicole se lembrou dos versos bonitos de Aucassin e Nicolette: “Estrelinha, eu te vi/ Que a lua traz a si.” Esta é a vantagem da literatura, pensou ela: nós guardamos as palavras conosco. As imagens murcham, deformam-se, apagam-se. Mas ela reencontrava as velhas palavras em suas cordas vocais, quase como foram escritas. As palavras os uniam aos séculos passados, quando os astros brilhavam exatamente como hoje. E esse renascimento e essa permanência lhe davam uma impressão de eternidade.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Cada manhã, antes mesmo de abrir os olhos, ela reconhecia sua cama, seu quarto. Mas, às vezes, quando dormia de tarde, experimentava ao acordar aquela estupefação pueril: por que eu sou eu? Como se a consciência, emergindo despercebida do sono, hesitasse antes de se reencarnar. O que a surpreendia — como a criança quando toma consciência de sua própria identidade — era se encontrar no âmago de sua própria vida e não na de outra pessoa: por qual acaso? Ela poderia não ter nascido: então não teria havido questão. “Eu poderia ter sido uma outra, mas então teria sido uma outra que se interrogaria sobre si.” Isto lhe provocava a vertigem de sentir de uma só vez sua contingência e a necessária coincidência com sua história.”
― Misverstand in Moskou
― Misverstand in Moskou
“Tragically, her life was slipping by. And yet it was running out in drips, hour by hour, minute by minute. You always had to wait for the sugar to dissolve, for the memory to subside, for the wound to heal, for the boredom to dissipate. A strange fracture between two rhythms. My days are galloping past, but each day I languish.”
― Misunderstanding in Moscow
― Misunderstanding in Moscow
