Viagens na Minha Terra Quotes

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Viagens na Minha Terra Viagens na Minha Terra by Almeida Garrett
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Viagens na Minha Terra Quotes Showing 1-8 of 8
“A tudo se habitua o homem; a todo o estado se afaz; e não há vida, por mais estranha, que o tempo e a repetição dos actos lhe não faça natural.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“E dizem que saudades que matam! Saudades dão vida; são a salvação de muita coisa que, em seu pleno gozo e posse pacífica, pereceria de inanição ou morreria da opressora moléstia da saciedade.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“Fechei o livro, acendi o meu charuto, e fui tratar das minhas camélias.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
tags: humor
“Duyguları ve hayatı muhafaza eden, ruhun potansiyellerini idareli kullanan, afyon dozunu Goethe gibi ayarlayabilene ne mutlu! Bu kişilerde hâkim olan hayal gücüdür yalnız, duygu değil. Byron, Schiller, Camões, Tasso genç öldü; kalpleri öldürdü onları. Homeros ile Goethe, Sofokles ile Voltaire yaşlılıktan öldü; hayal gücü besliyordu onları, yaşamları harcanmadı, zira hayal gücü duyguları harcamaz.

Hayal etmek düş görmektir: Hayat bu sırada uyuyup dinlenir; hissetmek aktifçe yaşamaktır: Yorar, tüketir.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“São os dois entes mais parecidos da natureza, o poeta e a mulher namorada; vêem, sentem, pensam, falam como a outra gente não vê, não sente, não pensa nem fala.
(...) a mulher apaixonada deveras sublima-se, idealiza-se logo, toda ela é poesia; e não há dor física, interesse material, nem deleites sensuais que a façam descer ao positivo da existência prosaica.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“Não: plantai batatas, ó geração de vapor e de pó de pedra, macadamizai estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, estas horas contadas de uma vida toda material, maçuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente do que a que hoje vivemos.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de inverno, em Turim, que é quase tão frio como São Petersburgo – entende-se. Mas com este clima, com esse ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
“Ora bom, vai-se aos figurinos franceses de Dumas, de Eugénio Sue, de Victor Hugo, e recorta a gente, de cada um deles, as figuras que precisa, gruda-as sobre uma folha de papel de cor da moda, verde, pardo, azul - como fazem as raparigas inglesas aos seus álbuns e scrapbooks; forma com eles os grupos e situações que lhe parece; não importa que sejam mais ou menos disparatados. Depois vai-se às crónicas, tiram-se uns poucos de nomes e palavrões velhos, com os nomes crismam-se os figurões, com os palavrões iluminam-se... (estilo de pintor pinta-monos). E aqui está como nós fazemos a nossa literatura original.”
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra