L.C. Lavado's Blog, page 4
April 11, 2014
...como Gatsby
Published on April 11, 2014 02:00
April 10, 2014
10 cartas de rejeição enviadas aos famosos

Mais uma ajudinha para não te deixares paralisar pelo medo da rejeição... se és daqueles que precisa de ver para crer, aqui tens algumas rejeições das quais nem os famosos se livraram!
10 cartas de rejeição enviadas aos famosos





Published on April 10, 2014 01:24
April 9, 2014
4 Dicas para te energizar a escrita

Passar ideias para o papel tem muito que se lhe diga... (basta ver este blogue!)
Mesmo para os que encontram a força de vontade para arranjar tempo de escrever, sentar o rabo na cadeira e pôr os dedos a ‘trabucar’ no teclado, muitas vezes a frustração leva a melhor e no final pouco se vê no resultado de tanto esforço.
A verdade é que... isto é como qualquer ‘1ª vez’... experimental, desajeitado e nunca ninguém sabe muito bem o que raio é que está a fazer.
Por isso estas 4 dicas podem sempre ser o boost de energia que precisas... para te desempancar a escrita, está claro!
1 - Escreve como falas
Se não usas uma palavra quando conversas com alguém, é uma boa dica para a deixares de fora do teu 1°livro. Mantém a escrita simples e fluída. Evita analisar e reanalisar o texto. Escreve como se estivesses a contar a história ao teu melhor amigo.
2 - Sê breve
Se tens uma ideia, queres dizer ago, escreve-o! Não te deixes cair na tentação do ‘pormenor’. Lembra-te: os teus leitores não são parvos, eles conseguem completar pequenos espaços em branco com a própria imaginação. Não sejas condescendente.
3 - Usa palavras simples
Seja o teu primeiro livro ou o centésimo, esta simples verdade é igual para todos os escritores: boa escrita não têm necessariamente de ser elaborada.
Escreve como sentes.
4 - Esquece as aulas de Literatura
Não te deixes condicionar pelas regras e estruturas de escrita que aprendestes nas aulas. Lembra-te que a razão de estares a estudar aqueles escritores é porque de uma ou outra forma cada um deles desrespeitou as regras e desafiou ideias / filosofias / correntes implementadas.
Literatura é uma arte e como tal não há formas certas ou erradas de o fazer, existem somente diferentes formas.
Experimenta!
Liliana





Published on April 09, 2014 03:09
April 8, 2014
Assim fala... F. Scott Fitzgerald

"Escritores não são exactamente gente... eles são um monte de gente a tentar ser uma só pessoa" F. Scott Fitzgerald





Published on April 08, 2014 02:00
April 7, 2014
Sobreviver ao génio criativo

Nós escritores somos fantásticos!
(Não há grande novidade aqui)
Fantásticos ao nível dos Deuses , e sejamos francos: são poucas as coisas/pessoas mais fantásticas do que nós.
Mas na maioria das vezes, esta genialidade toda vem com um mau feitio e uma personalidade explosiva que dá que falar.
A criatividade é uma carga de trabalhos! (Eu que o diga)

As tão famosas “duas partes do cérebro” são como um Tico & Teco cuja energia e constantes disputas transformaram a minha cabeça num condominio demasiado pequeno para tanta idiologia.
Não é acaso que as excentricidades de escritores fazem correr até muito depois de eles desaparecerem... uma vez que não podemos dispensar nem o Tico nem o Teco, nós temos de exteriorizar!
Terapias?Elas existem.
A escrita é a terapia n.1, por isso não a conseguimos abandonar... mesmo que sejam só umas quantas frases, só algumas páginas, ou só um post. É como uma terapia Freudiana só que em vez de um sofá temos um Blog e porque o Fred já cá não está deixamos a mensagem em aberto para o mundo decidir que a irá ouvir.

Eu estou a lutar por membership neste grupo e por conseguir amordaçar o raio do Tico & Teco em prol de uma existência o mais normalizada possivel.
A boa notícia: acho que estou a conseguir.
A má notícia: nunca se sabe até quando.
Vamos lá escrevendo e alegremente caminhando pela Yellow brick road and hope for the best.
Liliana





Published on April 07, 2014 01:02
April 4, 2014
Posições de leitura de 1 a 12
Published on April 04, 2014 01:00
April 3, 2014
Video: Aleister Crowley "The Wickedest Man in the World"
Aleister Crowley "The Wickedest Man in the World"
Um video para dar a conhecer mais de Aleister Crowley, a figura enigmática com quem Fernando Pessoa trocou correspondência e veio a viver o famoso episódio do 'Mistério da Boca do Inferno' em Sintra.





Published on April 03, 2014 02:00
April 2, 2014
Entrevistar personagens. Sim, também fazemos disso!

Pode parecer estranho num primeiro olhar: entrevistar personagens!? E mais ainda quando fomos nós mesmos a criá-las… mas vai por mim mais esta vez (que vais sempre bem)… durante os longos meses, ou até anos, em que vais andar a queimar neurónios nesse livro brilhante que estás a escrever, os teus personagens vão-te pôr à prova não só a memória como a paciência .
Foi um daqueles truques que aprendi com o tempo. Entrevistar as minha próprias personagens ajuda-me a manter a escrita na linha e a história com o rumo que lhe pretendo dar. (ou quase sempre)
Como é que isto de entrevistar personagens se passa na prática?
Fácil!
Imagina uma conversa com alguém real onde inicialmente colocas questões simples que alimentam a curiosidade de qualquer pessoa… e depois vais tornando a conversa mais séria e entras no campo da sua vida pessoal, dos sonhos, medos, lutas...
Exemplos:
Qual a tua memória mais feliz?
Qual a tua maior luta no momento?
Qual o teu melhor traço de personalidade?
O que é que mais te irrita?
O que é que não querias que ninguém soubesse sobre ti?
Se pudesses dar um conselho a um grande grupo de pessoas, qual seria?
O que é que pensas quando te olhas ao espelho?
Qual a experiência mais embaraçosa porque passaste?
O que desejas acima de tudo?
Noutras situações, em vez de me restringir a perguntas directas, ‘preto no branco’... o que vi alguns autores fazerem era uma espécie de rollplay em que se discute certos temas centrais ao livro e ao mesmo tempo complementares à caracterização dos personagens.
Exemplos:
Imagina que estás numa paragem de autocarro e ao teu lado está uma mãe a discutir com o filho e este a maltrata verbalmente. Interferes ou não na conversa? Porquê?
Mas este jogo de entrevistas e rollplay é mais do que um mero exercício para suportar o processo de escrita do escritor. Numa utilização idealista das entrevistas aos personagens, o material/texto que é produzido nelas deve ser integrado no próprio livro, ‘espalhado’ pela história através dos diálogos e/ou da narração dando assim ao leitor um retrato rico e realista de cada uma das personagens.
Bem, aqui tens mais uma sugestão para incrementar a tua esquizofrenia natural.
Experimenta!
Liliana





Published on April 02, 2014 01:00
April 1, 2014
Assim fala... Ernest Hemingway
Published on April 01, 2014 02:00
March 31, 2014
Mapa do Tesouro para escritores

Se clicaste á procura de ouro podes mudar de blog.
Não leste a última palavra do título!?
Isto aqui é tudo faz de conta!
Agora só nós escritores…
Este é um dos posts com mais visitas desde que comecei o Blogue e só por isso merece que lhe sejam tiradas as teias de aranha e lhe seja dado um 'refresh'...enjoy!
És um escritor. Sabemos disso. (Se ainda não o és mas lês este blog, é só uma questão de tempo!) E o escritor em ti é consequência de tudo o que és como pessoa.
Longe de mim sequer sugerir que o Stephen King ou o Dean Koontz são uns psicóticos, ou que os escritores infantis sofrerem de um síndrome de Peter Pan; mas que não morro de curiosidade em descobrir o que se passa naquelas cabeças quando escrevem, também é uma verdade.
Seja qual for a patologia, mania, fobia... (qualquer outra coisa acabada em ia) tu és um puzzle gigante e o teu livro vai ser resultado dele.
O objectivo: conseguir que a imagem que tens no final resulte! E para isso acontecer (ou pelo menos aumentar a probabilidade) o truque é conhecer as peças à disposição e saber como as utilizar.
Quando escrevi sobre as vantagens de ter Blog, toquei o assunto: Inspiração ...mas o tema é importante demais para me ficar só por um parágrafo.
“Onde anda a inspiração?” e como explorar o que tens dentro de ti e transformá-lo em palavras que contam para alguma coisita de jeito!?
Como sempre, a Lili ajuda... vamos lá construir aqui o mapa até ao baú da inspiração.
1 – O mapa és tu
Tens de o conhecer até à exaustão. Se conheceres o terreno que pisas, encontras o melhor caminho e evitas erros desnecessários (já tens que chegue naqueles que não consegues evitar). Eu perdi meses no meu primeiro livro porque tentei escrever algo que não “era eu”.
Pára. Pensa. O que é que te faz o coração bater ao ritmo certo? (A seguir ao baixo colestero) O que te motiva? Em que é que acreditas? O que é que te dá prazer? (Isso não! ...quer dizer... até pode ser... mas, tenta para além disso.) E o contrário? O que te deixa os nervos em franja?
2 – Onde estão as atracções?
Identifica as tuas qualidades; conhecimentos; experiências que te engrandecem como pessoa. Como aquele Verão em que conseguiste tusquiar o cão sem teres de gastar dinheiro no veterinário. (É verdade que durante um mês as pessoas mudavam de passeio cada vez que saías com o pobre do animal à rua, mas embora pudesse não parecer à vista, sabemos que ele nunca deixou de ser um bicho saudável)
Todas estas aventuras é que te tornam cativante: usa-as nas tuas histórias; empresta-as aos teus personagens e dá realismo à trama.
3 – Ratoeiras
Há caminhos que parecem mais fáceis porque outros já o percorreram, e essa é a razão para perceberes que nenhum deles é o teu! O destino até pode ser igual, mas tu precisas de coisas distintas para conseguires lá chegar.
O medo de explorar e errar é a maior ratoeira. Ele faz-te colocar barreiras a ti mesmo e sabotar tudo o que podes vir a conseguir. Reconhece-o e ultrapassa-o. Todas as vezes. E mais algumas. A inspiração está logo a seguir.
Lembra-te: se seguires o trilho só vais ter onde outros já foram, se tentares outro, fazes o teu.
4 – Mantém os olhos no tesouro
O teu caminho pode ser mais duro e mais longo (porque é que haveria de ser diferente desta vez?). Não te lamentes. Ele é o teu. A inspiração pode vir de bons momentos para uns e de maus para outros. Por isso temos comédias e dramas. Mantém o olhar no tesouro e fiel a ti mesmo.
Agora que descobriste que o Romance Policial que estavas a escrever foi uma perda de tempo, e que a tua verdadeira inspiração está para a história de um rato chamado Leite que sofre de intolerância a lactose e é enviado numa nave espacial para o paleta Queijo, agarra-te a ele e usa essa inspiração! Se o M. Night Shamalaya produziu “O último Airbender”, não há nada que nos faça duvidar que o teu livro seja o próximo.
Põem-te a escrever!
Liliana





Published on March 31, 2014 01:00