Costumamos dizer que o parlamento e o governo estão completamente desligados dos Portugueses!
Numa democracia não devia ser assim, a política devia estar mais perto das legitimas aspirações dos cidadãos, da comunidade que é o país, tentando conjugar as necessidades particulares de cada região numa coesão nacional, mas não é isso que acontece e por isso acusa-mo-los de não estar perto de nós.
Mas, se pensarmos um pouco, se calhar essa não é a verdade.
Se calhar, e só se calhar, somos nós que estamos desligados deles.
Pensem por um bocadinho…
Se calhar o governo e o parlamento são assim uma espécie de filhos de uma nação que somos todos nós. São, portanto, nossos filhos. E não há lei nenhuma no Universo que diga que, apesar de todos os nossos esforços, de lhes darmos educação, de nos esforçarmos e querermos o melhor para eles, que eles não tenham um carácter próprio, um feitio próprio e que nos venham a desiludir…
…mesmo apesar do nossos maiores esforços, das nossas noites acordados, preocupados com eles!
No entanto, se os deixarmos a crescer ao Deus dará, se não lhes dermos atenção, haverá uma maior propensão para eles sentirem que tem de se desenrascar, como podem, sem um auxilio de nós, os pais. Acabam por arranjar algumas más companhias, e vão fazendo de tudo, visto que não queremos saber. E não são eles que estão desligados, somos nós!
E nós, enquanto pais dos governos e das assembleias constituintes deste país, podemos em consciência dizer que não temos sido negligentes?
Mas, se pensarmos um pouco, se calhar essa não é a verdade.
Se calhar, e só se calhar, somos nós que estamos desligados deles.
Pensem por um bocadinho…
Se calhar o governo e o parlamento são assim uma espécie de filhos de uma nação que somos todos nós. São, portanto, nossos filhos. E não há lei nenhuma no Universo que diga que, apesar de todos os nossos esforços, de lhes darmos educação, de nos esforçarmos e querermos o melhor para eles, que eles não tenham um carácter próprio, um feitio próprio e que nos venham a desiludir…
…mesmo apesar do nossos maiores esforços, das nossas noites acordados, preocupados com eles!
No entanto, se os deixarmos a crescer ao Deus dará, se não lhes dermos atenção, haverá uma maior propensão para eles sentirem que tem de se desenrascar, como podem, sem um auxilio de nós, os pais. Acabam por arranjar algumas más companhias, e vão fazendo de tudo, visto que não queremos saber. E não são eles que estão desligados, somos nós!
E nós, enquanto pais dos governos e das assembleias constituintes deste país, podemos em consciência dizer que não temos sido negligentes?
Published on June 23, 2015 14:23
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