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October 1 - October 14, 2021
De igual modo, sabemos que algo bom se tornou um deus falso quando as exigências que impõe a você ultrapassam os limites apropriados.
Uma ligação idolátrica pode levá-lo a quebrar promessas, a racionalizar indiscrições ou a trair outras alianças a fim de se manter agarrado a ela. Pode motivá-lo a violar todos os limites justos e adequados. Praticar a idolatria é ser um escravo.
Por causa do favoritismo de Isaque, Esaú cresceu orgulhoso, mimado, voluntarioso e impulsivo, ao passo que Jacó cresceu cínico e amargurado.
Cultivamos a fantasia de que se encontrarmos nosso verdadeiro parceiro de alma, tudo o que há de errado conosco será curado.
Temos uma expressão para descrever alguém apaixonado: “Ele adora o chão em que ela pisa”. Como isso pode ser destrutivo quando descreve uma verdade literal.
significa que não importa em que depositemos nossas esperanças, pela manhã, é sempre Leia, nunca Raquel.
A maioria das pessoas, se de fato aprendesse a olhar dentro do próprio coração, saberia que deseja muito, e intensamente, algo que não se pode ter neste mundo. Há todo tipo de coisa neste mundo que se oferece para concedê-lo a você, mas nunca cumpre a promessa.
Ninguém, nem mesmo a melhor pessoa do mundo, tem como conceder à sua alma tudo de que ela necessita.
Essa decepção, essa desilusão cósmica se faz presente a vida toda, mas nós a sentimos especialmente nas coisas em que mais apoiamos nossas esperanças.
“Se descubro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo é capaz de satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo [algo sobrenatural e eterno]”.
Nenhuma relação humana suporta o fardo da divindade.
A autora está certa em observar que as mulheres que transformaram em ídolo o romance e o grande casamento com o príncipe encantando acabaram escravizadas aos próprios desejos.
Portanto, apesar de seus conflitos e confusão, ainda assim ela buscava um Deus pessoal de graça.
Jacó e Labão tinham lhe roubado a vida, mas quando Leia entregou o coração para o Senhor, teve a própria vida de volta.
Deus havia vindo ao encontro da menina que ninguém queria, a mal-amada, e a tornado mãe ancestral de Jesus. A salvação veio ao mundo não pela bela Raquel, mas pela desprezada, a mal-amada.
Já o Deus da Bíblia é aquele que desce a este mundo para efetuar uma salvação e conceder-nos uma graça que jamais obteríamos por nós mesmos. Ele ama o indesejado, o fraco e o mal-amado. Ele não é apenas um rei, e nós, seus súditos; não é apenas um pastor, e nós, as ovelhas. É um marido, e nós, sua esposa. Sente-se encantado conosco — incluindo aqueles dentre nós que mais ninguém nota. Eis o poder para vencermos nossas idolatrias.
Paramos de tentar nos redimir por meio de atividades e relacionamentos, porque já fomos redimidos. Paramos de tentar transformar pessoas em salvadoras, pois temos um Salvador.
A quem posso buscar que seja tão belo para me capacitar a fugir de todos os deuses falsos? Só existe uma resposta para essa questão. Como escreveu o poeta George Herbert, olhando para Jesus na cruz: “És meu encanto, minha vida, minha luz, beleza única para mim”.
Porque é particularmente difícil enxergar a ganância e a avareza em nós mesmos.
A ganância se esconde da própria vítima. O modus operandi do deus dinheiro inclui a cegueira em nosso próprio coração.
Ninguém se compara ao restante do mundo, mas às pessoas com as quais compartilha a categoria socioeconômica.
Jesus adverte as pessoas com bem mais frequência contra a ganância do que contra o sexo.
Para Jesus, a cobiça não é apenas o amor ao dinheiro, mas a ansiedade excessiva por causa dele.
De acordo com a Bíblia, os idólatras fazem três coisas com seus ídolos. Amam-nos, confiam neles e lhes obedecem.
Os que “confiam no dinheiro” sentem ter o controle da própria vida e estar seguros e garantidos por causa de sua fortuna.
Se você vive para o dinheiro, é um escravo dele. Se, no entanto, Deus se torna o centro de sua vida, isso destrona e rebaixa o dinheiro. Se sua identidade e segurança estão em Deus, as riquezas não podem controlá-lo por meio da preocupação e do desejo. É uma coisa ou outra. Ou você serve a Deus ou se entrega à escravidão a Mamom.
O dinheiro é um dos deuses falsos mais comuns que existe. Quando ele domina seu coração, cega-o para o que está acontecendo, controla-o por meio de ansiedades e cobiças e leva você a priorizá-lo acima de todas as outras coisas.
No Novo Testamento, contudo, as exigências específicas e quantitativas são menos evidentes.
A salvação de Deus não chega em resposta a uma vida transformada. A vida transformada chega em resposta à salvação, oferecida como um dom gratuito.
Zaqueu deixou de ser opressor dos pobres para tornar-se defensor da justiça.
Jesus tinha substituído o dinheiro como salvador de Zaqueu, de modo que o dinheiro voltou a ser simplesmente dinheiro. Agora, ele era um instrumento para fazer o bem, para servir às pessoas.
Agora que a identidade e segurança de Zaqueu estavam fundamentadas em Cristo, ele tinha mais dinheiro do que necessitava.
é preciso lidar com os ídolos profundos no nível do coração. Só há uma maneira de mudar em nível de coração: mediante a fé no evangelho.
Jesus abriu mão de toda sua riqueza no céu a fim de fazer de você o seu tesouro — pois vocês são um povo valioso como um tesouro (1Pe 2.9,10).
Quando você o vir morrendo para torná-lo o tesouro dele, então você se apropriará de Jesus. O dinheiro deixará de ser a moeda que lhe dá significado e segurança, e você desejará abençoar outras pessoas com o que tem. À medida que você compreender o evangelho, o dinheiro não terá domínio sobre sua vida. Pense na graça preciosa de Jesus até ela transformá-lo em uma pessoa generosa.
A solução para a mesquinhez é a reorientação para a generosidade de Cristo no evangelho, observando como ele...
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a cruz demonstra o cuidado de Deus por você e lhe dá segurança. Você não precisa mais inv...
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O dinheiro não pode poupá-lo da tragédia ou lhe dar o controle em um mundo caótico. Só Deus tem poder para isso.
A fé no evangelho reestrutura nossas motivações, o entendimento acerca de nós mesmos e de nossa identidade, nossa cosmovisão. O consentimento comportamental com as regras sem uma transformação completa de coração será superficial e passageiro.
Esse ídolo não pode ser removido, apenas substituído. Deve ser suplantado por aquele que, embora rico, fez-se pobre, a fim de que pudéssemos ser verdadeiramente ricos.
“A realização é o álcool do nosso tempo”,
Hoje em dia, pessoas de bem não abusam do álcool. Abusam da própria vida.
Ser o melhor no que você faz, estar no auge significa não haver quem se compare a você. Você é o máximo.
Um sinal de que você fez do sucesso um ídolo é a falsa sensação de segurança que ele traz.
O pobre e o marginalizado preveem o sofrimento, sabem que a vida nesta terra é “sórdida, brutal e curta”. Pessoas bem-sucedidas ficam muito ma...
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A falsa sensação de segurança origina-se da deificação de nossa realização e da expectativa de que ela nos mantenha protegidos dos problemas da vida de um modo que só Deus consegue fazer.
Outro indicador de que você fez da realização um ídolo é que ela distorce sua visão de si mesmo.
Essa visão distorcida de nós mesmos faz parte da cegueira da realidade que a Bíblia diz sempre acompanhar a idolatria
Nossa cultura contemporânea nos faz particularmente vulneráveis à transformação do sucesso em falso deus.
nas culturas tradicionais, o valor pessoal é mensurado da perspectiva da “honra”.