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a superficialidade e ligeireza no trato editorial de uma tradução e a simplificação pasteurizadora impingida ao texto na fase de revisão são monstrinhos que não de hoje assolam as obras de tradução.
o caríssimo oséias ferraz, da editora e livraria crisálida de belo horizonte, traz à minha atenção uma carta que paulo césar souza - tradutor de nitezsche e freud - escreveu 25 anos atrás a seu editor da época, moisés limonad. o editor, felizmente, demonstrou sensatez e o tempo se confirmou como senhor da razão.
a carta foi publicada em
sem cerimônia,
esgotadíssima coletânea de textos variados de paulo césar souza, com o título de "traduzindo nietzsche: carta a um editor" (oiti, 1999). com a devida vênia, reproduzo-a aqui:
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Published on April 14, 2011 07:27