Elis, O Filme
Com divina atuação de Andréia Horta na pele de Elis Regina e direção de Hugo Prata, Elis — O Filme desperta nostalgia e traz uma cinebiografia que emociona. A sensibilidade em contar a história de Elis Regina, conhecida como a maior cantora brasileira de todos os tempos, motiva o espectador desejar que o filme se estenda para que ele possa tranquilamente passar mais uma hora no cinema apreciando a vida e obra da artista que canta para fora.
Elis, que morreu aos 36 anos, no auge de sua carreira, muda-se para a cidade do Rio de Janeiro aos 16 anos, em 1961, na expectativa de dar visibilidade a sua carreira, e, rapidamente, sua voz passou a ser conhecida no Brasil e no mundo.

“Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos, quero lhe contar como vivi e tudo que aconteceu comigo.”
Permeado de canções de sucesso da cantora e outras que ficaram conhecidas na sua voz, a atriz Andréia Horta se entrega, encarna o carisma e personalidade singulares de Elis Regina e vive momento de glória.
Para alguns fãs da artista, o filme é repleto de lacunas e deixa a desejar em certos momentos. Definido como conservador, Elis — O Filme, se preocupa muito mais em mostrar a grandeza de sua música do que seu tempo e convicções, hesita em explorar a relação da cantora com as drogas e não se aprofunda em seus últimos anos de vida.
*Eddie Rodrigues para o Cinegrafando (2016)

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