Bye 2023

E lá vai 2023.
Um ano difícil na ficção e mais ainda na realidade. Começou com a bárbara invasão do dia 8 de janeiro ao palácio presidencial, ao congresso e ao prédio do STF, uma semana após a festiva posse que celebrou a eleição de um novo presidente no Brasil. Leia em As Quatro Linhas.
Seguiu com os avanços e retrocessos dos direitos indígenas, principalmente na questão do Marco Temporal abordada em Embaralhados e em A Casa Caiu? Questão que segue embaralhando as nossas mentes e embrulhando o estômago.
Em 7 de outubro, um ataque sem precedentes no alcance, na surpresa e na selvageria contra o Estado de Israel detonou uma guerra e flagelo que não parecem próximos do fim, ao contrário, há uma ameaça constante de ampliação do conflito para outras frentes e um aumento acirrado em manifestações antissemitas pelo mundo. Leia em O Espetáculo da Barbárie.
No âmbito da ficção, se destacaram aqui no blog os filmes mexicanos Ruído e Família, o chileno 1976 e o francês Athena. A série brasileira Manhãs de Setembro e a derradeira temporada de The Crown (em breve resenha). Nas letras, o romance Louças de Família, mais uma obra visceral e contundente de autoras e autores negras/os que estão conquistando seu espaço no universo editorial brasileiro, um ponto de luz nesse ano difícil.
Despedindo-se deste ano triste, o Blog do Lerner deseja a todos um 2024 pacífico na realidade e emocionante nas artes.