Nas teias que teces
Com fios de seda
Onde estávamos para ser
Onde ninguém ganhou
Ninguém chegou a perder
Este jogo
Feito de desencantos
Esta história
Abandonada pelos cantos
Da nossa memória
Perco-me
Nas horas que passo
No teu abraço
Abandono-me ao teu regaço
E mergulho em ti
(Saberás tu quem és para mim?)
Ou sigo
Imune aos teus encantos...
Dá-me uma razão
Para te amar
Dá-me uma razão
Para eu ainda aqui estar
Preciso de uma razão para te amar
Só gostar de ti
Não vai chegar!
(C. N. Gil)
Published on April 05, 2016 02:07