The Penultimate Truth Quotes

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The Penultimate Truth The Penultimate Truth by Philip K. Dick
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The Penultimate Truth Quotes Showing 1-18 of 18
“if men are too blind to govern themselves, how can they be trusted to govern others?”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“What a great burden, the luxury of the way we live. Since no one makes suffer we have elected to volunteer.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“We are, Adams realized, a cursed race. Genesis is right; there is a stigma on us, a mark. Because only a cursed, marked, flawed species would use its discoveries as we are using them.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“El futuro –le dijo a Lantano– no es más que una serie de alternativas, ¿cierto? Unas más probables que las otras.”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“si no hay otra opción salvo la de hacernos monigotes del uno o del otro, peones que Lantano o Stanton Brose moverán a su antojo y de acuerdo con sus grandiosos planes...”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“su nueva solución al problema de quién debe conducir a los hombres. Puesto que si éstos son demasiado ciegos para gobernarse a sí mismos, ¿cómo se puede confiar en ellos para que gobiernen a los demás?”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“El tiempo, pensó Nicholas, es como una fuerza que a todos nos obliga a seguirlo en su misma dirección, con total poder por su parte y ninguno por la nuestra.”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“Eso le hacía darse cuenta de su propia caducidad, de la fragilidad del equilibrio de fuerzas que, a nivel bioquímico, hacen posible la existencia del ser humano.”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“Casi se había dejado prender por las palabras pronunciadas por el simulacro del Protector Talbot Yancy; habían sido dichas con entonación absolutamente exacta, acompañándolas de los gestos adecuados a medida que salía de sus labios artificiales el texto corregido y mejorado por el Megavac 6-V, a partir de la versión original que había recibido.”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“Eso asestaría un golpe de muerte al sistema de lujosas residencias, y el extenso jardín que él sobrevolaba dos veces al día volvería a convertirse en una nación civilizada con gran densidad de población que, si bien no alcanzaría las cifras anteriores a la guerra, no andaría muy lejos. Volverían a utilizarse las carreteras. Y surgirían ciudades. Y... por último, estallaría una nueva guerra.”
Philip K. Dick, La penúltima verdad (Philip K. Dick)
“Her mind was always off in some odd direction, flashing and echoing in its fullness, and baffling him eternally; he could never keep up with her, and so his awe of her continually grew.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“Já era altura de enfrentar novamente a sua pequena grande família, empilhada nos seus dois cubículos, compartilhando uma minúscula casa de banho. Era tempo de regressar novamente à vida do abrigo.
Durante algum tempo.
«E depois», disse de si para si, enquanto caminhava sozinho ao longo do corredor da clínica até à rampa que levava ao seu piso, ao seu piso de residência, «soarão as trombetas ― e ― desta vez erguer-se-ão não os mortos e sim os enganados. E sua carne não será incorruptível, é triste reconhecê-lo, mas altamente mortais, elimináveis. E ademais, os mortos ficarão loucos.»”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“«Tenho medo de Lantano», compreendeu então. «Lantano sabe demais, dispunha de demasiados pormenores sobre a vida de Verne Lindblom e sobre a sua morte. Mas receio, também, Stanton Brose; tenho medo dos dois. Quer do conhecido, que é representado por Brose, quer do desconhecido, que é representado por Lantano. No entanto, no que me diz respeito, Lantano recorda-me mais o profundo e envolvente nevoeiro que me sugou toda a fibra de vida… e só Deus sabe como Brose tem sido horroroso. O seu projeto especial foi o cúmulo da perfídia e do cinismo, ao que se acrescentara a velha maldade já senil, a sinistra simbiose de embuste, maldade e prepotência, tudo envolvido numa aura de autossatisfação medonha. »
E compreendeu que com Brose só podia piorar.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“E se eu lhe enviasse telegrama? Ou uma carta registada; sem qualquer assinatura, com as palavras feitas a partir de recortes de jornais.
«Não posso», compreendeu então; «nunca o poderei fazer. Lamento muito, Louis Runcible; os laços são demasiadamente fortes. As ligações são demasiadamente longas, apertadas. Interiorizei-as e agora agem como se fossem parte de mim; vivem aqui bem dentro de mim. Para toda a vida. Agora e para sempre. »
Caminhou sem pressa, sentindo como que uma membrana de torpor a acompanhá-lo, pairando por sobre si enquanto avançava pelo corredor afastando-se da cabine. De volta ao seu escritório. Como se nada tivesse acontecido.
E nada acontecera. Era a pura e límpida verdade: nada, mesmo nada.
Portanto, a coisa avançaria sozinha. Forças que ele não compreendia, substâncias mais remotas, escapando, quais borboletas, à sua percepção; sombras que cruzavam o céu da sua vida sem deixarem rasto, sem deixarem qualquer sensação; sentia-se cego, receoso e impotente. E mesmo assim continuava a avançar. Pois era natural. E pensado para si não havia mais nada a se fazer.
E à medida que ele ia caminhando, aquilo também se movia. Se agitou; ele sentia-o avançar. Avançando de um modo inexorável, em linha reta.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“Diante dos seus olhos apareceu então a imagem minúscula e claramente iluminada de Adolf Hitler dirigindo-se ao servis lacaios que deviam constituir o Reichtag por finais dos anos 30. Der Führer estava então com o seu ar sarcástico, jovial e zombeteiro. Aquela cena famosa ― que todos os homens de Yancy conheciam de cor― era aquela em que Hitler respondia ao requerimento que lhe fora feito pelo presidente Roosevelt para que garantisse as fronteiras de uma boa dúzia de minúsculas nações europeias. Uma a uma Hitler enunciava as nações que constituíam tal lista, a voz ia num crescendo ao ler o nome de cada uma, e de cada vez, as marionetes articuladas exultavam com o crescendo de troça do seu líder. A emotividade de tudo aquilo ― der Führer, possesso de um divertimento titânico perante aquela lista tão absurda (mais tarde iria invadir, sistematicamente, quase todas as nações então referidas), os rugidos daqueles loucos… Joseph Adams escutava, observava, sentia ecoarem dentro de si esses berros, sentia um divertimento sarcástico em consonância com o de Hitler ― e ao mesmo tempo sentia um receio pura e simplesmente infantil de que aquela cena tivesse alguma vez ocorrido realmente. O que de fato acontecera. Aquele segmento, do primeiro episódio do documentário A, era ― por estranho que tal pudesse parecer, dada a sua natureza de tal modo demoníaca ― autêntico.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“Honestamente, não sabia. Finalmente, mais ou menos ao acaso, escolheu o documentário A. Pois, apesar de tudo, ele era um homem de Yancy da Wes-Dem. O documentário A, que fora o primeiro dos dois esforços de Gottlieb Fischer, sempre lhe agradara mais. Pois se era de fato possível afirmar que havia alguma verdade em qualquer um deles, talvez fosse devido a essa versão A. Verdade essa, porém, enterrada em tamanha combinação de fraude e embuste deliberado que o constituía de fato― e isso é que tornava verdadeiramente os dois documentários a fonte primeira e tão venerada por todos os homens de Yancy― uma anormalidade.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“Porém, ainda ficava muito do autêntico Brose, pois o cérebro não era artificial; não existia tal coisa; manufaturar um cérebro artificial ― fazer tal coisa quando ainda existia a firme Arti-Gan Corporation, de Phoenix, bem antes da guerra ― seria entrar no que Adams gostava de chamar em pensamento «um autêntico caso de simulação»… que era o termo que utilizava para aquilo que considerava como sendo a mais elevada e mais nova entidade aparecida no panorama da Natureza, com as suas já tão multiformes decorrências: o universo dos autênticos embustes.
E esse universo, pensava ele ainda, em que se pensava poder entrar pela porta de ENTRADA, atravessar e depois sair pela porta de SAÍDA, em, digamos grosseiramente, dois minutos… esse universo, tal como os cenários nos estúdios moscovitas de Eisenbludt, era interminável, sala atrás de sala; a porta de SAÍDA de uma era apenas a porta de entrada da seguinte.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth
“Entretanto, por meio do vídeo discutia coisas do serviço com o seu sócio da Agência, Veme Lindblom. Veme, que não era um homem de ideias, que não era um manipulador de palavras, mas antes um artista no sentido visual do termo, estava numa posição melhor do que Joseph Adams para saber exatamente o que é que o seu superior Emest Eisenbludt, em Moscou, estava a pensar em termos de imagem, em suma, o que preparava no estúdio.
— A seguir será São Francisco ― disse Lindblom. ― Estou neste momento na fase de construção.
Em que escala? ― inquiriu Adams.
― Sem escala.
― Em tamanho natural? ― disse Adams, incrédulo. ― E Brose concordou? Não será mais um dos loucos devaneios de Eisenbludt?
Só uma parte da cidade. Nob Hill e a vista sobre a baía. Deve levar cerca de um mês a construir; não há pressas. Que diabo, só ontem à noite é que passaram aquelas sequências de Detroit [destruída]. ― Lindblom parecia descontraído. O que, de resto, a sua situação
de habilidoso maquetista lhe permitia amplamente. Os homens das ideias eram muito poucos, mas os construtores maquetistas… eram de fato uma seita muito fechada, que nem sequer Brose com todos os seus agentes conseguia penetrar. Eram como os antigos construtores dos vitrais na França do século XIII: que desaparecerem, e com eles o segredo de sua arte.”
Philip K. Dick, The Penultimate Truth