Nuno R.'s Blog, page 51
April 2, 2024
#### #001651 - 13 de Março de 2024
“Euphoria” é talvez a intersecção entre o quase nihilismo adolescente das personagens de Larry Clark e o benigno drama que acaba sempre bem dos adolescentes de “Sex Education”. Funciona. Funciona muito bem.
March 29, 2024
#### #001650 - 12 de Março de 2024
Que saudades de quando não prestava atenção às notícias.
#### #001649 - 11 de Março de 2024
“Venice” é de uma ternura imprecisa, calorosa, um fumo de lareira a queimar os últimos vestígios de melancolia. E neste álbum de Fennesz, que faz em 2024 ano 20 anos, surge ainda a voz grave e etérea de David Sylvian, em “Transit”. Som que acompanha todos os moods e paisagens, todos os climas, que implanta uma paisagem interior, uma diluição de todas as danças.
#### #001648 - 10 de Março de 2024
A música d'“A garota não” magoa-me. É uma dor boa, imensa e vulnerável. Uma sensação semelhante a estar vivo, ou ao acto de olhar para cantos do meu íntimo algo esquecidos.
March 28, 2024
#### #001647 - 09 de Março de 2024
Trabalho em ritmo acelerado. Chuva em fôlegos surpreendentes. Fleet Foxes, Volcano Choir e Beirut a sossegar a alma.
March 27, 2024
#### #001646 - 08 de Março de 2024
BD, guitarra, iogurte, sonho, frio, tradução.
March 25, 2024
#### #001645 - 07 de Março de 2024
Finalmente leio Kazuo Ishiguro. Klara and the Sun é uma boa surpresa.
March 24, 2024
#### #001644 - 06 de Março de 2024
Depois de um mês a recuperar da cirurgia, de descuido com o peso e alguma depressão, volto a andar de skate. Venho feliz e suado, este diário ainda está atrasado quase 20 dias, mas começo a colocar a vida em dia.
March 23, 2024
#### #001643 - 05 de Março de 2024
De novo poeiras do Sahara no ar. No ecrã, extraterrestres a caminho da Terra, na adaptação do “The Three-Body Problem”, de Liu Cixin.
March 22, 2024
#### #001642 - 04 de Março de 2024
Estou nas últimas páginas de “Big Sur and the Oranges of Hieronymus Bosch”. Henry Miller, na terceira parte do livro, descreve a relação com Moricand, primo de Anaïs Nin. Este vem, a certa altura, viver com Miller e a família, na minúscula e muito modesta casa no Big Sur. Como prenda, o francês traz um relógio de parede. É revelador ler do autor americano o seguinte: “I tried to express my appreciation of the marvelous gift he had made me, but somehow, deep inside, I was against the bloody clock. There was not a single possession of ours which was precious to me. Now I was saddled with an object which demanded care and attention.“