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ela varia do escuro ao brilho do rubi, conforme o Espírito seja mais ou menos puro.”
eles penetram tudo: o ar, a terra, as águas e até mesmo o fogo lhes são igualmente acessíveis.”
Essa força depende do grau de pureza de cada um.”
“O Espírito está envolvido por uma substância que é vaporosa para ti, mas ainda bastante grosseira para nós; suficientemente vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira.”
Assim como o gérmen de um fruto é envolvido pelo perisperma, o Espírito propriamente dito é revestido por um envoltório que, por comparação, se pode chamar perispírito.
Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa.”
Na primeira ordem colocar-se-ão os que atingiram a perfeição: os Espíritos puros. Na segunda ordem encontram-se os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é a sua preocupação. Na terceira, os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos, que se caracterizam pela ignorância, pelo desejo do mal e por todas as paixões más que retardam o seu progresso.”
uns não fazem nem o bem nem o mal; outros, ao contrário, se regozijam no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo.
Uns não fazem o bem nem o mal, mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo.
São limitados os conhecimentos que têm das coisas do mundo espiritual e o pouco que sabem se confunde com as ideias e preconceitos da vida corpórea.
O caráter desses Espíritos se revela por sua linguagem. Todo Espírito que, em suas comunicações, trai um mau pensamento, pode ser classificado na terceira ordem.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea
Sofrem, pois, verdadeiramente, tanto pelos males de que padeceram em vida quanto pelos que causaram aos outros.
São inclinados ao mal,
Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar.
São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros. Intrometem-se em tudo e a tudo respondem, sem se incomodarem com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, em aborrecer, em induzir maliciosamente ao erro, por meio de mistificações e espertezas.
A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.
Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que realmente sabem.
É uma mistura de algumas verdades com os erros mais absurdos,
Nem são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal. Inclinam-se tanto para um quanto para o outro e não se elevam acima da condição vulgar da Humanidade, quer em moral, quer em inteligência.
Apegam-se às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias sentem saudades.
Podem pertencer a todas as classes da terceira ordem.
Muitas vezes manifestam sua presença por efeitos sensíveis e físicos, tais como pancadas, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar etc.
desejo do bem.
Suas qualidades e poderes para fazer o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade.
Sua qualidade dominante é a bondade.
Distinguem-se especialmente pela amplitude de seus conhecimentos.
são dotados de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo reto sobre os homens e as coisas.
Reúnem em si a ciência, a sabedoria e a bondade.
Comunicam-se de bom grado com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida dos laços terrenos para compreendê-la, mas se afastam dos que são movidos apenas pela curiosidade ou que são desviados da prática do bem pela influência da matéria.
Nenhuma influência da matéria.
Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.
“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para uma ordem superior.”
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes,
A cada um deu uma missão, com o fim de esclarecê-los e de fazê-los chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.
Os Espíritos adquirem esses conhecimentos, passando pelas provas ...
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118. Os Espíritos podem degenerar? “Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Quando o Espírito termina uma prova, fica com o conhecimento que adquiriu e não o esquece mais. Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.”
119. Deus não poderia isentar os Espíritos das provas que devem sofrer para chegarem à primeira ordem? “Se eles tivessem sido criados perfeitos, não teriam mérito para desfrutar das benesses dessa perfeição. Onde estaria o mérito sem a luta? Ademais, a desigualdade que existe entre eles é necessária às suas personalidades; e, depois, as missões que eles cumprem nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.”
Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: a primeira é limitada e nem sempre permite que se suba todos os degraus, enquanto a segunda é indefinida e deixa a cada um a possibilidade de se elevar ao grau supremo.
Os que são maus, assim se tornaram por sua vontade.”
a sabedoria de Deus está na liberdade de escolher que Ele deixa a cada um, pois cada um tem o mérito de suas obras.”
são os Espíritos puros: os que se acham no mais alto grau da escala e reúnem todas as perfeições.”
uns aceitaram sua missão sem murmurar e chegaram mais depressa; outros gastaram um tempo mais ou menos longo para chegar à perfeição.”
teu mundo não existe de toda a eternidade e que, muito tempo antes que ele existisse, já havia Espíritos que tinham atingido o grau supremo.
Se há demônios, é em teu mundo inferior e em outros semelhantes que eles residem.
Pela palavra demônio se deve, pois, entender os Espíritos impuros, que muitas vezes não valem mais que as entidades designadas por esse nome, com a diferença, porém, de que seu estado é transitório. São os Espíritos imperfeitos que se rebelam contra as provas que devem suportar e que, por isso, as sofrem por mais tempo, mas que também alcançarão a perfeição, desde que o queiram.
Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, pois não se poderia admitir um ser mau a lutar de igual para igual com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em contrariar os seus desígnios.
132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisto é que consiste a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade: a de pôr o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação.
Além disso, as dificuldades da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito; quanto menos imperfeições, menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
as almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível e que revestem temporariamente um envoltório carnal para se purificarem e se esclarecerem.”

