E se eu precisasse de você? (E se #1)
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Read between February 28 - March 20, 2023
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— Tenho certeza que ela ficará bem. Não existe absolutamente nada que Ali coloque na cabeça que não consiga fazer. — Ele olhou para ela e sorriu, com aquela cara de babaca que só ele tinha. Incomodava-me a forma como Ortega olhava para ela. Bastante. — Não seja idiota, Leo. — Rossi soltou o ar. — É, as coisas que Rossi faz realmente têm um impacto, não é? Como por exemplo ser a responsável por dar um cargo de prefeito de bandeja para o seu pai.
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Porque ela tinha feito isso. Depois do acidente todos se compadeceram pela história dela, principalmente por ser a pessoa com o documento em mãos que incriminava meu pai. O documento que eu havia dado para ela. Ela poderia ter declarado seu apoio a uma árvore que a cidade votaria nela. Então sim, os Ortega estavam no poder por causa de Alice Rossi. — Eu não dei cargo de bandeja para ninguém, Montes. — Não, ela não deu — ele respondeu, com uma risada fraca tentando esconder a irritação que crescia em suas feições. — Foi o seu pai quem fez isso, Montes. Ou se esqueceu do que aconteceu?
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— Não me esqueci das ações do meu pai, mas você é ingênuo ou egocêntrico demais por achar que não foi ela quem colocou sua família lá. — Dei uma risada sórdida e ele me fuzilou com os olhos.
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Nós voltamos para onde elas estavam e entreguei o copo para Rossi, que me olhou um pouco surpresa e agradeceu. — Nossa, de ofensas diárias a trazer a bebida preferida de Alice. Isso que eu chamo de evolução. Estou amando essa trégua de vocês — Duda zombou, inclinando-se um pouco para segurar uma das minhas bochechas. — Lindinho! Eu a empurrei e revirei os olhos.
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E no mesmo minuto, Ortega chegou, com um copo de uísque na mão, trazendo outro para Rossi. Havia uma rodela de limão dentro de um deles. — Ah, Leonardo, Marco já trouxe um para Alice — Duda falou, certamente adorando me usar para provocá-lo. Ele ergueu uma das sobrancelhas.
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— Enfim... Tive alguns encontros. — Você realmente pode chamar os fiascos que você teve de encontros, Rossi? — zombei. — Ora, Rossi, tenho certeza de que você não ficou tão decepcionada assim — Nick disse, cheio de sarcasmo e Duda o olhou confusa. — Não acho que ela ficou, você acha? — ele justificou a frase, como se não tivesse dito nada demais. Quer me foder, filho da puta? — Não, Guedes, não fiquei. Foi como desviar de um tiro. — E deu um sorriso forçado.
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— Mas sério? Fabrízzio? — Ortega indagou. — Nós saímos algumas vezes, mas ele queria algo mais sério e sei lá, eu não vi um futuro. — Também, ele não era uma foda tão boa assim, não é, Rossi? — perguntei, cheio de ironia e ela ficou vermelha, lançando-me um olhar de ódio. — E como você sabe sobre a vida íntima de Alice, Montes? — Sei mais sobre a vida de Rossi do que gostaria.
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— Não, você apenas está agindo por pura implicância, chamando-me de escroto e jogando indiretas em uma tentativa de criar algum tipo de atrito porque nunca conseguiu superar o fato de que eu terminei com você. Não somos mais crianças, Duda, pare de agir como uma! — Ortega! — Dei um passo para frente em um tom ameaçador. — Leo! — Rossi franziu o cenho irritada.
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— O que foi, Montes? — Ortega deu outro passo para frente, como um incentivo. — Não é só porque você, depois do escândalo, resolveu fazer de Duda seu projeto pessoal, em uma tentativa de se desvencilhar das merdas que sua família fez, que sabe sobre a porra da nossa vida. — Leonardo, por favor, apenas pare... — Rossi tentou, Duda e Nick o olharam com raiva. — Não, Ortega. Primeiramente, Duda não é meu projeto pessoal. Ela é minha melhor amiga. — Ele deu uma risada desdenhosa, mas eu continuei. — E é você quem não sabe absolutamente nada da vida dela. O que é perceptível, sendo que tem a ...more
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— Eu só disse a verdade — respondi, sem querer prolongar o assunto. — Ele fica todo doído por eu ser amigo de Duda. Como será que ele reagiria de saber que eu te fodo quase todas as noites da semana? — perguntei, baixinho, aproximando-me um pouco dela e virando de costas para o salão de modo que somente ela pudesse ler meus lábios.
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— Você sabe o que eu faria agora com você se estivéssemos em um quarto? — Ela tinha os olhos fixos no meu e se mexeu um pouco nervosa no seu próprio lugar. — Para começar, eu rasgaria esse vestido com essa cor deprimente. — Dei uma risada fraca e voltei a passear os olhos por seu corpo. — Tão melhor de verde, Rossi... Porra, você fica realmente gostosa de verde. Sua respiração já estava pesada, mas ela permanecia imóvel.
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— Depois, lamberia cada parte do seu corpo e te chuparia até que você gozasse duas vezes seguidas antes de enterrar meu pau em você. — Ela engoliu em seco e dei um sorrisinho provocante quando percebi que ela apertou um pouco as pernas. — Vamos para o banheiro. Agora. — Não — falei, de maneira divertida e ela me olhou com ódio. — Sim! — Não. — Isso não é justo — ela quase choramingou. — Você está me provocando de graça? — Só um pouco de diversão, Rossi.
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— Banheiro. Agora. — Não. Mais tarde, em casa. — Eu não sei que horas vou voltar. Estou com Leo e... — Bem, então descubra — disse, dando uma risadinha e ela ficou furiosa. — Eu te odeio tanto — resmungou, saindo de perto de mim e indo em direção ao banheiro.
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A verdade é que nenhuma das mulheres que fodia ocasionalmente me deixavam dessa forma. Toda a questão da raiva estava envolvida, trazendo seus defeitos que eu tanto odiava para a superfície. Mandona insuportável do caralho! Rossi me tirava do sério como ninguém.
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— Filha da puta. — Eu respirei fundo e ela tornou a sorrir, segurando meu rosto e deslizando a língua pelo meu pescoço e chupando-o com força. — Me solte, Rossi. — Não. — Ela apertou seu quadril contra o meu, friccionando-o com um pouco mais de pressão. Deus, como a odiava. Eu queria desesperadamente tocá-la. Estava com raiva por não estar no controle, mas ao mesmo tempo aquilo era excitante demais.
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— Rossi... — a chamei em um tom alarmante. — Você não deveria me provocar. — Ah não? — ela respondeu, cheia de desdém, chegando a calcinha para o lado e enterrando-se em mim, sem nenhum aviso, sem sequer me dar tempo para respirar. — P-porra! — Apertei o punho ainda mais e ela soltou um gemido longo quando chegou até o fundo. — Meu... Porra! As palavras fugiam da minha cabeça, fazendo com que minha visão ficasse branca e eu sequer conseguia raciocinar enquanto ela começava a rebolar lentamente em cima de mim, deixando-me desnorteado.
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Definitivamente ela estava decidida a ditar aquela foda, demonstrando todo aquele ar insuportável que tinha, que agora me deixava alucinado. Porra, quando foi o momento em que essa merda aconteceu? Odiava não estar no controle e nunca permiti isso com nenhuma mulher, mas aqui estava ela, quicando no meu pau no ritmo que ela queria, fazendo o que bem entendia. Que merda do caralho!
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— Porra, você é tão gostoso — sussurrou, entre gemidos, com uma voz sexy e entrecortada. — Não tem nada como seu pau dentro de mim. Você está vendo como me deixa? Pra quê? Pra que ela precisava falar essas coisas? — Caralho. — Respirei fundo, tentando me controlar. — Me solte, Rossi! — Cale a boca, Montes!
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Segurou meu rosto com uma das mãos e mordeu meus lábios. Como queria beijá-la. Foda-se, eu queria calar a porra daquela maldita boca dela com a minha. Que ódio de inferno do caralho. — Você está tão fodida comigo — avisei, mordendo seu pescoço e ela deu uma risada divertida.
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Tão molhada e seus gemidos junto com meu nome eram como uma fodida sinfonia perfeita para os meus ouvidos. Eu poderia transar com ela para sempre, por todos os dias da minha vida. E a odiava por isso. Muito. Mais do que no passado. Mais do que nunca.
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Rossi segurou meu pau com uma das mãos, a ponta da língua percorreu devagar minha glande, com movimentos circulares, chupando-a lentamente sem parar de me olhar daquele jeito. Não ousava desviar os olhos dos meus. Definitivamente a maldita queria me foder, queria acabar com qualquer psicológico que eu tinha hoje. Porra de boquete maravilhoso que aquela boca, que vivia cuspindo fatos inúteis como se fosse a maldita Wikipédia, fazia.
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Então ela soltou minhas mãos e eu praticamente voei em cima dela, pressionando meu corpo contra o seu, fazendo com que ela batesse com as costas no colchão, dando risadas. — Você é uma filha da puta — falei, rindo, dando um beliscão em sua cintura e Rossi se encolheu sentindo cócegas.
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Eu a tinha embaixo de mim agora. E ela sorriu, os lábios vermelhos e inchados, os cachos espalhados pelo lençol. Ela era linda. Definitivamente, ela era. — Foi divertido — Rossi disse, entre as risadas, bagunçando meu cabelo. — Dê-me alguns minutos e eu vou te dar o troco. — Estou contando com isso.
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— Fico feliz por você ter entrado na vida de Marco. Senti meu rosto esquentar. — Anh... É... — De uma forma positiva, quero dizer, quando foi morar no apartamento. — Eu... Ah, ele foi legal de me deixar ficar lá. Meio que obrigado, mas ok, ela não precisava saber disso.
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— Sei o quanto meu filho pode ser difícil, Alice. Principalmente a respeito de você. — Ela deu uma risada balançando a cabeça negativamente. — Você o tira do sério e eu vejo o mesmo Marco adolescente toda vez que ele começa a resmungar. — Ele me tira do sério também. — Vocês são parecidos, de uma certa maneira, por isso batem tanto de frente. Além do mais, Marco é muito fechado para algumas coisas e talvez o passado ainda defina alguns comportamentos estúpidos da parte dele, mas ele não é uma má pessoa. — Eu sei que não é.
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Montes estava em pé, com os braços cruzados e respirou fundo quando me viu, provavelmente imaginando que eu estava aqui para discutir algum assunto sobre sua empresa. Sério, ele ficava tão perfeito de terno preto. — Diz que você veio até aqui para trepar e não para anunciar que tem algum problema entre a minha empresa e a Anvisa. — Sua voz era tediosa e dei uma risada.
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— Não é esse componente que estimula a produção de leucócitos? Eu já li sobre ele. Em um artigo que você escreveu, talvez? — perguntou, e eu cheguei a embaralhar nos meus pensamentos pensando em como ele era gostoso. — Rossi? Se continuar me olhando assim, não vou deixar você terminar de falar. — Sua mão deslizou por baixo da minha coxa e ele se aproximou um pouco, com um sorrisinho pervertido no rosto. — D-desculpa, me distraí. — Ele deu uma risada e respirei fundo.
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— Rossi, desculpe. — Ele me olhou por alguns segundos, mas eu só conseguia focar nos lábios lindos, vermelhos, dos beijos que havia me dado. Marco se levantou, andando de um lado para o outro, coçando a cabeça. — Eu não deveria ter feito isso, acho que fiquei empolgado com as notícias. — Não, tudo bem... — Isso não vai acontecer de novo. — Ele me cortou, seu tom era firme e eu senti meu estômago afundar por completo.
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— Não quero ser um babaca, mas é só o que eu tenho a oferecer, Rossi. Estou sendo completamente honesto. Se você espera mais do que isso, definitivamente é melhor que a gente pare por aqui. — Ele parecia tão certo e não conseguia ler nada em sua expressão. Neutro. Totalmente neutro. — Não. — Me ouvi dizer, mais apressada do que gostaria. — Eu não espero nada além. Apenas estou dizendo que não aconteceu nada demais.
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— Vou indo, tenho um compromisso essa noite. Eu só queria te contar pessoalmente — falei, baixinho, desviando o olhar do dele. — Obrigado. Por tudo o que você fez, eu realmente não sei como te agradecer, Rossi. — Sem problemas, Montes. — Dei um meio sorriso e saí pela porta. E o sentimento era como se eu tivesse deixado do outro lado o meu coração.
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Antes eu a tinha por quase todas as noites e agora eu mal a via. Ortega estava fodendo por completo meu esquema de sexo e o odiava mais do que o normal por isso. Eu estava transando somente com ela, dormíamos juntos todos os dias agora, conversávamos bastante, por mais tempo do que achei que pudéssemos e até mesmo brincávamos um com o outro. Então, talvez por alguns segundos meu cérebro tivesse desassociado quem Rossi era e qual era nossa real relação.
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— Queria que Alice estivesse aqui para comemorar com a gente. Eu tenho a amiga mais inteligente da face da terra! — ela disse, feliz, bebendo um drink. — Onde está Rossi, afinal? Preciso avisar que ela não vai mais pagar absolutamente nada aqui no bar. Porra, que cabeçuda do caralho. — Ele ria animado, abraçando-me feliz.
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— Mas nós podemos marcar um dia. E vai ser legal, principalmente se você não ficar implicando com ela, Nick. — Ela lançou um olhar para ele. — Está louca, mulher? Eu amo Rossi agora. Ouviria uma hora sobre qualquer explicação que ela resolvesse dar nesse exato momento — disse aos berros, arrancando risadas de mim e Duda. — Você se lembra que ela inventou uma música com os elementos químicos em uma apresentação da sexta série? — Ele gargalhou, cantarolando a melodia, porque obviamente não se lembrava da letra. — Meu Deus, eu poderia contratar um carro de som para colocar essa maldita música ...more
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— Preciso te contar antes que Duda volte — cochichou, olhando de canto de olho para Duda se afastando. — Eu estou fodido. Nós transamos e estou completamente fodido. Dei uma risada. — Fodido por qual motivo, Nick? — Como por qual motivo? O sexo com ela foi incrível e se eu tinha qualquer dúvida de que estava apaixonado por ela, acabou. — Ele passou as mãos pelo rosto, derrotado. — Sério, estou muito na merda. Muito. Na. Merda. — Acalme-se. Ela ainda não conversou comigo, não sei o que ela achou.
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— Você pediu minhas batatas ou estava fofocando para Marco que nós transamos? — Duda perguntou, com um sorrisinho prepotente no rosto, quando chegou. — Eu estava fofocando — admitiu, com um olhar triste e foi até a cozinha. — Sabia que ele iria esperar até eu sair para te contar. — A loira gargalhou. — Tão previsível.
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— E então? — Agora ele vai ficar um tempo na cozinha até que eu te fale o que achei. Nicolas é mesmo um idiota. Eu disse que foi ótimo, mas nem precisaria confirmar, porque gozei três vezes e... — Duda! Por Deus, sem tantos detalhes — pedi, fazendo uma careta e ela deu de ombros.
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Será que aquele médico arrombado tinha tido algum sucesso com Rossi? Certamente ele havia aproveitado a oportunidade e a chamado para sair. Logo hoje, quando havia lembrado a ela o fato de não termos exclusividade. Havia literalmente mandado Rossi ir trepar com outras pessoas e isso estava me consumindo. Parabéns, Marco. Você é uma porra de um imbecil. A verdade é que eu não queria que mais ninguém estivesse com ela. Foda-se, não queria mesmo. Era possessivo demais para isso.
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— Certo. E eu vou trabalhar porque minha fortuna não se alimenta sozinha. — Até parece. Sua fortuna cresce enquanto você está cagando. — Ela gargalhou e fiz o mesmo.
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Nós transamos dois dias depois e nos dois dias seguintes também e tudo parecia ter voltado ao normal, mas nenhum de nós dois ousou chegar perto da boca do outro. Montes parecia ter esquecido sobre o beijo e definitivamente não havia tido importância alguma para ele, porque nada mudou. Continuei dormindo no seu quarto depois de transar com ele, continuei fazendo os pontos de acupressão nas suas mãos, as brincadeiras dele permaneceram iguais, como se absolutamente nada tivesse acontecido.
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— Estou errado? — perguntou, rindo, e cruzei os braços. — Não é muito diferente da nossa situação aqui. Você é a nerd tarada e eu sou o gostoso do outro lado do corredor. Abri a boca descrente e ele gargalhou ainda mais. Então, cessou as risadas e me encarou com os olhos crepitando desejo. — Exceto que você também é gostosa — sussurrou, no meu ouvido. — E eu tenho outros planos pra você.
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— Duda já disse que não quer ninguém transando no sofá. — Não. Ela disse que não quer desconhecidas transando no sofá. — Ele segurou minha nuca e seus lábios roçaram no meu pescoço. — De qualquer forma, isso aqui é uma bancada, não um sofá.
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Ele se movimentou um pouco mais e tropeçou no aspirador robô, caindo no chão, em cima do aparelho, fazendo imediatamente que parasse de funcionar. Um gemido de dor escapou dos seus lábios e ele arremessou Smeagle logo em seguida a alguns metros de distância. — Filho da puta! — Não faça isso. — Desci da bancada, ajeitando minha roupa enquanto ele se levantava resmungando. — Coitado do Smeagle! — Coitado? — Fez uma pausa e me olhou perplexo. — Smeagle? Quê?
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Ele me olhou rapidamente e suspirei frustrada. — Não... — Boa noite pra vocês — falei, seca, pegando Smeagle nos braços e fui andando em direção ao meu quarto. Que ódio. Não conseguia acreditar que estava prestes a começar a transar e Braga roubou a porra da minha foda! Definitivamente eu precisava me mudar. Não sabia por mais quanto tempo aguentaria vê-la com ele, saber que eles estavam no quarto do lado transando.
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— Desculpe por ontem, Paula apareceu e acabou com minhas desculpas. — Ele beijou meu pescoço. — Mas nós podemos continuar de onde paramos e... Não dava para acreditar no que estava acontecendo. Senti a raiva pinicar a superfície da minha pele e me afastei. — O que foi? — Você está com o cheiro dela. — Minha voz saiu entrecortada e desviei o olhar, circulando a bancada. — Não tive culpa, porra. Eu não queria... — Imagino, deve ter sido o maior sacrifício transar com ela — respondi, com desdém, dando uma risada fraca. — Sério, como você é idiota.
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— Não, Montes! Não, eu não estou com ciúmes, claro que não estou. E sei que não somos exclusivos, você faz questão de lembrar isso a cada porcaria de segundo, como eu esqueceria? — Minha voz estava mais alta do que eu gostaria, mas foda-se. — Mas como você se sentiria se eu começasse a iniciar algo com você, outro cara chegasse, eu fosse para o quarto ao lado transar com ele e no dia seguinte viesse pra cima de você de novo? Acho que você está confundindo as coisas. Nós não temos nada sério, mas acho que o mínimo de respeito nessa “relação” é essencial. — Usei as aspas com ironia. Marco ficou ...more
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Ela estava certa, eu ficaria puto no lugar dela, mesmo que mais uma vez não tivesse conseguido transar com Paula (o que eu não falaria para Rossi nem sob tortura). Era a segunda vez. Obviamente Paula não entendeu nada e eu não podia dizer que na verdade provavelmente meu pau não estava subindo porque ele estava achando que transaríamos com Rossi e ela havia quebrado toda a expectativa da noite. Paula não era Rossi. Eu queria Rossi e não Paula. Uma coisa era transar com Paula em um dia qualquer. Mas como eu explicaria para o meu pau que ele estava à beira que conseguir o que queria e depois ...more
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— Você realmente vai se mudar e perder a oportunidade de transar comigo apenas cruzando o corredor? — perguntei, entre as risadas, observando-a brincar com seu próprio cacho. Nós estávamos deitados na minha cama, ela enrolada nos lençóis, os cabelos bagunçados, a pele avermelhada com marcas minhas. Sim, nós havíamos acabado de trepar, porque meu pau funcionava perfeitamente com Rossi.
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— Sei que parece absurdo perder uma oportunidade dessas e provavelmente todas as mulheres da cidade vão me achar louca por sair de dentro do apartamento do Príncipe do Sexo, Marco Montes, mas acho que vou deixar passar — respondeu, sarcasticamente. Dei uma risada. — Rei do sexo, Rossi, não diminua minha reputação — zombei. — Ó, claro. Esqueci que você é dono do pau mais amado da cidade. — Ela gargalhou. — O mais disputado entre as mulheres. Joguei um dos travesseiros no seu rosto e ela riu, abraçando-o. — O pau mais amado para a mulher mais amada da cidade. — Justo.
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Fui para cima dela, segurei seus pulsos e comecei a dar pequenos beliscões na sua barriga enquanto ela explodia em gargalhadas, encolhendo-se. — Eu não vou, Marco, eu não vou! — suplicou, com a voz falhando. Parei e a observei por alguns segundos, tentando puxar o ar e cessando as risadas. Deus, como podia a filha da puta ser tão bonita?
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— De qualquer forma, acho que esse vai entrar para a lista dos meus piores Natais. — Existe uma lista? — Eu tive os piores Natais da vida. — Isso é uma competição? — Seu tom era divertido. — Não é uma competição quando você não tem chances de ganhar, Rossi. — Em um dos meus Natais eu comi uma quantidade exagerada de pudim e passei o final da noite do dia 24 e o dia 25 trancafiada dentro de um banheiro — contou.
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