Leituras Conjuntas - Discussão Showing 201-250 of 1,433

[Sonia189]

Olha, para mim os últimos capítulos - a partir do 32 - é que foram os que me deixaram emotiva.
Não vou falar neles, claro, mas julgo que terás algumas surpresas....
Espero que acabes rápido, para podermos falar melhor.
Qualquer coisa que dissesse ou resposta que desse ao que comentaste só ia estragar a tua experiência, por isso espero.

[Filipa]

E acabei...
Amanhã venho comentar para conseguir processar este final!

[Sonia189]

Filipa, parece que ficou tudo guardado para o fim, em termos de choques.
(view spoiler)[Como a narradora tinha dito que tinha morto um homem e lamentado nao matar o outro, foi só por isso que me fixei na Vianne, quando te disse que achei que podia ser ela.
O que chorei quando foram buscar o Daniel... tive pena de algumas coisas, mas esta parte é que mexeu comigo.

O fim, a atar algumas pontas soltas pareceu algo...melodramático.... (hide spoiler)]

Aguardo os teus comentários!

[Filipa]

Só hoje é que consegui fazer um comentário mais composto, têm sido dias cheios.

Bem, este final foi mesmo um grande choque. Chorei no final, porque algumas cenas deixaram-me particularmente emotiva.

(view spoiler)[ Pois, quando li aquela frase sobre o homem que coloquei acima, fiquei convencida que tinhas razão e que a narradora seria a Vianne. Ainda assim, fiquei com muita pena. Tinha uma secreta esperança que a Isabelle sobrevivesse. Fiquei mesmo muito comovida ao vê-la falecer nos braços do Gaëtan, foi uma cena muito pesada.
Acho que fiquei um pouco desiludida por ver que a Vianne não contou nada ao Julien, acho que esperava que o filho soubesse algo mais e confesso que fiquei com perguntas no final: o que será que ela vai contar vs. o que vai deixar de fora? Falará sobre a paternidade do Julien ou vai levar esse segredo para a morte? Acredito mais na segunda hipótese.

Em termos de personagens, gostei mais da Isabelle no seu todo. Achei-a uma personagem muito completa - começou como uma menina mimada e com necessidade de atenção e tornou-se uma mulher muito bonita, com um coração de ouro e uma coragem implacável. Gostei mesmo de a conhecer.

Não foi o livro perfeito, para mim, pois esperava mais emoção ao longo do livro todo e não apenas compactado nos últimos 10 capítulos, mas acho que foi um livro muito bem conseguido no geral. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Concordo com (view spoiler)[a questão emocional. Também pensava que iria ser mais dramático em todo o livro.
A cena que mais me fez chorar foi a despedida do Ari. Finalmente aquele menino se sentia parte de uma familia, e foi assim tirado de quem gostava dele por uma questão racial. Dá que pensar, não é, esta coisa da religião ou da raça, e sermos todos iguais mas há sempre quem ache que devemos deixar crianças de certas etnias crescerem a saber das suas raízes em detrimento da sua afectividade a outros.
Não sei bem o que pensar sobre isto, fácil não é, mas nesta história fiquei a pensar nisso...

Sobre a paternidade do Julian, pois... essa parte foi em 1995, se fosse agora há sempre testes de ADN, mas se ele não tem motivo para investigar... eu percebo a decisão da Vianne mas não será bem pior viver eternamente com culpa? (hide spoiler)]
****

[Filipa]

Sonia189 wrote: "Concordo com a questão emocional. Também pensava que iria ser mais dramático em todo o livro.
A cena que mais me fez chorar foi a despedida do Ari. Finalmente aquele menino se sentia parte de uma f..."

Sim, é verdade. Foi muito mau, mesmo.
(view spoiler)[ Realmente, quer dizer... aquelas pessoas que queriam levar o Ari só se interessavam por ele ser educado na sua religião, sem sequer terem pensado que seria muito melhor que, do mal o menos, ele ficasse com quem o tivesse conhecido a sua vida toda e não uma tia distante que ele nem nunca tinha visto. Essa cena também é muito pesada e triste.

Tive alguma pena de não ter visto como foi o regresso do Antoine em maior detalhe ou até mesmo ver a sua perspectiva, a sua leitura das coisas. Sei que não é o propósito do livro, mas fiquei curiosa para saber se ele efetivamente sabia que o Julien não era seu filho biológico. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Bom, (view spoiler)[ confesso que não pensei muito nisso, mas fomos vendo que a relação deles não ia por bons caminhos... acho que ele não seria o tipo de pessoa que se fosse importar...

Sempre pensei que a Vianne e o Beck se envolvessem... assim ficou tão.... "planeado", que o nazi "bonzinho" tivesse morrido e o "mau" tivesse levado a sua avante... (hide spoiler)]

[Filipa]

Sim, e acabou por não ser muito surpreendente por isso. (view spoiler)[ tendo morrido o nazi "bom", pensei logo que agora é que lhe ia acontecer algo de mau. Na altura em que li pensei que talvez tivesse sido mais interessante ser ao contrário. Ou seja, primeiro ter vivido com o Von Ritcher e depois aparecer o Beck. Acho que teria sido uma história muito mais complexa, mas gira ao mesmo tempo. Claro que teria outras consequências na história, pelo que percebo perfeitamente que a autora tenha escrito a história assim. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Filipa, talvez fosse demasiado controverso que (view spoiler)[ela e o Beck pudessem chegar a algum entendimentos afectivo, se as coisas fossem por aí. Talvez a autora tenha optado por isto precisamente para nos deixar a dúvida.
É certo que o nazismo em geral não é visto por ninguém como uma coisa boa (a não ser, desculpa-me, os acéfalos fascistas) por isso apresentar um casal assim... naquelas circunstancias... será que poderiamos dizer síndrome de Estocolmo quando ela tem a alternativa de não ceder,a final o Beck não impôs pela malícia ou pela força como o Richter.

Aqui há uns tempos houve um grande escândalo na "romancelândia" por uma autora qualquer - novata se bem me recordo - ter escrito um livro, rotulado e vendido como romance, entre uma judia num campo de concentração e um oficial nazi.
Logicamente, ninguém aceitou algo assim, seria um romancear de uma situação impossível, com um desnível entre eles intransponível.
Imagino que a Kristin Hannah, tivesse sabido disso se já tivesse acontecido ou antes sequer disso ter sido notícia, não pensaria ir tão longe...

Lol sei lá mas especular é fácil!
(hide spoiler)]

[Filipa]

Sim, tenho plena noção que isso fosse totalmente controverso e como tal, percebo completamente a decisão que ela tomou. Em termos de história, seria muito polémico mesmo... mas eu gostei do Beck :P

[Sonia189]

Ainda tive ali as minhas dúvidas quando (view spoiler)[foi aquilo de ela escrever os nomes das colegas. Fiquei a pensar se ele não seria dissimulado...mas depois tentou ajudá-la e ela matou-o... tive um bocadinho de pena... se não fosse este período (apogeu nazi), se calhar dava uma história de amor interessante.

Acho que já percebeste que, para mim, esta parte do livro deu mais que pensar que a parte da Isabelle.
Sei que gostaste da evolução dela, e eu fico contente que ela tenha seguido um rumo importante, mas não me senti tão "ligada" a a ela... mas num mundo perfeito ela não teria morrido, como tantas outras pessoas reais não teriam... (hide spoiler)]

[Filipa]

Eu (view spoiler)[ também tive pena do Beck.

Sim, cada uma gostou mais da sua irmã, já percebi :P

é assim, eu não gostei tanto da Vianne no seu todo porque acho que foi francamente muito pior explorada. Como é que uma pessoa que tem ainda memórias frescas da I GM é tão ingénua? Acho mesmo surreal que houvesse alguém tão ingénuo e positivo tão pouco tempo depois de uma guerra.
Por outro lado, acho que a evolução dela foi muito pouco equilibrada. Ora era muito ingénua, ora depois protegida pelo Beck e depois realmente quando se lhe abriu os olhos já era um pouco tarde demais. O facto de ela rejeitar sempre a Isabelle continuar naquele seu mundo de conto de fadas irritou-me algumas vezes e, como tal, acabei mais por gostar da Isabelle.

E as provações dela fizeram-me pensar sobre o que leva alguém a sacrificar-se assim pelo seu país e tentei até colocar-me no lugar dela. Refleti mais nas partes da Isabelle do que da Vianne. Mas está tudo bem, é por isso que é giro discutir as leituras :D temos sempre interpretações diferentes. (hide spoiler)]

[Mónica]

Meninas, estou a adorar as vossas discussões em torno do livro. Eu já estou um bocado esquecida da história, por isso não me vou pronunciar. Mas saio daqui com uma vontade redobrada de reler o livro. :)

[Sonia189]

Filipa, (view spoiler)[claro, a graça é pensar nas coisas por outros prismas.

Sabes, acho que me liguei mais ao lado da Vianne porque em termos de personalidade me identifico mais com ela, logo meti-me mais vezes a pensar no que seria se fosse eu.
Aprecio a Isabelle pelo que fez e pelo que simboliza mas custou-me mais imaginar aqueles salvamentos pelas montanhas e o lado arriscado do que ela fazia.
Acho que a secção em que me custou mais ler sobre ela foi no final, quando ela estava no campo...

Também acho que a Vianne é ingénua e a autora meteu-se ali numa embrulhada com a situação de ela matar o Beck. Afinal, a partir daí ingenuidade ela já não podia ter. Ou talvez eu tenha aceite muito prontamente ela querer pensar que não seria tão mau como na outra guerra, precisamente porque viu as consequências... é verdade que houve alturas, historicamente falando, que se pensaria que a guerra não durasse muito... (hide spoiler)]

Mónica, podes comentar o que te lembrares!

[Sonia Cristina]

Sónia e Filipa, começo O Fantasma de Maddy Clare ainda amanhã. Já só me faltam 110 páginas no livro atual.

[Sonia189]

Eu provavelmente só começo mesmo na segunda...deixa ver como corre o fim-de-semana!

Boas leituras!

[Filipa]

Eu provavelmente também começo na segunda, mas se o fim de semana correr bem também posso começar amanhã :)

[Sonia189]

O Fantasma de Maddy Clare

Meninas, parei no capítulo 10, que ainda não li.
Onde vão vocês?

Pessoalmente estou a gostar o suficiente. Já tinha lido outro livro da autora, que tem boas críticas e achei pouco entusiasmante, mas este está a ser mais interessante, com a história do que terá acontecido à Maddie.

Querem dividir a leitura de algum maneira específica, vamos só comentando...?

[Filipa]

Ai credo, ainda só li 2 capítulos... :P Por mim, é como quiserem. Eu não vos consigo acompanhar, possivelmente vou ler mais devagar.

[Sonia Cristina]

Eu já acabei e não gostei. Desde o início não senti entusiasmo nenhum nesta leitura. Até gostei dos personagens, os 3 "caçadores de fantasmas" e, chegando ao final, reconheço que era um bom enredo, mas não me agarrou nadinha. As últimas 100 páginas, terminei-as a saltar parágrafos e páginas.

Aqui ficam alguns pensamentos que registei durante a leitura, são poucos porque, como disse, nada me entusiasmou.

Cap. 5: (view spoiler)[Se a intenção era a cena do "fogo" ser assustadora, em mim não surtiu qualquer efeito. (hide spoiler)]

Cap. 6: (view spoiler)[Ah! O Matthew Ryder parece-me bem mais interessante. (hide spoiler)]

Cap. 10: (view spoiler)[Porquê revirar o quarto da Sarah e estragar-lhe as roupas? Tem algo que ver com a investigação do fantasma? Não faz sentido. E porquê só o quarto dela? Terá algo a ver com aquela mulher conhecida de Alistair que apareceu antes? (hide spoiler)]

Cap. 12: (view spoiler)[Que estranha pergunta aquela da Sra. Barry, se Maddy disse algo a Sarah... (hide spoiler)]

Cap. 23: (view spoiler)[Mesmo com o meu desinteresse total, aquela conversa com a Sra. Clare e a Sra. Macready chamou-me a atenção.
Realmente, porque é que o fantasma não sabe onde está o seu corpo? A reação das 2 mulheres não me deixa dúvidas que, de facto, a rapariga foi enterrada naquele caixão no cemitério.
Que a raparoga estava morta, acabada de sair de uma campa, quando chegou a casa dos Clare - LOL. Percebo que na altura fosse mais fácil pensar isso.
E o Matthew ainda diz que não é preciso uma pessoa estar morta para ser enterrada, insinuando que foi enterrada viva, isso é que é perturbador.
Acho que a rapariga foi atacada e violada por 3 homens no bosque, tentaram matá-la e enterraram-na pensando que estava morta, mas não estava, saiu da campa e chegou a casa dos Clare. Mas como é que ninguém reportou o seu desaparecimento?
(hide spoiler)]

Cap. 25: (view spoiler)[Acho que os 3 homens que atacaram Maddy foram o Barry, o Jarvis e o Nesbit. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Vou de certeza ler mais hoje, talvez acabe, mas do que li resumiria assim:
- a escrita é excelente, a ideia também, mas há algo no estilo em que a história é contada que prolonga uma distancia emocional que se calhar funciona para muita gente mas que para mim soa a falha de execução...
Deixa ver como acaba.
Depois é que vou ler os spoilers da Sonia...

[Sonia189]

Cheguei ao capitulo 25.
Sónia, concordo com o que disseste no spoiler sobre esse capítulo e até posso imaginar por que razão. Agora, porquê a Maddie em concreto é que é a questão...

Vou mesmo acabar hoje.

[Sonia Cristina]

Sonia189 wrote: "
- a escrita é excelente, a ideia também, mas há algo no estilo em que a história é contada que prolonga uma distancia emoc..."

Eu não gosto da escrita. Já tinha lido outro livro desta autora e também não gostei. No geral, os enredos são promissores mas a escrita e a forma de narrativa não me cativou nada nos 2 livros.

No 1º livro que li nem sequer gostei da protagonista, mas neste do fantasma já gostei. Acabei por dar 3 estrelas ao 1º livro porque, no final, aconteceu uma coisita que me fez dar-lhe nota positiva. A este do fantasma dei 2 estrelas, o que acaba por ser injusto, porque aqui até gostei dos personagens e o fim também foi bom, apesar de tudo. Não é usual alterar notas, mas acho que vou alterar a do 1º livro...

[Filipa]

Bem, eu estou um pouco mais atrasada, mas mais vale tarde que nunca.

Estou agora a começar o capítulo 12. Eu estou a gostar da escrita, acho que flui bem e não é aborrecida apesar de a história estar um pouco lenta, na minha opinião. Não sei se é de mim que esta semana não consegui ler muito ou se é mesmo do ritmo da narrativa. Como este fim de semana espero ler mais, terei tempo para ver.

Relativamente aos comentários que fizeram até estes capítulos (abrirei os outros depois):

(view spoiler)[ Achei um bocado estranha a cena da ilusão, também. Não é algo que estejamos habituados a encontrar quando pensamos em fantasmas, mas acho que aqui o objetivo seria mesmo esse, que este fantasma não seria como os outros e teria "habilidades" diferentes de todos os outros conhecidos.

Gosto muito do Matthew e espero que ele venha a ter mais incidência na história. Gosto bem mais dele do que do Alistair, acho-o muito misterioso e com um carisma completamente diferente. O que será que lhe aconteceu? Será que foi um episódio durante uma das suas excursões com fantasmas? Fiquei curiosa para saber mais. E fiquei com a sensação que ele e a Sarah poderão ter alguma coisa. Eu sou uma romântica, vejo amor em tudo o que é livro lol talvez por isso adore tanto ler romances e acabo sempre por imaginar relações em todos os livros que leio.

Já a Sarah, acho-a um bocadinho pãozinho sem sal... não sei se ela vai desabrochar ao longo da história, mas até agora achei-a um pouquinho sem graça, apesar de achar que ela já está melhor relativamente ao início do livro. As interações com o Matthew Ryder fazem-na sempre parecer uma personagem mais interessante, com mais vivacidade.

Também estou curiosa para saber quem é aquele homem que a andava a observar e que, mais tarde, entrou no quarto dela para revirar tudo. Começo a achar que pode ter algo mais a ver com o Alistair e o Matthew do que propriamente ela. Será que eles os dois escondem alguma coisa?

Finalmente, sobre o fantasma... acho que a miúda, por não gostar de homens, terá sido maltratada, até violada. A questão é... será que foi algum dos homens que agora a querem estudar? Se calhar é uma ligação estúpida, mas confesso que fiquei com essa ideia pelo facto do fantasma da Maddy "mandar" chamar o Alistair ao celeiro. Hmmm, também estou curiosa. Veremos como isto agora desenrola. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Apetece-me comentar ali uma coisa ou duas mas vou esperar que acabes, para não te influenciar.

Generalizando, também vejo romances em todo o lado, mesmo nos livros que não o são, por isso não és só tu!

Ainda sobre a escrita, eu acho que a autora sabe criar atmosfera e sabe dar os indícios para permitir ao leitor entusiasmar-se mas daí até executar perfeitamente é que acho que falha... como por exemplo, na caracterização das personagens: as pistas, o "background" estão lá, mas acho que nem sempre leva a bom porto a ideia, não desenvolve a personalidade delas mais do que o básico. Diria que poderá ser por isso que depois não parecem personagens bem aproveitadas.

[Sonia Cristina]

Eu cá não aprecio muito romances mas gosto muito, muito mesmo, de uma pitada de romance nos meus thrillers e policiais e um personagem carismático como Mathew puxa-me sempre um sorriso.

Nunca me ocorreu essa ideia, de a Maddy estar relacionada com Alistair ou Matthew. Bem pensado.

[Filipa]

Bom, cheguei agora ao capítulo 24.

Entretanto, alguns dos comentários que fiz anteriormente não me parecem tão adequados. Continuo a achar a história muito parada, muito sinceramente. Há algumas partes em que sinto um bocado mais desconetada da história. Para um livro tão pequeno, acho que se está a arrastar um bocado de mais. Desejava que tivesse um pouco mais de ritmo…por isso é que também estou a demorar mais tempo a ler o livro, não me está a puxar tanto como queria.

(view spoiler)[ Confesso que logo a seguir a fazer o meu comentário, ao ler o capítulo 13 creio, comecei a desconfiar do marido da Mrs. Barry. Não gostei dele nem um pingo e ele parece-me ser abusivo para com a mulher, ou pelo menos, muito controlador. Comecei desde aí a desconfiar dele e o facto de ele se querer aproximar dos três ghost-hunters ainda cimentou mais a minha ideia de desconfiar dele.
Começo a concordar com o comentário que fizeste Sónia Cristina, porque de facto parece que a Maddy parece que foi violada por 3 homens. A questão que se coloca é, de facto, se terá sido enterrada vida.
Confesso que a parte do fantasma não me está a entusiasmar por aí além... estas questões de ela conseguir dominar a mente/ações de outras pessoas parece-me um bocado inverosímil. A ver se acabo o livro amanhã. (hide spoiler)]

[Sonia Cristina]

Filipa, concordo contigo em tudo. É um livro muito lento e a parte do fantasma acabou por não ser aquele entusiasmo que esperava, de uma coisa diferente. Se bem que quando se sabe tudo sobre a Maddy reconheço ser emocionante, só não foi uma história contada da melhor maneira.

Entretanto já comecei The Stranger Diaries. Não conseguia começar e terminar outro livro entre o último que li e esse que planeámos começar amanhã, pelo que já comecei.

[Filipa]

É isso, acho que como a Sónia 189 disse, existem aqui várias falhas de execução. Apesar de achar a escrita boa, existem aqui outros elementos a falhar.

Ok, eu acabo este ainda hoje e começo logo a seguir esse! Espero que seja mais entusiasmante :D

[Sonia189]

Já terminaste, Filipa?

Este foi o 1º livro que a autora publicou. Acho que, para uma primeira experiência, não lhe correu mal, mas nós (leitores) somos exigentes e além disso estamos sempre a comprar com outros livros, ainda que inconscientemente.

Já tinha lido outro dela e o estilo de escrita, de atmosfera, é igual. Pronto, é a maneira de escrever da autora, mas acho que não chega bem ali ao ponto exacto que o enredo parece prometer no início, como se ficasse sem vapor a determinada altura.
Ainda assim, gostei mais deste da Maddy que do outro que li (foi o The Other Side of Midnight).

[Filipa]

Ainda não acabei, mas acabo hoje. Durante a hora de almoço, cheguei até ao capítulo 26.

(view spoiler)[ Também concordo com o comentário da Sónia Cristina. Acho que os três homens foram esses, mas o polícia parece-me que os protege de alguma forma... não sei qual é a dele. Sinto que estou naquele momento decisivo do livro onde se começa a descobrir tudo. Espero que os restantes capítulo se leiam bem. (hide spoiler)]

[Mónica]

Estou a ver os vossos comentários e já estou a ficar desanimada. Eu tenho "As Raparigas Perdidas" por ler, mas já vi que não é grande coisa... 🙄

[Sonia Cristina]

Filipa, também tive esses pensamentos sobre o polícia...

Mónica, cada qual tem a sua opinião e se sentes interesse n'As Raparigas Perdidas deves lê-lo. Mas realmente é muito fraquinho e, na minha opinião, acho que não é coisa que vás apreciar. Mas lá está: nunca se sabe ;)

[Filipa]

Já acabei.

Pronto, eu mantenho a opinião que tive no início - acho que o livro teria sido melhor se tivesse um pouco mais de ritmo narrativo. Existiram ali algumas fases que me custaram mais a ler, não por causa da escrita (eu gostei da escrita) mas porque parece que o livro não andava para a frente.

(view spoiler)[ Sinceramente, achei que o livro iria ser mais sobre fantasmas e talvez mais um pouco paranormal do que o mistério que foi. Acho que tentando misturar as duas vertentes, nenhuma das duas foi executada de forma perfeita. O mistério acabou por não ser grande mistério porque facilmente se descobriu o que se passou, a não alguns detalhes mais específicos de como a violação e subsequente enterro se deram a as motivações daqueles animais.

E depois a parte do fantasma... eu sei que sendo um fantasma, a autora tem liberdade criativa de lhes dar os poderes que ela quiser, mas achei algumas partes inverosímeis face àquilo que esperava que um fantasma fosse e pudesse fazer.

Acho que a autora conseguiu dar um ambiente misterioso, mas fora isso acho que a história falhou em algumas partes e como a Sónia189 disse, algumas personagens pareceram-me pior exploradas. Vêm-me à cabeça pelo menos 2: a Evangeline e o polícia. Ela deu ênfase à Evangeline e depois ela aparece tão pouco e aquele romance com o Alistair pareceu mais para encaixar a história do que outra coisa. Já o polícia parecia ter outras intenções e depois parece que a autora deixou cair essa intenção pelo meio. Acho que alguns personagens poderiam ter sido melhor explorados.

Gostei do romance entre o Matthew e a Sarah, achei um apontamento fofinho à história. (hide spoiler)]

Conclusão, gostei do livro e estou na disposição de ler pelo menos mais um livro mais recente da autora para ver se entretanto melhorou alguns dos aspetos que não gostei tanto.

Entretanto vou começar o The Stranger Diaries!

[Sonia189]

Eu acho que a autora tem jeito para escrever histórias passadas neste período (anos 20, anos 30...) mas para mim, a grande falha no estilo dela é não haver mais empatia com as personagens principiais, elas não serem melhor desenvolvidas para que eu, como leitora, sinta o que elas sentem. Poderia aceitar outras imperfeições bem melhor se a escrita me permitisse isto mas pronto.
Não sei se será porque pretende concentrar-se no enredo e descura o lado pessoal dando só o essencial para ficarmos com uma ideia, se será porque não quer "perder tempo" com esses detalhes... enfim, é a minha impressão.

Sobre uns comentários que fizeste nuns spoilers atrás, Filipa...
(view spoiler)["Já a Sarah, acho-a um bocadinho pãozinho sem sal."
- Eu acho que até é interessante mas foi dificil sentir grande empatia ou imaginar-me no ligar dela.... para mim é um dos principais obstáculos que me permitem apreciar mais o estilo desta autora.

"A questão é... será que foi algum dos homens que agora a querem estudar? Se calhar é uma ligação estúpida, mas confesso que fiquei com essa ideia pelo facto do fantasma da Maddy "mandar" chamar o Alistair ao celeiro"
- Por acaso nunca pensei nisto. A partir do momento em que se fala que a Maddy foi atacada por homens e em que se comenta que o Tom Barry andava muitas vezes à caça com os outros dois, ficou claro para mim. Quem andaria na floresta e facilmente veria a Maddy? O porquê é que me deixou mais intrigada e afinal, confirmou-se, pobre moça, foi ela por coincidência, mero acaso, como se ela não valesse nada.... isto deixa-me tão zangada, quantas vezes acontece na vida real, estar no sitio errado à hora errada e ninguém sem ajudar... (hide spoiler)]

Não sei se lerei mais desta autora, confesso que as ideias dos livros dela são intrigantes mas a escrita dela tem um estilo que já sei me vai mais ou menos desiludir... talvez tente outro daqui a uns tempos...

[Filipa]

A Sarah para mim foi outros dos exemplos mal explorados.
(view spoiler)[ No início não consegui conectar-me com ela e achei-a de facto um pouco pãozinho sem sal. Acho que ela melhorou ao longo da história mas, sim, também nunca me cheguei a sentir muito próxima dela, e talvez seja por isso mesmo que disseste. O facto da autora não se focar muito nas personagens e se focar mais na história faz com que seja uma história menos emocional com o qual não nos conseguimos ligar tanto.

Esse comentário que fiz foi daqueles que logo a seguir vi logo que não fazia sentido. A questão é que, quando leio mistérios, tenho sempre a mania de tentar fazer cenários mais complexos do que se calhar acabam por ser na realidade. Como mistério - e ao lado dos romances, é dos meus géneros literários favoritos - o livro desiludiu-me muito. Esperava que existisse algum desafio a tentar juntar as peças do puzzle, mas foi tudo muito óbvio. Não no início, mas a partir do momento em que a autora deu essas pistas mais centrais, era difícil não adivinhar o que se tinha passado.

Por outro lado, mais para o final tentei ver a história por outro prisma. Em vez de ser um mistério algo complexo, isto poderia ser algo tão corriqueiro de, como dizes, "estar no sítio errado à hora errada" e acho isso mais assustador do que um mistério mais complexo, com pistas enganadoras. (hide spoiler)]

Eu tenho curiosidade em ler o livro mais recente dela e até já o tenho, é o Sun Down Motel. Tem tido algumas críticas interessantes, portanto esse vou certamente ler. Não sei é quando :P

[Sonia189]

Posso arranjar esse e lermos lá para o verão, se não tiveres pressa.
Tão cedo não me apetece pegar noutro dela.

Sim, podia ter havido mais desenvolvimento em vários aspectos.
Dá que pensar, alguns autores desenvolvem tanto que depois não conseguem sair das impossibilidades que criaram a não ser algo tipo "deus ex machina" e outros não desenvolvem muito e fica tudo demasiado sensaborão! lol

[Sonia Cristina]

Sobre The Stranger Diaries. Vou começar a sétima parte.

Estou a gostar mas só ali perto do meio é que comecei a sentir-me embrenhada no mundo que é a escola, toda aquele ambiente da casa possivelmente assombrada onde viveu Holland, com personagens académicos.

Cap. 7: (view spoiler)[A primeira coisa em que pensei quando li a anotação adicionada no diário foi que Clare sofre daquela doença com 2 personalidades e que foi a outra personalidade dela que escreveu aquilo LOL
Se não for isto, é perturbador que uma pessoa tivesse acesso ao diário e ande a deixar recados... (hide spoiler)]

Cap. 15: (view spoiler)[Intrigante. A letra do bilhete deixado ao lado do corpo de Ella coincide com a anotação no diário da Clare... (hide spoiler)]

No geral, sobre a parte 2 e a DS Kaur: (view spoiler)[Palmas para a autora por introduzir uma protagonista diferente, nomeadamente pela sua origem e sexualidade. Também por não ser a típica mulher-polícia-durona (que eu aprecio muito, ok) mas também não é uma mosca-morta. Tem as suas vulnerabilidades, como ainda viver com os pais e esconder da família a sua sexualidade mas sem que isto a faça parecer, ou ela própria sentir-se, menos boa ou mais fraca. Adoro-a, a forma como se comporta, como lida com o colega, com os conhecidos de Ella na investigação criminal... (hide spoiler)]

Não conheço praticamente nenhum dos livros referidos ao longo desta leitura. Acho que já li 2 da Georgette Heyer, ou lá como ela se chama, mas nem tenho a certeza se li mesmo.

Cap. 19: (view spoiler)[Sabes, já me passou pela cabeça, várias vezes, que a Clare pode ser a assassina... Ler, pelo ponto de vista da filha como estava perturbada depois do funeral, fez-me pensar nisso novamente. Oh, mas era um funeral, de uma pessoa de quem já foi amiga e ainda há aquilo de alguém escrever no diário dela.... Estou a ver mal onde não o há, com certeza. (hide spoiler)]

Os capítulos em itálico são a tal história de fantasmas do Holland, não é? Não percebo nada daquilo.

Cap. 20: (view spoiler)[Outra vez alguém a escrever no diário da Clare... Ohhh, eu acho que é ela, uma outra personalidade dela. (hide spoiler)]

Cap. 33: (view spoiler)[Curioso... Terá aquela Brionny alguma coisa a ver com os homicídios? Mas não estou a ver uma mulher a garrotar o Rick... Também não acredito que a Clare, numa outra personalidade, tenha feito mal ao seu próprio cão, de que tanto gosta e ela já tem reparado em luzes acesas à noite na fábrica abandonada. Não percebo nada do que se passa mas acho que vai haver um 3° homicídio. (hide spoiler)]

Cap. 35: (view spoiler)[Agora é o Patrick que me parece muito sinistro. (hide spoiler)]

Cap. 36: (view spoiler)[Não me assusto facilmente mas aqueka cena final, com uma respiração atrás da Georgie a segui-la, foi muito creepy (hide spoiler)]

[Filipa]

Eu estou no capítulo 13. Estou a gostar muito e já estou envolvida na história a pensar que raio se passa aqui.

Parte 1:
(view spoiler)[ Sinceramente, não sei bem o que pensar da Clare. Inicialmente, ela parecia-me uma rapariga às direitas, mas o facto de ela estar a esconder informações da polícia relativamente à Ella e a acontecimentos passados, deixa-me um pouco de pé atrás e começo a suspeitar que ela possa não ser tão inocente quanto inicialmente aparenta.
Essa questão de ela ter 2 personalidades é super interessante, até porque ela parece-me ser daqueles narradores algo enganadores. Mas sendo outra pessoa, acho completamente assustador, especialmente porque ela mantém os diários fechados.
Fiquei muito curiosa para saber mais sobre isto! (hide spoiler)]

Parte 2 (ainda não acabei), mas algumas impressões:
(view spoiler)[ Não percebo porque é que a Kaur "embirrou" com a Clare. Talvez seja apenas embirração, mas pode ser algo mais. Não sei o que estás a achar da Kaur, mas apesar de reconhecer que ela é inteligente e tem muito raciocínio lógico, estou a achar que ela está sempre a criticar tudo e todos. Está a irritar-me um bocadinho por isso. Parece que todos lhe devem, mas ninguém lhe paga. Não sei o que se passou Hythe, mas se fosse apenas a Ella envolver-se sexualmente com o Rick, parece-me ser pouco exagerada toda a atenção que estão a dar a esse acontecimento. Portanto, das duas uma... ou é a autora a querer enganar-nos, leitores, ou então algo mais se passou durante aquela formação. (hide spoiler)]

[Sonia Cristina]

Filipa, excelentes pontos de vista.

Como tu, gostei da Clare na primeira parte mas quando cheguei à segunda parte e vi os mesmos acontecimentos mas pelo ponto de vista da Kaur, achei a Clare estranha. Posso dizer-te que esta impressão se voltou a repetir nas partes seguintes.

Também me "ressenti" por a Kaur implicar com toda a gente. Que péssimo hábito; poderá ser defeito da profissão, que os polícias têm de desconfiar de tudo e todos?

Entretanto, já acabei. Gostei muito, a escrita é muito boa, com um tom leve e divertido e foi muito bom dividir a narrativa na primeira pessoa por 3 personagens.

Não vou dizer mais agora porque qualquer coisa que diga pode orientar-te num ou outro sentido. Mas vamos rir-nos ;)

Cap. 46:
(view spoiler)[O Ty! Nunca suspeitei dele, em parte porque quase não apareceu. Mas sendo revelado ser ele o assassino, parece que é óbvio. (hide spoiler)]

[Sonia Cristina]

Ah sim, olha que também estranhei criarem tanta confusão em volta de Hythe, que até levou a que Ella e Clare se deixassem de dar tão bem e elas que eram tão amigas...

[Filipa]

Comecei agora a parte 4, portanto capítulo 20.

Sobre a parte 2 ainda:
(view spoiler)[ Concordo contigo. Apesar de achar que a DS Kaur reclama com tudo e com todos, acho-a uma personagem muito interessante e incrivelmente astuta. O que disseste sobre ela é totalmente acertado, também estou a gostar muito dela e fiquei triste por a parte dela ser curtinha. Mas ainda deve vir mais para o futuro.
Gosto muito que ela seja diferente das "habituais" polícias do género e estou a gostar imenso das descrições que ela faz da família dela.
E no final da parte 2 fiquei super intigrada pelo facto da escrita encontrada ao lado do corpo da Ella correspondesse à escrita do diário da Clare.. quem será? Confesso que a esta altura do tempo ainda não tenho grandes suspeitas sem ser a óbvia... de que foi o Rick. Mas acho que seria demasiado óbvio, não sei. (hide spoiler)]

Parte 3:
(view spoiler)[ Bem, o POV da Georgie foi uma grande surpresa... quem diria que esta menina andasse a esconder tanta coisa à mãe? E porquê? Na verdade, apesar da mãe não gostar muito da Miss Hughes, é "apenas" um curso de escrita criativa e ela poderia dizer isso mesmo. Se calhar não quer dizer, porque a própria mãe lecciona esse curso e ela sentiria que talvez fosse uma traição...
Fiquei mesmo espantada pelo facto da Georgie levar uma vida "dupla" e esconder tanto dos pais e, nomeadamente, da mãe. No entanto, parece-me que é uma vida dupla algo inocente e não propriamente com consequências reais.
Não confio muito no Patrick, ele parece-me um bocadinho chanfrado... e o facto de ele ter ido a casa da Ella no domingo em que ela morreu foi uma surpresa! Ele viu o Rick a sair de casa dela, nem acredito... continuo a achar que isso será muito óbvio e que não terá sido o Rick a matar a Ella, mas continuo completamente à nora sobre a identidade do assassino. (hide spoiler)]

Sim, as partes em itálico é a short-story The Stranger, escrita pelo autor fictício R.M. Holland. Se isto fosse um livro a sério, leria. Parece ser uma boa história de horror, mas um bocado vaga...especialmente porque é contada aos pedaços.

[Filipa]

E entretanto, cheguei ontem à noite à parte 6, e vou começar o capítulo 35.

Dos livros referidos aqui, ainda só li 1 do Collins, mas dos outros também não li nada, embora na faculdade tenha tido uma cadeira de literatura vitoriana e, portanto, alguns temas de literatura aqui discutidos são-me familiares em teoria literária. Fiquei com curiosidade de ler 1 da Georgette.

Parte 4:
(view spoiler)[ Voltei a achar a Clare algo inconsistente na parte dela e começo a achar que ela de alguma forma está envolvida, nem que mais não seja por saber qual poderá ser a motivação dos crimes, mas acredito menos que ela seja a assassina. Confesso que não estava à espera que o Rick fosse morto em segundo lugar, mas agora que percebo que o assassino tenta proteger as pessoas que de alguma forma têm algo contra a Clare, pergunto-me quem será a terceira/o.
O facto do cão dela também ter desaparecido faz-me pensar que não é a Clare a assassina. É um bocado assustador pensei que alguém está a viver na fábrica abandonada e com vista para a casa da Clare... acho que me teria que mudar de casa se estivesse na posição da Clare. (hide spoiler)]

Parte 5:
(view spoiler)[ Estou a gostar cada vez mais da DS Kaur, acho que ela é uma mulher super inteligente e determinada e não poderia existir uma melhor protagonista polícia para esta história. Se há pessoa que pode descortinar o que se anda aqui, é ela mesmo. Foi super arrepiante a parte final desta secção, a conversa com a Bryony e a sua despedida com o "acho que te lembras de mim". Será que aconteceu algo enquanto a DS Kaur andava naquela escola e que ela bloqueou entretanto? Algo de polémico? Estou curiosa! (hide spoiler)]

Capítulo 34:
(view spoiler)[ Realmente, o Patrick também desde o início que me parece algo estranho... ele mentiu à polícia sobre o alibi dele para a Ella e parece-me que também mentiu sobre onde estava na noite em que o Rick morreu... qual é a deste miúdo?
Estou a gostar destes apontamentos paranormais, acho que dá mais ambiente e uma aura de mistério à história que, por si só, já é misteriosa. (hide spoiler)]

Vou, com toda a certeza, acabar hoje o livro. Depois venho fazer uns comentários finais.

[Sonia Cristina]

Ah, já gostas mais da Kaur :) Acho que é aquele tipo de personagem de quem se gosta mais. Ela também foi-se tornando mais calma.

Ah depois diz-me que achaaste do cap. 36, com a Georgie ;)

[Filipa]

Já acabei o livro ontem mas só agora consegui vir aqui comentar.

Realmente, no capítulo 36 (view spoiler)[ fiquei apreensiva. Pensei que a Georgie ia ser atacada ali! Foi um mini-cliffhanger muito bom. (hide spoiler)]

Acabando o livro, concordo plenamente contigo.

(view spoiler)[ Não estava nada à espera que fosse o Ty e precisamente porque nunca se falou muito dele. Mas de facto, em retrospetiva fazia todo o sentido porque ele tinha acesso à casa da Clare e tinha o motivo perfeito para a ver várias vezes. Acho que foi muito giro chegar ao fim e perceber que foi ele, nem que mais não seja porque denota um excelente trabalho da autora em montar a história para nos fazer suspeitar de outras pessoas que não ele. (hide spoiler)]

As outras coisas que disseste também concordo com elas. Acho que a história resultou muito bem contada por estas três perspetivas e gostei muito do livro. Fui gostando cada vez mais da DS Kaur e fiquei com pena que o livro tivesse acabado porque acho-a uma personagem muito interessante, depois daquele choque inicial de a ver a refilar com tudo. Fico contente por saber que a autora escreveu um segundo livro com a Kaur, portanto vou ler com toda a certeza esse livro também!

[Sonia Cristina]

Filipa wrote: "Fico contente por saber que a autora escreveu um segundo livro com a Kaur, portanto vou ler com toda a certeza esse livro também!."

Fico muito contente que também tenhas gostado :) Também já adicionei o 2º livro à minha wishlist e o 1º da série Dr. Ruth Holloway. Já viste sobre essa série?

[Filipa]

Sonia Cristina wrote: "Também já adicionei o 2º livro à minha wishlist e o 1º da série Dr. Ruth Holloway. Já viste sobre essa série?"

Não conhecia essa série, mas ao que parece é muito conhecida e fiquei com muita vontade de a ler!

[Sonia Cristina]

Só é pena, por um lado, que seja uma série grande. As séries são um compromisso... Uma estupidez, mas é o que são.

[Filipa]

The Beekeeper of Aleppo - leitura com a Sónia189.

Sónia, já cheguei ao capítulo 7.

Estou a gostar bastante da escrita, apesar de ter achado nas primeiras páginas algo estranha. Mas habituei-me rápido, portanto a minha opinião sobre a escrita da autora até agora é positiva. Estou a gostar da forma como a autora contrasta passado e presente no mesmo capítulo, tendo uma palavra com ligação. Acho que está original e resulta muito bem, porque a pessoa já sabe o que esperar e consegue organizar a timeline na sua cabeça.

Alguns pensamentos que tive para já:

(view spoiler)[ Dá-me alguma pena que o Nuri sinta todas aquelas coisas negativas pela mulher. Fico um bocado perturbada quando leio aqueles momentos em que ele diz que se calhar é melhor ela morrer, que é melhor que ele a matasse. Sei que a intenção era que ela não sofresse mais, mas ler isto perturba-me. Ao que parece, antes da guerra, tinham uma história e um amor tão bonitos e fico mesmo triste que agora pareça que cada um esteja no seu polo, completamente distantes um do outro, sem se apararem um ao outro. Gostava que encontrassem uma forma de se voltarem a encontrar... mas será que o Nuri fez algo que também o faça pensar que a mulher já não é merecedora do seu amor?
Existiram ali algumas passagens que me fizeram pensar isso... será que matou alguém?

Não percebi bem porque é o que filho deles Sami morreu. Não sei se passou despercebido por mim ou se eles apenas disseram que morreu. Chegaste a perceber isso? Será que morreu como o Firas?

O Mohammed que aparece na Turquia na casa daquele smuggler não me parece ser real, parece-me ser uma ilusão que o próprio Nuri está a criar... Já tinha achado estranho as cenas no presente em que ele aparecia e desaparecia assim do nada, mas pensei que o Nuri poderia estar a imaginar e que se calhar a criança tinha morrido. No entanto, agora que já sabemos um pouco mais sobre a viagem até ao UK, parece-me mesmo que o Nuri está a projetar no Mohammed o seu próprio filho, não sei. Acho estas interações com o rapaz um bocado estranhas para serem efetivamente realidade. O que pensas sobre isso?

Já leste o Life of Pi? Queria fazer um comentário que liga os dois livros, mas não quero dar spoilers. (hide spoiler)]

[Sonia189]

Olá!
Também cheguei a esse ponto e ainda estou na dúvida se o estilo da autora me parece estranho, talvez propositadamente para fazermos os nossos próprios juízos ou se para manter alguns mistérios...

(view spoiler)[Pegando logo no que disseste que me fez abrir ainda amais os olhos, nem me tinha passado pela cabeça que o Mohammed não seria real! Há partes que me parece que a escrita quer ser forçosamente poética, talvez para contrastar com o inferno do que está a ser descrito mas não tinha tido essa impressão.
Pensei foi que ele ia ser como aquele caso real, tão triste, do menino que morreu na praia, literalmente.

Se há ideia que não me sai da cabeça a ler isto é que realmente todos estamos numa posição de sofrer, de podermos ser atingidos pela injustiça e que o stress pós traumático não é só para soldados ou militares... que tipo de ajuda é que se pode realmente dar numa situação destas, que até uma mísera falha num formulário pode desencadear uma reacção extrema...

Não sei como o Sami morreu, não, fiquei com a ideia de que foi como o Firas. Sobre o Nuri, acho que ele terá mesmo matado alguém mas em que circunstâncias?

É claro que é este o objectivo mas dá que pensar... aquelas pessoas todas deixaram algo, têm sonhos e dor misturados no coraçao... são um número sim, mas são pessoas....acho que a minha empatia vai mais na ideia de eu saber que isto é real, é parte da nossa realidade e não tanto pela escrita em si que, embora eu não desgoste, não me parece assim tão natural... pode ser impressão também.

Não li a A Vida de Pi mas vi o filme, lol (sim, é um crime capital para um leitor!
Podes contar!
(hide spoiler)]