(in)quietudes

Estou a começar a escrever isto no barco.
Provavelmente não vou acabar no barco, mas começo aqui na mesma.
Acabei de ler agora um livro.
Não será um livro importante, excepto para quem o lê.
Não será uma obra-prima da literatura, como não o são a maior parte dos livros que foram escritos até hoje.
No entanto é um livro com uma pessoa lá dentro. Uma pessoa que se desnuda, não completamente, mas nunca ninguem o faz, mas com uma fragilidade e sensibilidade sublimes.
Chegou-me embrulhado numa fita encarnada a condizer com a paixão pelas palvras que está lá dentro. É um livro modesto que não almeja ser mais do que é.

Adorei!

Muito obrigado Isabel Pires

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on October 04, 2016 10:01
No comments have been added yet.