Whooops!

As Segundas não são definitivamente o meu dia da semana predilecto e de há algum tempo para cá que começo a acreditar que a antipatia é recíproca. Ontem, tive mais uma prova disso.

 

Saí de casa "em modo automático" (o que quer dizer que o meu cérebro apenas tinha activado os serviços mínimos para me possibilitar chegar ao trabalho e beber um café) quando, poucos metros depois, escorreguei e estatelei-me no chão.

 

"Maldita segunda-feira!"

 

Não, não foi uma banana, nem foi culpa da calçada portuguesa (que já tive oportunidade de referir no meu último livro) que eu tanto adoro ver como odeio caminhar sobre ela (as senhoras que gostam de saltos altos sabem do que eu falo)... não, não foi culpa de nenhum deles, não havia banana e eu aterrei mesmo no alcatrão "ensopadinho" pela chuva que me esfarrapou as mãos e um joelho. A culpa foi mesmo da segunda-feira.

 

 

O mais sensato da minha parte deveria pensar que escorreguei porque ainda estava a dormir (afinal, ficar a ler até às primeiras horas da madrugada não ajuda à lucidez da manhã seguinte), ou que pelo facto de o meu passo de caminhada ter a velocidade de um atleta olímpico de marcha, mas prefiro acreditar que luto contra a conspiração de um maléfico dia de semana.

 

 Todos temos o direito de eleger um inimigo mortal. O meu, é a segunda-feira!